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LINGUAGEM VISUAL A linguagem visual leva a algum entendimento usando símbolos gráficos para gerar um sentimento ou uma ideia na cabeça de quem visualiza a imagem em questão. Ao compor uma peça de comunicação visual, o designer ou artista estrutura o sentir e o pensar. Na tarefa estão presentes o conhecimento dos elementos visuais como representação de ideias e a organização e a ordenação de tais elementos em uma composição compreensível e, antes de mais nada, LEGÍVEL. Obs.: O texto desta apresentação, dentre outras fontes, foi baseado nas informações da homepage Linguagem Visual (2012). www.construir.arq.br 1 LINGUAGEM VISUAL Quanto mais abstrata a linguagem, mais dificilmente será compreendida com o mesmo significado para um número grande de espectadores, por que cada um tem o seu repertório mental de signos e significados. A linguagem visual é vista por estudiosos como necessária para a formação das pessoas e sua socialização. A comunicação visual é formada por várias categorias de expressão, que vão desde o desenho a lápis no papel branco até o filme com as técnicas mais avançadas alcançadas pelo cinema. Para esta comunicação ser elaborada, utiliza-se da linguagem visual constituída por diversos elementos gráficos, como o ponto, a linha, a forma, a cor, o espaço (2D ou 3D), o equilíbrio, relação entre luz e sombra, tipo de superfície, etc. www.construir.arq.br 2 PONTO O ponto é o começo de tudo. O ponto gráfico é a base da linguagem visual. Simboliza a existência de algo sobre o nada. Expressa também demarcação, ou seja, literalmente, pontuação de algo importante. O ponto é um ótimo recurso gráfico para quando precisamos chamar a atenção do expectador para algum… ponto específico num trabalho de comunicação visual qualquer. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 3 PONTO PERSPECTIVA COM FUNDO PONTILHADO Eduardo Bajzek www.construir.arq.br 4 PONTILHISMO O pontilhismo é uma técnica de pintura que surgiu na França como um movimento pós-impressionista. Trata-se de uma técnica de pintura em que o artista fez desenhos e representações usando pequenos pontos ou manchas, dando ao observador, um efeito ótico diferente da pintura. http://maximodaarte.blogspot.com.br www.construir.arq.br 5 LINHA A linha constitui-se de uma sequência de pontos. Pode ser reta ou curva. A linha curva expressa suavidade, gradação, flexibilidade e existe abundantemente na natureza. Já a linha reta, angulosa, surge mais como resultado da ação humana e sua produção técnica. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 6 LINHA CROQUIS DO ARQUITETO OSCAR NIEMEYER Google Images www.construir.arq.br 7 FORMA A forma, ou plano, é formada pela união de várias linhas dispostas de forma a contornarem um espaço vazio, como se vê na figura abaixo. A forma delimita e separa um espaço então interno, de um espaço externo, infinito. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 8 FORMA Google Images www.construir.arq.br 9 CORES As cores conferem intensa carga emocional à forma. Cada cor possui uma dramatização própria – muitas vezes chamada de psicologia das cores – e normalmente está associada a algum tema específico. Por exemplo o verde está muito relacionado à natureza e atualmente, a temas ecológicos. O amarelo está relacionado amplamente ao sol e ao ouro; à riqueza. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 10 CORES Google Images Google Images Google Images www.construir.arq.br 11 CORES www.construir.arq.br 12 CORES Eduardo Bajzek www.construir.arq.br 13 CORES Eduardo Bajzek www.construir.arq.br 14 CONTORNO Bordas ou contornos reforçam os limites da contorno. Quanto mais espessa a borda, mais agressiva fica a figura, porém isto depende também de outros fatores como o contraste entre a cor do preenchimento e a cor da borda ou ainda o tipo da linha – se é tracejada, pontilhada, etc. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 15 CONTORNO Google Images Google Images www.construir.arq.br 16 TEXTURA A textura é um recurso amplamente utilizado na comunicação visual como simulação de materiais diversos na impressão em papel – e em outros veículos. Abaixo, uma forma quadrada simula a textura de granito. Assim como as cores, a textura sugere um forte envolvimento emocional com a real sensação de se estar na presença do material simulado. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 17 TEXTURA Olegario de Sa & Gilberto Cioni www.construir.arq.br 18 TEXTURA Olegario de Sa & Gilberto Cioni Olegario de Sa & Gilberto Cioni www.construir.arq.br 19 TEXTURA Olegario de Sa & Gilberto Cioni Olegario de Sa & Gilberto Cioni www.construir.arq.br 20 TOM O tom relaciona-se com contraste. O tom é expressado pelo grau de intensidade de um preenchimento – preto ou colorido – e está intrinsecamente fundamentado na relação luz e sombra. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 21 TOM www.construir.arq.br 22 TOM www.construir.arq.br 23 DIREÇÃO A disposição dos elementos de linguagem visual num plano pode conduzir o olhar a um certo sentido espacial. Linhas ou retângulos verticais repetidos podem sugerir a ideia de altura, elevação, elegância. Elementos mais horizontais expressam uma ideia de amplitude, de espaço e grande estabilidade. Elementos diagonais possuem uma forte instabilidade intrínseca. Parecem que vão cair a qualquer momento e devem ser usados sempre com cautela e boa justificativa – como tudo na comunicação visual. O triângulo amarelo abaixo demonstra claramente o sentido apontando à direita. http://www.linguagemvisual.com.br/ 24 DIREÇÃO www.construir.arq.br 25 DIREÇÃO Google Images www.construir.arq.br 26 DIREÇÃO 3D DO MUSEU EXPLORATÓRIO DE CIÊNCIAS DA UNICAMP – LINHAS HORIZONTAIS Google Images www.construir.arq.br 27 DIREÇÃO ESCADA DIAGONAL (DESIGN DE Gabriella Gustafson e Mattias Ståhlbom) Google Images www.construir.arq.br 28 DIREÇÃO PIRÂMIDE DE QUEÓPS Desenho em corte com figuras indicando uma escala aproximada da “Passagem de Teste de Gizé”, mostrando os dois corredores inclinados em rampa, um túnel de acesso vertical no ponto de encontro, e a continuação do corredor à direita em direção à câmara mort. Desenho de Flinders Petrie com inserção de escalas humanas. Google Images www.construir.arq.br 29 DIREÇÃO Google Images www.construir.arq.br 30 DIREÇÃO Google Images www.construir.arq.br 31 ESCALA A proximidade de elementos em diferentes tamanhos associados seja pela forma, ou pela cor, ou por ambas, como no caso abaixo – passa uma forte ideia de escala pela possibilidade de comparação que permitem. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 32 ESCALA Google Images www.construir.arq.br 33 ESCALA Google Images www.construir.arq.br 34 ESCALA CASA KUMAGAI NO JAPÃO: ESCALA FORA DO CONVENCIONAL Google Images www.construir.arq.br 35 ESCALA ARQUITETURA GÓTICA – CATEDRAL DE NOTRE DAME Google Images www.construir.arq.br 36 MOVIMENTO E RITMO O movimento na comunicação visual pode ser obtido através de vários recursos, porém todos estão associados à repetição de alguns elementos – ou seja, ao ritmo com o qual são repetidos. Abaixo observa-se claramente a queda do retângulo vermelho através da gradação do tom da cor e também através da repetição do elemento em posições específicas que apontam a queda. Já a bola azul expressa um nítido movimento horizontal à direita através da repetição de algumas linhas direcionais na horizontal em tom suave de cinza. http://www.linguagemvisual.com.br/www.construir.arq.br 37 MOVIMENTO E RITMO Google Images www.construir.arq.br 38 MOVIMENTO E RITMO Google Images www.construir.arq.br 39 MOVIMENTO E RITMO PAISAGISMO NO ENTORNO DA BURJ KHALIFA, EM DUBAI Google Images www.construir.arq.br 40 MOVIMENTO E RITMO PAISAGISMO NO ENTORNO DA BURJ KHALIFA, EM DUBAI Google Images www.construir.arq.br 41 VOLUME E PERSPECTIVA A noção de perspectiva é obtida com a simulação de dois planos, com a criação de uma relação entre eles. No caso muito simples abaixo, observe que todas as linhas diagonais do cubo, isto é, as linhas que relacionam o primeiro plano ao plano de fundo, apontam para um mesmo ponto de fuga invisível no horizonte, ou seja, se as estendêssemos “para trás” do cubo, elas acabariam se encontrando num ponto em comum. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 42 VOLUME E PERSPECTIVA Construção geométrica de uma perspectiva. Gravura por Henricus Hondius Google Images www.construir.arq.br 43 VOLUME E PERSPECTIVA Perspectiva, simetria e ponto- de-fuga na arte renascentista. Pintura de Rafael (1483/1520) em uma sala do Palácio do Vaticano por encomenda do Papa Júlio II Google Images Google Images Google Images 44 VOLUME E PERSPECTIVA Google Images www.construir.arq.br 45 Perspectiva com uso de software gráfico SOMBRA O sombreamento é um recurso que ajuda muito a aludir à noção de 3D. Abaixo, a sombra sob (ou em volta) do quadrado cinza cria a noção de que o quadrado está elevado sob a superfície branca. SOMBRA BORDA E SOMBRA http://www.linguagemvisual.com.br/ 46 SOMBRA www.construir.arq.br 47 LUZ E SOMBRA Eduardo Bajzek www.construir.arq.br 48 LUZ E SOMBRA Eduardo Bajzek www.construir.arq.br 49 NEGATIVO O negativo é um recurso amplamente utilizado para a produção de efeitos e destaques nas peças de comunicação visual. O padrão com o qual os olhos estão acostumados é a cor branca ou clara de fundo com os elementos comunicacionais escuros no primeiro plano. O negativo constitui-se da inversão deste padrão, com o fundo escuro e os elementos do primeiro plano em cores claras. Não é recomendado para textos extensos porque é um efeito que cansa a visão pela pouca luminosidade que reflete (o preto, maioria na página, absorve luz) – sendo por tal motivo que a maioria dos livros e mesmo websites possuem fundos brancos e textos escuros. www.construir.arq.br 50 NEGATIVO NEGATIVO NEGATIVO ENTRE CORES http://www.linguagemvisual.com.br/ 51 NEGATIVO Google Images www.construir.arq.br 52 NEGATIVO Google Images www.construir.arq.br 53 NEGATIVO ESPAÇOS NEGATIVOS ORGANIZAM O DESENHO DAS CADEIRAS Eduardo Bajzek www.construir.arq.br 54 CONTRASTE O contraste merece um espaço próprio porque na verdade ele é a base de toda comunicação visual. Contraste significa fundamentalmente distinção. É a distinção de um elemento em relação a outro. Na linguagem visual, o contraste se encontra essencialmente sob as seguintes formas: Equilíbrio – Tensão Nivelamento – Aguçamento Atração – Agrupamento Positivo – Negativo É em relação a última forma listada que o contraste se encontra e é trabalhado mais frequentemente na comunicação visual. O contraste positivo/negativo é a propriedade visual que permite a distinção dos elementos em relação ao espaço circundante devido à diferença entre seus tons de luz. 55 CONTRASTE Para ser percebido, ou distinguido do entorno com nitidez máxima, o elemento, normalmente em tom positivo, terá que estar em meio a um entorno negativo. É o caso do quadrado na figura abaixo – está em alto contraste, ou contraste máximo - em que o quadrado só é percebido porque está num tom (preto) inverso ao do entorno (branco). Quanto mais opostamente intenso o grau de intensidade de um preenchimento em relação ao espaço sob o qual se encontra, maior será o contraste. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 56 CONSTRASTE Abaixo está uma figura de pouco contraste devido à diferença de tonalidade de cinza do quadrado em relação ao fundo, também cinza, porém levemente mais claro: http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 57 CONSTRASTE www.construir.arq.br 58 CONSTRASTE Google Images www.construir.arq.br 59 CONSTRASTE Google Images www.construir.arq.br 60 CONTRASTE Google Images www.construir.arq.br 61 TOM SOBRE TOM O efeito de tom sobre tom é basicamente um efeito de contraste, ou seja, um efeito no qual diferentes tonalidades de uma mesma cor são confrontadas, uma imediatamente após a outra, como pode-se observar abaixo. A figura acima não deixa de ser um gráfico com tom sobre tom também, porém gráficos assim costumam ser denominados como escala de cinza. http://www.linguagemvisual.com.br/ www.construir.arq.br 62 TOM SOBRE TOM Google Images Google Images www.construir.arq.br 63 TOM SOBRE TOM Google Images www.construir.arq.br 64 TOM SOBRE TOM Google Images www.construir.arq.br 65 REFERÊNCIAS DIRCEU VEIGA. Consulta geral à homepage. Disponível em: <http://www.coffeeonpaper.com/>. Acesso em: 1 set. 2012. DREAMSTIME. Consulta geral às imagens da homepage. Disponível em: <http://www.dreamstime.com/>. Acesso em: 1 set. 2012. EDUARDO BAJZEK. Consulta geral às imagens do blog. Disponível em: <http://ebbilustracoes.blogspot.com.br/>. Acesso em: 1 set. 2012. GOOGLE IMAGES. Consulta geral de imagens com temas sobre linguagem visual. Disponível em: <https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=ii>. Acesso em: 1 set. 2012. LINGUAGEM VISUAL. Consulta geral à homepage. Disponível em: <http://www.linguagemvisual.com.br/>. Acesso em: 1 set. 2012. OLEGARIO DE SA & GILBERTO CIONI. Consulta geral aos projetos da homepage. Disponível em: <http://www.saecioni.com.br/>. Acesso em: 1 set. 2012. TXAI ZELNICK. Consulta geral às imagens do blog. Disponível em: <http://txaizelnickdesigns.blogspot.com.br/>. Acesso em: 1 set. 2012. WILSON MEDEIROS. Consulta geral às imagens do blog. Disponível em: <http://www.wilsonmedeiros.blogspot.com.br/>. Acesso em: 1 set. 2012. www.construir.arq.br 66
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