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ORÇAMENTO PUBLICO

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Exercícios: princípios da unicidade / totalidade 
1. (CESPE/AGENTE ADM./DPF/2014) De acordo com o princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas do Estado. 
Questão ERRADA. Cada ente federado (União, Estados, DF, Municípios) tem suas próprias leis orçamentárias, sem a intervenção direta de uns sobre outros. 
2. (CESPE/TÉCNICO/TRT-10/2013) De acordo com o princípio da unidade, o ente governamental deve dispor de apenas um orçamento, que inclua todas as receitas estimadas e despesas fixadas pelo Estado. 
A existência de apenas um orçamento, em que sejam expostos todos os detalhes das finanças do ente público, corresponde ao ideal do princípio da unidade orçamentária. A questão está CERTA. 
3. (CESPE/ANALISTA/TJ-AC/2012) A determinação da Constituição Federal de 1988, que estabelece que a lei orçamentária anual deve compreender o orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social, configura uma exceção ao princípio orçamentário da unidade. 
Questão ERRADA: como visto, o fato de os três orçamentos comporem uma só peça legal está de acordo com o princípio da unidade/totalidade. 
4. (CESPE/ANALISTA/CNPQ/2011) O princípio orçamentário da totalidade determina que haja um orçamento único para cada um dos entes federados, com a finalidade de se evitar a ocorrência de múltiplos orçamentos paralelos internamente à mesma pessoa política. 
Questão CERTA. Como visto, o princípio da totalidade preocupa-se com a manutenção de uma só peça orçamentária (mesmo que com “orçamentos” distintos incluídos nela), a fim de evitar o descontrole que haveria com o estabelecimento de orçamentos paralelos no âmbito do governo. 
Exercícios: princípios da universalidade 
5. (CESPE/ANALISTA/TJCE/2014) A aplicação do princípio da universalidade abrange a inclusão no orçamento tanto das receitas e despesas próprias dos órgãos de governo quanto das realizadas por entidades do setor privado em nome do governo e custeadas por recursos públicos. 
Questão CERTA. Em atendimento ao princípio da universalidade, o orçamento abrange os órgãos da administração direta e as entidades da administração indireta, à exceção das empresas estatais independentes. 
6. (CESPE/PROCURADOR/AGU/2013) De acordo com o princípio orçamentário da universalidade, o orçamento deve conter a totalidade das receitas e das despesas estatais.
Decorre desse princípio o dispositivo constitucional que determina que a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento de investimentos das empresas em que a União detenha qualquer participação no capital social. 
Como dito acima, as empresas estatais independentes constituem exceção ao princípio da universalidade. Além disso, empresas que tenham participação minoritária da União em seu capital social com direito a voto também não se integram ao orçamento federal. Questão ERRADA. 
7. (CESPE/ASSISTENTE/FUB/2013) O princípio da universalidade, incorporado à legislação orçamentária, possibilita ao Poder Legislativo impedir que o Poder Executivo realize despesas sem a prévia autorização parlamentar. 
Questão CERTA. Sem dúvida, a tarefa de controle, tanto prévio quanto posterior, sobre o orçamento público, por parte dos parlamentos, se torna muito mais facilitada caso seja observado o princípio da universalidade, garantindo que as finanças do ente público estejam explicitadas no orçamento aprovado. 
8. (CESPE/ANALISTA/STM/2011) Nem todas as entidades da administração pública indireta obedecem ao princípio orçamentário da universalidade. 
Questão CERTA. Há entidades da administração indireta cujas finanças não pertencem realmente ao ente público, mas à própria entidade; é o caso das empresas estatais independentes, que não necessitam de recursos públicos para bancar seus gastos. Nesses casos, as receitas e despesas da estatal independente não integram o orçamento do ente controlador. 
Exercícios: princípios do orçamento bruto 
9. (CESPE/ESPECIALISTA/TELEBRAS/2013) O princípio do orçamento bruto e o princípio da unidade orçamentária têm o mesmo objetivo: estabelecer o imperativo de elaboração de somente um orçamento. 
Questão ERRADA. A adoção dos princípios da unidade e do orçamento bruto tem finalidades diferentes. O do orçamento bruto visa evidenciar a situação das finanças públicas antes de eventuais transferências ou restituições previstas no ordenamento legal. 
10. (CESPE/TÉCNICO/TRT-10/2013) Para a obtenção de maior transparência e clareza na previsão de despesas e fixação de receitas constantes na lei orçamentária anual, permite-se a dedução das receitas que não serão efetivamente convertidas em caixa, sem que, para isso, seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal procedimento, a legislação observa o princípio do orçamento bruto. 
Questão ERRADA. É necessário discriminar os valores originais das receitas e das despesas para atender ao princípio do orçamento bruto. 
11. (CESPE/ANALISTA/STM/2011) O princípio do orçamento bruto se aplica indistintamente à lei orçamentária anual e a todos os tipos de crédito adicional. 
Questão CERTA. O princípio do orçamento bruto complementa o da universalidade, ao exigir que as receitas e despesas sejam dispostas no orçamento sob seus valores brutos, sem deduções. Isso se aplica tanto à lei orçamentária quanto aos instrumentos de retificação do orçamento – os créditos adicionais. 
12. (CESPE/TÉCNICO SUPERIOR/IPEA/2008) Se uma receita é arrecadada pela União e parte dela é distribuída para os estados, então a União deve prever no orçamento, como receita, apenas o valor líquido. 
Como vimos, pelo princípio do orçamento bruto, não deve haver deduções tanto na despesa quanto na receita. Assim, na hipótese trazida pela questão, que trata de uma obrigação constitucional (transferência de arrecadação federal aos Estados e Municípios), a União deve indicar em seu orçamento a arrecadação total prevista e também a distribuição da parcela dos estados. Questão ERRADA. 
Exercícios: princípios da anualidade/periodicidade.
13. (CESPE/AUDITOR/TCE-RO/2013) Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o exercício financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio orçamentário da anualidade permanecerá em vigor. 
Questão ERRADA. O erro está na expressão “ciclo orçamentário”, que substituiu, erroneamente, a “vigência do orçamento”. Não fosse isso, a questão estaria correta, já que o princípio da anualidade não se vincula à adoção do ano civil (inclusive, o orçamento anual brasileiro, durante certo período do Império, ia de 1º de julho a 30 de junho). 
14. (CESPE/TÉCNICO/TRT-10/2013) O princípio da anualidade orçamentária fundamenta-se em critérios puramente técnicos, relativos às questões operacionais de apuração contábil da receita e da despesa, não estando relacionado, portanto, com o controle político do Poder Executivo.
A questão está ERRADA. A autorização anual para execução do orçamento reflete o controle do Poder Legislativo sobre o Executivo. Não se confere a este último um “cheque em branco” para sua atuação, mas, ao contrário, renova-se a autorização para realizar despesas e arrecadar receitas a cada período. Dessa forma, criam-se as condições para acompanhamento, fiscalização e julgamento das contas públicas em prazos mais apropriados ao controle. 
15. (CESPE/TÉCNICO/STM/2011) O conceito de exercício financeiro deriva do princípio da anualidade e, no Brasil, esse exercício coincide com o ano civil. 
Para julgar a questão acima, bastaria uma rápida leitura do referido art. 34 da Lei 4.320/64 para matar a parada. O exercício financeiro, período em que se observa a execução orçamentária da receita e da despesa, necessariamente coincide com o ano civil, pelo dispositivo legal referido. Questão CERTA. 
16. (CESPE/ANALISTA/MPU/2010) O princípioda periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prévio do orçamento público pelo Poder Legislativo, obrigando o Poder Executivo a solicitar anualmente autorização para arrecadar receitas e executar as despesas públicas. 
A questão está CERTA. O fato de, a cada ano, o orçamento ser submetido ao Parlamento fortalece o controle a ser exercido pelo Legislativo, que pode verificar (e modificar) a forma como os recursos públicos vêm sendo aplicados. 
Vale relembrar: apesar de o CESPE considerar correto dizer que o orçamento “autoriza” a arrecadação das receitas, isso se refere a uma visão tradicional da peça orçamentária, tendo em vista que, atualmente, as receitas são arrecadadas independentemente da aprovação da LOA. 
Exercícios: princípios da Exclusividade 
17. (CESPE/ENGENHEIRO/CAIXA/2014) De acordo com o princípio da exclusividade, o orçamento deve tratar somente de matéria orçamentária, podendo conter autorização para abertura de créditos especiais e extraordinários, desde que ela tenha sido obtida antes da definição da receita. 
Fora a matéria puramente financeira, o orçamento, no Brasil, só pode autorizar operações de crédito e a abertura de créditos suplementares (não especiais e extraordinários). Além disso, não há qualquer condição relativa ao momento de “definição da receita”. Questão ERRADA. 
18. (CESPE/GERENTE TÉCNICO/MME/2013) O Poder Executivo incluiu na proposta de lei orçamentária anual um dispositivo acerca do divórcio de casais, estabelecendo que a ação judicial correspondente não pode ser impetrada no mesmo ano de realização do casamento. Nessa situação hipotética, a regra mencionada estaria em desacordo com o princípio da 
A) legalidade. 
B) exclusividade. 
C) universalidade. 
D) anualidade. 
E) unidade. 
A inserção, no orçamento, da matéria referida no enunciado, totalmente estranha às finanças públicas, descumpriria o princípio orçamentário da exclusividade. Gabarito: B. 
19. (CESPE/ADMINISTRADOR/MIN. INTEGRAÇÃO/2013) A inclusão pelo Poder Executivo, na proposta de lei orçamentária anual (LOA), de dispositivo que autorize o governo federal a contratar determinado empréstimo com instituição financeira estrangeira não viola o princípio orçamentário da exclusividade. 
Questão CERTA. Como visto, é exceção permitida constitucionalmente a autorização, na lei orçamentária, da contratação de operações de crédito. 
Exercícios: princípios da especificação/discriminação 
20. (CESPE/CONSULTOR/CÂMARA/2014) O princípio da especialização contribui para o trabalho fiscalizador dos parlamentos sobre as finanças executivas. 
Questão CERTA. Um orçamento detalhado permite mais facilmente a comparação entre as previsões e a concretização dos atos ligados à receita e à despesa, o que facilita sobremaneira sua fiscalização. 
21. (CESPE/CONTADOR/UNIPAMPA/2013) De acordo com o princípio da especialização, a despesa deve ser discriminada na lei orçamentária, no mínimo, por elementos, ressalvando-se a predição de alguns programas de investimento, a qual pode ser feita na forma global. 
Muito polêmica a questão, por tratar de uma parte da legislação que se encontra superada. É a Lei 4.320/64 que traz a afirmação contida no enunciado, mas, como estudado, a Portaria 163/2001 atualizou esse aspecto. Tanto que, na prática, os orçamentos dos entes federados não se baseiam mais na evidenciação de elementos. Entretanto, a questão foi considerada CERTA. 
22. (CESPE/ANALISTA/TRE-MT/2010) De acordo com o princípio da especialização, a lei orçamentária consigna dotações globais destinadas a atender, indiferentemente, a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras. Assim, há maior transparência no processo orçamentário, corroborando a flexibilidade na alocação dos recursos pelo poder Executivo. 
Questão ERRADA. Como já visto, pelo princípio da especialização, deve-se evitar a inserção de dotações globais no orçamento, via de regra. 
23. (CESPE/TÉCNICO SUPERIOR/MIN. SAÚDE/2008) O detalhamento da programação orçamentária, em consonância com o princípio da especialização, deve permitir a discriminação até onde seja necessário para o controle operacional e contábil e, ao mesmo tempo, suficientemente agregativo para facilitar a formulação e a análise das políticas públicas.
Essa questão reflete justamente o meio termo que deve ser alcançado quanto ao princípio da discriminação. Questão CERTA. 
Exercicio: Contabilidade Governamental
1. A contabilidade governamental, em regime de convênio e contrato de gestão, deve atender às principais leis, em ordem de abrangência e importância, na sequência apresentada: 
a) Lei nº 4.320/1964, Decreto-Lei nº 200/1967, Lei 6.404/76 e Decreto nº 3.000/99. 
b) Lei nº 4.320/1964, CF/88 e Lei nº 8.666/1993, Lei nº 6.404/76 e Lei nº 11.638/2007. 
c) CF/1988, Lei nº 4.320/1964, Decreto-Lei nº 200/1967, Decreto nº 93.872/86 e Lei nº 101/00. 
d) LCO, Lei do PPA e Lei Orçamentária Anual, Lei nº 6.404/76 e Lei nº 11.638/2007. 
e) Lei do PPA, LDO e Lei Orçamentária Anual, Lei nº 6.404/76 e Lei nº 11.638/2007. 
Gabarito: C 
2.(FCC – Agente Fiscalização Financeira – TCE SP–2012 - adaptada) Os bens de uso comum do povo constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 
Gabarito: Errado 
3.(CESGRANRIO – Analista Administrativo - DNPM - 2006) Os bens que possuem a característica de não serem contabilizados como ativos, embora as obrigações decorrentes sejam incluídas no passivo, são os: 
a) Bens de consumo 
b) Bens numerários 
c) Bens dominiais 
d) Bens de uso comum do povo 
e) Créditos de funcionamento 
COMENTÁRIOS: 
Observe que esta questão trata do que falamos há pouco, dos bens que não são registrados pela Contabilidade Pública, ou seja, não são incorporados e/ou ativados ao patrimônio das entidades. 
Porém os compromissos assumidos com sua construção e manutenção são contabilizados. 
Gabarito: D 
4.(CESPE – Analista – Contabilidade – TRE – BA – 2010) De acordo com o disposto nas Normas Brasileiras de Contabilidade, julgue o item a seguir, relativo ao objeto da contabilidade aplicada ao setor público. 
O objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o orçamento público, evidenciando, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis. 
COMENTÁRIO: 
Como já vimos anteriormente, o objeto de estudo da contabilidade aplicada ao setor público é o patrimônio público. 
Gabarito: Errado. 
5.(FCC – Analista - Contabilidade – TCE - ARCE – 2012 - adaptada) As disposições contidas na Lei nº 4.320/64 sobre a forma de funcionamento da contabilidade aplicam-se às empresas públicas e às empresas de economia mista. 
COMENTÁRIOS: 
As Autarquias e Fundações Públicas seguem as normas da contabilidade pública, portanto, estão dentro do campo de aplicação dessa disciplina. 
A Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista SOMENTE estarão abrangidas no campo de aplicação da contabilidade pública quando receber recursos do orçamento fiscal para custeio de suas despesas com pessoal, material de consumo, etc., ou seja, quando se enquadrarem no conceito de empresa estatal dependente. 
Gabarito: Errado 
6.(CESPE – Analista Contabilidade – TJ CE – 2008) Uma empresa pública que não dependa de recursos do Tesouro para seu funcionamento e que tenha de submeter seus investimentos ao respectivo orçamento das estatais não está sujeita, no que concerne a seus registros, aos padrões da contabilidade pública. 
COMENTÁRIOS: 
A Empresa Pública, assim como a Sociedade de Economia Mista SOMENTE estarão abrangidas no campo de aplicação da contabilidade pública quando receber recursos do orçamento fiscal para custeio de suas despesas com pessoal, material de consumo, etc. 
Gabarito: Certo 
7.(FCC - Analista Contador - Agência Reguladora – CE - 2006) A contabilidade pública é obrigatória 
(A) na Administraçãodireta e em empresas públicas. 
(B) em autarquias, fundações e em sociedades de economia mista. 
(C))na Administração direta e em autarquias. 
(D) em fundos especiais e em fundações regidas pelo direito privado. 
(E) em empresas públicas e em sociedades de economia mista. 
COMENTÁRIOS: 
O campo de aplicação da contabilidade pública é essencialmente o das pessoas jurídicas de direito público – União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Portanto, todos os entes federados devem seguir as normas gerais de direito financeiro estabelecidas na Lei nº 4.320/64. 
Lista das questões 
11. (FCC – Analista - Contabilidade – TCE - ARCE – 2012 - adaptada) As disposições contidas na Lei no 4.320/64 sobre a forma de funcionamento da contabilidade aplicam-se às empresas públicas e às empresas de economia mista. 
12. (CESPE – Contador – DPU – ADM – 2010) De acordo com o disposto nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, assinale a opção correta acerca do conceito, objeto, objetivo e campo de aplicação da contabilidade pública. 
(A) Independentemente do escopo, todas as entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar integralmente as normas e técnicas próprias da contabilidade do setor público. 
(B) A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo da ciência contábil que adota no processo gerador de informações, as normas fiscais direcionadas ao controle da receita e da despesa das entidades do setor público. 
(C) As pessoas físicas não se equiparam, para efeito contábil, a entidades do setor público, ainda que recebam subvenção, benefício, ou incentivo (fiscal ou creditício) de órgão público. 
(D) O objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o planejamento feito pela administração pública para atender, durante determinado período, aos planos e programas de trabalho por ela desenvolvidos. 
(E) Um dos objetivos da contabilidade aplicada ao setor público é o de fornecer o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. 
13. (FCC – Contador – DPE – SP – 2010) Segundo a Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro 
(A) somente as despesas legalmente liquidadas. 
(B) somente as despesas pagas. 
(C) as receitas de tributos cujo fato gerador já tenha ocorrido, mesmo que não arrecadadas. 
(D) os valores não inscritos em dívida ativa do ente público, em virtude de sua cobrança estar suspensa em função de recurso o Poder Judiciário. 
(E) as despesas legalmente empenhadas. 
14. (CESPE – Analista Contabilidade – TJ CE – 2008) Uma empresa pública que não dependa de recursos do Tesouro para seu funcionamento e que tenha de submeter seus investimentos ao respectivo orçamento das estatais não está sujeita, no que concerne a seus registros, aos padrões da contabilidade pública. 
15. (FCC – Analista Judiciário – TRT – 16ª Região – 2009) Segundo disposto na Lei Federal nº 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro: 
(A) a receita independente do seu recebimento e as despesas nele legalmente empenhadas. 
(B) apenas as receita nele arrecadada. 
(C) as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente pagas. 
(D) a receita nele arrecadada e as despesas nele legalmente empenhadas. 
(E) apenas as despesas nele legalmente empenhadas. 
16. (FCC - Analista Judiciário – Contabilidade - TRE-PB - 2006) Contador de autarquia contabiliza receita somente quando o dinheiro adentra as contas bancárias e registra despesa apenas quando o pagamento é efetivado. Nesse cenário, tal profissional 
a) Erra, porque a despesa deve ser registrada quando efetivamente empenhada. 
b) Acerta, porque a receita deve ser contabilizada sob o regime de competência. 
c) Erra, porque receita e despesa são escrituradas sob regime de competência. 
d) Acerta, porque a despesa deve ser registrada sob regime de caixa. 
e) Não se pode dizer que erra ou acerta, uma vez que cada entidade pública adota seu próprio regime de contabilização. 
17. (FCC - Analista Contador - Agência Reguladora – CE - 2006) A teor da Lei nº 4.320, de 1964, 
(A) a receita é contabilizada sob o regime de competência. 
(B) a despesa é orçamentariamente contabilizada quando empenhada. 
(C) a despesa submete-se ao regime de caixa. 
(D) o exercício financeiro nem sempre coincide com o ano civil. 
(E) em face do princípio da anualidade, não pode haver despesas de exercícios anteriores. 
18. (FCC - Analista Contador - Agência Reguladora – CE - 2006) A contabilidade pública é obrigatória 
(A) na Administração direta e em empresas públicas. 
(B) em autarquias, fundações e em sociedades de economia mista. 
(C))na Administração direta e em autarquias. 
(D) em fundos especiais e em fundações regidas pelo direito privado. 
(E) em empresas públicas e em sociedades de economia mista. 
19. (FCC – Agente Téc. Legislativo – ALESP – 2010) A contabilidade aplicada às entidades governamentais segue regras e normas específicas deste ramo das Ciências Contábeis para a geração de informações para seus usuários. Sobre esse assunto, considere: 
I. As autarquias, empresas públicas e empresas de economia mista devem elaborar as demonstrações contábeis conforme o estabelecido pela Lei no 6.404/76 e suas alterações. 
II. A Lei no 4.320/64, quanto ao regime contábil, determina que pertence ao exercício financeiro a despesa nele legalmente liquidada. 
III. O regime contábil de caixa determina que todas as receitas devem ser recolhidas por meio de uma única conta do tesouro nacional, estadual ou municipal. 
IV. Os direitos e as obrigações oriundos de ajustes ou contratos em que a administração pública for parte são controlados contabilmente. Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
(B) I e II. 
(C) II e IV. 
(D) III. 
(E) IV. 
20. (FCC – Técnico Superior Análise Contábil – PGE–RJ–2009) A contabilidade aplicada às entidades governamentais segue regras e normas específicas deste ramo das Ciências Contábeis para a geração de informações para seus usuários. Sobre esse assunto, é correto afirmar que: 
(A) a escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas simples, podendo, opcionalmente, ser complementada pelo uso das partidas dobradas. 
(B) as disposições contidas na Lei nº 4.320/64 sobre a forma de funcionamento da contabilidade aplicam-se a órgãos da administração direta, autarquias, empresas públicas e empresas de economia mista. 
(C) os regimes contábeis da receita e despesa, segundo a Lei nº 4.320/64, são, respectivamente, competência e caixa, uma vez que se consideram como pertencentes ao exercício financeiro as receitas nele lançadas e as despesas nele legalmente pagas. 
(D) a contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados. 
(E) os direitos e obrigações oriundos de ajustes ou contratos em que a administração pública for parte serão controlados extra contabilmente. 
21. (ESAF – Analista Ciências Contábeis – ANA – 2009) Tendo em vista as disposições da legislação brasileira e as normas de contabilidade expedidas pela Secretaria do Tesouro Nacional, assinale a opção verdadeira a respeito do campo de aplicação dessa disciplina no setor público. 
a) As entidades cuja maior parte do capital votante pertence ao Estado estão obrigadas a aplicar as regras de contabilidade pública. 
b) Estão obrigados a aplicar as regras de contabilidade pública os órgãos e entidades que integram o orçamento fiscal e da seguridade social, incluídas aí as empresas estatais dependentes. 
c) As regras de contabilidade a que estão submetidos os órgãos da administração indireta autárquica não alcançam aquelas operações típicas do setor privado. 
d) Embora não sejam entidades públicas na sua essência, as entidades filantrópicas são alcançadas por regras de contabilidade pública quando desempenham papel típico do Estado. 
e) As regras de contabilidade aplicadas ao setor público não se preocupamcom a mensuração e evidenciação do patrimônio em razão de o Estado não visar lucro e possuir uma contabilidade orçamentária. 
22. (VUNESP – Analista Jud.–Ciências Contábeis – TJ–MT – 2008) A especialização da Ciência Social que coleta, registra, acumula, organiza e demonstra, em harmonia com as normas de Direito Financeiro, os estados patrimoniais, bem como suas mutações, das entidades econômico-administrativas, da Administração Direta e Indireta é denominada Contabilidade. 
(A) Social. 
(B) Nacional. 
(C) Pública. 
(D) da Gestão Econômica. 
(E) Administrativa ou Gerencial. 
GABARITO – AQUECIMENTO INTELECTUAL
1. (ESAF/MPU – Analista Orçamento/2004) No que diz respeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não se pode afirmar que:
a) Orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), bem com a sua execução;
b) Estabelece diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para programas de duração
continuada, sendo componente básico do planejamento estratégico governamental;
c) Compreende metas e prioridades da administração incluindo as despesas de capital para o exercício financeiros subsequente;
d) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária;
e) Estabelece a política de aplicação das agências de fomento;
Comentários:
b. “diretrizes, objetivos e metas” = lembre-se falou em “DOM”, fala-se em PPA.
c. “metas e prioridades” = lembre LDO. Sua elaboração precede a sua execução (princípio da execução).
Gabarito: b
2. (ESAF/ACE – TCU/2006) No que se refere à matéria orçamentária, a Constituição de 1988, em seu art. 165, determina que leis de iniciativa do Poder Executivo estabeleçam o Plano Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. Identifique a opção falso com relação ao tema.
a) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na lei que norteia a elaboração dos
orçamentos anuais, compreendidos o orçamento fiscal, o orçamento investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.
b) A Lei Orçamentária Anual (LOA) objetiva viabilizar a realização das ações planejadas no Plano Plurianual e transformá-las em realidade.
c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sob forma de projeto, deve ser encaminhada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, na esfera federal, até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e devolvida para sanção até o final do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho).
d) O Plano Plurianual corresponde a um plano, por meio do qual se procura ordenar as ações do governo que levem ao alcance dos objetivos e das metas ficados para um período de três anos.
e) A Lei do Orçamento, sob forma de projeto, deve ser encaminhada, no âmbito federal, até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro (31 de agosto) e devolvida para sanção até o final da sessão legislativa.
Comentários: c.
-As normas constantes nos incisos I, II e III do art. 35, §2º do ADCT não são de repetição
obrigatória. Os Estados, Municípios e Distrito Federal obedecerão ao previsto em suas respectivas Constituições Estaduais, Leis Orgânicas Municipais e do Distrito Federal. Prevalecerão os prazos da Constituição Estadual, Lei Orgânica Municipal e Lei Orgânica do Distrito Federal.
3. (ESAF/TCE-GO/2007) O orçamento é um instrumento fundamental de governo e seu principal documento de políticas públicas. Por meio dele, os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os recursos extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos sociais, conforme seu peso ou força política. No que diz respeito a orçamento, indique a opção falsa.
a) O Plano Plurianual é um instrumento de planejamento no qual são apresentados, de quatro em mquatro anos, os objetivos e as metas governamentais.
b) A Constituição de 1988 trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organizou o processo orçamentário brasileiro.
c) A Constituição de 1988 não só introduziu o processo de planejamento no clico orçamentário, medida tecnicamente importante, mas sobretudo, reforçou o Poder Legislativo.
d) Nas decisões orçamentárias, os problemas centrais de uma ordem democrática como
representação estão presentes.
e) A Constituição de 1988 indica que, por iniciativa do Poder Legislativo, devem ser estabelecidas, além do Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Comentários:
e. São leis de iniciativa do Poder Executivo. Art. 165, CF.
Gabarito: e
4. (ESAF/TCE-GO/2007) Sobre o orçamento anual, é correto afirmar que:
a) Ele compreenderá, entre outros, o orçamento fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
b) O respectivo projeto de lei é de iniciativa privativa de cada um dos Poderes, relativamente ao seu próprio orçamento;
c) O respectivo projeto de lei poderá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia;
d) A sua respectiva lei não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa, incluindo-se nesta proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, nos termos da lei;
e) No caso da União, as emendas ao respectivo projeto de lei somente podem ser aprovadas caso, ademais de compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, indiquem os recurso necessários, excluindo aqueles provenientes de anulação de despesa.
5. (ESAF/AFC-SFC/2002) O Sistema de Planejamento Integrado, também conhecido, no
Brasil, como Processo de Planejamento-orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
No que diz respeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias, aponte a única opção falsa.
a) Tem finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais.
b) Contém as metas e prioridades da Administração Pública Federal.
c) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
d) Compreende o orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social.
e) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
6. (ESAF/Analista Contábil-Financeiro/Sefaz/CE/2006) Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a lei de diretrizes orçamentárias não disporá sobre o (a):
a) Promoção do equilíbrio entre receitas e despesas;
b) Estabelecimento de normas e critérios para a limitação do empenho pelos entes constantes do orçamento;
c) Definição das demais condições e exigências para transferências constitucionais e legais de recursos;
d) Definição de normas relativas ao controle dos custos da administração pública;
e) Fixação de normas para a avaliação de resultados dos programas previstos no orçamento.
7. (Procurador Ministério Público Especial/TCE/SC/2005) A publicação da Lei Complementar nº101/2000, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), contribuiu para maior controle, organização e transparência do orçamento. Com a LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tornou-se o instrumento mais importante para a obtenção do equilíbrio permanente nas contas públicas. Identifique a opção incorreta no tocante às exigências que a LRF trouxe em relação à LDO.
a) Estabelecer limitações à redução de despesas obrigatórias de caráter continuado.
b) Dispor sobre o controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financiados pelo orçamento.
c) Disciplinar as transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
d) Estabelecer critérios e formas de limitação de empenho, na ocorrência de arrecadação da receita inferior ao esperado, de modo a não comprometer as metas de resultado primário e nominal, previstas para o exercício.
e) Quantificar o resultado primário a ser obtido com vistas àredução do montante da dívida e das despesas com juros.
8. (ESAF/APO/MPOG/2008) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) atribui novas e
importantes funções ao orçamento e à Lei de Diretrizes Orçamentárias. Nos termos da LRF, a Lei de Diretrizes Orçamentárias recebeu novas e importantes funções entre as quais não se inclui:
a) Mostrar as despesas relativas à divida pública, mobiliária ou contratual e respectivas receitas, sendo o financiamento da dívida demonstrado de forma separada nas leis de créditos adicionais;
b) Estabelecer critérios e formas de limitação de empenho na ocorrência de arrecadação de receita inferior ao esperado, de moda a comprometer as metas de resultado primário e nominal previstas para o exercício;
c) Quantificar o resultado primário obtido com vistas à redução do montante da dívida e despesas com juros;
d) Dispor sobre o controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financeiros pelo orçamento;
e) Disciplinar as transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
10. (Ministério da Cultura/Analista de Administração/2006) Considere as seguintes
afirmativas sobre o conteúdo da Lei das Diretrizes Orçamentárias, segundo a CF/88:
I. A concessão de qualquer aumento de pessoal, criação de cargos, alteração na estrutura de carreiras e a admissão de pessoal pelos órgãos e entidades da administração direta e indireta só poderão ser feitos se houver autorização tácita na referida lei.
II. Deverão estar discriminadas metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
III. Disporá sobre o equilíbrio entre receitas e despesas e os critérios e formas de limitação do empenhamento despesas.
Assinale:
(A) Se somente a afirmativa II estiver correta.
(B) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) Se somente as afirmativas II e III estiverem.
11. (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008) O plano
plurianual é um instrumento de planejamento governamental de longo prazo, tendo
vigência de quatro anos, de modo a coincidir com o mandato do chefe do Poder Executivo.
Comentários:
#ATENÇÃO O tempo de vigência do PPA é igual ao tempo de vigência do mandato? Sim, os dois têm 4 anos de vigência, mas a vigência do PPA NUNCA vai coincidir com a vigência do mandato. Embora a vigência do PPA não coincida com a vigência do mandato, existe uma hipótese em que o Chefe do Poder Executivo executa os 4 anos de vigência do seu PPA: a reeleição (mas lembre-se que a vigência do PPA nunca está dentro do mandato, será o mesmo governante em mandatos diferentes).
Gabarito: Errado
12. (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De acordo com a Constituição Federal, dispor sobre o exercício financeiro cabe à:
(A) emenda constitucional.
(B) lei complementar.
(C) lei ordinária.
(D) resolução do Senado.
(E) medida provisória.
13. (ESAF – APO/SP – 2009) Assinale a opção que apresenta uma das principais características da lei de diretrizes orçamentárias, segundo a Constituição Federal de 1988.
a) Especifica as alterações da legislação tributária e do PPA.
b) Define a política de atuação dos bancos estatais federais.
c) Define as metas e prioridades da administração pública federal.
d) Determina os valores máximos a serem transferidos, voluntariamente, aos Estados, Distrito Federal e Municípios.
e) Orienta a formulação das ações que integrarão o orçamento do exercício seguinte. Vimos que as diretrizes orçamentárias fixadas pela LDO têm diversos objetivos, entre eles, as metas e prioridades da administração pública.
15. (ESAF – Procurador – PGFN – 2006) A propósito do orçamento, e de acordo com o
modelo constitucional brasileiro vigente, a lei que instituir o plano plurianual estabelecerá:
a) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, de modo pormenorizado, com exceção de fundos para órgãos e entidades da administração indireta.
b) de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
c) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social, bem como das empresas que contêm com participação federal, embora a União não exerça direito de voto.
d) o orçamento da administração direta e indireta, sob responsabilidade da União, excluindo-se o orçamento da Seguridade Social.
e) sistema específico e pormenorizado para redução de desigualdades sociais, vedando-se, no entanto, a utilização de anistias e de remissões.
16. (CESPE – Analista Administrativo – ANATEL – 2009) Em atendimento ao disposto no
texto constitucional, estabelecendo a necessidade de lei complementar em matéria orçamentária, editou-se a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que preencheu as lacunas da Lei nº 4.320/1964.
Comentários:
A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, porém sua função não foi de preencher as lacunas da Lei 4320/64. Outra lei complementar deve ser editada, segundo o artigo a seguir:
Art. 165, § 9º, CF – Cabe à lei complementar:
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do
plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem
como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
Gabarito: Errado.
17. (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2006) Sobre o Plano Plurianual –
PPA de que trata o art. 165 da Constituição Federal é correto afirmar, exceto:
a) sua duração atual é de quatro anos.
b) estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública para as despesas de capital.
c) a elaboração dá-se no primeiro ano do mandato do governante.
d) os programas de governo e seus principais elementos constitutivos são objeto do
PPA.
e) os valores a serem aplicados nos programas não constam do PPA por serem objeto da Lei Orçamentária Anual – LOA.

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