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patologia genital feminino 2

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Útero
Útero 
colo do útero
Histologia
Ectocérvice
Endocérvice
JEC- junção escamo-colunar
Útero 
Colo do útero
Citologia 
Esfregaço cervical 
Células escamosas
Células endocervicais
lactobacilos
Útero 
Colo do útero
Localização da JEC
JEC 0 = exatamente no orifício externo (anatômico) do canal cervical 
JEC +1 = pouco acima de JEC 0 , dentro do canal 
JEC +2 = entre JEC +1 até a quarta parte da altura do canal 
JEC +3 =entre JEC +2 e a metade da altura do canal 
JEC +4 =na metade superior do canal cervical 
JEC - 1 = pouco abaixo de JEC 0 
JEC -2 =entre JEC –1 e a quarta parte da distância entre o orifício externo e o fundo de saco vaginal 
JEC -3 =entre JEC –2 até a metade da distância entre o orifício externo e o fundo de saco vaginal 
JEC -4 = de JEC –3 até o fundo de saco vaginal
Útero 
colo do útero
Cervicites
Microscopia 
Metaplasia escamosa
Cistos de Naboth
Infiltrado linfoplasmocitário
Útero 
Colo do útero
Cervicites
Microscopia 
Metaplasia escamosa
Cistos de Naboth
Infiltrado linfoplasmocitário
Útero 
Colo do útero
Cervicites
Macroscopia
Útero 
Colo do útero
Cervicites
Citologia cervical
Flora cândida sp
Útero 
Colo do útero
Cervicites
Citologia cervical
Flora gardnerella
Útero 
Colo do útero
Cervicites
Citologia cervical
Flora trichomonas
Útero 
Colo do útero
Cervicites
Citologia cervical
Efeito citopático - Herpes
Útero 
Colo do útero
Pólipo endocervical 
Relativamente comum
Geralmente pediculado, poucos milímetros até 5 cm
Geralmente assintomático, mas pode causar hemorragia.
Associado a inflamação
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Fatores de risco
Infecção por HPV de alto risco
Multiparidade
Múltiplos parceiros sexuais
Imunossupressão
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Sistemas de classificação das lesões cervicais escamosas pré-malignas
Displasia Neoplasia intraepitelial
cervical
Lesão intraepitelial
escamosa
Leve NIC I LIEBG
Moderada NIC II LIEAG
Grave NICIII LIEAG
Carcinoma in situ NICIII LIEAG
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
História natural das lesões cervicais intraepiteliais escamosas em 2 anos
Lesão Regressão Persistência Progressão 
LIEBG 60% 30% 10% para LIEAG
LIEAG 30% 60% 10% para carcinoma
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Microscopia 
LIEBG - Proliferação de células imaturas restrita ao terço inferior, coilocitose
LIEAG - Proliferação de células imaturas além do terço inferior
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Microscopia 
LIBG, colocitose Hibridização in situ para HPV Expressão de Ki-67 Expressão de p16
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Microscopia 
Expressão imuno-histoquímica de p16
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Microscopia 
Detecção de HPV – imuno-histoquímica
LIBG, colocitose
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Citologia 
NIC I – efeito citopático do HPV (coilócito)
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Citologia 
NIC I – efeito citopático do HPV (coilócito)
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Citologia 
NIC III – Lesão intraepitelial de alto grau
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Citologia 
NIC III – Lesão intraepitelial de alto grau
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Citologia 
Carcinoma 
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Citologia 
Carcinoma 
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Colposcopia
Padrão vascular 
(vasos de dilatados, irregulares e espiralados 
pontilhado e mosaico grosseiros) aplicação de 
solução salina
Tonalidade e intensidade do acetobranqueamento
após ácido acético a 5% ( branco opaco)
Padrão de coloração teste de Schiller 
(captação negativa da solução de lugol nas áreas 
suspeitas, mucosa com glicogênio castanho-preta)
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Colposcopia
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Colposcopia
Útero 
Colo do útero
Neoplasia intraepitelial
Biópsia 
Útero 
Colo do útero
Carcinoma 
carcinoma microinvasivo
Útero 
Colo do útero
Carcinoma 
Carcinoma invasivo
Útero 
Colo do útero
Carcinoma 
Carcinoma invasivo
Útero 
Colo do útero
Carcinoma 
Carcinoma epidermoide invasivo
Útero 
Colo do útero
Carcinoma 
Adenocarcinoma
Útero 
Colo do útero
Carcinoma 
Adenocarcinoma
Útero 
Colo do útero
Carcinoma 
Adenocarcinoma
Útero 
Colo do útero
Carcinoma 
Adenocarcinoma
Útero 
Corpo do útero
histologia
Útero 
Corpo do útero
Sangramento uterino disfuncional 
Ciclos anovulatórios
Útero 
Corpo do útero
Endometrite
Aguda- pós parto, pós-aborto
Crônica – geralmente inespecífica, associada a DIU
TB
sangramento
Útero 
Corpo do útero
Endometriose
Presença de tecido endometrial fora do útero
Ovários, peritônio,intestino, colo, vagina, tuba uterina
Teorias metastática e metaplásica
Infertilidade, dismenorréia
Útero 
Corpo do útero
Adenomiose
Presença de tecido endometrial no miométrio
Útero 
Corpo do útero
Pólipo endometrial
Útero 
Corpo do útero
Pólipo endometrial
Útero 
Corpo do útero
Hiperplasia endometrial
Útero 
Corpo do útero
Hiperplasia endometrial
Útero 
Corpo do útero
Hiperplasia endometrial
Útero 
Corpo do útero
Carcinoma endometrióide
Útero 
Corpo do útero
Carcinoma endometrióide
Útero 
Corpo do útero
leiomioma
Útero 
Corpo do útero
leiomiossarcoma
Patologia do ovário
Ovário 
Histologia 
Cistos não neoplásicos 
Cistos foliculares 
Folículos não rotos
Frequentes
Mulheres na menacme
Macroscopicamente
Geralmente pequenos
Uni ou bilaterais
Únicos ou múltiplos
Superfície interna lisa
Conteúdo seroso
Microscopicamente
Revestidos por células da camada granulosa/teca
Evolução
Hiperestrogenismo
Regressão espontânea
Cistos não neoplásicos 
Cistos de corpo lúteo
Hemorragia excessiva no corpo lúteo
Frequentes
Mulheres na menacme
Macroscopicamente
Geralmente pequenos
Uni ou bilaterais
Únicos ou múltiplos
Superfície interna lisa
Conteúdo hemorrágico
Microscopicamente
Revestidos por células da camada granulosa/teca
luteinizadas
Evolução
Ruptura 
Regressão espontânea
Diagnóstico diferencial
Cistos endometrióticos
Cistos não neoplásicos 
Cistos endometrióticos
Endometriose ovariana
Frequentes
Mulheres na menacme
Macroscopicamente
Tamanho variável
Uni ou bilaterais
Únicos ou múltiplos
Conteúdo hemorrágico “cistos achocolatados”
Microscopicamente
Revestidos por epitélio e estroma endometriais
Sinais de hemorragia recente e antiga
Evolução
Ruptura
Diagnóstico diferencial
Cistos de corpo lúteo
Cistos não neoplásicos 
Doença ovariana policística
Relativamente frequente
Mulheres jovens
Macroscopicamente
Ovários aumentados de tamanho
Múltiplos cistos
Microscopicamente
Hiperplasia da teca interna
Sinais de ovulação geralmente ausentes ( ausência de corpo 
lúteo e albicans)
Infarto
Neoplasias ovarianas 
Neoplasias ovarianas 
Tumores originados do epitélio de revestimento
Classificação :
Tipo de diferenciação epitelial
Serosos (tipo tubário- serosecretor)
Mucinosos (tipo endocervical ou intestinal–mucossecretor)
Endometrióides (tipo endometrial)
Localização da proliferação epitelial
Superficial ( maior chance de disseminação peritoneal e ascite)
Intracística (invaginação do epitélio superficial)
Comportamento biológico
Benignos (adenoma, cistadenoma, adenofibromas , cistadenofibromas)
Malignos (adenocarcinomas, cistadenocarcinomas)
Intermediários, limítrofes, borderline
Neoplasias ovarianas
Tumor seroso benigno
Frequente
Menacme
Assintomático , achado incidental
Macroscopia
Cisto uniloculado ou multiloculado com 
paredes lisas
Geralmente unilateral
Microscopia
Epitélio simples não estratificado de 
células colunares a cubóides geralmente 
ciliadas sem atipias
Evolução : torção, ruptura
Neoplasias ovarianas
Tumor seroso limítrofe
Menacme
Assintomático , achado incidental
Macroscopia
Cistos com projeções papilíferas
Projeções papilíferas na superfície
Geralmente unilateral
Microscopia
Epitélio com estratificação, papilas e 
atipias discretas
Evolução : disseminação peritoneal
Neoplasias ovarianas
Tumor seroso maligno
Pós-menopausa
Macroscopia
Massa com áreas císticas e sólidas , áreas de hemorragia e necrose
Projeções papilíferas na superfície
Bilateralidade frequente
Microscopia
Papilas complexas , infiltração do estroma por ninhos de células com
atipias nucleares
Evolução
Disseminação peritoneal
Dor e aumento abdominal, ascite
Comprometimento linfonodal
Metástases para fígado, pulmão
Neoplasias ovarianas
Tumores mucinosos
Pouco frequentes
Geralmente benignos unilaterais
Macroscopia
Grandes multiloculados
Conteúdo mucinoso
Projeções papilíferas na superfície geralmente ausentes
Microscopia
Epitélio padrão endocervical ou intestinal
Benigno: Epitélio simples não estratificado de células colunares a cubóides não ciliadas
mucossecretoras sem atipias
Limítrofe: Epitélio com estratificação, papilas e atipias discretas
Maligno : papilas complexas , infiltração do estroma por ninhos de células com atipias nucleares
Pseudomixoma peritonei: implantes peritoneais com ascite mucinosa
Neoplasias ovarianas 
Tumores endometrióides
Geralmente malignos
Macroscopia
Áreas sólidas e císticas
Microscopia
Maligno : semelhante ao 
carcinoma endometrial
Neoplasias ovarianas 
Geralmente benigno
Macroscopia
Geralmente unilaterais
Tamanho variável
Sólido
Esbranquiçado
Microscopia
2 componentes:
Epitelial (semelhante ao epitélio
transicional)
Mesenquimal (estroma fibroso)
Tumor de Brenner
Neoplasias ovarianas 
Tumores do estroma/cordão sexual
Células do estroma, granulosa e teca
Fibromas , tecomas, tumores de células da 
granulosa
Geralmente benignos
Funcionantes (geralmente feminilizantes)
menarca precoce hiperplasia e carcinoma 
endometrial
Dor, ascite
Macroscopia
Geralmente sólidos
Tamanho variável
Sólido /amarelado
Neoplasias ovarianas 
Tumores de células germinativas
Maduros
Benigno 
Teratoma maduro
Struma ovarii
Maligno
Carcinoma escamoso
Carcinoma de tireóide
Imaturos (embrionários e extraembrionários)
Disgerminoma
Tumor do seio endodérmico (saco vitelínico)
Teratoma imaturo
Coriocarcinoma
Neoplasias ovarianas 
Metástases 
Ovário 
Estadiamento
Regras para Classificação
A classificação é aplicável para os tumores correspondendo aos "tumores epiteliais comuns"
da terminologia recente.
Deve haver confirmação histológica da doença e divisão dos casos por tipo histológico.
Os procedimentos para avaliação das categorias T, N e M são os seguintes:
Categorias T Exame físico, diagnóstico por imagem, laparoscopia e/ou exploração cirúrgica
Categorias N Exame físico, diagnóstico por imagem, laparoscopia e/ou exploração cirúrgica
Categorias M Exame físico, diagnóstico por imagem,laparoscopia e/ou exploração cirúrgica
Os estádios da FIGO têm por base os estadiamentos cirúrgicos.
(Os estádios do TNM têm por base a classificação clínica e/ou patológica).
Patologia da tuba uterina
Histologia 
Tuba uterina 
Cistos paratubários
Tuba uterina 
Salpingites
Tuba uterina 
Relativamente comuns
Agudas e crônicas
Estafilococos, estreptococos, gonococos
Via ascendente, sanguínea, peritoneal
Evolução
Disseminação ovariana e pélvica -
doença inflamatória pélvica
Obstrução, dilatação, fibrose e
aderências
Gravidez tubária, infertilidade
Gravidez tubária 
Tuba uterina 
Adenomiose tubária (Salpingite istmica nodosa)
Tuba uterina 
Tumor adenomatóide
Tuba uterina 
Adenocarcinoma
Tuba uterina 
Adenocarcinoma
Tuba uterina 
TNM Trompa de Falópio FIGO
T1 Limitado à(s) trompa(s) I
T1a Uma trompa, serosa intacta IA
T1b Ambas as trompas, serosa intacta IB
T1c
Serosa comprometida, células 
malignas em ascite ou em lavados 
peritoneais 
IC
T2 Extensão pélvica II
T2a Útero e/ou ovários IIA
T2b Outras estruturas pélvicas IIB
T2c
Células malignas em ascite ou em 
lavados peritoneais
IIC
T3 e/ou N1
Metástase peritoneal fora da pélvis 
e/ou metástase em linfonodo regional
III
T3a Metástase peritoneal microscópica IIIA
T3b
Metástase peritoneal macroscópica <= 
2 cm
IIIB
T3c e/ou N1
Metástase peritoneal > 2 cm e/ou 
metástase em linfonodo regional
IIIC
M1
Metástase à distância (exclui 
metástase peritoneal)
IV

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