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PATOLOGIA DOS OVÁRIOS

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Patologia Amanda Salema – T14 
PATOLOGIA DOS OVÁRIOS 
Tumores benignos do ovário – etiopatogenia 
Recordação histológica 
• Epitélio ovariano (ou “germinativo”) 
- Pavimentoso a cilíndrico simples 
• Túnica albugínea 
• Zona cortical 
- Folículos ovarianos 
- Cel. Germinativa 
- Cels. Foliculares 
• Zona medular – ricamente vascularizada 
- Nervos 
- Vasos 
- Conjuntivo frouxo 
Patologias ovarianas: 
• Os tipos mais comuns de lesões encontradas no ovário são os cistos funcionais, cistos benignos e tumores 
ovarianos 
• Os processos inflamatórios primários são raros 
• Dados importantes para o diagnóstico das lesões 
- Idade da paciente (idade reprodutiva – de corpo lúteo, foliculares; idosa – diferente – ovário está 
involuindo) 
- Lesão cística X lesão sólida (dados do USG) 
- Marcadores tumorais (CA125) 
Lesão mais comum – cisto – podem ser derivados do amadurecimento do folículo (cisto funcional) ou derivados dos 
tumores ovarianos 
CISTOS OVARIANOS BENIGNOS 
• São lesões comuns, frequentes 
• São de grande importância clínica e cirúrgica 
• Podem romper ou sofrer torção, levando a peritonites e quadros de abdome agudo 
• Os cistos benignos do ovário são o principal diagnóstico diferencial das neoplasias císticas ovarianas 
Grande problema do cisto benigno: tira ou não tira? 
• Podem sofrer torção 
• Ovário tem ligamentos onde passam vasos, artérias 
• Podem romper – líquido causa muita cólica no peritônio, achando que está tendo apendicite 
Mesmo sendo benigno, pode imitar um tumor, por isso é importante saber se ele é simples ou tem áreas sólidas 
Cistos ovarianos benignos 
• Cistos funcionais 
- Cistos foliculares 
- Cistos de corpo lúteo 
• Cistos endometrióticos 
Cisto simples – parede fina e conteúdo líquido – cisto aneicóico 
Patologia Amanda Salema – T14 
• Cisto hiperecoico – massa sólida – muito eco 
 
 
Cistos ovarianos funcionais 
Cisto folicular: IMPORTANTE 
• São tão comuns que são considerados uma variação normal do ciclo do folículo 
• Cisto simples, de conteúdo líquido claro, sem vegetações internas. 
• Geralmente menores que 2,0 cm, raramente chegam a 5 cm. 
• Podem causar hemorragias uterinas acíclicas ou disfuncionais, favorecem casos de torção ovariana. 
• Em geral regridem em dois a três meses. 
• Microscopicamente são revestidos por células da teca. 
Cisto folicular simples – revestimento de células da teca e granulosa 
Complicação – torção e quadro de abdome agudo 
Cisto de corpo lúteo: 
• Resultantes de hemorragia e fechamento cicatricial do ponto de ovulação. 
• Quando rompem causam irritação peritoneal São cistos hemorrágicos com áreas amareladas na periferia 
(amarelo ouro). 
• Microscopicamente são revestidos por células da teca e granulosa luteinizadas. 
• Na fase tardia podem simular cistos endometrióticos 
• Quando rompem causam peritonite e quadros de abdome agudo. 
- Cisto de corpo lúteo hemorrágico: periferia amarelada e centro de aspecto hemorrágico 
Cistos endometrióticos: ASPECTO ACHOCOLATADO 
• Formam-se quando há endométrio funcionante ao ovário 
• Endometriose ovariana – sinônimo 
• Podem ser uni ou bilaterais, únicos ou múltiplos. 
• Quadro clínico de dor crônica em baixo ventre, geralmente associadas ao ciclo 
menstrual. 
• O quadro clínico pode se tornar agudo devido a sangramentos e torções 
• Cisto simples com parede fibrosa 
• Aspecto achocolatado-hemorragia 
• Presença de glândulas e estroma endometrial 
• Implantes de glândulas e estroma endometriais no ovário, os quais tornam-se 
císticos e hemorrágicos. 
Patologia Amanda Salema – T14 
• Aspecto achocolatado o sangue contido no cisto endometriótico coagula e degenera, mudando a coloração 
de vermelho para marrom achocolatado. 
• Cisto de parede fibrosa, e conteúdo hemorrágico pastosos. 
• Microscopicamente encontramos glândulas endometriais e estoma, junto a hemorragias antigas e recentes 
 
Doença dos ovários policísticos: 
• Stein- Leventhal 
• 3 a 6% das mulheres na idade reprodutiva. 
• Ovário apresenta múltiplos cistos foliculares, ou folículos císticos 
• Sinais de excesso de andrógenos- clínicos ou bioquímicos, oligoovulação, anovulação, e ovários policísticos 
• Clínica 
- Anovulação persistente 
- Oligomenorréia 
- Obesidade (geralmente as pacientes são obesas) 
- Hisurtismo, Virilismo (raro) 
• 1- Ovários escleróticos 
• 2- oligoamenorréia e ciclos anovlatórios levando a infertilidade. 
• 3-manifestações androgênicas como acne, hisurtismo e alopécia. 
• AUMENTO DA SECREÇÃO DE LH, REDUÇÃO DA SECREÇÃO DE FSH, E TESTOSTERONA ELEVADA 
• Ovário com múltiplos cistos foliculares 
PATOGÊNESE DA DOENÇA DO OVÁRIO POLICÍSTICO 
• Causa base é desconhecida 
• Alguns autores sugerem um desequilíbrio do eixo hormonal as custas da produção aumentada de 
andrógenos (ANDROSTENEDIONA),convertidos pelo Tecido adiposo em estrona. 
Cistos ovarianos – BENIGNOS X MALIGNOS – diagnóstico diferencial 
 
Patologia Amanda Salema – T14 
TUMORES DO OVÁRIO 
 
Metástase para o ovário – mama (carcinoma lobular), estomago (carcinoma difuso) 
Classificação – WHO 
• Tumores da superfície epitelial 
• Tumores de células germinativas 
• Tumores do estroma ovariano 
• Tumores metastáticos 
Tumores do ovário 
• Conceito: são as neoplasias das gônadas femininas 
• Podem ser malignos, benignos ou intermediários. 
• 80% dos tumores ovarianos são benignos. 
- Benignos- faixa etária 20 a 45 anos 
- Malignos- faixa etária de 45 a 65 anos 
• Terceiro câncer mais comum do trato genital feminino. 
• Devido ao diagnóstico tardio, o câncer ovariano tem uma alta letalidade. (Não tem rastreio) 
• - Tumores da superfície epitelial tem pior prognóstico 
ETIOPATOGÊNESE: 
• Multifatorial 
• Não Totalmente Esclarecida 
• TEORIAS: 
1. Teoria da Ovulação Incessante Trauma e Renovação freqüente do Epitélio 
2. Teoria do Excesso de Gonadotrofinas Aumento da Estimulação à Proliferação e Diferenciação 
3. Teoria da Migração de Carcinogênios Externos 
- Via Ascendente 
Fatores de risco (tumores epiteliais) 
• Idade acima de 50 anos 
• História familiar 
• História pessoal de câncer de mama ou intestino 
• Exposição ao asbesto 
• Nuliparidade 
Patologia Amanda Salema – T14 
• Não utilização de contraceptivos orais 
• Clomifeno 
• Presença do gene BRCA2 e BCRA-1 
• Síndromes de neoplasias múltiplas (ovários, mama e cólon) 
• Síndrome de Lynch-II 
- Síndrome do Carcinoma colônico sem polipose 
- Envolve alterações em genes do reparo do DNA 
Laqueadura tubária é um fator de proteção para o câncer de ovário 
Quadro clínico: 
• Em geral evolui sem sintomas. 
• Casos avançados: desconforto e dor em baixo ventre; abaulamento da parede abdominal. 
• Tumores maiores: compressão de estruturas adjacentes. 
• Rotura, torção, distensão. 
• Na infância: puberdade precoce. 
• Na menacme: sangramento vaginal – tumores hormonalmente ativos. 
• Menopausa: qualquer aumento no volume ovariano deve ser investigado. 
MARCADORES TUMORAIS CA-125 
• Dosagem de CA 125 antígeno associado: 
•Aumentado nos casos de tumores epiteliais. 
• Ferramenta diagnostica 
- É útil quando associado a exames de imagem, como USG; 
• Seguimento dos casos - nível maior que 35 U/mL é considerado elevado. 
• Não tem valor isolado como rastreio, aumenta também em miomas, DIP, e neoplasias de pleura e peritônio, 
também 
TUMORES DA SUPERFÍCIE EPITELIAL 
• Derivados do epitélio celômico que recobre o ovário, embriologicamente da origem aos: 
- Epitélio Mulleriano Ex: Revestimento das tubas 
- Epitélio endometrial, cilíndrico, não ciliado 
- Epitélio endocervical, mucinoso 
• Acomete mulheres acima de 20 anos, principalmente idosas entre 45 e 65 anos. 
• Tumores mais comuns do ovário, correspondendo a 65 a 70 % dos tumores ovarianos. 
Tipos histológicos 
• Mucinoso 
• Seroso 
• Endometrioide 
• Células claras 
• Tumor de Brener (epitélio urotelial) 
• Inclassificável 
CISTADENOMA SEROSO 
• Cisto homogêneo 
• Cápsula delgada 
• Conteúdo viscoso 
• Microscopicamente: Revestimento de células e serosas sem atipias. 
 
Patologia Amanda Salema – T14 
MUCINOSOS 
• Segundo tumor epitelial mais frequente após os serosos, correspondem a 15% das neoplasias ovarianas. 
• Raros antes da puberdade ou após a menopausa, mais comuns em adolescentes e adultos jovens. 
• NOME: Cistadenoma mucinoso e Cistadenocarcinoma mucinoso. 
• 80% são Benignos, 10% são borderline e 10% são carcinomas 
• Os tumores de maiores volumes, ou pode estar associado ao teratoma cístico maduro. 
• PSEUDOMIXOMA PERITONIAL- tumor mucinoso do ovário, ou quando o tumor primario é extraovariano no 
apêndice gera ascite mucinosa. 
 
CISTADENOMA MUCINOSOS: Neoplasia epitelial cística benigna com revestimento de células mucinosas.sem atipias. 
Raramente tem áreas sólidas. Não forma vegetações 
CISTADENOMA SEROSO 
• Revestimento epitelial simples de células colunares. 
• SEROSO- 25% de todos os tumores ovarianos. 
• 60% benignos, 15% borderline, 30% malignos 
• Nomes: cistoadenoma seroso e cistoadenocarcinoma seroso- tumor maligno mais comum do ovário 
• Geralmente tumores malignos são bilaterais em 60% 
• Marcador histológico- CORPOS PSAMOMATOSOS (Áreas calcificadas dentro do tumor, de aspecto 
concêntrico) 
• Marcador sorológico: CA-125 
CA-125 está AUMENTADO nos tumores epiteliais 
 
 
Patologia Amanda Salema – T14 
 
 
TUMOR DE BRENNER: 
• Tumor epitelial composto por células Tumor epitelial composto por células uroteliais uroteliais formando 
ninhos formando ninhos 
• Pode ser benigno ou maligno (raro) Pode ser benigno ou maligno (raro) 
• 1 a 2 % dor tumores ovarianos 1 a 2 % dor tumores ovarianos 
• Nódulos sólidos unilaterais, de cor branco amarelada. 
TUMORES METASTÁTICOS 
• Metástases ovarianas são bilaterais. 
• Disseminação celômica (pelo peritônio) de células neoplásicas. 
• Sítio primário que mais dá metástase para os ovários: MAMA 
TUMOR DE KRUKENBERG: Neoplasia epitelial maligna metastática para ovário. 
• Geralmente Adenocarcinoma composto por Células em anel de sinete - 90% origem gastrointestinal. 
• METÁSTASE DE ADENOCARCINOMA DE CÉLULAS EM ANEL DE SINETE DO ESTÔMAGO AUMENTO SIMÉTRICO 
DOS OVÁRIOS 
Associação de predisposição genética entre câncer de mama e ovários. 
TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS: 
• Teratoma 
• Disgerminoma 
• Tumor do saco vitelíneo 
• Tumores mistos 
 
Patologia Amanda Salema – T14 
DISGERMINOMA: 
• No testículo são chamados de seminoma 
• Mulheres em idade reprodutiva 
• Mais frequente dos tumores germinativos malignos. 
• Marcador sorológico hCG 
• Tumor mais rádio-sensível que existe. 
- Tem bom prognóstico. 
• Podem ocorrer na Linha média do SNC (podem ter restos embrionários) 
• Massa sólida multilobulada 
• Unilateral 
• Cor branco-amarelada 
• Áreas de hemorragia 
• Células com citoplasma claro e nucléolos evidentes. 
• Lembram ovócitos 
TERATOMA: mulheres idade reprodutiva costumam ter 
• Tumores que formam estruturas das três camadas germinativas 
• Tumor de células geminativas mais comum. 
• Formam cistos complexos, podem torcer. 
• Podem ser monodermicos ou especializados 
• Maduros ou imaturos (malignas) 
• Teratoma maduro ou cisto dermóide (90%) 
• Teratoma imaturo: raro 
- Tecido imaturos são indicativos de malignidade. 
• Struma ovari- teratoma monodermico composto por tecido tireioidiano 
 
Teratoma: presença de tecidos maduros, com origem nos 3 folhetos embrionários 
TUMORES DO ESTROMA OVARIANO 
• Tumores estromais da granulosa 
- Tumor de células da granulosa 
- Tecomas 
• Tumores de sertoli-leydig 
- Tumor de células hilares 
• Fibromas 
Patologia Amanda Salema – T14 
 
 
 
 
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