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Potencial de repouso da membrana, potencial de ação e sinapse
POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA
HOMEOSTASE
FEEDBACK POSITIVO FEEDBACK NEGATIVO 
FEEDBACK NEGATIVO
CONJUNTO DE RESPOSTAS PRODUZIDAS POR UM SISTEMA ORGÂNICO FRENTE A UM DESEQUILÍBRIO ,CUJA A RESPOSTA É NO SENTIDO DE SUPRIMIR OS EFEITOS QUE GERAM O DESEQUILÍBRIO.
EX: PRESSÃO ARTERIAL
FEEDBACK POSITIVO
CONJUNTO DE RESPOSTAS PRODUZIDAS POR UM SISTEMA ORGÂNICO CUJO O RESULTADO SOMA SE AO DESEQUILIBRIO INICIAL.
CONTRAÇÕE S UTERINAS OCITOCINAS
Características
Todas as células apresentam uma diferença de potencial elétrico (voltagem) através da membrana.
Alterações na permeabilidade iônica da membrana levam a alterações do potencial da membrana
Potencial de repouso
Diferenças de concentração de íons no meio
Os íons com as maiores permeabilidades ou condutãncia em repouso contribuirão para potencial de repouso da membrana 
A bomba de sódio-potássio tem uma importância extraordinária para a produção de voltagem da membrana . Ele remove íons Na da célula e troca com íons K.
Assim , ocorre diferenças de concentrações desses íons no meio intracelular e extracelular.
[ Na+] extra >> [Na+] intra
[K+] intra >> [K+] extra 
Sistema de transporte de íons
8
Registro do potencial de repouso
TIPO CELULAR
Em (mV)
Neurônio
-70
Músculo esquelético
-80
Músculo cardíaco (atrial e ventricular)
-80
Músculo liso
-55
O potencial de repouso está próximo do potencial de equilíbrio do K+ e do Cl-
Líquido intracelular
≠
Líquido extracelular
≠ Concentração iônica
Diferença de potencial elétrico (Potencial de Membrana)
Potencial de repouso da membrana
10
Potencial de repouso da membrana
11
Potencial de repouso da membrana
Dependem:
Tipo celular;
- Para células idênticas – dependem da composição e concentração dos componentes iônicos dos líquido extracelular.
12
Potencial de ação
O conceito de potencial de ação indica uma mudança rápida do potencial de repouso da membrana causada pelo excesso de limiar do estímulo que se propaga para as áreas adjacentes da membrana .
Esta mudança potencial está relacionada com mudanças bruscas de permeabilidade de sódio e canais de íons potássio.
O potencial de ação pode ser desencadeado por estímulos elétricos ou químicos que causam a diminuição local do potencial da membrana em repouso .
13
Potencial de repouso da membrana e potencial de ação
14
Despolarização abre canais de Na+
15
Despolarização
-
-
-
-
-
+
+
+
+
+
+
Torna o interior da células menos negativo
Corrente de influxo
Fluxo de carga positiva para o interior das células
+
+
+
+
Limiar
-
-
-
-
-
+
+
+
+
+
+
Menos negativo que o potencial de repouso ocorre uma corrente de influxo para despolarização
Corrente de efluxo
Fluxo de carga positiva para o exterior das células
+
+
+
+
Células excitáveis
Células excitáveis são capazes de alterar ativamente o potencial da membrana
Rápida despolarização seguida por repolarização do potencial de membrana
Os principais tipos de células excitáveis são neurônios e fibras musculares.
Despolarização da membrana (potencial de ação)
Célula em potencial de repouso
Estímulo
↑ Permeabilidade ao Na+ com abertura dos canais de Na+
Influxo de Na+ por gradiente de [ ]
Mudança da polaridade da membrana
DESPOLARIZAÇÃO
19
Mecanismo do potencial de ação
20
Fases do potencial de ação
Despolarização membrana permeável ao Na e impermeável ao K
Repolarização membrana impermeável ao Na e permeável ao K
21
POTENCIAL DE MEMBRANA 
Potencial
de
Repouso
Potencial
de
Ação
↑ Condutância ao K+
↑ Condutância ao Na+
22
Características do potencial de ação
Estereotípicos: cada potencial de ação parece ser o mesmo despolarizando e repolarizando no mesmo potencial de ação
Propagação: o potencial de ação em um local despolariza locais adjacentes
As alterações na distribuição de íons provocadas pelo potencial de ação são equilibradas com o funcionamento de bombas iônicas (transporte ativo). 
Resposta tudo ou nada: o potencial de ação ocorre ou não ocorre, ao chegar no limiar é inevitável que o fenômeno ocorra.
Exemplos de potencial de ação
A – Fibra nervosa, 
B – músculo cardíaco; 
 
C – célula do nódulo sinoatrial; 
 
D – célula do músculo liso. 
24
Canais iônicos
A membrana celular possui proteínas que formam canais que passam íons
Canal iônico (g)
Membrana (C)
Canais podem ser seletivos para potássio, sódio, cálcio ou cloreto,
ou para cátions ou ânions
Os canais podem estar sempre abertos ou abrirem em resposta a algum estímulo
Os canais Iônicos podem ser vistos como condutores (g) porque passam corrente elétrica na forma de íons!
O potencial de ação é composto de duas condutâncias
 sódio e potássio
Potencial de ação
gNa
gK
A condutância ao potássio ajuda na repolarizacão 
do potencial de ação
O Potencial de ação se origina com a abertura dos canais de sódio dependentes de voltagem
-70 mV
-10 mV
5 ms
O bloqueio dos canais de Na+ sensíveis a voltagem impedem a ocorrência de PA
Corrente de Na+
Dinâmica do Canal de Sódio Voltagem dependente
1 – membrana em repouso – canal de sódio fechado
2 – impulso nervoso – potencial de membrana modificado – canal de sódio abre
3 – despolarização da membrana – canal aberto, mas bloqueado
4 – membrana se repolariza e canal se fecha
*
A transmissão passiva das diferenças de voltagem ao longo da membrana é chamada de condução eletrotônica
Gerador de corrente
distância
= constante de espaço da membrana
 (1-3 mm)
A propagação dos PA’s ao longo da fibra ocorre por correntes locais
O período refratário impede que o nervo entre em curto circuito após o potencial da ação.
Após o disparo de um potencial de ação, a célula necessita de um tempo antes de disparar um próximo PA.
Esse tempo chama-se período refratário
O Período refratário ABSOLUTO não depende da intensidade do estímulo
O período refratário RELATIVO depende da intensidade do estímulo
A bainha de mielina aumenta a velocidade de propagação do potencial de ação
Os nodos de Ranvier concentram os canais de sódio do nervo
SINAPSE
34
TRANSMISSÃO SINÁPTICA
A sinapse é um local por onde a informação é transmitida de uma célula a outra. 
	são junções especializadas através das quais os neurônios se comunicam uns com os outros afim de transmitir a informação.
sinapses elétricas
sinapses químicas
DEFINIÇÃO
Conecção específica entre dois neurônios ou entre neurônios e célula alvo (célula muscular), na qual faz uma possível transferência de potencial de ação.
Sinapses elétricas (junções comunicantes) – canais de íons conectando duas células. Atuam na transferência do potencial de ação. 
Sinapses químicas – mais frequentes, são estruturas específcas capazes de transferir o potencial de ação em um único sentido.
37
TRANSMISSÃO SINÁPTICA
PA cél. pré-sináptica	
	abre canais de Ca2+	 influxo Ca2+
		lib. neurotransmissores	fenda sináptica
		 fixa a receptores na memb. pós sináptica 
			var. do pot. de memb. cél. pós-sináptica
Passam íons e pequenas moléculas (poro de grande diâmetro- 2nm);
• Fluxo geralmente bidirecional;
• Não processa informação, só transmite, importante durante o desenvolvimento neuronal;
• Transmissão ultra rápida- centésimos de milesegundos;
• O acoplamento entre as células pode ser alterado pelo pH, concentração de cálcio ou pelo potencial de membrana.
Propriedades sinapses eléticas
39
Junções comunicantes
40
TRANSMISSÃO SINÁPTICA
sinapse química: é unidirecional.
Transmissão neuromuscular:
é uma sinapse química, é a transmissão entre o axônio do motoneurônio e a fibra muscular.
motoneurônios: céls cujos nervos suprem as fibras musculares.
• Maioria das sinapses do SNC;
Espaço entre as membranas celulares é chamado de fenda sináptica e mede 20-50nm, é composto de uma matriz proteica;
Elemento pré-sináptico é geralmenteum terminal axônico e o pós-sináptico é um dendrito;
Presença de vesículas sinápticas no terminal pré-sináptico;
Capacidade de alterar a informação transmitida entre as células nervosas.
Propriedades sinapses químicas
42
A informação produzida pelo neurônio é veiculada eletricamente (na forma de potenciais de ação) até o terminal axônico e neste ponto é transformada e veiculada quimicamente para o neurônio conectado;
Transmissão química do potencial de ação entre neurônios
43
Sinapse Química
44
1. Síntese, transporte e armazenamento do neurotransmissor
2. Deflagração e controle da liberação do neurotransmissor na fenda sináptica
3. Ligação em receptores
4. Deflagração do potencial pós-sináptico
5. Desativação do neurotransmissor (recaptação e/ou degradação)
Etapas transmissão sináptica
45
Sinapse Química – Microscopia Eletrônica
Mitocôndrias
Vesículas
Fenda Sináptica
46
47
Tipos de sinapses
Axossomática – Axônio e pericário 
Axodendrítica – Axônio e dendritos
Axoaxônica – Axônio e Axônio
Podem ainda ser classificadas quanto a liberação ou não de neurotransmissores
Sinapses Químicas – liberam 
Sinapses Elétricas – não liberam
Componentes de uma sinapse
Membrana pré-sináptica – do terminal axônico
Membrana pós-sináptica – de um dendrito, pericário, axônio ou outra célula efetora
Fenda sináptica - espaço entre as duas membranas – normalmente ocorre acúmulo de material elétron-denso – acúmulo de material protéico nas membranas internas
Neurônio 
pré-sináptico
Neurônios
pós-sináptico
Como todas as células do corpo, os neurônios ficam contidos num ambiente líquido contendo uma certa concentração de íons, que podem entrar ou sair através dos canais iônicos. 
Os canais iônicos podem ser modulados, permitindo o cérebro se adaptar a diferentes situações. A plasticidade sináptica é a capacidade das sinapses sofrerem essas adaptações. 
Componentes de uma sinapse
As pequenas vesículas contem transmissores químicos, denominados neurotransmissores. 
O pequeno espaçamento entre a sinapse e a célula a qual é conectado (pós-sináptica) é conhecido como gap sináptico, ou fenda sináptica
TRANSMISSÃO SINÁPTICA
Neurotransmissores:
mudam a condutância da célula pós-sináptica a um ou mais íons mudando o potencial de membrana da célula.
envolvido nas sinapses químicas
a substância deve ser sintetizada e liberada na célula pré-sináptica, quando estimulada.
Mediadores Sinápticos (neurotransmissores)
Os mediadores mais frequentes (neurotransmissores) de sinapses são a acetilcolina (em placas neuromusculares) e ácido glutâmico. Ambos os compostos atuam como ligantes principalmente para os canais de sódio. 
Influxo de íons de sódio dentro da célula provoca despolarização da membrana (excitação potencial pós-sináptico).
53
Mediadores Sinápticos (neurotransmissores)
Ácido gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor das sinapses inibitórias no cérebro. Atua como ligante de canais de cloreto.
 Os íons de cloro ao entrar na célula causam uma mudança do potencial de membrana resultando em hiperpolarização da membrana (potencial pós-sináptico inibitório)
54
Neurotransmissores
Ach: é o único neurotransmissor utilizado na junção neuromuscular
Liberado por todos os neurônios pré-ganglionares e pela maioria dos pós-ganglionares na SNPS
Liberado por todos os neurônios pré-ganglionares no SNS
Sinapse Colinérgica - Síntese da Acetilcolina
Tecido pós-sináptico
CAT
AcCoa
CoA
ACh
colina
ACh
exocitose
ACh
ACh
Transportador de colina
colina
Transportador
Acetilcolina
ACh
Eventos na Junção Neuromuscular
Abertura dos canais de Ca 2+
Aumento da permeabilidade ao Ca 2+ no terminal pré-sinaptico
Liberação da ACh
Difusão da Ach até a membrana
pós-sinaptica placa motora Recep. Nicotínicos
Eventos na Junção Neuromuscular
Abertura dos canais de Na+ e K+
Despolarização da placa motora gerando Potencial de Placa Motora
Geração de PA’s nas fibras musculares adjacentes
Degradação da Ach e fim da PPM
Sinapse Colinérgica - Cotransmissores
ACh
VIP
Tecido pós-sináptico
- - - - -
+ + + +
P A
+ + + +
- - - - -
despolarização
Ca2+
exocitose
ACh
VIP
ACh
VIP
Ca2+
(+)
VOC
Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
ACh
ACh
ACh
Receptores Nicotínicos
Nic.
JNM
Neur.Gânglios
Despolariz.
Excitação Neur.
Contração M.Esq.
Na+
K+
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Receptores sensoriais
neurônios sensoriais
SNC
neurônios motores
Estímulo
Neurônio sensorial
Motoneurônio 
Motoneurônio 
Neurônio sensorial
Liberação de neurotransmissores
Transmissão sináptica
- Chegada do PA
- Despolarização
- Entrada de cálcio
Liberação do 
neurotransmissor
 Ligação ao receptor
62
Neurotransmissores
Neurotransmissores
Norepinefrina, Epinefrina: pertencem ás aminas biogênicas
Precursor comum = tirosina
dopamina
-hidroxilase
norepinefrina
PNMT
Epinefrina
Neurotransmissores
Norepinefrina, Epinefrina e Dopamina: inativadas por catecol-O-metiltransferase (COMT) e MAO
Serotonina: produzida a partir do triptofano no cérebro e no aparelho gastrointestinal
Serve como precursora da melatonina na glândula pineal
Neurotransmissores
Histamina: presente em neurônios do hipotálamo e mastócitos do trato gatrointestinal
Glutamato: aminoácido mais prevalente dos neurotransmissores excitatórios do cérebro
Neurotransmissores
Glicina: neurotransmissor inibitório na medula espinhal e tronco encefálico
Aumenta a condutância de Cl-
Hiperpolariza a membrana celular pós-sináptica
Neurotransmissores
GABAA ligado ao canal de Cl- (ionotrópico) inibindo a célula pós-sinaptica
GABAA local de ação dos benzodiazepínicos e dos barbitúricos
 
Neurotransmissores
GABAB aumenta a condutância ao K+ e hiperpolariza a célula pós-sinaptica
NO : neurotransmissor de ação curta no trato gastrointestinal e SNC
Neuromoduladores: atuam nas células pré-sinápticas
Neurohormônios
 
Neurotransmissores
NEUROPEPTÍDICOS
capazes de regular determinados aspectos da função neuronal e atuar para a modulação de respostas somáticas diversas, como a sensibilidade e as emoções (substância P e encefalinas), a fome, dor, prazer, respostas ao estresse (β-endorfina, adrenocorticotrofina, entre outros).

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