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EDUCAÇAO INCLUSIVA (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
DULCIANA FRANÇA- RU 1265904
Diário de campo– EDUCAÇÃO inclusiva
Altônia – PR
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
DULCIANA FRANÇA- RU 1265904
Diário de campo– EDUCAÇÃO inclusiva
Trabalho apresentado à disciplina de UTA – Educação de jovens e Adultos, no Curso de Pedagogia à Distância do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Tutor Local: Camila Salvador Trentin
Centro Associado: C.A. Altônia
Altônia – PR
2018
OS GRANDES DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Educação Inclusiva compreende a Educação Especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Favorecendo assim, a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
Entretanto, existe a necessidade de interferência no processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa especifica da escola como, por exemplo, a utilização de recursos e apoios especializados para garantir a aprendizagem.
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.  
A lei avança na cidadania das pessoas com deficiência ao tratar de questões relacionadas a acessibilidade, educação e trabalho e ao combate ao preconceito e a discriminação. Criando assim, um novo conceito de integração total. Algumas questões que eram desconsideradas agora terão que ser discutidas- diz o Senador Paulo Paim (PT-RS), que foi o principal responsável por iniciar o debate sobre a Lei Brasileira de Inclusão no Congresso Nacional há 15 Anos, quando era deputado federal.
A Lei Brasileira de Inclusão, no âmbito escolar obriga as escolas privadas a acolher os estudantes com deficiência no ensino regular e a adotar as medidas de adaptação necessárias sem que nenhum ônus financeiro seja repassado as mensalidades nem as matriculas.
Educação Inclusiva, portanto significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Muito pelo contrario. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas sim como diversidade. Essa variedade é a partir da realidade social que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças. 
Além de ser um direito, a Educação inclusiva é uma resposta inteligente as demandas do mundo contemporâneo. Incentiva uma pedagogia não homogeneizadora e desenvolve competências interpessoais. A sala de aula deveria espelhar a diversidade humana, não a escondê-la. Claro que isso gera novas tensões e conflitos, mas também estimula as habilidades morais para a convivência democrática. O resultado final, desfocado pela miopia de alguns, é a Educação melhor para Todos. (MENDES,2012).
Em inicio ao diário de campo em observação a sala de aula, é de alunos de 3 a 4 anos conhecida como Fase 4, é composta por 18 alunos, sendo 4 meninos e 14 meninos, dentre esses alunos tem uma aluna com necessidades especiais (com Síndrome de Down) e uma professora acompanha os alunos diariamente das 7:00 as 12:00 hrs. Os alunos em sua maioria moradores da cidade, alguns mais próximos e outros mais distantes que necessitam de um tempo maior para chegar até a escola, é uma sala de aula comum da escola. A aluna com necessidades educacionais especiais que freqüenta a Fase 4 da CEMEI, tem 3 anos completos e diagnosticado com Síndrome de Down. A Síndrome de Down é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais no par de cromossomos 21, também é conhecida como trissomia 21. Este é primeiro ano que a aluna com necessidades especiais, freqüenta uma instituição de ensino, embora fizesse até o ano passado a estimulação precoce na sala de recursos da escola que freqüenta atualmente. Segundo a professora sua adaptação foi rápida a aluna é uma criança com tamanho normal, sua estatura é a média das demais crianças da sala, apenas seu peso é um pouco acima das demais crianças. A Síndrome de Down não interfere nas relações com as demais crianças, apenas sua comunicação fica um pouco prejudicada pois em alguns momentos sua fala é bem difícil. Ela interage e busca interação com seus colegas de turma, fica envergonhada quando a professora lhe chama a atenção, divide os brinquedos com os demais amigos de turma e sua coordenação motora fina esta sendo bem estimulada pelos blocos de montar no início das aulas, participa das atividades propostas pela professora, e quando se distrai a professora chama seu nome e então a atenção é retomada. A aluna não se interessa em todas as atividades e tem medo de alguns recursos utilizados em aula. Os comportamentos dela são comuns os demais alunos, nos momentos livres esta sempre brincando acompanhada de algum colega de turma, e nos momentos de atividade ficam atentos, mas sua atenção acaba desfocada em alguns momentos, mas logo retorna novamente a atividade. A aluna não realiza atividades de desenho dirigido como pintar apenas uma parte do desenho, mas em relação a desenho livre realiza sem ajuda. As brincadeiras no parque são de interação, faz-de-conta e o uso dos brinquedos. Quando brinca na areia utiliza potes com seus colegas e ao utilizar os brinquedos do parque segue as regras de esperar sua vez na fila.Sua alimentação é adequada e quase sempre pede para repetir, no café a professora deixa que ela repita uma vez, no almoço a professora apenas lhe dá mais quando ainda existe tempo para comer. Os avanços no comportamento é algo notório. Ela já consegue centrar sua atenção por um período de tempo maior e sua comunicação esta mais efetiva e entendível. Sua socialização também foi bem estimulada, inicialmente a professora buscava interagir com a aluna e seus colegas de turma, mas ao final desse semestre tanto ela quanto seus pares buscam se relacionar. Tais mudanças comportamentais apresentam um progresso no desenvolvimento. O relacionamento aluno-aluno acontece naturalmente e oportunizou a aluna com necessidades especiais..o reconhecimento de seus pares. Inicialmente a aluna era mais distante da turma, mas ao final já buscava interagir e brincar com demais alunos. A relação professora-aluna também é recíproca, ela é sempre bem carinhosa e a professora retribui com atenção. A professora busca posicionar a esta aluna com necessidades especiais em um lugar que sua atenção apenas se volte a lousa, para evitar distrações. Além disso, seu relacionamento com os demais alunos também é acessível, ela busca conversar e entender antes de tomar qualquer atitude ou decisão. A relação entre a professora e os pais de alunos acontece naturalmente, a professora busca entender o cotidiano e o meio em que os alunos estão inseridos. A aluna com Síndrome de Down se mostra bem independente em relação ao que ela gosta e quer, que também pode ser visto na escola.
O colégio oferece as modalidades: Educação Infantil, Ensino Fundamental, séries iniciais – 19 turmas, uma sala para alunos com inclusão D.I. Deficientes intelectual com capacidade máxima de 10 alunos. A escola busca por profissional que tenha uma formação em educação especial, como são crianças com mais dificuldade de aprendizado tenta trabalhar de varias maneiras, sempre procurando ensinar no concreto, focando em jogos etc..No espaço externo da escola possui rampas de acesso com barras de apoio, banheiros com medidas apropriadas e apoio para melhor forma de uso o aluno com deficiência. Tanto o aluno com deficiência visuale intelectual tem seu material de didático especifico. 
A grande maioria dos educando do colégio pesquisado são provenientes das classes populares, ou seja, filhos de pequenos agricultores, bóias-frias, trabalhadores de fábricas, trabalhadores de confecções e de pequenas indústrias, que com a expansão da oferta da educação básica e com a garantia de acesso, forma um público heterogêneo, com poucas condições de acompanhar a vida escolar de seus filhos e, conseqüentemente, com pouca participação na escola, o que muito tem dificultado o processo de ensino e aprendizagem, uma vez que a relação família/escola é necessária para garantir a permanência do aluno . 
No decorrer deste trabalho ficaram evidentes aspectos como o processo de inclusão mediante uma visão restrita a pura e simples socialização dos jovens institucionalizados.
Assim tal contato oportuniza situações importantes para a compreensão do ambiente escolar, em sua organização e prática, além de saber mais sobre a deficiência intelectual e mais especificamente sobre a Síndrome de Down.
Ao interagir diretamente com a criança com necessidades educacionais especiais o estagiário tem a possibilidade de interagir e verificar as práticas e recursos pedagógicos disponíveis aos alunos e o seu uso. Portanto observando a lei a respeito da inclusão entendemos que no papel a lei do direito à Educação capitulo IV está bem elaborada, mas na pratica fala o cumprimento desta, muitas vezes por falta de seu conhecimento e formação adequada de todos os profissionais da área educacional sendo necessário o treinamento especializado em desenvolvimento cognitivo,motora e psicológico, valorizando em especifico cada criança,respeitando suas limitações e seu desenvolvimento individual.
REFERENCIAS 
BRASIL. Lei número 12.796 de 4 de abril de 2013. Brasília: Ministério da Educação, 2013. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011- 2014/2013/Lei/L12796.htm>. Acesso em: 30 de março de 2018.
MENDES, E.G. Inclusão marco zero: Começando pelas creches. Araraquara, SP. Junqueira & Marin. 2010. 
OSÓRIO, A.C.N. Escolarização: Práticas sociais, culturais e pedagógicas- fragmentos de uma realização seletiva. In: MENDES, E.G.; ALMEIDA, M.A. Das margens ao centro: Perspectivas para a políticas e práticas educacionais no contexto da educação especial. Araraquara: Junqueira & Marin, 2010. p. 89-98.
VIEIRA, E. R. A reorganização do espaço da sala de educação infantil: uma experiência concreta à luz da Teoria Histórico-Cultural. Dissertação de Mestrado, Programa de PósGraduação da Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Marília, 2009.

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