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SENTENÇA - TGP

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SENTENÇA
ATO DECISÓRIO QUE SÓ PODE SER PRATICADO PELO ESTADO-JUIZ QUE APRESENTA A RESPOSTA JURISDICIONAL PLEITEADA NO COMEÇO. NÃO PÕE FIM AO PROCESSO, POIS HÁ A POSSIBILIDADE DE RECURSOS, MAS SÓ DECIDE-O (DECIDINDO OU NÃO A LIDE – MÉRITO -) É UM ATO DO JUIZ DE 1° INSTÂNCIA, VISTO QUE AS DECISÕES COLEGIADAS SÃO CHAMADAS DE ACÓRDÃOS. NO PROCESSO DE CONHECIMENTO, É ATRAVÉS DA SENTENÇA QUE O ESTADO CUMPRE O SEU DEVER. (O JUIZ SÓ PODE DAR ESSA RESP JURIS PLENA QND O DIREITO DE AÇÃO É EXERCIDO DE FORMA VALIDA E QND O PROCESSO SE INICIOU, SE DESENVOLVEU E TERMINOU DE FORMA VÁLIDA. QND O DIREITO DE AÇÃO NÃO FOI EXERCIDO DE FORMA VÁLIDA OU QND O PROCESSO N SE INICIOU, DESENVOLVEU E TERMINOU DE FORMA VÁLIDA. NESSAS SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS, A JURISDIÇÃO NÃO É EXERCIDA DE FORMA PLENA.) O JUIZ PRATICA ATOS: 
DESPACHOS: SÃO OS ATOS DE IMPULSO PROCESSUAL, SEM CONTEÚDO DECISORIO.
DECISOES INTERLOCUTÓRIAS: É UM ATO DECISÓRIO, MAS QUE DECIDE UM INCIDENTE DO PROCESSO, SEM DECIDIR O PROCESSO. DEPOIS DE UMA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA, QUAISQUER QUE SEJA O CONTEÚDO DELA, O PROCESSO VAI SEGUIR. TEM QUE SER FUNDAMENTADA. EX: QUANDO NA PETIÇÃO INICIAL SE FAZ UM PEDIDO LIMINAR, O JUIZ VAI RESOLVER ESSE PEDIDO.SE ELE CONCEDER OU NEGAR, O PROCESSO VAI SEGUIR. ESTA É UMA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. A PARTE PEDE A REALIZAÇÃO DE UMA PROVA, NUMA PERÍCIA OU DE OUVIR UMA TESTEMUNHA QUE ESTEJA EM OUTRO LUGAR, O JUIZ NEGA OU DEFERE.. ESTA DECISÃO É INTERLOCUTÓRIA E DE TODO JEITO O PROCESSO VAI SEGUIR.
A SENTENÇA TEM FORÇA DE POR FIM AO PROCESSO, BASTA QUE NÃO HAJA RECURSO. A DECISÃO INTERLOCUTÓRIA NÃO, INDEPENDENTEMENTE DO CONTEÚDO DESTA, O PROCESSO VAI SEGUIR. 
UMA COISA É JULGAR O PROCESSO, OUTRA COISA É JULGAR A LIDE! JULGAR O PROCESSO É DECIDIR AQUELE PROCESSO.
UMA SENTENÇA PODE SIGNIFICAR O FIM AO PROCESSO, EX: SE AS PARTES NÃO RECORREM OU SE OCORRER A COISA JULGADA, QUE É A IMPOSSIBILIDADE DE MODIFICIAR UMA SENTENÇA DA QUAL N CABE MAIS RECURSOS. EM ALGUM MOMENTO A SENTENÇA VAI TRANSITAR EM JULGADO. 
CLASSIFICAÇÃO
 
*QUANTO AO MÉRITO
DEFINITIVA (DE DEFINIR): DEFINE O PROCESSO, JULGANDO A LIDE. SÃO AS SENTENÇAS QUE DEFINEM O MÉRITO DA CAUSA, NO TODO OU EM PARTE. APRESENTAM À PARTE A PRESTAÇÃO JURISDICIONAL POSTULADA E EXTINGUEM O DIREITO DE AÇÃO, NO PERTINENTE AO ACERTAMENTO PRETENDIDO PELA PARTE. A sentença não é considerada como definitiva, por dela não caber qualquer recurso, mas sim, é definitiva por que o autor não poderá ingressar com a mesma pretensão, como ocorreria quando o processo é extinto sem julgamento de mérito. HÁ SENTENÇA DE MÉRITO QUANDO: 1- o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor 2- o réu reconhecer a procedência do pedido 3-As partes transigirem 4-o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição 5-o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. EM TODO ESSE CASUÍSMO LEGAL, O QUE SE DÁ É A COMPOSIÇÃO DEFINITIVA DA LIDE, QUE CORRESPONDE AO MÉRITO DA CAUSA, MUITO EMBORA, EM ALGUMAS DAS HIPÓTESES ARROLADAS, O JUIZ APENAS CHANCELE A SOLUÇÃO ENCONTRADA PELOS PRÓPRIOS LITIGANTES (AUTOCOMPOSIÇÃO). MAS O QUE É EVIDENTE É QUE EM TODAS ELAS DESAPARECE DEFINITIVAMENTE O CONFLITO QUE HAVI PROVOCADO O SURGIMENTO DO PROCESSO. A SENTENÇA SEMPRE CONCLUI COM UMA ORDEM, UM “COMANDO”. FUNÇÃO: É A DE DECLARAR O DIREITO APLICÁVEL À ESPÉCIE. O “comando” DA SENTENÇA, AO COMPOR A LIDE, “TRADUZ A VONTADE DA LEI, O IMPERATIVO DA LEI, NA SUA APLICAÇÃO À ESPÉCIE DECIDIDA. POR ELE SE DECLARA A VONTADE DA LEI REGULADORA DO CASO CONCRETO. O DIREITO PREEXISTENTE SE MANIFESTA, SE CONCRETIZA COM A DECLARAÇÃO JURISDICIONAL.” PORTANTO, FUNÇÃO DECLARATÓRIA DO DIREITO.
TERMINATIVA: DECIDEM O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, NÃO ALCANÇOU O OBJETIVO DA SENTENÇA. SÃO AS QUE PÕEM FIM AO PROCESSO, SEM LHE RESOLVEREM, ENTRETANTO, O MÉRITO. SE DÁ SEMPRE EM DUAS SITUAÇÕES: OU QUANDO FALTA UM OS REQUISITOS DO DIREITO DE AÇÃO OU QUANDO FALTA ALGUM PRESSUPOSTO PROCESSUAL. Ocorrerá então a sentença dita terminativa, cuja função é exclusivamente pôr fim à relação processual, em virtude de sua imprestabilidade para o objetivo normal do processo. O direito de ação permanece latente, mesmo depois de proferida a sentença. EX: UMA MÃE QUE AJUIZA UMA AÇÃO DE ALIMENTOS EM NOME PRÓPRIO, PEDINDO QUE O PAI SEJA CONDENADO A PAGAR PARA O FILHO. ELA AJUIZOU EM NOME PRÓPRIO, ENTÃO FALTA PRA ELA: LEGITIMIDADE. ESSA AÇÃO INSTAUROU UM PROCESSO, VAI SER PROFERIDA UMA SENTENÇA QUE, POR SUA VEZ, NÃO DIRÁ SE O PAI TEM QUE PAGAR OU NÃO A PENSÃO ALIMENTÍCIA (NÃO VAI DECIDIR A LIDE), MAS SIM QUE A AUTORA NÃO TEM LEGITIMIDADE, NÃO PODE EM NOME PRÓPRIO REQUERER DIREITO ALHEIO. 
PERGUNTA: TODA VEZ QUE FALTA UMA CONDIÇÃO DA AÇÃO OU UM PRESSUPOSTO PROCESSUAL, PODE SER CONSERTADO? UM PRESSUPOSTO PROCESSUAL DEPENDE DE QUAL É O PRESSUPOSTO, MAS A CONDIÇÃO DA AÇÃO, NÃO! 
ELEMENTOS (A INOBSERVÂNCIA LEVA À NULIDADE DA SENTENÇA)
RELATÓRIO: NARRATIVA DO PROCESSO, DESCRIÇÃO DA HISTÓRIA DO PROCESSO, NÃO TEM JUÍZO DE VALOR. DEVE CONTER “OS NOMES DAS PARTES, A SUMA DO PEDIDO E DA RESPOSTA DO RÉU, BEM COMO O REGISTRO DAS PRINCIPAIS OCORRENCIAS HAVIDAS NO ANDAMENTO DO PROCESSO.” O JUIZ, AO ELABORÁ-LO, OBSERVARÁ O CRITERIO DA CLAREZA, PRECISÃO E SÍNTESE, SEM DEIXAR DE SER MINUCIOSO NA DESCRIÇÃO DO OBJETO DA DECISÃO E DA CONTROVÉRSIA.
FUNDAMENTAÇÃO: FUNDAMENTA A DECISÃO, ANALISA, VALORA. PODE CITAR DOUTRINA, JURISPRUDÊNCIA, PRA REFORÇAR COMO ELE VAI DECIDIR. ANTES DE DECLARAR A VONTADE CONCRETA DA LEI FRENTE AO CASO DOS AUTOS, CUMPRE AO JUIZ MOTIVAR SUA DECISÃO, DAÍ A NECESSIDADE DE EXPOR OS FUNDAMENTOS DE FATO E DE DIREITO QUE GERARAM SUA CONVICÇÃO. A FALTA DE MOTIVAÇÃO DA SENTENÇA DÁ LUGAR À NULIDADE DO ATO DECISÓRIO.
DISPOSITIVO: NELE SE CONTÉM A DECISÃO DA CAUSA. SUA FALTA ACARRETA MAIS QUE A NULIDADE DA DECISÃO, POIS SENTENÇA SEM DISPOSITIVO É ATO INEXISTENTE – DEIXOU DE HAVER SENTENÇA. NO DISPOSITIVO O JUIZ PODERÁ, CONFORME O CASO: ANULAR O CASO, DECLARAR SUA EXTINÇÃO, JULGAR O PEDIDO PROCEDENTE OU IMPROCEDENTE.
EXCEÇÃO, POR EX: NOS JUIZADOS ESPECIAIS, POR EXEMPLO, O JULGADOR ESTÁ DISPENSADO DE APRESENTAR O RELATÓRIO.
OBS: PUBLICAÇÃO: a sentença, como ato processual que é, é ato público. A sentença é publicada quando é anexada ao processo, se ela for proferida na audiência, a audiência já é um ato público, então automaticamente ela está publicada. As partes tem que ser intimidas, pra tomar conhecimento. Enquanto não publicada, não será ato processual e, pois, não produzirá efeitos. É só com a publicação da sentença de mérito que o juiz realmente cumpre o ofício jurisdicional relativo ao acertamento que lhe foi pleiteado. Desde então, não pode mais alterar o seu decisório. Enquanto não publicada, a sentença não adquire q qualidade de ato processual. E uma vez ocorrida a publicação, dois efeitos importantes se manifestam: 1- torna-se pública a prestação jurisdicional 2- fixa-se o teor da sentença, tornando-se irretratável para seu prolator (o juiz não mais poderá revogá-la ou modificá-la na sua substancia.) 
VÍCIOS/NULIDADES 
material: no conteúdo
Formal: na forma.
1.AUSÊNCIA DOS REQUISITOS ESSENCIAIS (aqui tem a ver com a forma!): causa nulidade, de que tipo? Relativa, absoluta? Depende. Em geral, a ausência do relatório, n causa a nulidade da sentença, enquanto a ausência de fundamenta torna a sentença um ato absolutamente nulo. A ausência de algum dos requisitos causa nulidade, mas o tipo de nulidade, a consequência jurídica tem que ser analisada em um caso específico.
2.SENTENÇA ULTRA, EXTRA OU CITRA PETITA (aqui tem a ver com o conteúdo) existe um principio do direito processual, chamado principio da congruência (princípio processual que decorre de princípios constitucionais. O 1° principio da inércia. 2° princípio do contraditório: o réu só se defende daquilo que tá na petição inicial, então se o julgador julga fora, não há uma defesa.) A sentença e a petição inicial tem que haver uma congruência entre as duas, na verdade, a sentença é um espelho da petição inicial. Ela reflete uma reposta à petição inicial; ela nem pode ir alem, nem pode ficar aquém,nem pode estar fora do que foi pedido. Se uma sentença julgar mais do que é pedido- nessa parte que ela julgou mais - o judiciário tomou a iniciativa, oq n é permitido no direito processual. Se ele julgar fora, julgar outra coisa, a mesma coisa..ele só pode julgar aquilo que foi pedido. Se ele julgar menos do que foi pedido, fere um principio do direito de ação (requerer ao estado que julgue uma lide). julgar é diferente de conceder!!!! O juiz não é obrigado a julgar procedente, ele julga de acordo com a consciência dele, mas ele é obrigado a decidir. 
Sentença ultra petita: sentença que julga mais do que foi pedido. Ex: alguém ajuíza uma ação pedindo a condenação do réu no pgmt de danos morais, qnd julga, o julgador condena o réu a pagar danos morais e materiais. Ele julgou além do que foi pedido. Nesse caso, a sentença tem uma nulidade, esse tipo de nulidade é relativa ou absoluta ? é relativamente nula, pq ate onde ele julgou, é considerado válido, e aí está o princípio da economia processual. Não tem sentido invalidar toda decisão, apenas o excesso.
Sentença extra petita: é a que julga fora do que foi pedido. Incide em nulidade pq soluciona causa diversa da que foi proposta através do pedido. Ex: alguém ajuíza uma ação de alimentos, mas pedindo só que o juiz declare a existência da dívida, ai o julgador, ao invés de declarar a existência da dívida, condena o réu a pagar a dívida. Ele julgou outra coisa, fora do pedido. Nessa situação ela é absolutamente nula.
Sentença citra petita: é a que julga menos do que foi pedido. (de novo a diferença: julgar é uma coisa, conceder é outra) se uma pessoa ajuíza uma ação de indenização pedindo1 milhao de reais e o juiz julga procedente e condena o réu a pagar 100 mil de indenização, essa sentença não é citra petita de jeito nenhum, ele julgou o que foi pedido, mas não concedeu tudo que foi pedido. Uma sentença citra petita é aquela que não julga tudo que foi pedido. Ex: alguém ajuíza uma ação pedindo danos materiais e danos morais, ai o juiz julga um e não fala do outro.. ai essa sentença é citra petita. Ela é um ato válido, mas existe um mecanismo que possibilita o julgador de completar a decisão. É um recurso chamado de embargos de declaração. A sentença não deixa de ser válida, mas precisa ser completada, a parte pode provocar o julgador para isso, pq há uma omissão. NÃO HÁ NULIDADE, PQ A SENTENÇA É VÁLIDA, ELE JULGOU O QUE FOI PEDIDO, MAS PRECISA SER COMPLETADA. E se a parte não entra com esse recurso? Entende-se que ela renunciou a esse pedido. A sentença citra petita é um ato válido mas pode e deve ser completada, mas se n for, continua sendo valida. Ela não fere totalmente o principio da congruência. 
Coisa julgada
A sentença, em algum momento, vai se tornar impossível de ser modificada, que é um dos institutos que o nosso ordenamento tem, pra dar estabilidade jurídica. Pra que serve a coisa julgada? Pra dar estabilidade às relações jurídicas, tomando por base a função jurisdicional. Uma das características da jurisdição é a definitividade, significa que, uma vez decidindo a lide(uma vez proferida a sentença definitiva) pode o processo seguir, mas em algum momento aquela decisão vai se consolidar. Processualmente , esta decisão é chamada de transitado em julgado (que é uma decisão da qual não cabe mais recursos, por duas situações: ou a parte esgotou todas as instancias ou pq ela n interpôs recurso.) Em algum momento toda sentença vai transitar em julgado. Qnd uma sentença n cabe mais recurso, oq acontece c ela se tona protegida por um instituto chamado coisa julgada. Qual o conceito de coisa julgada? É a impossibilidade de se modificar, de se discutir uma sentença da qual não cabe mais recurso, uma sentença transitado em julgado. Nenhum instituto jurídico tem natureza absoluta (portanto, a coisa julgada tb não o é.) se eles tivessem natureza absoluta, ao invés de trazer estabilidade, provocaria uma instabilidade. Ex: uma sentença proferida por um juiz que foi corrompido (recebeu pra proferir aquela sentença) e aquela sentença não cabe mais recurso. Se o instituto da coisa julgada tivesse natureza absoluta, em vez dele proteger a relação jurídica, ia proteger uma ilegalidade. Isso é uma regra! Há situações excepcionalíssimas em que é possível essa modificação, mas essas situações são previstas no ordenamento jurídico. Ex: um réu que foi condenado, essa decisão n cabe mais recurso, e surge, posteriormente, uma prova irrefutável de que ele é inocente. Obviamente, há um mecanismo pra mudar essa situação.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto aos efeitos
FORMAL: coisa julgada formal. A impossibilidade de modificar e restringe unicamente ao processo. Acontece quando uma sentença n pode mais ser modificada naquele processo, mas aquela lide pode ser modificada, pode ser levada novamente. Ex: mãe que desavisadamente ajuíza uma ação de alimentos em nome próprio e não representando o filho, ai extingue o processo sem resolução do mérito, pq n há legitimidade. Houve ali uma sentença? Houve, qnd aquela sentença não couber mais recurso, ela tá protegida pela coia julgada. Mas aquilo é o que se chama coisa julgada formal, pq aquela lide pode ser levada novamente a outro processo. Se o estado não resolveu uma lide naquele processo específico, ele tem a obrigação de resolver em outro. A coisa julgada formal se dá quando a sentença é do tipo TERMINATIVA.
MATERIAL: se a sentença é do tipo definitiva, aquela lide não pode mais ser modificada nem naquele processo e nem em outro processo.. nesse caso a coisa julgada tem efeito extraprocessual, é o que se chama coisa julgada material. Ex: alguém é acusado de um crime e é absolvido, a sentença transitou em julgado e não cabe mais recurso. Posteriormente, em outra situação, há uma acusação de outro crime que inclui tb aquele crime... em relação ao crime que ele foi absolvido, ele n pode mais ser processado. Já há uma definição daquele processo, daquela situação jurídica.. pq qnd falamos em sentença definitiva, é aquela que julga o mérito. Coisa julgada material é obviamente o que a gente chama de coia material propriamente dita pq essa sim tem efeitos gerais. 
LIMITES
1- subjetivos: A coisa julgada obriga quem? Quem é que não pode mais trazer aquela questão em juízo ? unicamente as partes., o processo é uma relação estado-partes. O judiciário não pode modificar e as partes não podem levar ao judiciário. Mas e se trouxer? O estado vai emitir uma sentença sem o julgamento do mérito, falta ai um pressuposto processual, pq qnd já há uma decisão de uma lide, ela não pode ser trazida novamente. Os limites subjetivos atingem as partes.
1-Objetivos (em relação ao conteúdo): o que é que não pode mais ser resolvido? É o dispositivo da sentença, a parte final (decisória) que faz coisa julgada. A fundamentação não importa pra coisa julgada, mas sim o dispositivo. O que não pode mais ser discutido? O que está no dispositivo da sentença.
*** PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA***
refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra, ultra ou infra petita. ART 460 CPC: É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Conforme classificado pela doutrina, decisão extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado, enquanto a decisão ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte. Já a decisão infra petita, também conhecida como citra petita, deixa de apreciar pedido formulado pelo autor.

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