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UNID 3-Composição

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06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 1/29
DESENHO DEDESENHO DE
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 2/29
introdução
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a). Vamos seguir com nossos estudos do desenho de
observação. Falaremos sobre a modelagem de �guras tridimensionais, partindo
das formas biomór�cas, vendo o passo a passo dos projetos de computação
grá�ca e em dimensões.
Na sequência abordaremos as técnicas de luz e sombra e sua capacidade de
DESENHO DE DESENHO DE 
OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
Esp. Sandra Marques
I N I C I A R
06/05/2020 Ead.br
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Na sequência, abordaremos as técnicas de luz e sombra e sua capacidade de
conferir volume e profundidade aos desenhos. Veremos os diferentes tipos de luz
e de sombra, e como eles são representados no desenho de volume.
A composição será o tema seguinte. Vamos de�nir composição e estudar os
diferentes conceitos que in�uenciam na construção de uma composição
harmônica e atraente.
Por �m, iremos analisar obras de arte, identi�cando nelas os conceitos de
composição estudados.
Bons estudos!
Figuras TridimensionaisFiguras Tridimensionais
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 4/29
Formas tridimensionais são aquelas que podemos observar em três dimensões:
largura, altura e comprimento. Exemplos de formas tridimensionais básicas são
cubos, esferas, pirâmides, cones e cilindros. Esses são os chamados sólidos
geométricos.
Uma forma de compreender, representar e modelar �sicamente esses sólidos é a
plani�cação.
Plani�car um sólido geométrico é representar de forma bidimensional, ou seja, de
forma plana, todas a suas faces. A Figura 3.1 mostra alguns sólidos geométricos e
suas respectivas plani�cações:
Figura 3.1 - Cubo, cilindro e pirâmide e suas plani�cações
Fonte: Elaborada pela autora.
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 5/29
Formas Biomórficas
Formas biomór�cas são aquelas que remetem à anatomia dos seres vivos. Nas
artes, na arquitetura e no design, o biformíssimo é um estilo que se baseia nas
linhas orgânicas e curvas que evocam as formas dos organismos vivos.
Na modelagem virtual de objetos tridimensionais, as formas biomór�cas são o
ponto de partida. Se para construirmos �sicamente um sólido geométrico
partimos de sua plani�cação, na computação grá�ca partimos de linhas e formas
biomór�cas.
Os programas de computação grá�ca estão cada vez mais avançados e
possibilitam a criação e a animação de objetos em três dimensões extremamente
complexos e realistas.
Contudo, por mais complexos que sejam os objetos 3D a serem modelados, eles
começam com o desenho simples de uma linha de contorno e de formas básicas.
As linhas e formas básicas podem ser geradas em programas 2D e exportadas para
os programas tridimensionais. De�nida a forma inicial, o desenhista deve informar
ao software os parâmetros necessários para a modelagem tridimensional. A
Figura 3.2 mostra o processo de modelagem de um vaso. A partir da imagem
básica contendo o per�l do objeto, o programa modela sua forma tridimensional,
com base nos parâmetros fornecidos.
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 6/29
Passo a Passo da Criação 3D
A modelagem do objeto tridimensional é apenas o primeiro passo em um projeto
de computação grá�ca. Um projeto em 3D completo envolve os seguintes passo:
1. Modelagem 3D: a modelagem é processo de criar a representação
tridimensional do objeto, como vimos no exemplo do vaso (Figura 3.2).
2. Texturização: o objeto modelado em três dimensões é composto por
uma malha estruturante revestida por uma superfície opaca e sem cor.
Para ganhar uma aparência realista, ele precisa ser texturizado. Os
programas oferecem bancos com texturas padrões, como metálico,
madeira ou tecido. Também podem ser aplicadas cores e fotogra�as
sobre o modelo 3D.
3. Iluminação: o desenhista deve, ainda, con�gurar a iluminação do objeto.
Ele de�ne o ângulo de incidência da luz sobre o objeto e sua intensidade,
assim como o tipo de luz, que pode ser direta ou difusa.
4. Animação: os programas de computação grá�ca permitem ainda a
animação dos projetos tridimensionais. Assim como nos desenhos
animados, a ilusão de movimento é conseguida com a sucessão rápida
dos frames, que são cada um dos quadros que compõem a cena. A
velocidade-padrão usada nas animações é de 30 quadros por segundo.
5. Renderização: a renderização é o processo de acabamento do projeto de
computação grá�ca. Durante o desenvolvimento do trabalho descrito
nos passos anteriores a visualização do projeto não mostra o resultado
Figura 3.2 - Processo de modelagem tridimensional de um vaso por computador.
Fonte: Hallawell (2006, p. 51).
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 7/29
nos passos anteriores, a visualização do projeto não mostra o resultado
�nal obtido com a aplicação das texturas e dos efeitos de luz e sombra.
Esse nível de acabamento só é visível após a etapa de renderização.
reflita
Re�ita
“O trabalho tridimensional, criando outras realidades em caráter
digital, é incrível [...]. Ter contato com mundos, feitos a partir do
zero, é incrível, e inspira.” Essa frase é de um jovem estudante de
computação grá�ca. O universo da criação tridimensional tem se
expandido para além do cinema e da publicidade, especialmente
na área dos games e da produção artística audiovisual. Veja mais
em O futuro da computação grá�ca no Brasil está nas mãos de jovens
empreendedores, de Junior Candido.
h // k d b / � b l/
https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-grafica-brasil/
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praticarVamos Praticar
Na modelagem de �guras tridimensionais, o ponto de partida é a de�nição de linhas de
contorno e formas básicas. A partir desses elementos, os programas de computação
grá�ca geram os objetos em 3D.
Sobre o tema, assinale a alternativa correta:
a) Formas biomór�cas são representações tridimensionais de seres vivos.
b) A computação grá�ca utiliza o método da plani�cação para modelar �guras 3D.
c) A texturização é o processo de revestir as �guras tridimensionais, dando-lhes
uma aparência realista.
d) No processo de animação, as cores são adicionadas às �guras tridimensionais.
e) Renderizar é o termo usado na computação grá�ca para o ato de salvar o
arquivo.
https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-gra�ca-brasil/
https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-grafica-brasil/
06/05/2020 Ead.br
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Luz e SombraLuz e Sombra
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Quando abordamos a perspectiva tonal, falamos sobre o uso da luz e da sombra
para dar profundidade ao desenho. Hallawell (2006) chama de desenho de volume
a técnica de usar diferentes tons para delimitar áreas claras e escuras e separar os
planos do desenho. Já Curtis (2015) utiliza o termo “desenho de tons contínuos”.
Em contraste com o desenho de relevo, temos o desenho linear, que usa apenas
linhas para delimitar os objetos e distinguir os diferentes planos.
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Tipos de Luz
Curtis destaca que o contraste entre claro e escuro “[...] é uma técnica de desenho
na qual tons de cinza sutilmente mesclados são aplicados para imitar as diferentes
intensidades de luz e sombra que ocorrem quandoa luz ilumina e é re�etida nas
formas tridimensionais” (CURTIS, 2015, p. 206).
Ao a�rmar que a luz ilumina e é re�etida, Curtis está se referindo aos dois tipos de
iluminação empregados no desenho: a luz direta e a luz re�etida. A luz direta é
aquela que incide diretamente sobre o objeto; é a área que se representa em tons
mais claros, beirando o branco. Já a luz re�etida é a que incide indiretamente
sobre o objeto. A luz re�etida é aquela que rebate em um plano de fundo e
ilumina, parcialmente, o lado em sombra do objeto. Ela é menos intensa e só é
percebida por uma leve variação na área de sombra.
Tipos de Sombra
As áreas de sombra a se representar em um desenho são de dois tipos: sombra
própria e sombra projetada. A sombra própria representa a região sombreada do
próprio objeto, que �ca do lado oposto à região iluminada. É representada pelo
cinza escuro. A sombra projetada demarca a projeção do objeto no plano de fundo
e caracteriza a região do fundo em que o objeto impediu a passagem de luz. É
representada por um cinza mais escuro, quase preto.
Entre as áreas iluminadas e sombreadas do objeto, existe uma faixa de transição,
chamada de meio-tom.
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praticarVamos Praticar
“O claro-escuro é uma ferramenta poderosa para de�nir a massa e o volume de formas
individuais, representar texturas super�ciais, dar variação e estabelecer e realçar o
espaço entre os objetos.”
CURTIS, B. Desenho de observação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015, p. 206.
Sobre o desenho de luz e sombra, assinale a alternativa correta:
a) Desenho linear é aquele que representa a incidência de luz e sombra nos
objetos representados.
b) No desenho de luz e sombra, a luz pode ser de dois tipos: direta ou difusa.
c) A luz re�etida é aquela projetada diretamente sobre o objeto.
d) A sombra pode ser própria ou projetada.
e) A sombra própria é representada com o tom de cinza mais escuro.
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ComposiçãoComposição
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Quando se fala em desenho, precisamos, primeiramente, pensar em sua
composição. Antes de termos em mente o tamanho do desenho, bem como os
objetos que serão colocados no papel, é fundamental que saibamos conhecer as
propriedades do espaço a ser desenhado, bem como a forma como o olhar de
quem vê reagirá.
Assim, por composição, podemos de�ni-la como a organização de todos os
elementos que constituem o desenho em perfeita harmonia com o espaço livre.
Como explica Hallawell (2006, p. 15), “compor é o primeiro passo a ser dado em
qualquer trabalho visual”.
Dondis (1991, p. 29) trata da importância da composição no resultado �nal de
uma obra, seja de desenho, seja de pintura: “Os resultados das decisões
compositivas determinam o objetivo e o signi�cado da manifestação visual, e têm
fortes implicações com relação ao que é recebido pelo espectador”.
Para que ocorra uma composição adequada, é preciso que se tenha uma noção
nítida dos limites impostos pelo papel que será pintado, sendo que tal limite é
imposto pelas margens.
De forma geral, o desenho precisa ter o tamanho necessário para ocupar os
espaços em branco da folha, todavia não deverá ser grande a ponto de ultrapassar
as margens.
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Como podemos ver acima, no primeiro desenho a imagem é sufocada pelo espaço
em branco e, por sua vez, o segundo desenho tem sua imagem extrapolando os
limites das margens – em alguns casos excepcionais, esse descomprometimento
com a composição básica da imagem é algo intencional por parte autor do
desenho.
Nesse bojo, a �m de realizarmos uma composição equilibrada e que isso ocorra de
forma facilitada, é fundamental centralizarmos o desenho. Os elementos que o
constituem possuem um peso visual que, se deslocado à direita ou à esquerda,
causa desequilíbrio. Isso não é uma regra; em alguns casos, o desequilíbrio é usado
de forma proposital, como recurso visual, mas deve ser feito com cuidado e
usando técnicas de compensação.
Segundo Hallawell (2006), o deslocamento do desenho à direita ou à esquerda
poderá ser compensado se, no outro extremo, for acrescentado um elemento
grá�co, como uma mancha a �m de suprir o vazio.
Além do correto posicionamento dos elementos do desenho na folha e sua
proporção adequada em relação ao tamanho do papel, existem alguns princípios
de composição que devem ser aplicados para que o desenho seja atraente e
esteticamente agradável.
Segundo Curtis (2015, p. 293), a composição harmônica e atraente não é apenas
uma questão de aplicar regras, mas envolve a intuição e o olhar do desenhista:
“Para compor uma imagem, você deve se basear em sua resposta emocional e
experiência visual direta”.
E f t i t iti d d hi t é ã f t id d d h
Figura 3.5 - Exemplos de composição
Fonte: Hallawell (2006, p. 14).
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https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 17/29
Esse fator intuitivo do desenhista, porém, não afasta a necessidade de conhecer e
aplicar os princípios mais importantes da composição. Entre eles, podemos citar:
1. Unidade: é o princípio da composição em que os elementos, embora
distintos, complementam-se e se combinam de tal forma que
componham um conjunto harmonioso. Os elementos visuais destoantes,
ou seja, que não tenham a�nidade com o todo, devem ser retirados ou
modi�cados para proporcionar unidade.
2. Equilíbrio: é atingido quando o valor (peso ou dimensão), atribuído a um
elemento visual ou conjunto de elementos, corresponde, ou equivale ao
valor atribuído aos demais elementos, ou ao todo da composição. O
equilíbrio pode ser simétrico ou assimétrico. No equilíbrio simétrico, os
elementos visuais são distribuídos de forma homogênea. Se traçarmos
linhas imaginárias, verticais ou horizontais, dividindo a composição em
duas partes iguais, cada uma das partes vai conter o mesmo peso visual.
Embora seja atraente, a simetria pode tornar a composição previsível e
menos impactante. Já no equilíbrio assimétrico, não existe uma linha
imaginária que divide dois lados iguais. A distribuição dos elementos é
desigual, mas o equilíbrio é conseguido por meio de compensações.
3. Dinâmica ou movimento: ainda que o desenho represente uma cena
estática, alguns elementos visuais podem ser usados de forma a conduzir
o olhar do observador pela composição, gerando a sensação de
movimento. Alguns desse elementos visuais citados por Curtis (2015)
são: a proximidade, a tangência, a continuação e a profundidade.
Elementos que, pela proximidade, ou até mesmo por serem tangentes,
conduzem o olhar, assim como elementos que parecem dar continuidade
a outros, ou que criem a sensação de profundidade também são capazes
de direcionar o olhar, dando dinamismo e movimento à composição.
4. Repetição ou ritmo: a repetição de elementos visuais com partes
semelhantes, ou que permitam fazer identi�cações ou conexões,
promove gosto estético, pela sensação de organização que transmitem.
5. Regra dos terços: o campo visual é divido em três, tanto no sentido
horizontal quanto no sentido vertical formando quatro pontos de
06/05/2020 Ead.br
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horizontal quanto no sentido vertical, formando quatro pontos de
interseção. De acordo com a regra dos terços, a força visual de
elementos posicionados sobre um desses quatro pontos é
potencializada.
6. Estrutura fundamental: refere-se ao emprego de formas geométricas
como base para a organizaçãodos elementos visuais.
praticarVamos Praticar
Composição é a técnica de distribuir os elementos visuais de um desenho ou pintura de
forma harmoniosa e atraente. Sobre os diferentes conceitos empregados na
composição, assinale a questão correta.
a) A sensação de movimento é conseguida com a representação de �guras se
movendo.
b) Unidade é uma regra de composição que diz que o objeto representado deve
ser apenas um, para evitar desequilíbrio.
c) Uma composição assimétrica é uma composição em desequilíbrio.
d) Proximidade, tangência e profundidade são conceitos da composição que
conduzem o olhar do observador.
e) A regra dos terços recebe esse nome porque ela de�ne na composição três
ponto de interesse focal.
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Composição nas ArtesComposição nas Artes
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Agora que conhecemos os principais conceitos relacionados à composição, vamos
analisar algumas obras de arte que exempli�cam seu uso.
A obra a seguir, uma pintura a óleo que retrata um cenário de Paris, é um exemplo
do emprego da regra dos terços:
Figura 3.6 - Exemplo de emprego da regra dos terços
Fonte:  Aleksandr Prokopenko / 123RF
06/05/2020 Ead.br
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Na obra “A vinha encarnada”, de Van Gogh (Figura 3.7), a sensação de movimento
se faz pela repetição de elementos (trabalhadores da vinha) e pelas linhas da
margem do riacho e na base dos arvoredos à esquerda, que se encontram na linha
do horizonte, conduzindo o olhar do observador.
Na pintura “O ensaio de balé”, do francês Edgar Degas, o emprego da repetição
conduz nosso olhar da parte superior esquerda da tela até a parte inferior direita.
Figura 3.7 - “A vinha encarnada”, de Vincent Van Gogh
Fonte: Van Gogh. / Wikimedia Commons
Figura 3.8 - Ensaio de balé, de Edgar Degas
Fonte: Curtis (2015, p. 306).
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https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 22/29
O equilíbrio é assimétrico. Na parte esquerda da tela, o artista contrasta a área
sobrecarregada ao fundo, com espaço aberto no piso vazio na parte inferior, em
primeiro plano. Curtis (2015) chama esse recurso de “peso do vazio”.
“A bacia”, de Degas, utiliza o recurso da tangência, tanto na relação entre a mulher
e a mesa quanto dos demais elementos visuais e as margens do desenho.
Na obra “O Cardeal cinza”, podemos ver um exemplo do uso das formas
geométricas na composição, recurso chamado de estrutura fundamental. A forma
t i l b i à d é f d l li h d d i
Figura 3.9 - “A bacia”, de Edgar Degas
Fonte: Curtis (2015, p. 319).
Figura 3.10 - “L’Eminence grise” (“O Cardeal cinza ou A Eminência parda”), de Jean-
Léon Gérôme
Fonte: Curtis (2015, p. 309).
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 23/29
triangular que abriga as pessoas à esquerda é reforçada pela linha da escadaria e
conduz o olhar para a �gura do cardeal, à direita.
saiba mais
Saiba mais
No artigo “Composição visual na linguagem
publicitária: a fronteira entre os sistemas off-
line e online”, Amanda Garcia e João Batista
Freitas Cardoso, mestre e doutor
(respectivamente) em Comunicação, falam
sobre a composição em peças publicitárias,
tanto no universo off-line como no on-line.
Note como os conceitos de composição
extrapolam o mundo das artes e são aplicados
na publicidade.
Para saber mais sobre o tema acesse o artigo
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 24/29
praticarVamos Praticar
Além do aspecto intuitivo do artista e da sua experiência visual, o domínio de técnicas de
composição permite a criação de obras que atraem e encantam o olhar do observador.
Sobre a composição nas obras de arte, assinale a alternativa correta.
a) A obra “Ensaio de balé” apresenta equilíbrio simétrico, já que retrata quatro
bailarinas em cada lado da composição.
b) “O Cardeal cinza” exempli�ca o uso da repetição, já que tem muitas pessoas
representadas.
c) Em “Casa do Parlamento...”, Claude Monet posiciona a torre mais alta usando a
regra dos terços.
d) Na obra “A vinha encarnada”, o movimento da composição é percebido, pois
todos os personagens da tela estão trabalhando.
e) “A bacia”, de Edgar Degas não apresenta unidade, pois os elementos visuais não
têm relação formal.
Para saber mais sobre o tema, acesse o artigo
completo.
ACESSAR
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/1232/1178
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 25/29
indicações
Material
Complementar
06/05/2020 Ead.br
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L I V R O
O olho do fotógrafo: composição e
design para fotografias digitais
incríveis
Michael Freeman
Editora: Bookman
ISBN: 978-8540701298
Comentário: Uma das áreas que mais utiliza os elementos
de composição é a fotogra�a. Michael Freeman aborda os
principais conceitos da composição para permitir ao
fotógrafo trabalhar com os elementos a serem
fotografados de forma a conceber imagens com maior
impacto visual.
F I L M E
Grandes olhos
Ano: 2015
Comentário: Filme dirigido por Tim Burton, conta a
história real da artista americana Margaret Keane, que, na
sociedade machista dos anos 1950 se viu obrigada a
mentir sobre a autoria de seus desenhos e pinturas,
atribuindo-os a seu marido. É interessante notar o peso do
estilo pessoal de cada artista. No caso de Margaret Keane,
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 27/29
conclusão
Conclusão
Caro aluno, encerramos mais um conteúdo. Aprendemos como as formas
biomór�cas são o ponto de partida para a criação de elaborados projetos
tridimensionais e quais são os processos envolvidos nos trabalhos de computação
grá�ca.
Conhecemos técnicas e conceitos relacionados à representação da luz e da
sombra nos desenhos e seu papel na percepção do volume e da profundidade.
sua marca eram os grandes olhos das personagens que ela
retratava.
T R A I L E R
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 28/29
Seguindo nossos estudos, falamos sobre a composição. Vimos que a criação de
uma imagem harmônica e atraente depende não só da intuição e do talento do
desenhista ou pintor, como também do domínio de técnicas e conceitos que
valorizam a composição visual.
Por �m, analisamos algumas obras de arte e como seus autores aplicaram esses
conceitos.
referências
Referências
Bibliográ�cas
CANDIDO, J. O futuro da computação grá�ca no Brasil está nas mãos de jovens
empreendedores. Arkade, 5 set. 2018. Disponível em:
<https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-gra�ca-brasil/>. Acesso em: 5
ago. 2019.
CURTIS, B. Desenho de observação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
DONDIS, A. D. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
GARCIA, A.; CARDOSO, J. B. F. Composição visual na linguagem publicitária: a
fronteira entre os sistemas off-line e online. Conexão – Comunicação e Cultura,
UCS, Caxias do Sul, v. 11, n. 21, p. 87-100, jan./jun. 2012. Disponível em:
<www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/1232/1178>.
Acesso em: 26 jul 2019
https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-grafica-brasil/
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/1232/1178
06/05/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller# 29/29
Acesso em: 26 jul. 2019.
GRANDE OLHOS | Trailer O�cial. Cinesystem Cinemas. YouTube, 25 nov. 2014.
Disponível em: <https://youtu.be/XYspgszjsZg>.Acesso em: 5 ago. 2019.
HALLAWELL, P. À mão livre: a linguagem e as técnicas do desenho. 4. ed. São
Paulo: Melhoramentos, 2006.
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https://youtu.be/XYspgszjsZg

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