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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
elisangela pereira patriota
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIAL EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
 
Juazeiro-BA
2013.2
elisangela pereira patriota
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIAL EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
Trabalho apresentado às disciplinas Trabalho Profissional II, Gestão Social, Serviço Social e Terceiro Setor e comunicação na prática do Assistente Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Prof.
 Rosane Malvezzi, Maria 
Angela
 
Santini
, Paulo Sérgio Aragão e Rodrigo Eduardo 
Zambon
.
Juazeiro-BA
2013.2
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
3	CONCLUSÃO	7
4	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	8
INTRODUÇÃO
Em meio às circunstâncias do dia a dia do trabalho do assistente social, é importante conhecer e discutir a presença dos instrumentos técnicos. Uma vez que é na prática social do dia a dia que pensamos criticamente, produzimos, criamos e recriamos conhecimentos. É, portanto uma profissão de caráter interventivo conhecer a demanda e identificar necessidades. O profissional competente usa a ferramenta certa para cada ação. É preciso ter uma boa formação profissional, pois forma a história dos homens como seres sociais e por isso traz consigo perspectivas subjetivas e intersubjetivas. Formar é proporcionar uma maneira de abertura aonde algo vem à tona. Como diz Silva (1984, p 5):
Parte-se do pressuposto de que a formação profissional, numa realidade específica, não pode ser considerada isoladamente da realidade social, expressa pelo aspecto estrutural e conjuntural, pelo sistema educativo em geral, e, especificamente, pelo e ensino superior, como contexto da formação profissional, a qual, necessariamente, reflete o movimento histórico da própria sociedade. 
A Técnica utilizada pelo assistente social é a teoria em ação, em pleno movimento profissional. Enquanto que os instrumentos são formados a partir das finalidades e do modo de agir e pensar do profissional, levando em consideração a realidade onde o este está inserido. A preferência dos instrumentos e técnicas a ser utilizada necessita de um conhecimento prévio dos processos, das determinações e das conexões sociais em que está inserido o objeto de sua mediação, o que lhe é fornecido pela teoria. Isto é, o manuseio do instrumento não dispensa orientação teórica, ele implica um conhecimento teórico.
É negável a afirmação de que para se operacionalizar instrumentos basta o bom senso, não precisando de ensinamentos, pelo contrário, não há prática sem teoria. Dizer que com o bom senso o profissional já saberia utilizar os instrumentos e técnicas de ação, é o mesmo que dizer que os profissionais de nível técnico não precisam aprender o uso dos instrumentos necessários ao exercício de sua função. É afirmar que as pessoas “naturalmente” estão aptas a utilizar qualquer instrumento de trabalho, sem exigência de nenhum preparo. 
DESENVOLVIMENTO
Sabemos que as necessidades humanas intervêm na vida social e, por conseguinte no contexto histórico e realidade de cada comunidade.
Todo ser tem a necessidade de transformação e as necessidades alteram de acordo com cada época, na medida em 	que a nação vai evoluindo e do mesmo modo assim como as necessidades vão sendo supridas vão surgindo mais. Ao longo da história, o homem se socializa, ou seja, se trona ser social pela técnica do trabalho, onde ele age conhecendo e conhece agindo. O que designa o trabalho fundamental do ser social é o trabalho mediado por algo. Portanto, o trabalho faz parte de todos nós, seja ele qual for à proporção e intensidade que tenha sido realizado.
Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, este esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira esta classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e músculos do braço enquanto datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilibro os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado. (ALBORNOZ, 1995, p.11).
Portanto, todo trabalho implica num determinado tipo de esforço, assim como todo trabalho humano prever mediação, ou seja, algo intermediário entre o processo, isto é, entre a intenção e o produto finalizado que é o objeto da ação.
Por técnicas de intervenção entendemos tudo aquilo de que se vale o Assistente Social para cumprimento dos fins propostos pelo método e para desenvolver sua atividade face ao objeto de trabalho. Tudo isso em correspondência com a fase específica em execução. Sob essa perspectiva, as técnicas de intervenção seriam os meios escolhidos para se conseguir o fim determinado, segundo a realidade específica. Seriam produto da práxis social do homem através  de suas experiências coletivas em uma ação concreta. Esta determinação empresta um caráter transitório às técnicas. As técnicas podem variar de acordo com suas duas fontes de origem: de um lado, como produto novo da atividade social dos homens na solução dos problemas e, de outro, com o avanço do conhecimento científico em geral - que requer modos específicos para afrontar os problemas de cada época histórica. (Lima, 1978, p.132).
As técnicas têm que ser condizentes à realidade do profissional, bem como, ser produto dela e para ela.
"Os profissionais tem reconhecido a necessidade de compreender uma determinada racionalidade, para a qual a ruptura entre os meios e os fins, instrumentos e resultados, valores e finalidades, é condição para  manutenção, reificação e da exploração típicas da sociedade  burguesa." (Guerra, 2007, p.20).
Percebe-se então que o trabalho do assistente social necessita de aprimoramento intelectual para assegurar fundamentação teórica-prática para poder prestar seus serviços aos usuários. Para tanto podem ser usados os seguintes instrumentos e técnicas: as estatísticas de triagem, os relatórios das instituições e as entrevistas com usuários. E mais do que tudo o profissional deve utilizar-se de uma postura investigativa que permite identificar as necessidades sociais concretas dos usuários e ainda para o conhecimento das necessidades.
... Compreender que a instrumentalidade do Serviço Social, pela qual a profissão consolida a sua natureza e articula as dimensões instrumental, técnica, política, pedagógica e intelectual da intervenção profissional, é capaz de possibilitar tanto que as teorias macroestruturais sejam remetidas à análise dos fenômenos, processos e práticas sociais quanto que esta compreensão se objetive em ações competentes técnica e politicamente. Mais ainda, que as racionalidades que fundam e expressam as ações dos sujeitos constituem-se em eixo articulador e conduto de passagem das teorias às práticas. Quando a análise remete a instrumentalidade do Serviço Social para o interior das relações sociais da sociedade capitalista, a dimensão política da profissão e explicita e a racionalidade positivista que reveste a instrumentalidade da profissão 'se desmancha no ar'. (Guerra, 2007, p.18).
Podemos destacar os seguintes instrumentos técnico-operativos usados pelo assistente social: folha de produção diária, conversas informais, documentação, reunião, observação, entrevistas, fichas de cadastro, encaminhamentos, registros, acompanhamento social, relatórios e visitas domiciliares. É fundamental saber que a teoria nega a prática liga os processos históricos determinados pela ação do homem que, depois, passa a determinar suas ações. A prática, por sua vez, nega a teoria como um saber separado e autônomo, como puro movimento de ideias se produzindo umas às outras na cabeça dos teóricos. E, assim sendo, a prática faz com que a teoria se descubra como conhecimento das condições reais da prática existente, de sua alienaçãoe de sua transformação.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que a prática do assistente social está ligada ao instrumental-técnico, ou seja, ao instrumental-técnico por ter uma prática. E uma das práticas mais utilizadas é a do encaminhamento.
A formação do Assistente Social diverge-se por suas particularidades institucionais, uma vez que se define pela diferença de inerentes a outras ciências. Neste prisma é que se torna um desafio na contemporaneidade, desafio que requer vontade, disposição e a superação de caminhos já existentes. 
Podemos afirmar ainda que quando o profissional não domina as teorias e a prática, colocando-se na postura de apenas ouvir as pessoas tem-se então uma "bagunça", não conseguindo encaminhar, nem trabalhar o processo e aí, se torna tudo muito confuso. Confusão esta que atinge o usuário. Enfim, para que o assistente social possa realizar suas tarefas é necessário que haja a utilização de instrumentos que possibilitam a mediação entre si e o usuário. E para que se possam utilizar os instrumentos, são necessárias técnicas que permitam o seu devido uso em busca de alcançar os objetivos pensados. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CONSELHO Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Brasília: CEFESS, 2009. (Série trabalho e projeto profissional nas políticas sociais). Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf <Acesso em 20 ago. 2013.
GUERRA, Yolanda D. A instrumentalidade do Serviço Social. Cortez, 5ª. Edição, 2007.
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
______. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. São Paulo: Cortez, 2007.

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