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Revista da FZVA. Uruguaiana, v.15, n.1, p. 132-140. 2008 ANESTESIA EM TARTARUGA (TRACHEMYS DORBIGNY) PARA REMOÇÃO CIRÚRGICA DE GRANULOMA - RELATO DE CASO - ANAESTHESIA IN A TURTLE (TRACHEMYS DORBIGNY) FOR SURGICAL REMOVAL OF GRANULOMA - CASE REPORT - Fabíola Niederauer Flôres1, Aury Nunes de Moraes2, Nilson Oleskovicz3, Ademar Dallabrida4, André Vasconcelos Soares5 RESUMO Foi admitido no Hospital Veterinário do Centro de Ciências Agroveterinárias uma tartaruga (Trachemys dorbigny), de 14 anos de idade e pesando 290 gramas. O animal possuía uma grande massa nodular localizada na região cervical lateral. Após prévia consulta clínica o paciente foi encaminhado para procedimento de remoção cirúrgica do nódulo, para posterior análise histopatológica do mesmo. O animal recebeu como medicação pré-anestésica cetamina associada a midazolam. A indução anestésica foi realizada com isofluorano através de máscara facial, sendo intubado e mantido em anestesia inalatória com 2 % de isofluorano em vaporizador calibrado em circuito aberto de Baraka. Ao término do procedimento o paciente recuperou-se satisfatoriamente da anestesia. Palavras-chave: Anestesia, quelônio, granuloma ABSTRACT It was admitted at the Veterinary Hospital of Sciences Agroveterinaria's Center a turtle (Trachemys dorbigny), of 14 years of age and weighing 290 grams. The animal possessed a great mass located nodular in the lateral cervical area. After previous consultation clinic the patient was directed for procedure of surgical removal of the nodule, for subsequent analysis histopatologic of the same. The animal received as medication pre-anesthetic associated 1 MSc., UDESC, CAV. Hospital Veterinário. Lages/SC. E-mail: fabiolanf@yahoo.com.br 2 Prof. Dr. PhD. Anestesiologia Veterinária. UDESC – CAV. 3 Prof. Dr. Anestesiologia Veterinária. UDESC – CAV. 4 Prof. Msc. Patologia Cirúrgica. UDESC – CAV. 5 Médico Veterinário, mestrando. UDESC – CAV. Anestesia em tartaruga... Revista da FZVA. Uruguaiana, v.15, n.1, p.132-140. 2008 133 ketamine the midazolam. The anesthetic induction was made with isofluorano through facial mask. Therefore the patient was maintained in anesthesia inhalation with isofluorane vaporized to 2V% in vaporizer gauged in circuit open of Baraka. At the end of the procedure the patient recovered satisfactorily of the anesthesia. Key words: Anesthesia, quelonio, granuloma. INTRODUÇÃO De uma forma geral os répteis representam um desafio especial para os veterinários, pois existem mais de 6.400 espécies conhecidas (SCHUMACHER, 1996). Devido a falta de informações relacionadas com a espécie, tornam-se comuns erros de manipulação e administração de fármacos terapêuticos ou anestésicos (COOPER & SAINSBURY, 1997). Muitos fármacos injetáveis, opióides, barbitúricos, relaxantes msuculares, dissociativos têm sido usados para produzir imobilização e sedação de répteis (HEATON-JONES, 2004). Para o sucesso de qualquer procedimento médico ou anestésico em espécies silvestres é necessário o conhecimento dos requerimentos específicos em particular, além do entendimento da anatomia e fisiologia dos répteis (SCHUMACHER, 1996). O sucesso do procedimento anestésico em répteis requer além de tudo, paciência, planejamento, além do conhecimento anatomo-fisiológico do paciente, esteja ele hígido ou portando alguma patologia (HEARD, 2005). A morfologia e anatomia dos répteis é verdadeiramente única e difere de muitos modos da anatomia e fisiologia dos mamíferos (SCHUMACHER, 1996). Nos répteis o volume total de sangue será cerca de 10% do peso de seu corpo. A coleta de sangue, dependendo da espécie pode ser feita em vários locais. Em tartarugas a coleta pode ser feita na unha do membro pélvico, quando se necessitam pequenos volumes. Para grandes volumes, é necessário acesso de vasos periféricos, a artéria e veia braquial, embora estejam envolvidas por estruturas linfáticas, é uma opção para venopunção ou coletas de sangue. Em algumas espécies é possível o acesso da veia coccígea ou mesmo a veia jugular. A dissecação da veia jugular, permitiria a colocação de um cateter apropriado para administração de fluidoterapia e de drogas (SCHUMACHER, 1996). A contenção manual de espécies de tartarugas pode ser realizada com ambas as mãos em torno da carapaça e do plastrão nos dois lados do corpo, imediatamente Flores, F.N. et al. Revista da FZVA. Uruguaiana, v.15, n.1, p. 132-140. 2008 134 adiante das patas traseiras. Este procedimento evita as patas dianteiras, surpreendemente poderosas, que podem dificultar a contenção do operador (COOPER & SAINSBURY, 1997). Sempre antes do início de qualquer procedimento cirúrgico deve-se administrar antibiótico profilático, que pode ser a ampicilina sódica na dose de 5 mg/Kg (KELLY et al., 2005). As novas drogas ainda não são totalmente eficazes, mas também resultam em pequeno tempo de recuperação (HEARD, 2005). A escolha da medicação pré- anestésica denota algumas controvérsias em relação ao seu uso de rotina. Alguns autores recomendam o uso de parassimpatolíticos como o sulfato de atropina na dose de 0,04 mg/Kg pela via intramuscular ou intra- peritoneal, para prevenir a secreção excessiva e minimizar o risco de bradicardia após a indução da anestesia, embora outros atores julguem desnecessário, pois a secreção excessiva no trato respiratório não é comumente visto na anestesia de répteis. Para a atividade anti- secretória, o glicopirrolato é preferido, pois é mais seletivo para esta função (SCHUMACHER, 1996). Outro protocolo muito utilizado em quelônios, para produção da medicação pré- anestésica é a associação de cetamina na dose de 10-40 mg/Kg e midazolam na dose de 2 mg/Kg, ambos pela via intramuscular (HERNANDEZ-DIVERS et al., 2007). Dependendo do procedimento e do grau de enfermidade do animal, a realização da medicação pré-anestésica é desnecessária, podendo se administrar pela via endovenosa, cetamina na dose de 5 mg/Kg associada a medetomidina numa dose de 50 �g/Kg como indução anestésica (KELLY et al., 2005). A dose de sedativos diminuirá o requerimento do agente indutor, injetável ou inalatório (KELLY et al., 2005). A associação de cetamina na dose de 20 a 40 mg/Kg e midazolam na dose de 2 mg/Kg provoca sedação e bom relaxamento muscular em tartarugas (SCHUMACHER, 1996). A cetamina administrada unicamente pela via intramuscular pode revelar-se satisfatória em répteis não debilitados, mas a analgesia e relaxamento muscular não são ideais (COOPER & SAINSBURY, 1997). Havendo necessidade de anestesia geral, os agentes de escolha provavelmente podem ser o propofol ou a alfaxalona/alfadolona, pela via intravenosa. O propofol seria preferível graças a breve duração de sua ação (COOPER & SAINSBURY, 1997). Quando houver dificuldade de administração intravenosa, poderá ser utilizada uma câmara anestésica, com Anestesia em tartaruga... Revista da FZVA. Uruguaiana, v.15, n.1, p.132-140. 2008 135 agente anestésico inalatório (COOPER & SAINSBURY, 1997). Dentre as vantagens do uso de anestésicos inalatórios temos o melhor controle da profundidade anestésica e a mais rápida indução e recuperação da anestesia (SCHUMACHER, 1996). O isofluorano nesse caso é o agente de escolha (COOPER & SAINSBURY, 1997). O isofluorano é um anestésico inalatório com propriedades cardiovasculares similar ao halotano, porém possui menos efeitos depressivos no rendimento cardíaco que outros agentes inalatórios. Este parece ser efetivo em melhorar a anestesia cirúrgica em tartarugas (MOON & STABENAU,2005). Para tal é recomendado sempre um vaporizador de precisão e a indução realizada com máscara. A indução com isofluorano através de máscara pode ser feita com concentrações anestésicas que variam de 3 a 5 V% e a manutenção anestésica pode ser conferida com uma vaporização de 1 a 2,5 V%, levando para tal de 4 a 7 minutos (HEARD, 2005; KELLY et al., 2005; CUBAS & BAPTISTOTTE, 2007; HERNANDEZ-DIVERS et al., 2007). Na maioria dos casos os agentes anestésicos são administrados pela via intramuscular. A administração intramuscular em quelônios costumamente é feita no membro anterior, ou então no músculo glúteo. A via oral é menos confiável e menos freqüente seu uso, devido a variabilidade da distribuição das drogas por esta via (SCHUMACHER, 1996). Pesquisas com sevofluorano demonstram e efetividade deste agente, promovendo uma rápida indução anestésica, cerca de 2,5 minutos com concentrações de 3 %V, e também rápida recuperação anestésica para a espécie, cerca de 27 minutos (ROONEY et al., 2005). Os quelônios apresentam os anéis traqueais completos, logo após intubação não se deve inflar o balonete (SCHUMACHER, 1996). Após extubação a respiração deve ser monitorada, caso haja dificuldade respiratória deve-se administrar doxopram (0,2 – 0,6 mL/Kg IV ou IM), para estimular a respiração do paciente (SCHUMACHER, 1996). Rotineiramente, após término do procedimento anestésico- cirúrgico, devem receber como antiinflamatório o flunixin meglumine na dose de 0,1 mg/Kg (KELLY et al., 2005). Especial atenção deve ser dada ao estado de hidratação destes pacientes, pois dependendo do motivo pelo qual o paciente foi encaminhado para cirurgia, havendo perda de grande área de pele, a perda de líquido levará a uma desidratação grave, ocorrendo risco de óbito (COOPER & SAINSBURY, 1997). Flores, F.N. et al. Revista da FZVA. Uruguaiana, v.15, n.1, p. 132-140. 2008 136 Durante o período pós-operatório, os animais ectotérmicos, devem ser mantidos em incubadoras em temperatura e umidade relativa na escala característica para cada espécie, (SCHUMACHER, 1996) podendo- se conferir analgesia pós operatória administrando pela via intra-muscular uma dose de 0,2 mg/Kg de butorfanol (KELLY et al., 2005). Como o metabolismo e eliminação das drogas é temperatura-dependente, alguns autores recomendam manter os répteis em temperaturas acima de 30º Celsius até sua recuperação (SCHUMACHER, 1996). RELATO DE CASO Foi trazido ao Hospital Veterinário do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), para consulta clínica uma tartaruga (Trachemys dorbigny), de 14 anos de idade, pesando 290 gramas. O animal possuía uma grande massa nodular localizada na região cervical lateral. O aumento de volume vinha se desenvolvendo a cerca de 4 anos em decorrência de uma queda sofrida pelo animal. Depois de devida realização de consulta clínica de rotina, efetuada pelo setor de animais silvestres da instituição, o proprietário optou pela realização de remoção cirúrgica do nódulo, para posterior envio do material retirado e análise histopatológica do mesmo. Logo após análise clínica, aferiu-se a temperatura do paciente através de sensor de temperatura esofágico posicionado no ânus e conectado ao monitor multiparamétrico, conferindo uma temperatura retal de 22,9º Celsius. Foi ainda, coletado sangue através de punção na cauda, para análise de glicose através de glucômetro, conferindo um valor para a glicose de 46 mg/dL Antes do início do procedimento foi realizada administração de antibioticoterapia preventiva com ampicilina sódica na dose de 5 mg/Kg, pela via intramuscular, usando para tal o músculo bíceps. O procedimento cirúrgico foi realizado sob anestesia geral inalatória. Como protocolo de medicação pré- anestésica, empregou-se a associação de midazolam (2 mg/Kg) e cetamina (20 mg/Kg), administrados pela via intramuscular, através do músculo bíceps. Passados 20 minutos da medicação pré- anestésica o paciente já encontrava-se bastante letárgico e com os reflexos protetores bastante diminuídos. Na seqüência a indução anestésica foi efetuada com isofluorano com 5V%, vaporizado em vaporizador calibrado. A administração foi realizada através de máscara facial. Anestesia em tartaruga... Revista da FZVA. Uruguaiana, v.15, n.1, p.132-140. 2008 137 A intubação oro-traqueal foi realizada empregando-se uma sonda uretral adaptada, com instilação prévia de spray de lidocaína a 2% (FIGURA 1). Durante o procedimento cirúrgico, o paciente foi mantido em anestesia geral inalatória, com isofluorano vaporizado em vaporizador calibrado em concentração de 2V%, em sistema aberto do tipo Baraka, recebendo oxigênio a 100% e empregando-se um fluxo diluente de 2L/min (FIGURA 2). Durante toda a realização do procedimento cirúrgico, realizado em cerca de 15 minutos foram monitorados parâmetros como freqüência cardíaca, saturação de oxigênio da hemoglobina, temperatura corporal e glicose sanguínea. Os valores de saturação de oxigênio na hemoglobina foram coletados através de sensor localizado no membro do paciente e acoplado ao monitor multiparamétrico. FIGURA 1 – Momento da intubação oro-traqueal da tartaruga, logo após indução anestésica através de máscara facial. FIGURA 2 – Visão geral do animal intubado com sonda adaptada Após término do procedimento, o vaporizador de isofluorano foi devidamente desligado, para posterior recuperação anestésica do paciente, que deu-se a partir de 40 minutos após o término da cirurgia. Ao final do procedimento o paciente recebeu uma dose de 0,1 mg/Kg de flunixin meglumine. O nódulo retirado cirurgicamente, foi encaminhado para análise de histopatologia, que o revelou como granuloma de origem traumática. Os parâmetros vitais mantiveram-se dentro dos limites fisiológicos para esta espécie. Com o protocolo utilizado houve estabilidade do sistema cardiovascular e respiratório, demonstrando ter sido adequado e seguro para o referido animal. Então optou-se por relatar este caso. RESULTADOS E DISCUSSÃO Muitas vezes as cirurgias e anestesias em animais exóticos se torna dificultada pela inexperiência dos Flores, F.N. et al. Revista da FZVA. Uruguaiana, v.15, n.1, p. 132-140. 2008 138 profissionais. O paciente admitido ao Hospital Veterinário do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina, apresentou-se estável durante todo o procedimento cirúrgico. Sendo isto comprovado através de seu ótimo plano anestésico conseguido e estabilidade dos valores encontrados dos parâmetros aferidos. Inicialmente a temperatura que encontrava-se em 22,9º C antes do início do procedimento, aumentou e ao final do procedimento o paciente encontrava-se exatamente com 23,5 ºC, uma vez que a temperatura da sala cirúrgica foi controlada e o procedimento não durou mais que 15 minutos. Isto certamente auxilia na eliminação das drogas pelo paciente, já que estes animais possuem o metabolismo extremamente lento, o que poderia retardar a recuperação da anestesia, concordando com SCHUMACHER (1996), quando cita que o metabolismo das drogas é temperatura-dependente. O emprego da associação de cetamina e midazolam nas doses de 20 mg/Kg e 2 mg/Kg reespectivamente concorda com a citação de (SCHUMACHER, 1996). E discorda de (KELLY et al, 2005), quando cita que a cetamina deva ser utilizada na dose de 5 mg/Kg pela via endovenosa em associação com outro fármaco. Discorda ainda de (MONN & STABENAU, 1996) que diz que com isofluorano a indução completa a anestesia nesta espéciese dá em 7 minutos, uma vez que o referido paciente levou 5 minutos para entrar em plano anestésico- cirúrgico. A manutenção da anestesia geral foi suficiente com vaporização de 2%V, discordando de (MONN & STABENAU, 1996), quando cita que é necessário 2,7%V para manutenção da anestesia em tartarugas. A indução anestésica com 5 %V possibilitou relativamente rápida indução anestésica sem risco de excitação discordando de ROONEY et al (1999), que cita que para indução nesta espécie de forma rápida e segura se obtêm apenas com uso de sevofluorano. Houve ainda um pequeno aumento da glicose sanguínea, que antes do procedimento se encontrava em 46 mmHg e ao final do procedimento, ou seja, passados 15 minutos subira para 48 mmHg, mas ainda dentro dos valores fisiológicos para a espécie. A freqüência cardíaca foi aferida duas vezes no trans-anestésico. O primeiro dado foi de 82 batimentos cardíacos por minuto (bpm), decaindo para 41 bpm no segundo momento. Uma hipótese para esta redução brusca da freqüência cardíaca seria a possibilidade da estimulação do nervo Anestesia em tartaruga... Revista da FZVA. Uruguaiana, v.15, n.1, p.132-140. 2008 139 vago, devido a região onde se localizava o nódulo. Isso aliado ao fato de não ter se usado um anticolinérgico no período pré- anestésico. A freqüência respiratória foi controlada, realizando-se ventilação assistida durante todo o procedimento e adotando-se para tal 8 movimentos respiratórios por minuto. O índice de saturação de oxigênio na homoglobina aferida também em dois momentos, através de sensor acoplado ao monitor multiparamétrico encontrou-se em 68 e 72 %, dado este considerado fisiológico conforme cita (SCHUMACHER, 1996). CONSIDERAÇÕES FINAIS De uma forma geral, não houve alterações significativa nos parâmetros vitais aferidos durante os 15 minutos de procedimento anestésico-cirúrgico com o protocolo anestésico utilizado e, uma vez que, o paciente recuperou-se de uma forma e tempo satisfatórios, considerou-se o protocolo utilizado adequado para o procedimento e espécie animal em questão. REFERÊNCIAS COOPER, J.E.; SAINSBURY, A.W. Perguntas e Respostas Ilustradas de Medicina Veterinária: Espécies exóticas. 1 ed. São Paulo: Editora Manole, 1997. 168 p. CUBAS, P.H.; BAPTISTOTTE, C. Chelonia: tartaruga, cágado e jabuti. In: CUBAS, P.H.; SILVA, J.C.R.; CATÃO- DIAS, J.L. Tratado de Animais Selvagens. 1 ed. São Paulo: Roca, cap 9, p.86-119, 2007. HEATON-JONES, T.G. Anestesia e Analgesia de Répteis. In: GREENE S.A. Segredos em Anestesia Veterinária. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, cap.47, p.349-360, 2004. HEARD, D.J. Reptile Anesthesia. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih. gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=p ubmed&&dopt=A Acesso em: out. 2005 HERNANDEZ-DIVERS, S.M.; HERNANDEZ-DIVERS, S.J. Quelônios. In: AGUILAR, R.; HERNANDEZ- DIVERS, S.M.; HERNANDEZ-DIVERS, S.J. Atlas de medicina, terapêutica e patologia de Animais Exóticos. 1 ed. São Caetano do Sul: interbook, cap.7, p.175- 212, 2007. KELLY, T.R.; WALTON, W.; NADELSTEIN, et al. Phacoemulsification of bilateral cataracts in a loggerhead sea Flores, F.N. et al. Revista da FZVA. Uruguaiana, v.15, n.1, p. 132-140. 2008 140 turtle (Caretta caretta). The Veterinary Record, v.156, p.774-777, 2005. MOON, P.F.; STABENAU, E.K. Anesthetic and postanesthetic management of sea turtles. 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