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COSAÚDE – FORMSUS – ROL 2018 Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia TESTES CUTÂNEOS ALÉRGICOS 2 Solicitação: INCLUSÃO / *RETIFICAÇÃO Correlação TUSS x ROL de Procedimentos RN 387/2015 atual: TESTES CUTÂNEOS ALÉRGICOS FORMSUS – ROL 2018 2 Código Tab 22 Tabela 22 - Terminologia de Procedimentos e Eventos em Saúde (TUSS) ROL ANS 387 ROL ANS Resolução Normativa nº 387/2015 41401360 Testes cutâneo-alérgicos para alérgenos da poeira SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS OU LÁTEX) 41401379 Testes cutâneo-alérgicos para alimentos SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS OU LÁTEX) 41401387 Testes cutâneo-alérgicos para fungos SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS OU LÁTEX) 41401395 Testes cutâneo-alérgicos para insetos hematófagos SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS OU LÁTEX) 41401409 Testes cutâneo-alérgicos para pólens SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS OU LÁTEX) 41401522 Teste cutâneo-alérgicos para látex SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS OU LÁTEX) 41401530 Teste cutâneo-alérgicos Epitelis de Animais SIM TESTES DE CONTATO 3 Após correções pleiteadas teríamos a seguinte CORRELAÇÃO TUSS X ROL: TESTES CUTÂNEOS ALÉRGICOS FORMSUS – ROL 2018 3 Código Tab 22 Tabela 22 - Terminologia de Procedimentos e Eventos em Saúde (TUSS) ROL ANS 387 ROL ANS Resolução Normativa nº 387/2015 41401360 Testes cutâneo-alérgicos para alérgenos da poeira SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS, LÁTEX OU EPITÉLIO DE ANIMAIS) 41401379 Testes cutâneo-alérgicos para alimentos SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS, LÁTEX OU EPITÉLIO DE ANIMAIS) 41401387 Testes cutâneo-alérgicos para fungos SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS, LÁTEX OU EPITÉLIO DE ANIMAIS) 41401395 Testes cutâneo-alérgicos para insetos hematófagos SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS, LÁTEX OU EPITÉLIO DE ANIMAIS) 41401409 Testes cutâneo-alérgicos para pólens SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS, LÁTEX OU EPITÉLIO DE ANIMAIS) 41401522 Teste cutâneo-alérgicos para látex SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS, LÁTEX OU EPITÉLIO DE ANIMAIS) 41401530 Teste cutâneo-alérgicos Epitélio de Animais SIM TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, ALIMENTOS, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS, LÁTEX OU EPITÉLIO DE ANIMAIS) 4 TESTES CUTÂNEOS ALÉRGICOS FORMSUS – ROL 2018 4 - Solicitação de inclusão na correlação ROL, do termo ‘’E OUTROS’’ ‘’Sugerimos, portanto, que o texto que hoje se apresenta na página 112 do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2016, conforme descrito acima, seja substituído por: TESTES CUTÂNEO- ALÉRGICOS (POEIRA, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS, EPITÉLIO DE ANIMAIS, LÁTEX E OUTROS)’’ Durante a evolução do COSAÚDE e Revisão do Rol, vem sendo consenso que devemos abolir termos como ‘’ etc’’, ‘’e demais’’, ‘’e outros’’, tanto dos descritivos dos códigos TUSS como das DUTs, pois não agregam especificidade criando margem a diferentes interpretações, gerando dúvidas e desgastes no Fluxo de operacionalização, contratação e ressarcimento entre as partes na Saúde Suplementar. Para esta inclusão do termo ‘’ E OUTROS’’, em descritivo de correlação ROL ANS para os códigos de Testes Cutâneos na TUSS, somos DESFAVORÁVEIS. COSAÚDE – FORMSUS – ROL 2018 Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia TESTES DE CONTATO 6 TESTES DE CONTATO FORMSUS – ROL 2018 6 Solicitação: INCLUSÃO DE DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO - DUT / * ‘’ INCLUSÃO’’ de Baterias de substâncias alergênicas específicas para os testes de contato utilizados no Diagnóstico da Dermatite de Contato e sua possível causa – INCLUSÃO DE NOVOS CODIGOS? ‘’ Solicitamos a complementação de procedimento já existente nas Diretrizes de Utilização – DUT, através de inclusão de referências de baterias de substâncias potencialmente alergênicas padronizadas, atualizadas, não existentes na última revisão do Rol’’. TESTE DE CONTATO O teste de contato é uma exposição experimental feita em condição especial, limitada local e temporalmente. Mediante este teste, podemos comprovar a sensibilização (alergia) da pele de um paciente a determinada substância 7 TESTES DE CONTATO FORMSUS – ROL 2018 7 BATERIA PADRÃO. A bateria de contato padrão ideal seria aquela que conteria as substâncias às quais os pacientes ou a população estudada estaria sensibilizada. Se o resultado obtido com a bateria padrão for negativo ou se a(as) substância(s) positiva(s) não tiver(em) relação com a história e/ou exame físico do paciente, devemos fazer outras baterias de testes de contato para tentar achar o fator causal envolvido Existem outras BATERIAS de testes de contato e são estas que são pleiteadas para ‘’inclusão de DUT’’ . - 1995, Grupo Brasileiro de Estudo em Dermatite de Contato (GBEDC), elaborou uma BATERIA PADRÃO de contato brasileira com 30 substâncias: 22 substâncias da Bateria de contato Standard padrão americano autorizadas pelo FDA 8 substâncias de uso freqüente no Brasil (Tabela 1) 8 TESTES DE CONTATO FORMSUS – ROL 2018 8 Tabela 1 - Bateria- padrão sugerida pelo Grupo Brasileiro de Estudo em Dermatite de Contato (GBEDC) 1. ANTRAQUINONA 2. BÁLSAMO DO PERÚ 3. BENZOCAÍNA 4. BRICOMATO DE POTÁSSIO 5. BUTILFENOL-PARA-TERCIÁRIO 6. CARBA MIX 7. CLORETO DE COBALTO 8. COLOFÔNIO 9. ETILENODIAMINA 10. FORMALDEÍDO 11. HIDROQUINONA 12. IRGASAN 13. KATHON CG 14. LANOLINA 15. MERCAPTO MIX 16. NEOMICINA 17. NITROFURAZONA 18. PARABEN- MIX. 19. PARAFENILENODIAMINA 20. PERFUME -MIX 21.PPD-MIX 22. PROMETAZINA 23. PROPILENOGLICOL 24. QUATERNARIUM 25. QUINOLINA -MIX 26. RESINA-EPOXI 27. SULFATO DE NÍQUEL 28. TEREBENTINA 29.THIMEROSAL 30. TIURAM MIX Nesta demanda, sugerem por exemplo, a inclusão de uma Bateria Regional: R1- Azul Disperse 124 - corantes de tecidos R2-Caína mix - Relacionados a anestésico local. R3- Cloreto de Paládio - em ligas metálicas Dentárias. R4-Diaquil Tiouréia Mix - Agentes Inibidores da Corrosão R5-Diazoldinil Uréia - Conservantes de Cosméticos R6- Fragâncias Mix - Misturas de Fragâncias R7- Galato de Octila - na Manteiga,Margarina, Pasta amendoim R8-Metildibromo Glutaronitrilo - Amaciantes e Sabonetes R9-Metilisotiazolina - Shampoos, Sabonetes e Detergentes. R10- Para-Formaldeído - Couro, sapatos, bolsas e cintos 9 TESTES DE CONTATO FORMSUS – ROL 2018 9 A SBAI relata que TESTES DE CONTATO, sem especificar as substâncias, torna difícil a compreensão do que deve ser realizado e sugere que seja descrito como: TESTE DE CONTATO ou PATCH TESTE (BATERIA PADRÃO, COSMÉTICOS, CAPILAR, REGIONAL, UNHAS, CORTICOIDES E OUTROS), especificando assim qual Bateria estaria sendo utilizada tornando possível a prática de uma tecnologia consolidada para diagnóstico de Alergia de Contato aos mais diversos agentes. Relata que tanto a Bateria Padrão quanto a Bateria de Cosméticos (30/10 substâncias, respectivamente) já existem no Rol atual. Hoje temos na correlação TUSS x Rol ANS: Código Tab 22 Tabela 22 - Terminologiade Procedimentos e Eventos em Saúde (TUSS) ROL ANS 387 ROL ANS Resolução Normativa nº 387/2015 41401425 Testes de contato - até 30 substâncias SIM TESTES DE CONTATO 41401433 Testes de contato - por substância, acima de 30 SIM TESTES DE CONTATO 10 TESTES DE CONTATO FORMSUS – ROL 2018 10 Hoje a cobertura é garantida independente da discriminação da substância, na quantidade 30, e também quando ultrapassa esta quantidade, podendo ser liberado mais de uma vez o código 41401425 - Testes de contato - até 30 substâncias, compondo as quantidades necessárias. A especificidade de Baterias pleiteada é nitidamente importante ao profissional alergologista para direcionamento na busca diagnóstica frente quadro clinico e histórico do paciente, e realização de Testes específicos, sejam padrões ou direcionados / complementares. Porém, para as Operadoras de Saúde se torna impossível a operacionalização de uma análise pontual no direcionamento de Baterias específicas e/ou cada substância de cada Bateria solicitada. Assim, sugerimos a não inclusão de BATERIAS especificas com discriminação de substâncias que as compõe, mantendo a análise e validação pela composição de quantidades de substâncias testadas. Testes cutâneo-alérgicos Testes cutâneo-alérgicos Procedimento já referido / Rol da ANS pg 112: “TESTES CUTÂNEO ALÉRGICOS (POEIRA, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS OU LÁTEX)” Portanto com tecnologia, indicação, desfecho e evidências indiscutíveis Testes cutâneo-alérgicos • Solicitação: Retificação de terminologia Testes cutâneo-alérgicos Procedimento já referido / Rol da ANS pg 112: “TESTES CUTÂNEO ALÉRGICOS (POEIRA, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS OU LÁTEX)” Não contempla um importante alérgeno : EPITÉLIO DE ANIMAIS Testes cutâneo-alérgicos Tabela TUSS / descreve: • Cod 41401530 TESTE CUTÂNEO-ALERGICOS EPITELIO DE ANIMAIS Se encontra correlacionado equivocadamente no Rol/ANS como Teste de Contato Testes cutâneo-alérgicos • Sugerimos a substituição do texto já existente no Rol / ANS pg 112 para: “TESTES CUTÂNEO-ALÉRGICOS (POEIRA, FUNGOS, INSETOS, PÓLENS, EPITÉLIO DE ANIMAIS E OUTROS)" Testes cutâneo-alérgicos Com a correção desta terminologia teremos acesso ao diagnóstico de sensibilidade alérgica a este importante alérgeno • EPITÉLIO DE ANIMAIS Fator determinante na conduta e orientação dos pacientes portadores de Asma e Rinite Alérgica Teste de Contato Procedimento já referido / Rol da ANS pg 112: “TESTE DE CONTATO” Importante ressaltar que esta é a única ferramenta disponível para o diagnóstico dos pacientes portadores de Dermatite de Contato. Teste de Contato Dermatite de Contato: • 1700/100.000 trabalhadores • Causa de 30% das doenças ocupacionais Teste de Contato • Portanto o diagnóstico preciso da causa será fator determinante com impacto sócio econômico indiscutível. • Diretrizes CFM, AMB e ASBAI determinam a realização de Testes de Contato com baterias de Substâncias específicas com o intuito de estabelecer maior acurácia. Teste de Contato • Portanto temos hoje estabelecido Baterias de Substâncias Alergênicas específicas Ex: Cosméticos, Capilar, Regional, Unhas Teste de Contato • Sugerimos a complementação do texto já existente no Rol / ANS pg 112, incluindo a terminologia: “TESTE DE CONTATO ou PATCH TESTE (BATERIA PADRÃO, COSMÉTICOS, CAPILAR, REGIONAL,UNHAS, CORTICÓIDES E OUTROS)" Teste de Contato Importante ressaltar que esta é a única ferramenta disponível para o diagnóstico dos pacientes portadores de Dermatite de Contato, imprescindível na resolutilidade. Obrigada! Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia – ASBAI TESTES CUTÂNEOS E DE CONTATO Dra.Norma Rubini Presidente – ASBAI – Biênio 2017-2018 Dra. Yara Mello Coordenadora da Comissão de Ética e Defesa Profissional - ASBAI Histórico Teste cutâneos - Prick teste ou teste de puntura – diagnóstico de sensibilização IgE específica a alérgenos • 1924 – Lewis • Teste de contato – diagnóstico de sensibilização mediada por linfócitos T a alérgenos • 1916 – Cooke Testes cutâneos alérgicos Epitélio de animais Indicação: • Pacientes com alergia respiratória e histórico de exposição domiciliar ou ocupacional direta ou indireta a animais de pelo. Técnica: • Puntura • Intradérmico Ref.: Solé D, Sakano E, Cruz AA, Pastorino AC, Prado EA, Castro FM, et al – III Consenso Brasileiro sobre Rinites -2012. Braz J Otorhinolaringol 2012,75(6):1- 51. Testes cutâneos alérgicos Epitélio de animais Evidências: Sensibilização ao epitélio de animais em pacientes com alergia respiratória • Gato e Cão – 25% a 65% • Camundongos – 11% a 44% Boa acurácia – sensibilidade estimada em 90% Desfecho: • Reatividade = Pápula > 3 mm após 20 minutos da aplicação Ref.: Pomés A, Chapman MD, Wünschmann S. Indoor allergens and allergic respiratory disease. Curr allergy Asthma Rep 2016;16:43-52. Testes de Contato • Bateria-padrão (30 substâncias) • Cosméticos (10 substâncias) • Capilar (15 substâncias) • Regional (10 substâncias) • Unhas (20 substâncias) • Corticosteroides (6 substâncias) Ref.: Projeto Diretrizes AMB, CFM a ASBAI 2011 Testes de Contato Indicação: • Método mais eficiente para confirmar o diagnóstico etiológico do eczema de contato. Está indicado em qualquer paciente com quadro de dermatite pruriginosa crônica, eczematosa ou liquenificada em que existe a suspeita de alergia de contato. Ref.: Projeto Diretrizes AMB, CFM a ASBAI 2011 Teste de Contato Técnica: • Local do teste: Geralmente prefere-se a região dorsal (escapular e infra-escapular). Algumas vezes, a parte superior dos braços também pode ser utilizada para aplicação dos testes. • São utilizadas câmaras especiais (Finn Chambers) com diâmetros de 7mm, atóxicos, que não irritam a pele e não reagem com os alérgenos. A regra geral determina que acrilatos, fragrâncias e alérgenos em veículo aquoso sejam colocados rapidamente nas costas do paciente. Entretanto, alguns alérgenos em base petrolatum podem ser preparados 24-48 horas antes do teste. • O local de aplicação do teste deve ser limpo com uma solução de éter e álcool etílico (solução de Hoffman) e em seguida, suavemente secas com gaze. • As câmaras são aplicadas na parte superior e média da região dorsal a 2,5 cm da espinha dorsal e a área não deve conter pêlos nem lesão. Cada câmara deve ser pressionada individualmente para conseguir uma melhor distribuição dos alérgenos. • Após a fixação do teste, delimita-se a parte superior e inferior de cada tira com canetas especificas. A fixação das placas pode ser reforçada com fitas adesivas adicionais. O adesivo deve ser mantido por 48 horas a não ser que ocorra alguma reação grave. • Após 48 horas é realizada a 1ª. Leitura e após 24 a 48 horas , com exposição solar da área dos testes, é realizada a 2ª. Leitura. Ref.: Projeto Diretrizes AMB, CFM a ASBAI 2011 Teste de Contato Evidências: • O teste de contato é considerado o padrão-ouro para o diagnóstico da sensibilização cutânea mediada por linfócitos T – hipersensibilidade do tipo IV Desfechos: • Resultados semi-quantitativos, com níveis de sensibilização variáveis entre + a +++. NR - pele normal eritema discreto = duvidoso eritema e pápula = + eritema, pápula e vesículas = ++ eritema, pápula e bolhas = +++ Ref.: Projeto Diretrizes AMB, CFM a ASBAI 2011 Obrigada www.sbai.org.br Reunião ANS 13/01/2017 Braquioplastia Pós Bariátrica Braquioplatia Pós Bariátrica Procedimento cirúrgico de ressecção doexcesso da pele e tecido subcutâneo da região braquial. Indicações : Não foram apresentadas indicações precisas de quando o procedimento deve ser realizado. No documento a SBCP apresenta como justificativa: • Limitações de movimento dos membros superiores e higiene corporal do paciente ; • Risco de doenças dermatológicas na região. Braquioplastia Pós Bariátrica Evidências Apresentadas: Modolin, M.L. et al. “Técnica aprimorada de duplo fuso para braquioplastia pós-bariátrica” da divisão de cirurgia plástica do Hospital das Clínicas da USP fez uma análise relativa as complicações e a satisfação de 18 casos submetidos a braquioplastia modificada. O estudo se contradiz quando define a “população” informa que “foram, todas, operadas pela mesma equipe que adotou a mesma abordagem”, porém no decorrer da descrição da técnica da braquioplastia, a abordagem inicial que seria da “incisão em peixe”, pode ser alongada em fuso na direção torácica o que demonstra uma divergência de técnicas abordadas para cada caso individualizado. Ainda, nos resultados, relata que apenas metade das pacientes foi submetida exclusivamente a braquioplastia sem outras intervenções, o que diminuiria para apenas 9 pacientes que poderiam ser levadas em consideração para o pleito requerido. Na discussão, ao ser apresentado o gráfico relativo às respostas a entrevista aplicada, não há uma separação entre as pacientes que se submeteram apenas a braquioplastia e as que se submeteram a este procedimento associado à incisão lateral do tórax, levando a um viés de análise. Braquioplastia Pós Bariátrica Evidências Apresentadas: Júnior, W.C. et al. “Braquioplastia pós gastroplastia: avaliação da satisfação dos pacientes” publicado em 2014 na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica realizou um estudo retrospectivo com 34 pacientes submetidas a braquioplastia pós- bariátrica. Da mesma forma que o primeiro estudo apresentado, foram realizadas duas técnicas distintas para o procedimento proposto, sendo uma delas com extensão ao tórax e a outra em cauda de peixe, não sendo especificado quantos pacientes foram submetidas a cada técnica. Na análise de resultados (complicações e satisfação), estas técnicas distintas não foram consideradas. Ainda, na avaliação das complicações, apenas um pequeno escopo foi analisado, sendo as demais complicações possíveis desconsideradas. Braquioplastia Pós Bariátrica Pesquisas realizadas: Nos estudos localizados no Banco de dados Trip Database não houve referência a patologias dermatológicas como indicação para o procedimento, mas o mesmo buscava melhorar o contorno do braço. Nos chamou atenção a incidência de complicações inerentes ao método. Citamos na sequencia um estudo publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica de 2009 e uma Coorte publicada no Jornal Americano de Cirurgia Plástica em 2013. Rodrigues, A. et. al. “Braquioplastia em pacientes ex-obesos mórbidos submetidos a gastroplastia redutora”, publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica em 2009 demonstrou a alteração da drenagem linfática dos membros superiores e demais complicações. Este conclui que a braquioplastia apresenta cicatrização lenta, podendo demorar de 10 meses a 2 anos e que ela tende a retração resultando muitas vezes em cicatrizes alargadas e aparentes, além de desarmonia do contorno do braço. Outra complicação importante e comprovada por linfocintilografia foi a alteração da drenagem linfática dos membros podendo evoluir para linfedema. Braquioplastia Pós Bariátrica Pesquisas realizadas: Braquioplastia Pós Bariátrica Pesquisas realizadas: Zomerli, T.A et al “Brachioplasty Outcomes: A Review of a Multipractice Cohort” publicada no Jornal Americano de Cirurgia Plástica em 2013 fez uma revisão sobre as complicações inerentes ao procedimento, tais como cicatriz alongada, recorrência da flacidez da pele, deiscência de sutura e infecção da ferida. Estas complicações podem levar a uma nova intervenção buscando um melhor resultado. Verificou-se também que quando o procedimento foi realizado em pacientes submetidos a cirurgia bariátrica o risco de complicação foi 3 vezes maior, assim como as complicações foram mais graves nestes pacientes. Obs1: Não localizamos recomendações para este procedimento no AETNA, NICE e no Banco de dados da Cochrane. Obs2: Não foi localizado parecer da CONITEC Braquioplastia Pós Bariátrica Conclusão: A bibliografia apresentada e estudos realizados, não demonstram evidências relacionadas às alterações dermatológicas e a diminuição da amplitude dos movimentos posteriormente recuperados com a intervenção cirúrgica, conforme citadas no FORMSUS. Adicionalmente as evidências encaminhadas e pesquisadas informam ser este um procedimento para melhorar o contorno dos braços, além de apresentar um índice de complicações elevado. Diante do exposto não recomendamos a incorporação deste procedimento no ROL da ANS. Reunião ANS 13/01/2017 Coxoplastia Pós Bariátrica Coxoplastia Pós Bariátrica Procedimento cirúrgico de ressecção do excesso da pele e tecido subcutâneo dos membros inferiores. Indicações : Não foram apresentadas indicações precisas de quando o procedimento deve ser realizado. A SBCP requer a inclusão do procedimento “Dermolipectomia dos membros inferiores - Coxoplastia pós bariátrica” não codificado pela TUSS. No documento a SBCP apresenta como justificativa: • Limitações de deambulação e higiene corporal do paciente e risco de doenças dermatológicas na região. Coxoplastia Pós Bariátrica Evidências Apresentadas: Modolin, M.L.A. et al. “ Coxoplastia pós-cirurgia bariátrica: avaliação dos resultados” avaliou a redução do volume da coxa para readequação do contorno e documentar a satisfação das pacientes e as complicações associadas ao método. Foi realizado estudo prospectivo em que foram avaliadas 8 pacientes com medidas da circunferência superior e inferior no pré-operatório e com 60 e 80 dias de pós- operatório para comparação de alteração do volume pós o procedimento cirúrgico. Objetivamente foram apresentados dados que demonstram considerável diminuição do volume das coxas. Todas as pacientes apresentaram deiscência em parte das cicatrizes, não ultrapassando 2 cm e 1 paciente apresentou seroma evoluindo com formação de cisto, necessitando reintervenção. De maneira subjetiva, foram apresentados dados de satisfação das pacientes, porém sem que fosse apresentado qual o método utilizado para esta avaliação, se por meio de questionário ou apenas por relatos espontâneos não mensurados. Na discussão, sugere a realização de estudo sobre a evolução do linfedema, embora não o tenha relatado como complicação. O estudo concluiu ter havido comprovação por cálculos geométricos da redução do volume das coxas 180 dias após o ato operatório. Coxoplastia Pós Bariátrica Evidências Apresentadas: Cintra Junior. W. et al. “Tratamento das dismorfias coxofemorais em pacientes ex-obesos” O objetivo do estudo foi “oferecer um roteiro de planejamento e sistematização para tratamento de cada uma das deformidades”. Foram tratados 28 pacientes, classificados em 3 grupos a depender da deformidade apresentada. Cada grupo foi tratado com uma técnica operatória distinta. A conclusão do estudo considera esta rotina de classificação e abordagem recomendável, pois visa à harmonização do contorno corporal e a melhora da qualidade de vida. Não houve descrição de alterações dermatológicas e o objetivo do estudo foi apenas criar uma classificação para melhor intervenção cirúrgica para harmonização corporal. Coxoplastia Pós Bariátrica Pesquisas realizadas: Nos estudos localizados no Banco de dados Trip Database não havia referência às patologias dermatológicas como indicação para os procedimentos,mas os mesmos buscavam melhorar o contorno das coxas tornando-as mais roliças com diferentes descrições de técnicas operatórias. Durante a pesquisa, identificamos significativa incidência de complicações inerentes ao método, também descritas nos trabalhos encaminhados pela sociedade, tais como deiscência de sutura, alargamento das cicatrizes, assimetria, migração da cicatriz, assim como não descritas, como distorção vulvar e alteração do sistema linfático. Citamos na sequência 2 estudos localizados no banco de dados Trip Database, com descrições específicas de complicações não avaliadas nos estudos encaminhados. Coxoplastia Pós Bariátrica Pesquisas realizadas: Moreno, C.H. et al. “Thighplasty after bariatric surgery: evaluation of lymphatic drainage in lower extremities”, realizou um estudo prospectivo em que foi realizada linfocintilografia em todos os pacientes no pré-operatório e pós-operatório sendo identificado que houve alteração da circulação linfática em um terço dos casos levando a alterações funcionais e anatômicas. Hurwitz, D. J. “Thighplasty in the Weight Loss Patient” artigo adaptado do capítulo 8 do livro “Body Contouring after Massive Weight Loss”, refere que a plástica de coxas tem por objetivo a remodelação estética do contorno das mesmas. Relata como complicação o seroma levando a assimetria, podendo ocorrer nova intervenção cirúrgica. Como complicação pouco comum pode ocorrer abscesso necessitando de drenagem operatória, uso de antibióticos e curativo a vácuo. A necrose das bordas da pele seguida de deiscência de sutura também foi relatada, sendo mais comum a resolução com medidas conservadoras. Coxoplastia Pós Bariátrica Pesquisas realizadas: As complicações em longo prazo foram consideradas as mais temidas, tais como as distorções de grandes lábios podendo levar a reoperação com enxerto para correção. Por fim, apresentou como contraindicação para o procedimento, as comorbidades e pacientes com expectativas não realistas. Obs1: Não localizamos recomendações para este procedimento no AETNA, NICE e no Banco de dados da Cochrane. Obs2: O FormSUS encaminhado informa que a tecnologia foi submetida a avaliação da CONITEC com indicação de incorporação ao SUS, porém não foi localizado tal parecer. Coxoplastia Pós Bariátrica Conclusão: Diante da bibliografia apresentada e estudos realizados, por não haver descrições de patologias dermatológicas na região das coxas associadas perda maciça de peso, assim como as indicações apresentadas terem sido para melhorar o “contorno das coxas tornando-as mais roliças”, não recomendamos a inclusão da Dermolipectomia dos membros inferiores – Coxoplastia pós-bariátrica no rol de procedimentos da ANS vigente. Reunião ANS 13/01/2017 Mamoplastia Feminina (com ou sem implantes mamários) e Mamoplastia Masculina, pós bariátrica. Mamoplastia Feminina (com ou sem implantes mamários) e Mamoplastia Masculina, pós bariátrica Procedimento cirúrgico de ressecção do excesso da pele e tecido subcutâneo da região mamária, seguido de remodelagem das mamas. Indicações : Não foram apresentadas indicações precisas de quando o procedimento deve ser realizado; Constava no documento situações clínicas onde era pleiteada a realização do procedimento, tais como: • Excesso de pele decorrente de perda de peso maciça, após cirurgia bariátrica; • Limitações das funções diárias do paciente e aumento do risco de doenças dermatológicas na região. Mamoplastia Feminina (com ou sem implantes mamários) e Mamoplastia Masculina, pós bariátrica Evidências Apresentadas: A bibliografia encaminhada relacionada à mamoplastia feminina é escassa limitando-se a descrever e comparar técnicas cirúrgicas. Não são comprovados os motivos para a necessidade de realização de mastoplastia pós bariátrica. O artigo “Mastopexia de aumento após cirurgia bariátrica: avaliação da satisfação das pacientes e resultados cirúrgicos” apresenta dados referentes a satisfação dos pacientes sobre o antes e depois da cirurgia de Mastopexia seguidos da avaliação de cirurgiões sobre o resultado cirúrgico final. Além de ter um n pequeno (n = 20) conclui que a avaliação objetiva dos resultados é difícil de ser conseguida mesmo sendo avaliadas por cirurgiões experientes. Mamoplastia Feminina (com ou sem implantes mamários) e Mamoplastia Masculina, pós bariátrica Evidências Apresentadas: O artigo “Mammaplasty with inferior pedicle flap after massive weight loss”, assim como o primeiro artigo apresenta um n reduzido (n = 16) e se propõe a comparar técnicas cirúrgicas. O resultado avaliado pelas próprias pacientes é satisfatório, próximo ao ideal, entretanto na conclusão é definido que são necessários critérios com maior acurácia. Sobre a mamoplastia masculina pós bariátrica foi encaminhada a mesma referencia bibliográfica da feminina. Nos dois artigos específicos de ginecomastia, estes não estão relacionados a cirurgia bariátrica. Destacamos que a correção cirúrgica da ginecomastia é um procedimento já coberto pelo Rol da ANS vigente, desde que apresente justificativa médica. Mamoplastia Feminina (com ou sem implantes mamários) e Mamoplastia Masculina, pós bariátrica Pesquisas realizadas: Durante a pesquisa não localizamos estudos que demonstrem, de forma clara e objetiva, o benefício do procedimento para a saúde do paciente. Os estudos não traçam perfil comparável de pacientes, visto que o grupo é heterogêneo, além de tratar de forma subjetiva o “bem-estar” relatado por estes. Obs1: Não foram localizados dados sobre esse procedimento no NICE. Obs2: O FormSUS encaminhado informa que a tecnologia foi submetida a avaliação da CONITEC com indicação de incorporação ao SUS, porém não foi localizado tal parecer. Mamoplastia Feminina (com ou sem implantes mamários) e Mamoplastia Masculina, pós bariátrica Conclusão: Após análise da bibliografia encaminhada, que apresenta apenas a comparação de técnicas cirúrgicas, e pesquisa realizada, não identifica-se estudos que suportem a incorporação do procedimento no ROL da ANS. Cirurgia Plástica após Grande Perda Ponderal Livre Docente pela Fac. Medicina USP Chefe do Grupo de Cirurgia do Contorno Corporal HCFMUSP Regente do Capítulo de Cirurgia Plástica Pós-Bariátrica SBCP 2012/2013 Secretário Adjunto SBCP 2016/2017 Wilson Cintra Junior CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL Portaria 545 do Ministério da Saúde 18/03/2002 H Considerando a necessidade de criar mecanismos que facilitem o acesso dos pacientes submetidos à gastroplastia, aos procedimentos de cirurgia plástica corretiva, quando tecnicamente indicado, resolve: Art. 1º - Incluir na tabela SIH/SUS os procedimentos: 38.101.04.1 Cirurgia plástica corretiva pós gastroplastia 38.058.13.8 Dermolipectomia abdominal pós gastroplastia 38.059.06.1 Mamoplastia pós gastroplastia 38.060.06.0 Dermolipectomia crural pós gastroplastia 38.061.13.9 Dermolipectomia braquial pós gastroplastia Art. 2º - Incluir na tabela SIH/SUS os procedimentos: 38.000.00.8 e 38.101.05.0 cirurgias plásticas corretivas sequenciais em pacientes pós gastroplastias CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL Dismorfia corporal • Grande perda ponderal • Sobras dermogordurosas • face • membros superiores • membros inferiores • abdome • mamas • Dificuldade na higiene e deambulação • Piora da qualidade de vida CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL Resolução Normativa nº167 Anexo II 09/01/2007 Dermolipectomia do abdome Cobertura obrigatória em casos de: Paciente apresentando abdome em avental decorrente de grande perda ponderal (em consequência de tratamento para obesidade mórbida)ou após cirurgia de redução de estômago, configurando-se uma sequela do processo de redução de peso; e Apresente as frequentes complicações típicas desta condição, tais como: candidíase de repetição, infecções bacterianas devido a escoriações pelo atrito, odor fétido, hérnias, etc. CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL AMB X TUSS AMB 92 TUSS Dermolipectomia abdominal não estética Dermolipectomia p/ correção de abdome em avental 30101271 Plástica mamária feminina não estética Correção da hipertrofia mamária unilateral 30602122 Reconstrução mamária unilateral Reconstrução mamária com retalhos glandulares 30602246 Reconstrução mamária c/ auxílio de expansor Reconstrução mamária com prótese ou expansor 30602262 Correção de lipodistrofia braquial, crural ou trocantérica Correção de lipodistrofia braquial, crural ou trocantérica 30101190 Plástica mamária masculina (por mama) Reconstrução mamária c/ retalhos ou Correção de hipertrofia mamária 30602122 CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL Abdominoplastia ou Plástica abdominal dermolipectomia onfaloplastia correção de diástase mm. retos abdominais ABDOME Dermolipectomia p/ correção de abdome em avental + Correção de diástase mm. retos abdominais CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL ABDOME CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL ABDOME CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL ABDOME Sobras de pele por toda circunferência abdominal Dermolipectomia abdominal anterior Dermolipectomia abdominal posterior Onfaloplastia Correção de diástase mm. retos abdominais CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL ABDOME Sobras de pele por toda circunferência abdominal Dermolipectomia abdominal anterior Dermolipectomia abdominal posterior Onfaloplastia Correção de diástase mm. retos abdominais CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL ABDOME CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL EXISTE parênquima mamário suficiente Plástica mamária feminina não estética Reconstrução mamária c/ retalhos glandulares (30602246) (2X) NÃO EXISTE parênquima mamário suficiente Plástica mamária feminina não estética Reconstrução mamária c/ prótese ou expansor (30602262) (2x) MAMA FEMININA CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL MAMA FEMININA EXISTE parênquima mamário suficiente CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL MAMA FEMININA CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL MAMA FEMININA NÃO EXISTE parênquima mamário suficiente Necessidade de reconstrução com próteses !! CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL MAMA FEMININA NÃO EXISTE parênquima mamário suficiente CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL MAMA FEMININA CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL MAMA MASCULINA Pseudoginecomastia ou Ginecomastia gordurosa CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL MAMA MASCULINA CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL MAMA MASCULINA CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL MAMA MASCULINA CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL BRAQUIOPLASTIA Correção de lipodistrofia braquial CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL BRAQUIOPLASTIA Correção de lipodistrofia braquial CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL COXOPLASTIA Correção de lipodistrofia crural CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL COXOPLASTIA Correção de lipodistrofia crural CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL COXOPLASTIA Correção de lipodistrofia crural CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL FLANCOPLASTIA Correção de lipodistrofia trocantérica CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL FLANCOPLASTIA Correção de lipodistrofia trocantérica CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL FLANCOPLASTIA Correção de lipodistrofia trocantérica CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL Inclusão de novos procedimentos na tabela CBHPM 2018 CBHPM 2018 Rol de procedimentos Dermolipectomia abdominal pós bariátrica Dermolipectomia p/ correção de abdome em avental 30101271 Plástica mamária feminina pós bariátrica Plástica mamária masculina pós bariátrica Braquioplastia pós bariátrica Cruroplastia pós bariátrica CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-BARIÁTRICA – CONTORNO CORPORAL AMB X TUSS AMB 92 TUSS Dermolipectomia abdominal não estética Dermolipectomia p/ correção de abdome em avental 30101271 Dermolipectomia circunferencial ? Plástica mamária feminina não estética Correção da hipertrofia mamária unilateral 30602122 Reconstrução mamária unilateral Reconstrução mamária com retalhos glandulares 30602246 Reconstrução mamária c/ auxílio de expansor Reconstrução mamária com prótese ou expansor 30602262 Correção de lipodistrofia braquial, crural ou trocantérica Correção de lipodistrofia braquial, crural ou trocantérica 30101190 Plástica mamária masculina (por mama) Reconstrução mamária c/ retalhos ou Correção de hipertrofia mamária 30602122 Reunião ANS 13/01/2017 Abdominoplastia Pós Bariátrica Abdominoplastia Pós Bariátrica Procedimento cirúrgico que consiste na ressecção da pele e tecido subcutâneo da porção abdominal e plicatura dos músculos retos abdominais. Indicações : Não foram apresentadas indicações precisas de quando o procedimento deve ser realizado. A SBCP solicita a incorporação do procedimento Abdominoplastia como uma alternativa a Dermolipectomia já incluída no Rol. No documento apresentado constava como justificativa para o procedimento: • Dificuldade de higiene pessoal devido excesso de pele decorrente de grande perda ponderal, após cirurgia bariátrica. Abdominoplastia Pós Bariátrica Evidências Apresentadas: O artigo “Análise comparativada da evolução e das complicações pós- operatórias nas cirurgias plásticas do contorno corporal em pacientes idosos e jovens com perda ponderal maciça”, avalia a evolução e as complicações relacionadas à abdominoplastia pós bariátrica em pacientes idosos comparadas as mesmas variáveis em pacientes jovens. O estudo aborda as complicações do pós operatório imediato em pacientes jovens comparadas a idosos, não fazendo referências ao benefício da abdominoplastia em detrimento a dermolipectomia, já inclusa no Rol. O artigo “Circumferential Abdominoplasty for Sequencial Treatment after Morbid Obesity” apresenta a descrição do procedimento Abdominoplastia Circunferencial como alternativa ao procedimento. O resultado encontrado define que os pacientes submetidos a esta técnica ficaram satisfeitos com o novo contorno corporal. Trata- se de uma conclusão subjetiva da superioridade de uma técnica cirúrgica diferenciada. Abdominoplastia Pós Bariátrica Evidências Apresentadas: O artigo “Dermolipectomia em âncora após cirurgia bariátrica: complicações e índice de satisfação dos pacientes” apresenta a experiência do autor na Dermolipectomia em âncora após grande emagrecimento, demonstrando as complicações e a satisfação do paciente sem fazer referência à abdominoplastia, procedimento solicitado para inclusão. O artigo “Quality of life after abdominoplasty in women after bariatric surgery” apresenta inicialmente uma discussão sobre os problemas decorrentes do excesso de peleabdominal pós cirurgia bariátrica concluindo haver melhora na qualidade de vida dos pacientes submetidos a cirurgia, nos aspectos de adaptação social e afetiva. Este mesmo quadro foi analisado pelo artigo “Abdominoplastia circunferencial em pacientes após cirurgia bariátrica: avaliação da qualidade de vida pelo critério adaptativo”. Abdominoplastia Pós Bariátrica Pesquisas realizadas: O AETNA apresentou o parecer “Abdominoplasty, Suction Lipectomy, and Ventral Hernia Repair” considerando experimental a correção de hérnia sem justificativa, pois o excesso de tecido abdominal não é responsável pela formação da hérnia, sendo a má formação da parede abdominal ou sua fraqueza a responsável pela hérnia. Dessa forma, o AETNA considera a correção desta hérnia necessária desde que documentado o tamanho da diástase e se acompanhada por dor ou outros sintomas. O CADTH apresenta que nenhuma evidência foi encontrada sobre os riscos associados a pele e ao tecido subcutâneo excedente após a perda maciça do peso, portanto, nenhuma conclusão pode ser feita. Abdominoplastia Pós Bariátrica Pesquisas realizadas: O artigo “The Effect of Abdominoplasty and Outcome of Rectus Fascia Plication on Health-Related Quality of Life in Post-Bariatric Surgery Patients”, localizado no banco de dados do Trip Database, faz uma avaliação retrospectiva sobre a diferença na qualidade de vida entre a cirurgia de abdominoplastia simples a combinada com a plicatura de retos abdominais, concluindo não haver diferença significativa entre as cirurgias simples e a combinada. Obs1: O item 20 do FormSUS define que o procedimento foi avaliado pela CONITEC com recomendação de incorporação ao SUS, entretanto não foi localizado o referido parecer. Abdominoplastia Pós Bariátrica Pesquisas realizadas: O procedimento de Dermolipectomia consta no Rol da ANS vigente e possui Diretrizes de Utilização que definem serem passíveis de cobertura pacientes que apresentem abdome em avental decorrente de grande perda ponderal (em consequência de tratamento clínico para obesidade mórbida ou após cirurgia de redução de estômago), e apresentem uma ou mais das seguintes complicações: candidíase de repetição, infecções bacterianas devido às escoriações pelo atrito, odor fétido, hérnias, etc. Além disso, a plicatura dos músculos reto abdominais para correção de diastáse possui codificação TUSS estando também contemplada no Rol desde que haja justificativa médica para sua realização. Abdominoplastia Pós Bariátrica Conclusão: A bibliografia encaminhada, não cita dados que justifiquem a superioridade da Abdominoplastia em detrimento a Dermolipectomia. Após análise da bibliografia encaminhada e pesquisa realizada, não há justificativa para a incorporação do procedimento no ROL da ANS, em detrimento aos já contemplados pelo ROL. Procedimento de Tomografia por Impedância Elétrica de Tórax Eduardo Leite Vieira Costa Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Coordenador da Comissão Científica de Terapia Intensiva da SBPT Ventilação Mecânica • Fundamental para manter trocas gasosas, substituir parcial ou integralmente a musculatura respiratória – Durante cirurgias com anestesia geral – Em pacientes com insuficiência respiratória na terapia intensiva • Complicaçoes da Ventilação Mecânica Visualizadas e Melhor Compreendidas com o advento da TC Rx – Lesão pulmonar induzida pela VM – Barotrauma – Pneumonia Complicações pulmonares pós-operatórias aumentam tempo de internação • Multicêntrico • 1202 pacientes • 1/3: complicações pulmonares • 3 dias a mais no Hospital • 1 dia a mais na UTI Fernandez-Bustamante JAMA Surgery 2016 P = 0.014 Estratégia Ventilatória Reduz Complicações Leme Critical Care 2014 • Estudo randomizado (N = 320 pacientes) • Pós-operatório de cirurgia cardíaca • PEEP reduz em 1 dia a necessidade de oxigênio suplementar após extubação Estratégia Ventilatória Reduz Complicações Leme Critical Care 2014 • Estudo randomizado (N = 320 pacientes) • Pós-operatório de cirurgia cardíaca • PEEP reduz: – 1 dia internação UTI – 1,5 dia internação hospitalar Cu m ul at iv e H os pi ta l D is ch ar ge ( % ) 100 80 60 40 20 0 P = 0.037 (Log Rank) Intensive-RS Standard-RS Cu m ul at iv e I CU D is ch ar ge ( % ) 100 80 60 40 20 0 P = 0.014 (Log Rank) Intensive-RS Standard-RS No at risk: Intensive 157 38 10 6 Standard 163 54 18 14 Days after Cardiac Surgery No at risk: Intensive 157 53 19 11 Standard 163 75 32 20 Days after Cardiac Surgery Serpa-Neto Lancet Respiratory 2016 • Metaanálise (N=2250) • 16 estudos • Pacientes cirúrgicos sob anestesia geral • Resposta heterogênea à elevação da PEEP Aumento da PEEP levou a aumento da Pressão de Distensão: Aumentou complicações (10 % 14%) Complicações: • Infecção pulmonar (+ 5 dias) • Barotrauma (+ 3 dias) • Lesão pulmonar (+ 9 dias) 6 dias de UTI Serpa-Neto Lancet Respiratory 2016 Amato MBP et al. N Engl J Med 2015 • Metaanálise (N=3562) • 9 estudos • Pacientes com SDRA • Redução da Pressão de Distensão diminui mortalidade Redução da Pressão de Distensão Diminui Mortalidade e Barotrauma Procedimento de Tomografia por Impedância Elétrica do Tórax TOMOGRAFIA DE IMPEDÂNCIA ELÉTRICA Swisstom, BB, Suíça Pulmovista 500, Draeger, Alemanha Enlight 1800, Timpel, Brasil Rondonópolis Cuiabá Incor São Paulo GuarujáHIAE, SP Hospital Walter Cantídio, Ceará Clínica São Vicente da Gávea, RJ Copa D´Or, RJ , entre outros AHGN, sexo masculino, 55 anos, gastroplastia prévia (5 anos). Submetido a c. oftálmica. Durante o procedimento evoluiu com hipoxemia refratária, IOT / VM • P/F = 78 mmHg • PaCO2 = 146 mmHg • pH = 6.92 • PEEP = 30 cmH2O • TIE – RECRUTAMENTO 30 /45 • TIE TITULAÇÃO PEEP • PEEP TITULADA 11 cmH2O • DP =10 (VT 6 ml / kg) • FiO2 =1.0 • P/F 217 Individualização do Tratamento Transporte intra-hospitalar aumenta de 4 – 11 dias o tempo de permanência hospitalar (LOS) HOSPITAL ALBERT EINSTEIN Pereira, Tucci et al. Submetido à publicação • Estudo randomizado • 40 pacientes • Cirurgia Abdominal • Pós-operatório imediato • Redução de 40% no colapso pulmonar Ventilação guiada pelo procedimento de TIE reduz colapso pulmonar Ventilação guiada pelo procedimento de TIE reduz colapso pulmonar Pereira, Tucci et al. Submetido à publicação • Estudo randomizado • 40 pacientes • Cirurgia Abdominal • Redução de 5 cmH2O na pressão de distensão DRIVEN PRESSURE X Data basal 1MIN 15MIN 4HORAS D riv en P re ss ur e (c m H 2O ) 6 8 10 12 14 16 18 20 Titulação Rápida Titulação Lenta Controle Pressão de Distensão (Driving Pressure) D ri v in g P re s s u re ( c m H 2 O ) 6 cmH2O !!! Nakamura Intensive Care Medicine Experimental 2016 Em resumo • Procedimento de Tomografia por Impedância Elétrica individualiza o tratamento permitindo: – Reduz pressão de distensão – Reduz colapso pulmonar/sobredistensao – Reduz complicações pós-operatórias – Reduz necessidade de transporte intra- hospitalar – Aumenta segurança Complicações pulmonares pós-operatórias Pressão de Distensão Complicações pós- operatórias OR 1·16 (95% CI 1·13–1·19; p<0·0001) Serpa-Neto Lancet Respiratory 2016 Aumento de 16% nachance de desenvolver complicações pós- operatórias para cada 1 cmH2O de aumento na Pressão de Distensão Complicações pulmonares pós-operatórias Pressão de Distensão VM guiada pela Tomografia de Impedância Elétrica 5 cmH2O Complicações pós- operatórias 52,4% Serpa-Neto Lancet Respiratory 2016 Pereira, Tucci et al Submetido à Publicação Mortalidade em SDRA Pressão de Distensão Mortalidade OR 1·05 (95% CI 1·04–1·06; p<0·001) Amato NEJM 2015 Aumento de 5% na chance de morte para cada 1 cmH2O de aumento na Pressão de Distensão Mortalidade em SDRA Pressão de Distensão VM guiada pela Tomografia por Impedância Elétrica 4.35 cmH2O Taxa de Mortalidade 19% Amato NEJM 2015Nakamura Intensive Care Med Exp 2016 Cinnella Anesthesiology 2015 Blankman Crit Care 2012 1000 pacientes Custo TIE = $150.000 ($150 / paciente) Reduz DP em 5 cmH2O 15,9% complicacões (159 pacientes) Cada paciente complicado: $7000 (3 dias + de hospital) Custo/efetividade = $1.075/paciente Custo-Efetividade Procedimento TIE 33,4% complicacões (334 pacientes) Custo total = $1.263.000 (TIE + complicações) Procedimento Padrão Custo total = $2.338.000 Obrigado! Antes da piora Pulmão esquerdo sem ventilação Após reversão da obstrução Obstrução brônquica Obstrução brônquica M, sexo masculino, 28 anos, Crohn Evoluiu com insuficiência respiratória após endoscopia (Sub – oclusão) . IOT + UTI. • P/F = 93 • RECRUTAMENTO ? • PEEP TITULADA 11 cmH2O • DP =10 (VT 6 ml / kg) • FiO2 =1.0 • P/F 217 Caso 2: ARDS - Broncoaspiração 60 mL Sua morte foi devida a um pneumotórax/hemotórax diagnosticado tardiamente ! Pneumothorax Pneumothorax Pneumothorax PneumothoraxPneumothorax The occurrence of PTX was associated with an increased length of stay of 3.0 days, with a cost increase of 361.4%. PAV • tempo de internação: 5 a 20 dias (Bercault et al. 2001; Warren et al. 2003) • mortalidade (50% vs. 34%) • custos: + U$D 11.000/paciente, (Safdar et al. 2005; Warren et al. 2003) CT , PET - Sophisticated imaging methods, requires transport CT , PET - Sophisticated imaging methods, requires transport EIT , USG - Radiation free, noninvasive , at bedside CT , PET - To aid in difficult diagnostic cases EIT , USG - To improve management, To detect pathological conditions requiring intervention: • Inadequate PEEP • Pneumothorax • Recent atelectasis • Pendelluft Tomografia de impedância elétrica Unimed do Brasil Proposta para incorporação ao Rol ANS 2018 Solicitação: • Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia • Indicação: • O procedimento de Tomografia por Impedância Elétrica de Tórax é indicado para os pacientes com suporte ventilatório mecânico invasivo ou não-invasivo, com o objetivo de determinar os parâmetros ótimos para a ventilação mecânica, em pacientes em suporte ventilatório mecânico que apresentem suspeita de alterações pulmonares. Prevalência da condição: • A prevalência de síndrome do desconforto respiratório aguda (SDRA) é de 10,1 por 100.000 habitantes Proposta para incorporação ao Rol ANS 2018 Valor em reais (R$) proposto para incorporação: • O valor aproximado do procedimento é de R$510,00 Utilização em outros países Inglaterra: • Não foi aprovada para o uso no sistema de saúde do país para a indicação requerida Austrália: • Está sendo analisada para incorporação no sistema de saúde do país (uso tutelado) para a indicação requerida Canadá: • Não foi aprovada para o uso no sistema de saúde do país para a indicação requerida Fonte: : Rev Bras Ter Intensiva. 2015; 27(4): 406-411 A TIE é um tipo de modalidade de imagem livre de radiação, que pode ser usado em tempo real à beira do leito. Tem sido usada na monitorização das alterações do volume pulmonar, distribuição da ventilação e mecânica respiratória regional durante a VM. Fonte: https://engeclinbr.blogspot.com.br/2013/10/a-tomografia-por-impedancia-eletrica-tie.html Acesso em 29/12/2016 Fonte: http://www.medicinaintensiva.com.br/tomografia-impedancia-eletrica-pulmonar.htm. Acesso em 29/12/2016 PERGUNTA ESTRUTURADA População Pacientes adultos e pediátricos submetidos à ventilação mecânica invasiva Intervenção Tomografia por Impedância Elétrica de Tórax Comparação Tomografia computadorizada do tórax Desfechos Maior acurácia na avalição dos parâmetros respiratórios, menor morbidade para o paciente. Foram consultadas bases de dados em busca de revisões sistemáticas, e na falta dessas, ensaios clínicos randomizados de boa qualidade que comparassem o manejo de pacientes em VM monitorizados com TIE ou por meio de padrões clínicos ou de TC de torax. Revisão da literatura Objetivo: revisar e resumir sistematicamente a literatura atual sobre a validação e aplicabilidade da tomografia de impedância elétrica (TIE) em pacientes em ventilação mecânica (VM). A população incluída foi adultos maiores de 18 anos que estavam em VM. Foram excluídos estudos de relatos de casos e em população neonatal/pediátrica (idade < 18 anos). Resultados: O dispositivo mostrou-se útil para: Medida da mecânica respiratória regional e inúmeras medidas não ventilatórias Monitorização da resposta às estratégias na ventilação terapêutica. Obter uma visão das alterações respiratórias regionais ocorridas durante a titulação da PEEP e modificação do modo de ventilação, Com menor frequência para monitorizar o impacto das manobras de recrutamento, aspiração endotraqueal e intervenções de posicionamento durante a VM. Kobylianskii et al - 2016 - Electrical Impedance Tomography in Adult Patients Undergoing Mechanical Ventilation: A Systematic Review Revisão da literatura No futuro, os estudos que utilizam TIE em pacientes adultos submetidos a VM devem investigar a utilidade do TIE na orientação prospectiva de estratégias de ventilação, especialmente no que se refere a resultados clínicos importantes para o paciente. Permanece a questão se é clinicamente relevante na melhoria assistência ao paciente e questões relacionadas com a duração adequada da utilização do cinto da TIE, bem como a incidência de efeitos adversos, tais como a degradação da pele e infecção. Kobylianskii et al - 2016 - Electrical Impedance Tomography in Adult Patients Undergoing Mechanical Ventilation: A Systematic Review Revisão da literatura Consenso: Três usos gerais para TIE são promissores: (a) monitorização da ventilação pulmonar, (b) monitorização da atividade cardíaca e perfusão pulmonar e (c) avaliação da função pulmonar. Ainda faltam estudos explorando seu uso para orientar a prática em paciente neonatal ou pediátrico. Frerichs et al. 2016 - Chest electrical impedance tomography examination, data analysis, terminology, clinical use and recommendations: consensus statement of the TRanslational EIT developmeNt stuDy group Considerações • O dispositivo parece ser útil para avaliar os parâmetros respiratórios do paciente em VM. • Entretanto, permanecem questões importantes com referência à sua aplicabilidade: se é clinicamente relevante monitorizar o paciente com esse dispositivo. Faltam dados sobre o tempo ideal de utilização da cinta do aparelho e análise dos riscos de efeitos adversos provocados por seu uso. • O consenso apresentado deixa claro que, embora seja uma tecnologia promissora, faltam relatos de resultados clínicos com sua utilização. • Não está clara sua eficácia para usona população neonatal/pediátrica. • Não há evidência que comprove que a TIE possa substituir totalmente a TC. OBRIGADA Ecobroncoscopia com punção aspirativa por agulha EBUS - TBNA Departamento de Endoscopia Respiratória SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA Viviane Rossi Figueiredo EBUS - TBNA Indicações -Estadiamento Linfonodal de Neoplasia pulmonar -Diagnóstico de Linfadenopatia Mediastinal -Diagnóstico de Massas Mediastinais ou Hilares -Diagnóstico de Massas pulmonares Paratraqueais ou Peribrônquicas Indicações -Estadiamento Linfonodal de Neoplasia pulmonar Indicações -Estadiamento Linfonodal de Neoplasia pulmonar Indicações -Estadiamento Linfonodal de Neoplasia pulmonar Indicações -Estadiamento Linfonodal de Neoplasia pulmonar Indicações -Estadiamento Linfonodal de Neoplasia pulmonar Indicações -Estadiamento (N) Radiológico da Neoplasia pulmonar subestima 20% superestima 30% o estadio real EBUS - TBNA Estadiamento Cirúrgico Evidência Literatura 2009 2009 Evidência Literatura 2013 2013 Evidência Literatura 2015 2015 Evidência Literatura Evidência Literatura Evidência Literatura Custo Efetividade Sensibilidade 90,4% versus 92,5% Custo Efetividade Impacto Sistema de Saúde Modelagem estática INCA Ecobroncoscopia Unimed do Brasil Proposta para incorporação ao Rol ANS 2018 Solicitação: • Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Indicação: • Sua maior indicação é o estadiamento linfonodal mediastinal invasivo de neoplasia de pulmão não pequenas células (NPC). • diagnóstico de linfadenopatia mediastinal, de massas mediastinais e lesões pulmonares paratraqueais ou peribrônquicas. Prevalência da condição: • 17,49 casos para cada 100.000 homens e 10,54 para cada 100.000 mulheres do Brasil. • Aproximadamente 14 mil indivíduos com câncer de pulmão “não pequenas células” seriam candidatos ao EBUS-TBNA no Brasil em 2016 Cadeias de linfonodos alcançáveis Proposta para incorporação ao Rol ANS 2018 Valor em reais (R$) proposto para incorporação: • Porte: 11B= R$ 1402,08 ; • Médico Auxiliar : 1 = R$420,62 ; • Porte anestésico = 4 = R$432,47 ; • Agulha de punção ecoguiada = R$ 1200,00 ; • Custo operacional= 122 UCO (16,15) = R$3103,30 ; Total = R$ 5425,47 + honorários Distribuição da rede para realização do procedimento no Brasil São Paulo, Rio e Rio Grande do Sul (segundo o solicitante). PERGUNTA ESTRUTURADA P: pacientes com diagnóstico ou suspeita diagnóstica de ca de pulmão não pequenas células ou massas mediatinais I: EBUS-TBNA C: biópsia por agulha na broncoscopia, mediastinoscopia O: Mais sensibilidade e especificidade com menores complicações. Busca Cochrane, PubMed, Lilacs, Scielo, NICE, HTA, CADTH, CONITEC, Busca Manual Estudos selecionados Foram selecionadas seis revisões sistemáticas e metanálises. Chandra S, Nehra M, Agarwal D, Mohan A. Diagnostic Accuracy of Endobronchial Ultrasound Guided Transbronchial Needle Aspiration in Mediastinal Lymphadenopathy: A Systematic Review and Meta-analysis. Respir Care. 2011 Incluídos 14 estudos prospectivos (n=1658 pacientes) EBUS-TBNB • Sensibilidade =92% (I²:71,4%) • Especificidade = 100% (I²: 0%) • Razão de verossimilhança positiva = 5,1 • Razão de verossimilhança negativa = 0,13 Uma complicação maior interrompeu o procedimento. Conclusão: evidências de qualidade moderada confirmaram a alta performance diagnóstica da EBUS-TBNB para linfadenopatia hilar e mediastinal, em doenças malignas e benignas. Estudos selecionados Dong X, Qiu X, Liu Q, Jia J. Endobronchial Ultrasound-Guided Transbronchial Needle Aspiration in the Mediastinal Staging of Non-Small Cell Lung Cancer: A Meta-Analysis. Ann Thorac Surg. 2013;96(4):1502-07. Incluídos nove estudos e 1066 pacientes (sete estudos prospectivos e dois estudos retrospectivos) EBUS-TBNB • Sensibilidade =90% (variou de 0,69 a 0,99) • Especificidade = 99% • Razão de verossimilhança positiva = 90 • Razão de verossimilhança negativa = 0,10 Conclusão: EBUS-TBNA é uma técnica em potencial para diagnóstico e estadiamento de câncer de pulmão não pequenas células. O exame foi bem tolerado e apresentou sensibilidade e especificidade excelentes. Os autores comentaram a necessidade de aguardar estudos randomizados controlados para confirmar os benefícios da técnica. Estudos selecionados Yan J-H, Pan L, Chen X-L, et al. Endobronchial ultrasound versus conventional transbronchial needle aspiration in the diagnosis of mediastinal lymphadenopathy: a meta-analysis. Springerplus. 2016;5(1):1716. Quatro estudos randomizados com diferentes grupos e pequeno número de pacientes. Comparou EBUS-TBNA com broncoscopia com agulha de aspiração Não houve diferença quanto aos resultados histológicos entre os dois grupos. Também não houve diferença entre os grupos quanto a complicações. Conclusão: EBUS-TBNA teve melhor sensibilidade e menor especificidade que c-TBNA, e não apresentou diferença quanto à histologia e complicações. EBUS-TBNA c TBNA sensibilidade 91% 76% especificidade 92% 94% RV+ 11,4 12,7 RV- 0,10 0,25 Estudos selecionados Ge X, Guan W, Han F, Guo X, Jin Z. Comparison of Endobronchial Ultrasound- Guided Fine Needle Aspiration and Video-Assisted Mediastinoscopy for Mediastinal Staging of Lung Cancer. Lung. 2015;193(5):757-66. Comparação indireta entre 10 estudos (n=999) que avaliaram pacientes submetidos a EBUS e sete estudos (n=915) submetidos a vídeo- mediastinoscopia 22 resultados falso-negativos para videomediastinoscopia 45 resultados falso-negativos para EBUS-TBNA Conclusão: os dois testes foram equivalentes e complementares em comparação indireta de estudos prospectivos e retrospectivos. EBUS-TBNA Videomediastinoscopia sensibilidade 83% 86% especificidade 100% 100% RV+ 83 86 RV- 0,17 0,14 SÍNTESE DE RESULTADOS POR DESFECHO • Resultados de acurácia • Os estudos observaram sensibilidade entre 68 e 96%, provavelmente dependente da experiência do realizador do exame e do número de aspirações em cada linfonodo e especificidade entre 99 e 100%. • Resultados de segurança • As complicações foram poucas e de menor gravidade, mostrando que o procedimento é seguro. • QUALIDADE DA EVIDÊNCIA As evidências são de boa qualidade, com séries de casos prospectivas e retrospectivas e comparações indiretas. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÃO • A maior recomendação para a realização de EBUS-TBNA é o estadiamento linfonodal mediastinal invasivo de neoplasia de pulmão não pequenas células, em paciente com linfonodo maior que 1 cm demonstrado em exame de imagem, para determinar a terapêutica mais indicada para o paciente. Se o exame for negativo, deve ser realizada a mediastinoscopia para confirmação. • Vantagens: É menos invasivo, com alta sensibilidade e especificidade. • Restrições : Disponibilidade é restrita pelo alto custo da tecnologia e necessidade de boa estrutura de apoio. O exame requer equipe com grande especialização e treinamento. A taxa de falso negativo variou de 1 a 37%, indicando que o resultado é altamente dependente do operador. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÃO • A mediastinoscopia possui resultado muito menos variável em mais de 6500 pacientes. • Testes moleculares e genéticos sofisticados, além de resistência a drogas com a finalidade de guiar o tratamento exigem quantidade de tecido maior que a fornecida pela biópsia por agulha e só podem ser disponibilizados através da mediastinoscopia. • Portanto, a mediastinoscopiadeve ser realizada, a despeito do EBUS- TBNA, sempre que o exame for negativo em linfonodo suspeito e sempre que houver necessidade de exames histológicos sofisticados. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÃO • Estudos recentes que compararam a biópsia simples por agulha durante a broncoscopia e a biópsia guiada por ecografia consideraram os dois métodos equivalentes na especificidade e EBUS-TBNA um pouco melhor na sensibilidade. OBRIGADA
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