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Baseado em Introdução Bíblica de Norman Geisler e William Nix Relembrando os três principais passos do processo de canonização: ◦ Inspiração de Deus ◦ Reconhecimento por parte do povo de Deus ◦ Coleção e preservação pelo povo de Deus Canônicos Não canônicos “Não existem dados suficientes para compor a história completa da formação do cânon do Antigo Testamento. No entanto, existem dados disponíveis que permitem traçar um esquema global e ilustrar alguns elos de vital importância” ◦ Geisler e Nix, Introdução Bíblica, 78 Evidência da coleção progressiva dos livros proféticos ◦ A lei de Moisés foi preservada ao lado da arca no tabernáculo (Dt 31:24:26) e depois no santuário (2Re 22:8); ◦ Josué acrescentou suas palavras “no livro da lei de Deus” (Js 24:26) ◦ Samuel escreveu “num livro e pôs diante do Senhor” (1Sm 10:25) ◦ Havia um registro oficial de profetas e seus registros no templo (Ez 13:9; cf. 13:1-9) ◦ Uso específico de escritos de profetas antigos feitos pelos profetas que viriam mais tarde: Moisés por todo AT (Js 1:7; Ml 4:4) Josué por Juízes (1:1,20,21;2:8) Samuel por Reis (cf. vida de Davi 1Re 3:14;5:7;8:16) Salomão por Reis (1Re 4:32) Salmos por Jonas (Jn 2) Jeremias por Daniel (Dn 9:2) Jó e Daniel por Ezequiel (Ez 14:14,20) Crônicas faz uma revisão histórica de Gênesis a Reis Neemias resume a história de Gênesis a Esdras Evidência da continuidade profética ◦ O primeiro verso de Josué está ligado ao fim de Deuteronômio (Js 1:1) ◦ Juízes retoma o final de Josué (Jz 1:1) ◦ O registro desse período só ficou completo nos dias de Samuel (“naqueles dias” Jz17:6;18:1;19:1;21:25) ◦ A escola dos profetas garante a continuidade profética (1Sm19:20) Natã, Gade, Aías, Ido, Jeú, Isaías, profetas anônimos (1Cr 29:29; 2Cr 9:29;12:15;13:22;20:34;33:19;35:27) ◦ No exílio Daniel tinha acesso aos livros de Moisés e dos profetas (Dn 9:2, 6, 13) Registro de profetas verdadeiros (Ez 13:9) ◦ Depois do exílio Esdras volta trazendo os livros de Moisés e dos profetas (Ed 6:18; Ne 9:14,26-30) “Os esforços de Esdras para reavivar o interesse no estudo das Escrituras receberam forma permanente, graças ao seu laborioso e constante esforço no sentido de preservar e multiplicar os Sagrados Escritos. Ele reuniu todos os exemplares da lei que pôde encontrar, mandando-os transcrever e distribuir. A Palavra pura, assim multiplicada e posta nas mãos de muitos, proveu o conhecimento que era de inestimável valor.” {PR 311.4 [609, ing]} Evidência de que o cânon do AT se concluiu com os profetas ◦ O concílio de Jâmnia, Palestina (c.90 d.C) não foi reconhecido como pelos Judeus ◦ Daniel é citado entre o cânon por Josefo e pelos rolos do Mar Morto ◦ O NT cita quase todos os livros do cânon hebraico ◦ Os Salmos são considerados obra profética Lc 24:27, 44; Jo 10:34-35 (Sl 82:6) ◦ Josefo e o Talmud afirmam que a sucessão profética encerrou em Malaquias Homologoumena Antilegoumena Pseudepígrafos Apócrifos Antilegoumena – livros que já tinham sido canonizados passaram a ser questionados dentro do judaísmo ◦ Cântico dos Cânticos Apenas um poema de amor Rabino Aquiba – “Santo dos Santos” ◦ Eclesiastes – cético? pessimista? (cf. 12:13) ◦ Ester Ausência do nome de Deus Demonstra a atuação de Deus ◦ Ezequiel – antimosaico? ◦ Provérbios – contraditório? (26:4-5) Autores desconhecidos (30, 31) Pseudepígrafos ◦ Escritos entre 200 a.C. e 200 d.C. ◦ Tradições especulativas ◦ Imitação do estilo apocalíptico ◦ Natureza fantasiosa e mágica ◦ Heresias teológicas Pseudepígrafos Lista parcial Lendários Livro do Jubileu Epístola de Aristéias Livro de Adão e Eva O martírio de Isaías Apocalípticos 1Enoque Testamentos dos doze patriarcas Oráculo Sibilino Assunção de Moisés 2Enoque 2 Baruque 3 Baruque Didáticos 3 Macabeus 2Macabeus Pirque Abote A história de Aicar Poéticos Salmos de Salomão Salmo 151 Históricos Fragmentos da obra de Sadoque Apócrifos ◦ Aceitos pelos católicos romanos como canônicos e rejeitados por protestantes e judeus ◦ Preenchem o intervalo entre Malaquias e Mateus ◦ Também chamados de deuterocanônicos Tabela de livros apócrifos Didático Sabedoria de Salomão (30 a.C) Eclesiástico (Siraque) (132 a.C) Religioso Tobias (200 a.C.) Romance Judite (150 a.C.) Histórico 1 Esdras ()150-100 a.C.) 1 Macabeus (110 a.C.) 2 Macabeus (110-70 a.C.) Profético Baruque (150-50 a.C.) Epístola de Jeremias (300-100 a.C.) 2 Esdras (100 d.C.) Lendário Adições a Ester (140-110 a.C.) Oração de Azarias (Séc.1 ou 2 a.C.) Susana (Séc.1 ou 2 a.C.) Bel e o Dragão (100 a.C.) Oração de Manassés (Séc.1 ou 2 a.C.) Alusões no Novo Testamento Septuaginta (LXX) Os mais antigos manuscritos completos da Bíblia A arte cristã primitiva (catacumbas) Os primeiros pais da igreja A influência de Agostinho (Hipo,393 e Catargo, 397) Concílio de Trento (1546) Uso não-católico A comunidade do mar morto A autoridade do NT Septuaginta A Bíblia cristã primitiva A arte cristã As primeiros pais da igreja O cânon de Agostinho Concílio de Trento Uso não-católico Os rolos do Mar Morto
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