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RENAL

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Unidade IX:
 Afecções Urinárias e Renais
Prof ª Ana Paula Castilhos
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Infecções do Trato Urinário
Inferiores: Cistite, 
Prostatite e Uretrite.
Superiores: Pielonefrite
aguda ou crônica, nefrite 
intersticial e abscessos
renais.
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ITU inferior
Anomalias ou disfunções destes mecanismos podem causar ITU’s:
Barreira fisiológica da uretra
Fluxo urinário
Competência da junção ureterovesical
Enzimas e anticorpos antibacterianos
Efeitos antiaderentes mediados pelas células da mucosa da bexiga.
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ITU inferior
Fisiopatologia: Para que ocorra infecção as bactérias devem ter acesso à bexiga, fixar-se no local e colonizar o epitélio do trato urinário (para não serem eliminadas com a micção ou pelos mecanismos de defesa) e assim iniciar a infecção.
Vias de infecção:
*Ascendente pela uretra (infecção ascendente)
	Mais comum: contaminação fecal
	Incidência maior em mulheres com vida sexual ativa.
*Através da corrente sanguínea (disseminação hematogênica)
*Por uma fístula à partir do intestino (extensão direta)
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ITU inferior
ITU inferior: dor, queimação freqüente, na micção, polaciúria, urgência, nictúria, incontinência e dor supra-púbica ou pélvica. Hematúria e lombalgia podem estar presentes.
Histórico e achados diagnósticos: Contagem de colônias na urina, achados celulares e cultura de urina e métodos de teste.
Tratamento: Terapia farmacológica e educação do paciente.
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ITU superior
Pielonefrite aguda: Infecção bacteriana da pelve, túbulos e tecido intersticial de um ou de ambos os rins. As bactérias alcançam a bexiga e ascendem até os rins.
Manifestações clínicas: calafrios, febre, leucocitose, piúria, bacteriúria, dor do flanco e sensibilidade no ACV. 
Pielonefrite crônica: causada por repetidos surtos de pielonefrite aguda
Manifestações Clínicas: cefaléia, anorexia, fadiga, poliúria, polidipsia, perda de peso.
Complicações: IRC, hipertensão e formação de cálculos.
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Considerações Gerontológicas
Fatores que contribuem para ITU em adultos idosos:
	Alta incidência de doenças crônicas
	Uso freqüente de antimicrobianos
	Presença de úlceras de decúbito infectadas
	Imobilidade e esvaziamento incompleto da bexiga
	Uso de um compadre em lugar de banheiro 
Prevenção de infecções recorrentes
Higiene
Ingesta hídrica
Hábitos miccionais
Terapia
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IRA
Perda súbita ou quase completa da função renal durante período de horas a dias.
Manifestações clínicas: oligúria (menos de 400ml/dia), anúria 
	( menos de 50 ml/dia) ou volume urinário normal. A oligúria é a situação mais comum.
Pacientes com IRA apresentam níveis séricos de uréia, creatinina, além de outros produtos da degradação metabólica aumentados.
Distúrbios que causam IRA:
Pré-renais – devido ao fluxo sanguíneo comprometido, que leva à hipoperfusão renal e queda da TFG.
Intra-renais – resultam de lesão do parênquima dos glomérulos ou túbulos renais.
Pós-renais – causadas por obstrução em algum ponto distal do rim, aumentando a pressão nos túbulos renais , diminuindo a TFG.
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IRA
Fases da IRA:
Período de iniciação
Período de oligúria (aumento sérico de substâncias excretadas pelos rins) 
Período de diurese
Período de recuperação
Manifestações Clínicas:
Letargia
Náuseas e vômitos
Diarréia
Pele e mucosas ressecadas
Respiração com odor de urina
SNC: sonolência, cefaléia, contratura muscular e convulsões.
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IRA
Histórico e achados:
Alterações na urina
Níveis séricos de uréia altos, que aumentam de acordo com a velocidade de clivagem de proteínas.
Níveis séricos de creatinina altos, que elevam-se de acordo com a lesão glomerular.
Hipercalemia:
 Catabolismo protéico Liberação de Potássio = Hipercalemia
 para os líquidos corporais 
Acidose metabólica
 Cálcio diminuído por absorção diminuída pelo intestino e em resposta ao nível de Fósforo aumentado.
Anemia pela produção reduzida de Eritropoetina, lesões urêmicas do TGI e diminuição do espectro de vida do eritrócito e perda sanguínea pelo TGI. 
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IRA
Prevenção:
Monitorizar a função renal.
Tratamento Médico: 
Metas:
Restauração do equilíbrio hídrico normal
Prevenção de complicações
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IRC
Se caracteriza por uma deterioração progressiva e irreversível da função renal, onde a capacidade do corpo para manter o equilíbrio metabólico e eletrolítico falha, resultando em uremia ou azotemia.
Fisiopatologia: Quando a função renal diminui, os produtos finais do metabolismo protéico acumulam-se no sangue. A uremia progride. Quanto > o acúmulo de produtos da degradação, mais graves são os sintomas.
Manifestações Clínicas: Hipertensão, ICC, Edema pulmonar,Pericardite, prurido, anorexia, náuseas, vômitos e soluços, alterações no nível de consciência, perda da concentração, contraturas musculares e convulsões.
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IRC
Manifestações e achados diagnósticos:
TFG diminuída, com clearance de Creatinina diminuído. Retenção de água e sódio, acidose, anemia e desequilíbrio do cálcio e fósforo.
Tratamento médico:
Metas:
Manutenção da função renal e da homeostase 
pelo maior tempo possível.
São utilizados medicamentos, dieta e 
por vezes a diálise.
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Glomérulonefrite Difusa Aguda
Inflamação dos capilares glomerulares, que acomete principalmente crianças acima de 2 anos de idade.
Fisiopatologia: existe história de infecção estreptocócica beta-hemolítica do grupo A da orofaringe, ou o impetigo, ou infecções virais agudas, além de antígenos externos.
Manifestações clínicas: hematúria, urina com coloração de Coca-Cola, proteinúria, uréia e creatinina altas, edema e hipertensão.
Os níveis séricos de uréia e creatinina  a medida 
	que o débito urinário cai.
Complicações: encefalopatia hipertensiva, ICC e edema pulmonar.
Tratamento: abordagem dos sintomas e da causa.
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GNDA
Antígeno
Antígeno-anticorpo
Deposição do complexo antígeno-anticorpo no glomérulo
Produção de células epiteliais que revestem o glomérulo
Leucócitos infiltram o glomérulo
Membrana de filtração glomerular fica espessa
Cicatrização e perda da membrana de filtração glomerular
TFG diminuída
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GNDC
Pode ser causada por episódios repetidos de glomerulonefrite aguda. Os rins têm seu tamanho reduzido a 1/5, tornando-se fibrosado.
Manifestações Clínicas: assintomáticos, ou progressivos sinais de HAS, IR e IRC.
Tratamento: Controle da PA e do peso e diálise precoce.
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Urolitíase
É a presença de cálculos no trato urinário. Esses cálculos se formam quando a urina encontra-se com concentrações altas de oxalato e fosfato de cálcio, e ácido úrico. Podem ocorrer ainda deficiências de substâncias que evitam a cristalização da urina.
Os cálculos podem ser encontrados desde o rim até a bexiga. A hipercalcemia é um fator crucial para a formação dos cálculos.
Manifestações clínicas: hematúria, dor em ACV, náuseas e vômitos, diarréia e desconforto intestinal (reflexo renointestinal).
Tratamento: Alívio da dor, aumento da ingesta hídrica,calor úmido, e cirurgias caso o álculo não eja expelido espontaneamente.

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