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Emergência PsiquiátricaEmergência Psiquiátrica Faculdade Novo MilênioFaculdade Novo Milênio ProfºProfº. Florêncio Augusto Filho. Florêncio Augusto Filho www.florencioaugusto.net84.netwww.florencioaugusto.net84.net As situações de emergência psiquiátrica (EP) podem ocorrer em qualquer momento da vida cotidiana e familiar, em hospitais gerais e de especialidades, incluindo unidades de atendimento psiquiátrico. Os clientes atendidos em decorrência de EP chegam ao pronto-socorro geral ou especializado em crise ou com transtornos sérios do humor, do pensamento, do senso percepção, da consciência (delirium), de ansiedade aguda (pânico), de estresse pós-traumático, após tentativa de suicídio, entre outros. As manifestações mais comuns de emergência psiquiátrica decorrem de tentativa de suicídio, violência e agitação. Prates et al 2008 As situações de emergência psiquiátrica (EP) podem ocorrer em qualquer momento da vida cotidiana e familiar, em hospitais gerais e de especialidades, incluindo unidades de atendimento psiquiátrico. Os clientes atendidos em decorrência de EP chegam ao pronto-socorro geral ou especializado em crise ou com transtornos sérios do humor, do pensamento, do senso percepção, da consciência (delirium), de ansiedade aguda (pânico), de estresse pós-traumático, após tentativa de suicídio, entre outros. As manifestações mais comuns de emergência psiquiátrica decorrem de tentativa de suicídio, violência e agitação. Prates et al 2008 Conceito: Emergência Psiquiátrica é qualquer situação na qual exista risco significativo e iminente de morte ou de lesão grave provocado por sentimentos ou ações que colocam em risco a integridade da própria pessoa, de outras, do ambiente e da sociedade. Existe intervenção terapêutica imediata, em minutos ou horas. Prates et al 2008 Conceito: Emergência Psiquiátrica é qualquer situação na qual exista risco significativo e iminente de morte ou de lesão grave provocado por sentimentos ou ações que colocam em risco a integridade da própria pessoa, de outras, do ambiente e da sociedade. Existe intervenção terapêutica imediata, em minutos ou horas. Prates et al 2008 Equipe e local de atendimento: O serviço de emergência psiquiátrica (SEP) deve dispor de equipe de saúde e de segurança qualificadas e preparadas para o atendimento da pessoa em situação de emergência psiquiátrica e de espaço próprio seguro, livre para circulação dos membros da equipe de Atendimento, com apenas o equipamento necessário para a assistência na situação de EP, inclusive de material adequado para contenção mecânica. Prates et al 2008 Equipe e local de atendimento: O serviço de emergência psiquiátrica (SEP) deve dispor de equipe de saúde e de segurança qualificadas e preparadas para o atendimento da pessoa em situação de emergência psiquiátrica e de espaço próprio seguro, livre para circulação dos membros da equipe de Atendimento, com apenas o equipamento necessário para a assistência na situação de EP, inclusive de material adequado para contenção mecânica. Prates et al 2008 Evitar objetos supérfluos que possam ser utilizados para atos auto e hetero-agressivos e a presença de pessoas que não estejam contribuindo para o atendimento do cliente. Dispor de fácil acesso para os profissionais da equipe de atendimento e da equipe de apoio, no caso de proteção e de contenção. Quando um profissional está sozinho com o cliente, a porta da sala deve permanecer aberta e as outras pessoas do serviço devem ser avisadas, principalmente no caso de cliente violento. Prates et al 2008 Evitar objetos supérfluos que possam ser utilizados para atos auto e hetero-agressivos e a presença de pessoas que não estejam contribuindo para o atendimento do cliente. Dispor de fácil acesso para os profissionais da equipe de atendimento e da equipe de apoio, no caso de proteção e de contenção. Quando um profissional está sozinho com o cliente, a porta da sala deve permanecer aberta e as outras pessoas do serviço devem ser avisadas, principalmente no caso de cliente violento. Prates et al 2008 Se o SEP estiver localizado dentro de hospital geral, a sala de EP deve ser próxima à de atendimento geral para facilitar o atendimento de emergência a manifestações de transtorno orgânico associado, que, por ventura, exista. A secretaria e a sala de espera também devem ser independentes, com acesso direto, para receber as pessoas que chegam de ambulância, trazido por familiares, policiais ou bombeiros, evitando-se, assim, que estes transitem pela sala de espera, repletas de pessoas aguardando agendamento ou consultas de outras modalidades clínicas, Prates et al 2008 Se o SEP estiver localizado dentro de hospital geral, a sala de EP deve ser próxima à de atendimento geral para facilitar o atendimento de emergência a manifestações de transtorno orgânico associado, que, por ventura, exista. A secretaria e a sala de espera também devem ser independentes, com acesso direto, para receber as pessoas que chegam de ambulância, trazido por familiares, policiais ou bombeiros, evitando-se, assim, que estes transitem pela sala de espera, repletas de pessoas aguardando agendamento ou consultas de outras modalidades clínicas, Prates et al 2008 Situações em EP: As situações que caracterizam a EP em idosos, adultos, crianças e adolescentes, de modo gerai, estão relacionadas a: Situação de crise. idéia e tentativa de suicídio. Agitação, agressividade e risco de violência aguda. Ansiedade aguda (pânico). Intoxicação aguda e síndrome de abstinência de álcool e outras substancias psicoativas. Surtos psicóticos agudos decorrentes de alteração psíquica ou orgânica. intoxicação e efeitos adversos graves de psicofárma¢os. Alterações psíquicas decorrentes de quadro orgânico delírium e demêciancia). Anorexia e bulimia. Competência - cumprimento de determinação judicial Prates et al 2008 Situações em EP: As situações que caracterizam a EP em idosos, adultos, crianças e adolescentes, de modo gerai, estão relacionadas a: Situação de crise. idéia e tentativa de suicídio. Agitação, agressividade e risco de violência aguda. Ansiedade aguda (pânico). Intoxicação aguda e síndrome de abstinência de álcool e outras substancias psicoativas. Surtos psicóticos agudos decorrentes de alteração psíquica ou orgânica. intoxicação e efeitos adversos graves de psicofárma¢os. Alterações psíquicas decorrentes de quadro orgânico delírium e demêciancia). Anorexia e bulimia. Competência - cumprimento de determinação judicial Prates et al 2008 Situações em EP mais comuns: Tentativa de suicídio; Agitação e agressividade; Ansiedade aguda; Intoxicação alcoólica; Prates et al 2008 Situações em EP mais comuns: Tentativa de suicídio; Agitação e agressividade; Ansiedade aguda; Intoxicação alcoólica; Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: A pessoa com ideação e tentativa suicida constitui uma das mais graves emergências psiquiátricas. Freqüentemente, a procura de atendimento de emergência diante de uma tentativa de suicídio ocorre em serviços gerais de saúde e não no serviço especializado. O suicídio representa 0,4 a 0,9% de todas as mortes. A incidência de suicídio em âmbito mundial é de 10 a 25/100.000 habitantes nos países industrializados,2 sendo a tentativa de suicídio 15 vezes mais elevada. No Brasil, conforme dados obtidos na literatura, a prevalência é de 4 a 6/100.000 habitantes, Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: A pessoa com ideação e tentativa suicida constitui uma das mais graves emergências psiquiátricas. Freqüentemente, a procura de atendimento de emergência diante de uma tentativa de suicídio ocorre em serviços gerais de saúde e não no serviço especializado. O suicídio representa 0,4 a 0,9% de todas as mortes. A incidência de suicídio em âmbito mundial é de 10 a 25/100.000 habitantes nos países industrializados,2 sendo a tentativa de suicídio 15 vezes mais elevada. No Brasil, conforme dados obtidos na literatura, a prevalência é de 4 a 6/100.000 habitantes, Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: A ideação e a tentativa de suicídio, em geral, estão associadas a manifestações de comportamento decorrentes de transtorno bipolar, depressão (incluindo depressão pós-parto), uso de substâncias psicoativas, transtornos orgânicos (delirium), alterações no conteúdo do pensamento, sensopercepção e as decorrentes da ansiedade aguda com intenso sofrimento, sensação de desesperança e desamparo com sentimentos de ambivalência entre a sobrevivência e a angústia insuportável. Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: A ideação e a tentativa de suicídio, em geral, estão associadas a manifestações de comportamento decorrentes de transtorno bipolar, depressão (incluindo depressão pós-parto), uso de substâncias psicoativas, transtornos orgânicos (delirium), alterações no conteúdo do pensamento, sensopercepção e as decorrentes da ansiedade aguda com intenso sofrimento, sensação de desesperança e desamparo com sentimentos de ambivalência entre a sobrevivência e a angústia insuportável. Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: Fatores de risco • Gênero feminino. • Idade acima de 45 anos. • Tentativas anteriores. • História familiar de tentativa. • Perdas recentes. • Presença de sinais e sintomas de transtorno mental. • Ausência de laços afetivos estáveis (divorciado, solteiro e viúvo). • Desemprego e perda de status. • Doenças crônicas, incapacitantes e terminais. • Transtorno de personalidade anti-social. Posse de arma de fogo. Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: Fatores de risco • Gênero feminino. • Idade acima de 45 anos. • Tentativas anteriores. • História familiar de tentativa. • Perdas recentes. • Presença de sinais e sintomas de transtorno mental. • Ausência de laços afetivos estáveis (divorciado, solteiro e viúvo). • Desemprego e perda de status. • Doenças crônicas, incapacitantes e terminais. • Transtorno de personalidade anti-social. Posse de arma de fogo. Prates et al 2008 Agitação e agressividade: Clientes agitados necessitam de observação constante, e quando se tornam violentos sem condições de abordagem verbal, necessitam de vigilância e contenção física rápida, apropriada e eficaz, até que a contenção química faça o efeito esperado. Os episódios de agitação e agressividade são, talvez, as situações mais perturbadoras encontradas pelos profissionais em um SEP ou em serviços de atendimento geral. Prates et al 2008 Agitação e agressividade: Clientes agitados necessitam de observação constante, e quando se tornam violentos sem condições de abordagem verbal, necessitam de vigilância e contenção física rápida, apropriada e eficaz, até que a contenção química faça o efeito esperado. Os episódios de agitação e agressividade são, talvez, as situações mais perturbadoras encontradas pelos profissionais em um SEP ou em serviços de atendimento geral. Prates et al 2008 Agitação e agressividade: Transtornos mentais nos quais as manifestações de agitação e agressividade são freqüentes: transtorno afetivo bipolar (fase de mania), esquizofrenia paranóide e catatônica, depressão ansiosa ou agitada, transtornos mentais orgânicos, uso de substâncias psicoativas, transtorno de personalidade e reação aguda ao estresse. Prates et al 2008 Agitação e agressividade: Transtornos mentais nos quais as manifestações de agitação e agressividade são freqüentes: transtorno afetivo bipolar (fase de mania), esquizofrenia paranóide e catatônica, depressão ansiosa ou agitada, transtornos mentais orgânicos, uso de substâncias psicoativas, transtorno de personalidade e reação aguda ao estresse. Prates et al 2008 Agitação e agressividade: Fatores de risco • Homens de 15 a 24 anos. • Baixo nível socioeconômico e educacional. • Desemprego. • Membro de minorias sociais sem suporte adequado. • Vítimas de assalto e violência. • Intoxicação por álcool ou abstinência de substâncias psicoativas. • Traumatismo craniano (lesão do lobo frontal). • História de abusos na infância. • Desenvolvimento em ambiente violento. • Baixa auto-estima. • Pessoas com transtornos mentais sem adesão ao tratamento. Prates et al 2008 Agitação e agressividade: Fatores de risco • Homens de 15 a 24 anos. • Baixo nível socioeconômico e educacional. • Desemprego. • Membro de minorias sociais sem suporte adequado. • Vítimas de assalto e violência. • Intoxicação por álcool ou abstinência de substâncias psicoativas. • Traumatismo craniano (lesão do lobo frontal). • História de abusos na infância. • Desenvolvimento em ambiente violento. • Baixa auto-estima. • Pessoas com transtornos mentais sem adesão ao tratamento. Prates et al 2008 Ansiedade Aguda: A ansiedade em níveis crescentes pode manifestar-se por meio de agitação, agressividade ou perplexidade. Quando seu nível atinge o pico para a pessoa, pode surgir o ataque de pânico. Ataques de pânico são quadros de início súbito, episódicos e intensos associados à sensação de pavor, morte iminente, acompanhados por palpitações, desconforto precordial, vertigem, parestesias, tremores e sudorese. São medos patológicos, desproporcionais ao estímulo Prates et al 2008 Ansiedade Aguda: A ansiedade em níveis crescentes pode manifestar-se por meio de agitação, agressividade ou perplexidade. Quando seu nível atinge o pico para a pessoa, pode surgir o ataque de pânico. Ataques de pânico são quadros de início súbito, episódicos e intensos associados à sensação de pavor, morte iminente, acompanhados por palpitações, desconforto precordial, vertigem, parestesias, tremores e sudorese. São medos patológicos, desproporcionais ao estímulo Prates et al 2008 Intoxicação Alcoólica: A intoxicação alcoólica também conhecida como embriaguez simples, tem como características essenciais as mudanças de comportamento devido à ingestão recente de considerável quantidade de álcool. A pessoa pode apresentar uma gama de alterações diretamente relacionadas aos diferentes níveis de alcoolemia. Prates et al 2008 Intoxicação Alcoólica: A intoxicação alcoólica também conhecida como embriaguez simples, tem como características essenciais as mudanças de comportamento devido à ingestão recente de considerável quantidade de álcool. A pessoa pode apresentar uma gama de alterações diretamente relacionadas aos diferentes níveis de alcoolemia. Prates et al 2008 Intoxicação Alcoólica: A intoxicação é caracterizada por um continuum que se inicia com marcha instável, fala pastosa, diminuição da atenção, labilidade emocional, faces avermelhadas e inclui agressividade, incapacidade de julgamento, euforia, depressão até outras manifestações de comprometimento do desempenho social ou ocupacional, que freqüentemente têm levado a pessoa à emergência psiquiátrica. Prates et al 2008 Intoxicação Alcoólica: A intoxicação é caracterizada por um continuum que se inicia com marcha instável, fala pastosa, diminuição da atenção, labilidade emocional, faces avermelhadas e inclui agressividade, incapacidade de julgamento, euforia, depressão até outras manifestações de comprometimento do desempenho social ou ocupacional, que freqüentemente têm levado a pessoa à emergência psiquiátrica. Prates et al 2008 Intervenções Gerais: Providenciar atendimento imediato. Dirigir-se ao cliente, chamando-o pelo nome, e aos familiares ou acompanhantes informando-lhes quem você é, a sua função e o que está sendo feito, mantendo o ambiente o mais seguro possível. Colher os dados essenciais para o atendimento inicial do cliente por meio de um histórico sucinto de enfermagem, fazer observação rigorosa das manifestações de comportamento do cliente, efetuar intervenções adequadas e comunicar à equipe as mudanças ocorridas. Prates et al 2008 Intervenções Gerais: Providenciar atendimento imediato. Dirigir-se ao cliente, chamando-o pelo nome, e aos familiares ou acompanhantes informando-lhes quem você é, a sua função e o que está sendo feito, mantendo o ambiente o mais seguro possível. Colher os dados essenciais para o atendimento inicial do cliente por meio de um histórico sucinto de enfermagem, fazer observação rigorosa das manifestações de comportamento do cliente, efetuar intervenções adequadas e comunicar à equipe as mudanças ocorridas. Prates et al 2008 Intervenções Gerais: Solicitar que os familiares aguardem no local determinado para tal e informar- lhes que logo que for possível receberão. informações sobre o cliente e serão atendidos pelos profissionais. Manter atitude positiva de aceitação e de não-julgamento em relação ao cliente e aos familiares, transmitindo-lhes segurança. Deixar o cliente falar livremente, pelo menos nos primeiros minutos. Isto demonstra uma disposição para ouvir e, em geral, podem emergir informações úteis sobre o estado mental do cliente. Prates et al 2008 Intervenções Gerais: Solicitar que os familiares aguardem no local determinado para tal e informar- lhes que logo que for possível receberão. informações sobre o cliente e serão atendidos pelos profissionais. Manter atitude positiva de aceitação e de não-julgamento em relação ao cliente e aos familiares, transmitindo-lhes segurança. Deixar o cliente falar livremente, pelo menos nos primeiros minutos. Isto demonstra uma disposição para ouvir e, em geral, podem emergir informações úteis sobre o estado mental do cliente. Prates et al 2008 Intervenções Gerais: Manter o cliente em observação contínua e discreta. Caso isso não possa ser feito por alguém da equipe, verificar se algum familiar tem condições de permanecer com o cliente. Ao atender a pessoa em EP, considerar os passos do processo de enfermagem. Verificar sinais vitais periodicamente, de acordo com o estado do cliente, não só em razão das condições clínicas em que o cliente se encontra mas em relação ao uso de psicofármacos, em geral injetáveis, porque pode haver alterações significativas destes sinais. Prates et al 2008 Intervenções Gerais: Manter o cliente em observação contínua e discreta. Caso isso não possa ser feito por alguém da equipe, verificar se algum familiar tem condições de permanecer com o cliente. Ao atender a pessoa em EP, considerar os passos do processo de enfermagem. Verificar sinais vitais periodicamente, de acordo com o estado do cliente, não só em razão das condições clínicas em que o cliente se encontra mas em relação ao uso de psicofármacos, em geral injetáveis, porque pode haver alterações significativas destes sinais. Prates et al 2008 Intervenções Gerais: Manter anotação de enfermagem em ordem seqüencial sobre as manifestações de comportamento e de todas as ações de enfermagem executadas. Isto é de suma importância para o acompanhamento da evolução do cliente e também para atender os preceitos ético-legais associados à situação. Prates et al 2008 Intervenções Gerais: Manter anotação de enfermagem em ordem seqüencial sobre as manifestações de comportamento e de todas as ações de enfermagem executadas. Isto é de suma importância para o acompanhamento da evolução do cliente e também para atender os preceitos ético-legais associados à situação. Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: Manter a segurança do cliente, com vigilância constante e discreta para evitar automutilações e nova tentativa de suicídio. Nas pessoas em tratamento para transtorno depressivo, a energia para atos ocorre mais precocemente do que o alívio dos sentimentos e idéias depressivas, incluindo a de suicídio. Vários profissionais já foram surpreendidos por esse padrão de comportamento, relaxando a vigilância e vendo, logo em seguida, os clientes se matarem no primeiro instante após serem deixados sozinho. Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: Manter a segurança do cliente, com vigilância constante e discreta para evitar automutilações e nova tentativa de suicídio. Nas pessoas em tratamento para transtorno depressivo, a energia para atos ocorre mais precocemente do que o alívio dos sentimentos e idéias depressivas, incluindo a de suicídio. Vários profissionais já foram surpreendidos por esse padrão de comportamento, relaxando a vigilância e vendo, logo em seguida, os clientes se matarem no primeiro instante após serem deixados sozinho. Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: Orientar e oferecer apoio aos familiares. Orientar os profissionais da equipe de enfermagem quanto aos seus sentimentos em relação ao cliente com ideação suicida e, principalmente, quando ocorre o suicídio. Prates et al 2008 Tentativa de suicídio: Orientar e oferecer apoio aos familiares. Orientar os profissionais da equipe de enfermagem quanto aos seus sentimentos em relação ao cliente com ideação suicida e, principalmente, quando ocorre o suicídio. Prates et al 2008 Agitação e agressividade: Se as tentativas iniciais não forem suficientes para conter o comportamento do cliente, o enfermeiro e o médico devem decidir rapidamente pelo uso de medidas físicas (contenção) que auxiliem no atendimento emergencial. Avaliar sempre as contenções físicas do cliente para evitar garroteamento e lesões. Evoluir o cliente periodicamente (pelo menos a cada quinze minutos). Retirar as contenções, quando o cliente apresentar remissão das manifestações apresentadas, cabendo a decisão desta conduta à equipe de tratamento. Prates et al 2008 Agitação e agressividade: Se as tentativas iniciais não forem suficientes para conter o comportamento do cliente, o enfermeiro e o médico devem decidir rapidamente pelo uso de medidas físicas (contenção) que auxiliem no atendimento emergencial. Avaliar sempre as contenções físicas do cliente para evitar garroteamento e lesões. Evoluir o cliente periodicamente (pelo menos a cada quinze minutos). Retirar as contenções, quando o cliente apresentar remissão das manifestações apresentadas, cabendo a decisão desta conduta à equipe de tratamento. Prates et al 2008 Ansiedade aguda: Deixar o cliente expressar seus sentimentos sem julgá-lo ou repreendê-lo, oferecendo apoio e segurança. Observar contínua e discretamente o cliente, porque pode ocorrer suicídio. Intoxicação e abstinência por substâncias psicoativas: Observar sinais e sintomas de intoxicação e abstinência provocados por substâncias psicoativas Prates et al 2008 Ansiedade aguda: Deixar o cliente expressar seus sentimentos sem julgá-lo ou repreendê-lo, oferecendo apoio e segurança. Observar contínua e discretamente o cliente, porque pode ocorrer suicídio. Intoxicação e abstinência por substâncias psicoativas: Observar sinais e sintomas de intoxicação e abstinência provocados por substâncias psicoativas Prates et al 2008 Contenção Física: A contenção física é uma forma de tratamento utilizada como último recurso, podendo se constituir na única forma possível de abordagem, até que sejam estabelecidas outras medidas a fim de evitar que o cliente coloque em risco sua integridade física ou de qualquer outra pessoa ao seu redor. Conter fisicamente a pessoa é uma decisão a ser tomada pelo médico e pelo enfermeiro, em casos que envolvam agitação psicomotora intensa, constituindo- se em risco para a própria pessoa ou para as demais, resistência do cliente à sedação, com potencial de queda ou outras situações que,possam oferecer riscos à integridade das pessoas ou do ambiente. Prates et al 2008 Contenção Física: A contenção física é uma forma de tratamento utilizada como último recurso, podendo se constituir na única forma possível de abordagem, até que sejam estabelecidas outras medidas a fim de evitar que o cliente coloque em risco sua integridade física ou de qualquer outra pessoa ao seu redor. Conter fisicamente a pessoa é uma decisão a ser tomada pelo médico e pelo enfermeiro, em casos que envolvam agitação psicomotora intensa, constituindo- se em risco para a própria pessoa ou para as demais, resistência do cliente à sedação, com potencial de queda ou outras situações que,possam oferecer riscos à integridade das pessoas ou do ambiente. Prates et al 2008 Contenção Física: Em caráter emergencial, segundo protocolo da instituição, o enfermeiro poderá decidir sobre a contenção, mas deve providenciar avaliação e prescrição pelo médico no máximo em 30 minutos. O mesmo procedimento pode ser considerado para a retirada da contenção. Prates et al 2008 Contenção Física: Em caráter emergencial, segundo protocolo da instituição, o enfermeiro poderá decidir sobre a contenção, mas deve providenciar avaliação e prescrição pelo médico no máximo em 30 minutos. O mesmo procedimento pode ser considerado para a retirada da contenção. Prates et al 2008 Técnica da contenção física: O procedimento deve ser realizado de forma adequada e com segurança, respeitando o cliente, explicando o motivo pelo qual está sendo contido, independentemente de suas condições, mesmo que aparentemente não esteja compreendendo o que está sendo dito. Número necessário de elementos: 5 pessoas da equipe de enfermagem, podendo contar com elementos de segurança adequadamente treinados, se houver. Prates et al 2008 Técnica da contenção física: O procedimento deve ser realizado de forma adequada e com segurança, respeitando o cliente, explicando o motivo pelo qual está sendo contido, independentemente de suas condições, mesmo que aparentemente não esteja compreendendo o que está sendo dito. Número necessário de elementos: 5 pessoas da equipe de enfermagem, podendo contar com elementos de segurança adequadamente treinados, se houver. Prates et al 2008 Técnica da contenção física: Material necessário para a contenção Quarto individual com cama baixa, coberta com lençol. Este deve ser mantido preparado para receber o cliente, quando necessário. Faixas de contenção confeccionadas com tecido de algodão resistente, reforçadas com costuras, de forma a não provocarem garroteamento ou lesões no cliente com segurança testada e amarras para fixação na cama. As faixas para adulto devem ser de, no mínimo, 12 a 14 cm de largura para a contenção feita no tórax e de 5 a 6 cm para fazer a contenção dos pulsos e tornozelos. Lençol ou cobertor para cobrir o cliente. Prates et al 2008 Técnica da contenção física: Material necessário para a contenção Quarto individual com cama baixa, coberta com lençol. Este deve ser mantido preparado para receber o cliente, quando necessário. Faixas de contenção confeccionadas com tecido de algodão resistente, reforçadas com costuras, de forma a não provocarem garroteamento ou lesões no cliente com segurança testada e amarras para fixação na cama. As faixas para adulto devem ser de, no mínimo, 12 a 14 cm de largura para a contenção feita no tórax e de 5 a 6 cm para fazer a contenção dos pulsos e tornozelos. Lençol ou cobertor para cobrir o cliente. Prates et al 2008 Técnica da contenção física: Passos para a CF. Os cinco elementos que auxiliam na contenção devem ser colocados em posições estratégicas, ao redor do cliente, ou seja: Um elemento de frente para o cliente, em geral o enfermeiro, deve abordá-lo na tentativa de acalmá-lo, chamando-o pelo nome e explicando o que está sendo feito. Em momento oportuno, esta pessoa dará um sinal aos demais para segurar o cliente. Cada um é responsável pela imobilização de um dos membros do cliente, evitando que ele faça uso do movimento das pernas e dos braços, o que dificultará a contenção física. Em seguida, o enfermeiro também ajudará na contenção, segurando-o por trás, pelo tórax, com cuidado para não machucá-lo. Técnica da contenção física: Passos para a CF. Os cinco elementos que auxiliam na contenção devem ser colocados em posições estratégicas, ao redor do cliente, ou seja: Um elemento de frente para o cliente, em geral o enfermeiro, deve abordá-lo na tentativa de acalmá-lo, chamando-o pelo nome e explicando o que está sendo feito. Em momento oportuno, esta pessoa dará um sinal aos demais para segurar o cliente. Cada um é responsável pela imobilização de um dos membros do cliente, evitando que ele faça uso do movimento das pernas e dos braços, o que dificultará a contenção física. Em seguida, o enfermeiro também ajudará na contenção, segurando-o por trás, pelo tórax, com cuidado para não machucá-lo. Técnica da contenção física: Passos para a CF. Conservar o cliente vestido durante a contenção. Levar o cliente agitado para o quarto de contenção, contendo primeiramente o tórax do cliente, depois os pulsos e os tornozelos, fixando as faixas de contenção na cama. Proteger o cliente com o lençol ou cobertor, de acordo com a temperatura ambiente, mantendo fácil acesso para ministração de medicamentos, verificação de sinais vitais de acordo com as condições clínicas do cliente e observar se há sinais de garroteamento nos locais da contenção. Técnica da contenção física: Passos para a CF. Conservar o cliente vestido durante a contenção. Levar o cliente agitado para o quarto de contenção, contendo primeiramente o tórax do cliente, depois os pulsos e os tornozelos, fixando as faixas de contenção na cama. Proteger o cliente com o lençol ou cobertor, de acordo com a temperatura ambiente, mantendo fácil acesso para ministração de medicamentos, verificação de sinais vitais de acordo com as condições clínicas do cliente e observar se há sinais de garroteamento nos locais da contenção. Técnica da contenção física: Passos para a CF. Sempre que o cliente for contido, o mesmo deverá permanecer com pelo menos pulsos e pernas imobilizados para evitar acidentes. Com as pernas soltas, o cliente pode tentar pular da cama, sofrendo distensão dos membros superiores. Nunca conter os pés do cliente juntos (tornozelos). Técnica da contenção física: Passos para a CF. Sempre que o cliente for contido, o mesmo deverá permanecer com pelo menos pulsos e pernas imobilizados para evitar acidentes. Com as pernas soltas, o cliente pode tentar pular da cama, sofrendo distensão dos membros superiores. Nunca conter os pés do cliente juntos (tornozelos). Cuidados com a contenção física: Manter um membro da equipe continuamente ao lado do cliente. Este só poderá afastar-se deixando um substituto em seu lugar. Isso deve ser previsto pelo enfermeiro sempre que surgir a necessidade de contenção. Explicar novamente ao cliente o motivo da contenção e vali-dar, se possível, a sua compreensão. Deixar claro quando cessará o limite. O cliente deverá ser avaliado pelo médico a cada trinta minutos e pelo enfermeiro a cada quinze minutos, com registro de sua evolução. Além desta, o médico deve ser solicitado sempre que necessário até a liberação do cliente. Cuidados com a contenção física: Manter um membro da equipe continuamente ao lado do cliente. Este só poderá afastar-se deixando um substituto em seu lugar. Isso deve ser previsto pelo enfermeiro sempre que surgir a necessidade de contenção. Explicar novamente ao cliente o motivo da contenção e vali-dar, se possível, a sua compreensão. Deixar claro quando cessará o limite. O cliente deverá ser avaliado pelo médico a cada trinta minutos e pelo enfermeiro a cada quinze minutos, com registro de sua evolução. Além desta, o médico deve ser solicitado sempre que necessário até a liberação do cliente. Cuidados com a contenção física: Um integrante da equipe deve permanecer junto ao cliente e dar a ele assistência integral de enfermagem, durante todo o tempo em que permanecer contido, observando: ◦ hidratação, sempre que solicitada pelo cliente e de acordo com suanecessidade, e alimentação com a cabeceira da cama elevada; ◦ higiene; ◦ mudança de decúbito, estando atento às faixas de contenção para evitarpressão no local e garroteamento; ◦ vestimentas e proteção adequadas à temperatura do ◦ ambiente, ◦ Eliminações: Atender às solicitações do cliente ou levá-lo ao sanitário emperíodos regulares, se ele estiver em condições, sempre com a ajuda de outraspessoas da equipe. Cuidados com a contenção física: Um integrante da equipe deve permanecer junto ao cliente e dar a ele assistência integral de enfermagem, durante todo o tempo em que permanecer contido, observando: ◦ hidratação, sempre que solicitada pelo cliente e de acordo com suanecessidade, e alimentação com a cabeceira da cama elevada; ◦ higiene; ◦ mudança de decúbito, estando atento às faixas de contenção para evitarpressão no local e garroteamento; ◦ vestimentas e proteção adequadas à temperatura do ◦ ambiente, ◦ Eliminações: Atender às solicitações do cliente ou levá-lo ao sanitário emperíodos regulares, se ele estiver em condições, sempre com a ajuda de outraspessoas da equipe. Cuidados com a contenção física: Documentar no prontuário, seqüencialmente, todas as avaliações, evoluções e os cuidados prestados. Oferecer continuamente apoio como medida terapêutica ao cliente e, se as condições permitirem, interagir com o mesmo valendo-se das estratégias de comunicação terapêutica. Cuidados com a contenção física: Documentar no prontuário, seqüencialmente, todas as avaliações, evoluções e os cuidados prestados. Oferecer continuamente apoio como medida terapêutica ao cliente e, se as condições permitirem, interagir com o mesmo valendo-se das estratégias de comunicação terapêutica. Cuidados Após a retirada da contenção física: Fazer uma análise do ocorrido junto com o cliente, os membros da equipe de enfermagem e a família, para todos avaliarem o ocorrido, os sentimentos, os pensamentos, a efetividade da medida, os ganhos e os futuros ajustes para melhor atender àquele que necessita da conduta utilizada. Cuidados Após a retirada da contenção física: Fazer uma análise do ocorrido junto com o cliente, os membros da equipe de enfermagem e a família, para todos avaliarem o ocorrido, os sentimentos, os pensamentos, a efetividade da medida, os ganhos e os futuros ajustes para melhor atender àquele que necessita da conduta utilizada. Enfermagem em Saúde Mental Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem Emergência Psiquiátrica Intervenções de Enfermagem
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