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Linguagem Visual

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LINGUAGEM VISUAL
A linguagem visual leva a algum entendimento usando símbolos 
gráficos para gerar um sentimento ou uma ideia na cabeça de 
quem visualiza a imagem em questão. Ao compor uma peça de 
comunicação visual, o designer ou artista estrutura o sentir e o pensar. 
Na tarefa estão presentes o conhecimento dos elementos visuais como 
representação de ideias e a organização e a ordenação de tais 
elementos em uma composição compreensível e, antes de mais nada, 
LEGÍVEL.
Obs.: O texto desta apresentação, dentre outras fontes, foi baseado nas informações da homepage Linguagem Visual (2012).
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LINGUAGEM VISUAL
Quanto mais abstrata a linguagem, mais dificilmente será 
compreendida com o mesmo significado para um número grande de 
espectadores, por que cada um tem o seu repertório mental de signos 
e significados. A linguagem visual é vista por estudiosos como 
necessária para a formação das pessoas e sua socialização.
A comunicação visual é formada por várias categorias de expressão, 
que vão desde o desenho a lápis no papel branco até o filme com as 
técnicas mais avançadas alcançadas pelo cinema. Para esta 
comunicação ser elaborada, utiliza-se da linguagem visual constituída 
por diversos elementos gráficos, como o ponto, a linha, a forma, a cor, 
o espaço (2D ou 3D), o equilíbrio, relação entre luz e sombra, tipo de 
superfície, etc.
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PONTO
O ponto é o começo de tudo. O ponto gráfico é a base da linguagem 
visual. Simboliza a existência de algo sobre o nada. Expressa também 
demarcação, ou seja, literalmente, pontuação de algo importante. O 
ponto é um ótimo recurso gráfico para quando precisamos chamar a 
atenção do expectador para algum… ponto específico num trabalho de 
comunicação visual qualquer. 
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PONTO
PERSPECTIVA COM FUNDO PONTILHADO
Eduardo Bajzek
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PONTILHISMO
O pontilhismo é uma técnica de pintura que surgiu na França como um 
movimento pós-impressionista. Trata-se de uma técnica de pintura em 
que o artista fez desenhos e representações usando pequenos pontos 
ou manchas, dando ao observador, um efeito ótico diferente da 
pintura. 
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LINHA
A linha constitui-se de uma sequência de pontos. Pode ser reta ou 
curva. A linha curva expressa suavidade, gradação, flexibilidade e 
existe abundantemente na natureza. Já a linha reta, angulosa, surge 
mais como resultado da ação humana e sua produção técnica.
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LINHA
CROQUIS DO ARQUITETO OSCAR NIEMEYER
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FORMA
A forma, ou plano, é formada pela união de várias linhas dispostas de 
forma a contornarem um espaço vazio, como se vê na figura abaixo. A 
forma delimita e separa um espaço então interno, de um espaço 
externo, infinito.
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FORMA
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CORES
As cores conferem intensa carga emocional à forma. Cada cor possui 
uma dramatização própria – muitas vezes chamada de psicologia das 
cores – e normalmente está associada a algum tema específico. Por 
exemplo o verde está muito relacionado à natureza e atualmente, a 
temas ecológicos. O amarelo está relacionado amplamente ao sol e ao 
ouro; à riqueza. 
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CORES
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CORES
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CORES
Eduardo Bajzek
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CORES
Eduardo Bajzek
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CONTORNO
Bordas ou contornos reforçam os limites da contorno. Quanto mais 
espessa a borda, mais agressiva fica a figura, porém isto depende 
também de outros fatores como o contraste entre a cor do 
preenchimento e a cor da borda ou ainda o tipo da linha – se é 
tracejada, pontilhada, etc.
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CONTORNO
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TEXTURA
A textura é um recurso amplamente utilizado na comunicação visual 
como simulação de materiais diversos na impressão em papel – e em 
outros veículos. Abaixo, uma forma quadrada simula a textura de 
granito. Assim como as cores, a textura sugere um forte envolvimento 
emocional com a real sensação de se estar na presença do material 
simulado.
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TEXTURA
Olegario de Sa & Gilberto Cioni
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TEXTURA
Olegario de Sa & Gilberto Cioni
Olegario de Sa & Gilberto Cioni
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TEXTURA
Olegario de Sa & Gilberto Cioni
Olegario de Sa & Gilberto Cioni
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TOM
O tom relaciona-se com contraste. O tom é expressado pelo grau de 
intensidade de um preenchimento – preto ou colorido – e está 
intrinsecamente fundamentado na relação luz e sombra.
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TOM
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TOM
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DIREÇÃO
A disposição dos elementos de linguagem visual num plano pode 
conduzir o olhar a um certo sentido espacial. Linhas ou retângulos 
verticais repetidos podem sugerir a ideia de altura, elevação, elegância. 
Elementos mais horizontais expressam uma ideia de amplitude, de 
espaço e grande estabilidade. Elementos diagonais possuem uma forte 
instabilidade intrínseca. Parecem que vão cair a qualquer momento e 
devem ser usados sempre com cautela e boa justificativa – como tudo 
na comunicação visual. O triângulo amarelo abaixo demonstra 
claramente o sentido apontando à direita.
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DIREÇÃO
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DIREÇÃO
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DIREÇÃO
3D DO MUSEU EXPLORATÓRIO DE CIÊNCIAS DA UNICAMP – LINHAS HORIZONTAIS
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DIREÇÃO
ESCADA DIAGONAL (DESIGN DE Gabriella Gustafson e Mattias
Ståhlbom)
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DIREÇÃO
PIRÂMIDE DE QUEÓPS
Desenho em corte com figuras indicando uma escala aproximada 
da “Passagem de Teste de Gizé”, mostrando os dois corredores 
inclinados em rampa, um túnel de acesso vertical no ponto de 
encontro, e a continuação do corredor à direita em direção à 
câmara mort.
Desenho de Flinders Petrie com inserção de escalas humanas.
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DIREÇÃO
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DIREÇÃO
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ESCALA
A proximidade de elementos em diferentes tamanhos associados seja 
pela forma, ou pela cor, ou por ambas, como no caso abaixo – passa 
uma forte ideia de escala pela possibilidade de comparação que 
permitem.
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ESCALA
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ESCALA
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ESCALA
CASA KUMAGAI NO JAPÃO: ESCALA FORA DO CONVENCIONAL
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ESCALA
ARQUITETURA GÓTICA – CATEDRAL DE NOTRE DAME
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MOVIMENTO E RITMO
O movimento na comunicação visual pode ser obtido através de vários 
recursos, porém todos estão associados à repetição de alguns 
elementos – ou seja, ao ritmo com o qual são repetidos. Abaixo 
observa-se claramente a queda do retângulo vermelho através da 
gradação do tom da cor e também através da repetição do elemento 
em posições específicas que apontam a queda. Já a bola azul expressa 
um nítido movimento horizontal à direita através da repetição de 
algumas linhas direcionais na horizontal em tom suave de cinza.
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MOVIMENTO E RITMO
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MOVIMENTO E RITMO
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MOVIMENTO E RITMO
PAISAGISMO NO ENTORNO DA BURJ KHALIFA, EM DUBAI
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MOVIMENTO E RITMO
PAISAGISMO NO ENTORNO DA BURJ KHALIFA, EM DUBAI
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VOLUME E PERSPECTIVA
A noção de perspectiva é obtida com a simulação de dois planos, com a 
criação de uma relação entre eles. No caso muito simples abaixo, 
observe que todas as linhas diagonais do cubo, isto é, as linhas que 
relacionam o primeiro plano ao plano de fundo, apontam para um 
mesmo ponto de fuga invisível no horizonte, ou seja, se as 
estendêssemos “para trás” do cubo, elas acabariam se encontrando 
num ponto em comum.
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VOLUME E PERSPECTIVA
Construção geométrica de uma perspectiva. 
Gravura por Henricus Hondius
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VOLUME E PERSPECTIVA
Perspectiva, simetria e ponto-
de-fuga na arte renascentista.
Pintura de Rafael (1483/1520) 
em uma sala do Palácio do 
Vaticano por encomenda do 
Papa Júlio II
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VOLUME E PERSPECTIVA
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Perspectiva com uso de software gráfico
SOMBRA
O sombreamento é um recurso que ajuda muito a aludir à noção de 3D. 
Abaixo, a sombra sob (ou em volta) do quadrado cinza cria a noção de 
que o quadrado está elevado sob a superfície branca.
SOMBRA
BORDA E SOMBRA http://www.linguagemvisual.com.br/ 46
SOMBRA
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LUZ E SOMBRA
Eduardo Bajzek
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LUZ E SOMBRA
Eduardo Bajzek
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NEGATIVO
O negativo é um recurso amplamente utilizado para a produção de 
efeitos e destaques nas peças de comunicação visual. O padrão com o 
qual os olhos estão acostumados é a cor branca ou clara de fundo com 
os elementos comunicacionais escuros no primeiro plano. O negativo 
constitui-se da inversão deste padrão, com o fundo escuro e os 
elementos do primeiro plano em cores claras. Não é recomendado para 
textos extensos porque é um efeito que cansa a visão pela pouca 
luminosidade que reflete (o preto, maioria na página, absorve luz) –
sendo por tal motivo que a maioria dos livros e mesmo websites 
possuem fundos brancos e textos escuros.
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NEGATIVO
NEGATIVO
NEGATIVO ENTRE CORES
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NEGATIVO
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NEGATIVO
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NEGATIVO
ESPAÇOS NEGATIVOS ORGANIZAM O DESENHO DAS CADEIRAS
Eduardo Bajzek
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CONTRASTE
O contraste merece um espaço próprio porque na verdade ele é a base 
de toda comunicação visual. Contraste significa fundamentalmente 
distinção. É a distinção de um elemento em relação a outro. Na 
linguagem visual, o contraste se encontra essencialmente sob as 
seguintes formas:
Equilíbrio – Tensão
Nivelamento – Aguçamento
Atração – Agrupamento
Positivo – Negativo
É em relação a última forma listada que o contraste se encontra e é 
trabalhado mais frequentemente na comunicação visual. O contraste 
positivo/negativo é a propriedade visual que permite a distinção dos 
elementos em relação ao espaço circundante devido à diferença entre 
seus tons de luz. 55
CONTRASTE
Para ser percebido, ou distinguido do entorno com nitidez máxima, o 
elemento, normalmente em tom positivo, terá que estar em meio a um 
entorno negativo. É o caso do quadrado na figura abaixo – está em alto 
contraste, ou contraste máximo - em que o quadrado só é percebido 
porque está num tom (preto) inverso ao do entorno (branco). Quanto 
mais opostamente intenso o grau de intensidade de um preenchimento 
em relação ao espaço sob o qual se encontra, maior será o contraste. 
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CONSTRASTE
Abaixo está uma figura de pouco contraste devido à diferença de 
tonalidade de cinza do quadrado em relação ao fundo, também cinza, 
porém levemente mais claro:
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CONSTRASTE
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CONSTRASTE
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CONSTRASTE
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CONTRASTE
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TOM SOBRE TOM
O efeito de tom sobre tom é basicamente um efeito de contraste, ou 
seja, um efeito no qual diferentes tonalidades de uma mesma cor são 
confrontadas, uma imediatamente após a outra, como pode-se 
observar abaixo. A figura acima não deixa de ser um gráfico com tom 
sobre tom também, porém gráficos assim costumam ser denominados 
como escala de cinza.
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TOM SOBRE TOM
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TOM SOBRE TOM
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TOM SOBRE TOM
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REFERÊNCIAS
DIRCEU VEIGA. Consulta geral à homepage. Disponível em: <http://www.coffeeonpaper.com/>. Acesso em: 1
set. 2012.
DREAMSTIME. Consulta geral às imagens da homepage. Disponível em: <http://www.dreamstime.com/>.
Acesso em: 1 set. 2012.
EDUARDO BAJZEK. Consulta geral às imagens do blog. Disponível em:
<http://ebbilustracoes.blogspot.com.br/>. Acesso em: 1 set. 2012.
GOOGLE IMAGES. Consulta geral de imagens com temas sobre linguagem visual. Disponível em:
<https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=ii>. Acesso em: 1 set. 2012.
LINGUAGEM VISUAL. Consulta geral à homepage. Disponível em: <http://www.linguagemvisual.com.br/>.
Acesso em: 1 set. 2012.
OLEGARIO DE SA & GILBERTO CIONI. Consulta geral aos projetos da homepage. Disponível em:
<http://www.saecioni.com.br/>. Acesso em: 1 set. 2012.
TXAI ZELNICK. Consulta geral às imagens do blog. Disponível em: <http://txaizelnickdesigns.blogspot.com.br/>.
Acesso em: 1 set. 2012.
WILSON MEDEIROS. Consulta geral às imagens do blog. Disponível em:
<http://www.wilsonmedeiros.blogspot.com.br/>. Acesso em: 1 set. 2012.
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