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Resumo - Bainha de Mielina e Neurônios

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Bainha de Mielina: 
- A Mielina é composta por proteínas e lipídeos
- Serve como isolante
- É produzida pela Célula de Schwann (neurolemócito)
- Não permite a despolarização de uma área do axônio, mas não há a perda do impulso, é gerada uma condução saltatória. O impulso nervoso pula as bainhas de mielina, que protegem uma área polarizada (não permite a passagem do impulso), para percorrer pela área polarizada mais próxima, chamada de Nódulo de Ranvier
- Faz com que o estímulo ganhe velocidade, por estar percorrendo áreas menores do axônio, assim, há um menor gasto energético e a facilitação da repolarização por já possuir áreas polarizadas, que estavam sendo protegidas pela bainha de mielina
- Há doenças em que ocorre a desmielinização, a degradação da Bainha de Mielina, a doença mais conhecida é a Esclerose Múltipla, uma doença auto-imune, resultando num impulso nervoso mais lento e no desbalanceamento dos níveis de sódio (Na+) e potássio (K+)
Neurônios: são células excitáveis que se comunicam entre si ou com células efetuadoras (musculares e secretoras) usando basicamente uma linguagem elétrica a partir de modificações do potencial de membrana. A membrana separa dois ambientes:
Meio intracelular -> predominam íons orgânicos com cargas negativas e potássio (K+)
Meio extracelular -> predominam sódio (Na+) e cloro (Cl-)
As cargas elétricas dentro e fora da célula são responsáveis pelo estabelecimento de um potencial elétrico de membrana. Normalmente, em repouso, o potencial elétrico da membrana dos neurônios está em torno de -60 a -70mV.
Como se sabe, íons só atravessam a membrana através de canais iônicos, segundo o gradiente de concentração. Os canais iônicos são formados por proteína e caracterizam-se pela seletividade e, alguns deles, pela capacidade de fechar-se e abrir-se.
A maioria dos neurônios possuem: corpo celular, dendritos e axônios.
- Os dendritos são especializados em receber estímulos, traduzindo-os em alterações do potencial de repouso da membrana. Tais alterações envolvem entrada ou saída de determinados íons e podem expressar-se por pequena despolarização ou hiperpolarização.
Despolarização -> excitatória; redução da carga positiva do lado extracelular da membrana
Hiperpolarização -> inibitória; aumento da carga negativa do lado intracelular e, aumento da carga positiva do lado extracelular
- O axônio é capaz de gerar, em seu segmento inicial, alteração do potencial de membrana (potencial de ação ou impulso nervoso), ou seja, a despolarização da membrana. A despolarização é capaz de repetir-se ao longo do axônio, conservando sua amplitude, até atingir a terminação axônica. Assim, o axônio é especializado em conduzir o potencial de ação.
O local onde o primeiro potencial de ação é gerado, denomina-se zona de gatilho. Tal especialização da membrana plasmática se deve à presença de canais de sódio e potássio sensíveis à voltagem, isto é, canais iônicos que ficam fechados no potencial de repouso da membrana e se abrem quando despolarizações os atingem.
O potencial de ação originado na zona de gatilho repete-se ao longo do axônio porque ele próprio origina distúrbio local eletrônico que se propaga até novos locais ricos em canais de sódio e potássio sensíveis à voltagem.
Os axônios, após emitir número variável de colaterais, geralmente sofrem arborização terminal. Através dessa porção terminal, estabelecem conexões com outros neurônios ou estabelecem com células efetuadoras. Alguns neurônios especializam-se em secreção. Seus axônios terminam próximos a capilares sanguíneos, que captam o produto de secreção liberado, geralmente um polipeptídeo. Neurônio desse tipo são denominados neurossecretores e ocorrem na região do cérebro denominada hipotálamo.
- Os neurônios não possuem ribossomos, não sendo capazes de produzir proteína. Toda proteína necessária deriva do pericário. Assim, é necessário um fluxo contínuo de substâncias solúveis e de organelas, do pericário à terminação axônica.
Sinapses: os neurônios, através de suas terminações axônicas, entram em contato com outros neurônios, passando-lhes informações. Os locais de contato são denominados sinapses ou sinapses interneuronais.
Sinapse química -> a comunicação entre os elementos em contato depende da liberação de substância química, o neurotransmissor.
Sinapse elétrica -> as membranas plasmáticas dos neurônios envolvidos entram em contato, há a comunicação entre dois neurônios, através de canais iônicos concentrados em cada membrana em contato. Os canais se projetam na parte intracelular, de modo a estabelecer comunicações intracelulares, que permitem a passagem de pequenas moléculas (como íons) de um citoplasma para outro -> as sinapses elétricas não são polarizadas, a comunicação entre os neurônios envolvidos se faz nos dois sentidos.
Neurotransmissores e Vesículas Sinápticas: entre os neurotransmissores conhecidos estão a acetilcolina e as monoaminas, como a dopamina, a noradrenalina, a adrenalina e a histamina.
Sabe-se que pode haver coexistência de neurotransmissores clássicos (acetilcolina, monoaminas e aminoácidos) com peptídeos.
As sinapses químicas são polarizadas, ou seja, apenas um dos dois elementos em contato, o elemento pré-sináptico, possui o neurotransmissor, que é armazenado em vesículas especiais, denominadas vesículas sinápticas. O tipo de vesícula sináptica predominante no elemento pré-sináptico depende do neurotransmissor que o caracteriza.
Sinapses Químicas Interneuronais: uma terminação axônica entra em contato com qualquer parte de outro neurônio. No entanto, é possível que um dendrito ou mesmo o corpo celular seja o elemento pré-sináptico.
Uma sinapse química interneuronal compreende o elemento pré-sináptico, que armazena e libera o neurotransmissor, o elemento pós-sináptico, que contém receptores para o neurotransmissor e uma fenda sináptica, que separa as duas membranas sinápticas.
Desse modo, essas vesículas sinápticas se aproximam adequadamente da membrana pré-sináptica para com ela se fundirem rapidamente, liberando o neurotransmissor por um processo de exocitose. A densidade pré-sináptica corresponde à zona ativa da sinapse, isto é, local no qual se dá a liberação do neurotransmissor na fenda sináptica. A fenda sináptica compreende o espaço que separa as duas membranas em oposição. O elemento pós-sináptico é formado pela membrana pós-sináptica e a densidade pós-sináptica. Na membrana, inserem-se os receptores específicos para o neurotransmissor. No citoplasma, junto a membrana, concentram-se moléculas relacionadas com a função sináptica. Tais moléculas, juntamente com os receptores, provavelmente formam a densidade pós-sináptica. A transmissão sináptica decorre da união do neurotransmissor com seu receptor na membrana pós-sináptica.

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