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Projeto de Contenção de Talude em Rodovia

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES 
 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE CONTENÇÃO 
DE TALUDE 
 
 
 
 
 
Franciele Lorenzi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lajeado, dezembro de 2016.
 
 
2 
 
 
Franciele Lorenzi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE CONTENÇÃO 
DE TALUDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado na disciplina 
de Metodologia de Pesquisa, do curso de 
Engenharia Civil, do Centro Universitário 
Univates, como requisito para obtenção da 
nota do semestre. 
 
Orientador: Prof. M.Sc. Rodrigo Santiago 
Silveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lajeado, dezembro de 2016.
 
 
3 
 
 
RESUMO 
 
O estudo sobre a estabilização de taludes é componente importante dos projetos de rodovias, 
pois escorregamentos podem causar sérios problemas, principalmente em épocas chuvosas. 
Através de estudos sobre o solo, o clima, a vegetação, e os limitantes geométricos, foi possível 
definir a melhor solução para a estabilização do talude em um trecho da rodovia RS 129, onde 
ocorreu um escorregamento de massa que provocou o bloqueio total da via. O método utilizado 
para a contenção do talude foi o muro de gabião do tipo caixa que se mostrou eficiente, não só 
pela questão econômica, mas também pela rápida execução, não exigindo mão de obra 
especializada e podendo entrar em funcionamento logo após o preenchimento dos gabiões, 
causando pouco impacto ao meio ambiente, e permitindo que o ecossistema do local se recupere 
rapidamente. 
 
Palavras-chave: Talude. Estabilização. Muro de gabião. Rodovia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
ABSTRACT 
 
The study on slope stabilization is an important component of road projects, as slides can cause 
serious problems, especially in rainy seasons. Through soil, climate, vegetation, and geometric 
constraints studies, it was possible to define the best solution for slope stabilization in a section 
of the RS 129 highway, where a mass slippage occurred that caused total blockage of the 
roadway. The method used to contain the slope was the box-type gabion wall that proved to be 
efficient, not only for the economic issue, but also for the fast execution, not requiring skilled 
labor and can be put into operation soon after filling gabions, causing little impact to the 
environment, and allowing the local ecosystem to recover quickly. 
 
Keywords: Slope. Stabilization. Gabion wall. Highway. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 01: Elementos constituintes dos gabiões tipo caixa. .................................................... 16 
Figura 02: Elementos constituintes dos gabiões tipo saco ....................................................... 16 
Figura 03: Elementos constituintes dos gabiões tipo colchão .................................................. 16 
Figura 04: Representação de um muro de gabiões ................................................................... 17 
Figura 05: Localização da área de estudo ................................................................................. 18 
Figura 06: RS 129 bloqueada após o escorregamento de massa .............................................. 19 
Figura 07: Vista frontal do talude ............................................................................................. 20 
Figura 08: Vista lateral do talude ............................................................................................. 21
Figura 09: Esquema demonstrando as dimensões do talude. ................................................... 21
Figura 10: Distribuição dos gabiões ......................................................................................... 23
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 01: Classificação quanto à velocidade do movimento de massa .................................. 10 
Tabela 02: Classificação quanto à profundidade da massa deslocada...................................... 11 
Tabela 03: Características do gabião. ....................................................................................... 22
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 8 
 
2 METODOLOGIA .................................................................................................................. 9 
 
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................... 10 
3.1 Tipos de movimento de massa ......................................................................................... 10 
3.1.1 Rastejamento .................................................................................................................. 11 
3.1.2 Corridas de massa ......................................................................................................... 11 
3.1.3 Escorregamento ............................................................................................................. 12 
3.1.4 Queda de bloco ............................................................................................................... 12 
3.2 Tipos de estruturas de contenção .................................................................................... 12
3.2.1 Muro de arrimo de concreto armado .......................................................................... 13 
3.2.2 Muro de pneus ............................................................................................................... 13 
3.2.3 Muros com reforços poliméricos .................................................................................. 14 
3.2.4 Solo Grampeado ............................................................................................................ 14 
3.2.5 Cortina Atirantada ........................................................................................................ 14 
3.2.6 Muro de Gabiões ............................................................................................................ 15 
 
4 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ............................................................. 18 
 
5 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE CONTENÇÃO ..................................................... 20 
5.1 Estudo Preliminar............................................................................................................. 20 
5.2 Dimensionamento da estrutura de contenção ................................................................ 21 
 
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 26 
 
7 REFERÊNCIAS................................................................................................................... 27 
 
 
8 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Escorregamento de talude é um problema rotineiro para profissionais da Engenharia 
Civil, seja em uma encosta natural, ou então em intervenções humanas, muitas vezes causando 
sérios problemas principalmente em épocas chuvosas, quando as encostas tornam-se mais 
vulneráveis a escorregamentos, devido ao aumento da poro-pressão, que consequentemente 
reduz a resistência do solo ao cisalhamento. 
Principalmenteem rodovias a ocorrência de escorregamento de encostas é muito 
elevada, causando destruição e muitos prejuízos financeiros, sendo de suma importância a 
escolha do melhor projeto de contenção e estabilização de taludes nesses locais. 
Os projetos de contenção e estabilização de taludes são elaborados a partir de estudos 
geotécnicos, características do terreno, e recursos financeiros disponíveis. Dentre as possíveis 
soluções podemos adotar estruturas de alvenaria ou concreto como, por exemplo, muros de 
arrimo, estruturas chumbadas ou ancoradas, ou ainda, dispositivos de reforço como, por 
exemplo, telas de aço galvanizado, chumbadores e tirantes protendidos, gabiões, geotêxteis, 
geossintéticos, materiais recicláveis ou vegetação. 
O presente estudo tem o objetivo de definir a melhor solução de estabilização para 
determinado trecho de uma rodovia, apresentando a estrutura executada, e avaliando se o 
método empregado foi a melhor solução para o local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
2. METODOLOGIA 
 
 
Para alcançar o objetivo apresentado foram realizadas visitas ao local de estudo, 
elaboração de um estudo preliminar do local, e posteriormente a definição do projeto de uma 
estrutura de contenção para o talude exposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 
3.1 Tipos de movimento de massa 
 
Os movimentos de massa são todos os deslocamentos de determinado volume de solo 
ou rocha, e podem ser desencadeados por fatores físicos e bióticos que diminuem sua 
resistência, podendo ser influenciados pela vegetação, pelo clima e pela declividade e 
estabilidade das encostas. 
Os movimentos de massa são classificados de acordo com a velocidade e o tipo de 
material transportado, podendo ser um rastejamento, corridas de massa, escorregamento ou 
queda de blocos. 
Abaixo (tabelas 01 e 02) são apresentadas as classificações dos movimentos de massa 
quanto à velocidade, e quanto à profundidade da massa deslocada. 
 
Tabela 01 - Classificação quanto à velocidade do movimento de massa. 
Nomenclatura Velocidade 
Extremamente rápido > 3 m/s 
Muito rápido 0,3 m/mim a 3 m/s 
Rápido 1,5 m/dia a 0,3 m/mim 
Moderado 1,5 m/mês a 1,6 m/dia 
Lento 1,5 m/ano a 1,6 m/mês 
Muito lento 0,06 m/ano a 1,6 m/ano 
Extremamente lento < 0,6 m/ano 
Fonte: Varnes (1978). 
 
 
 
11 
 
 
Tabela 02 - Classificação quanto à profundidade da massa deslocada. 
Nomenclatura Profundidade 
Superficial < 1,5 m 
Raso 1,5 m a 5m 
Profundo 5 m a 20 m 
Muito profundo > 20 m 
Fonte: GeoRio (1999; apud Rocha, 2009). 
 
 
3.1.1 Rastejamento 
 
O rastejamento apresenta movimentos lentos (1,5 m/ano a 1,6 m/mês) e contínuos, e 
sem superfície de ruptura bem definida, podendo atingir grandes áreas. Os movimentos são 
provocados pela ação da gravidade, associada à variação da temperatura e umidade 
(GERSCOVICH, 2012). 
De acordo com Guidicini e Nieble (1984), regiões com cobertura generalizada de solos 
residuais e acumulações de tálus representam um meio ambiente ideal à existência de 
rastejamentos. 
Os rastejamentos apresentam prejuízos somente no setor agropecuário, sem perigo à 
vida humana. 
 
 
3.1.2 Corridas de massa 
 
As corridas de massa apresentam movimentos de alta velocidade (1,5 m/dia a 0,3 
m/min) e de grandes volumes, causados pelo excesso de água em períodos de precipitação 
intensa, onde o solo perde todas as características de resistência, passando a se comportar como 
um fluido. 
A movimentação do solo se divide em três elementos, a região que concentra o 
material que se deslocará, é denominada raiz, a parte central, denomina-se corpo, e a área de 
acumulação final do material transportado, localizada na região mais baixa do vale, denomina-
se base (GERSCOVICH, 2012). 
 
 
12 
 
 
As corridas de massa oferecem perigo de vida para residências em áreas a jusante do 
movimento, e ao longo de arroios e rios. 
 
3.1.3 Escorregamento 
 
Guidicini e Nieble (1984) afirmam que os escorregamentos “são rápidos, de duração 
relativamente curta, de massas de terreno geralmente bem definidas quanto ao seu volume, cujo 
centro de gravidade se desloca para baixo e para fora do talude”. 
A infiltração da água da chuva associada à execução de cortes com altura ou inclinação 
incorreta, podem ser as causas de muitos escorregamentos. Nesses casos a cobertura vegetal 
pode ser desfavorável para a estabilidade da encosta, pois aumenta significativamente o peso 
sobre o talude, ainda, a ação do vento sobre as copas e caules quando transmitido ao solo pode 
gerar uma tensão adicional, contribuindo para a instabilidade. 
Os escorregamentos oferecem perigo de vida somente em áreas adjacentes. 
 
 
3.1.4 Queda de bloco 
 
Na queda de bloco os movimentos são verticais e geralmente em alta velocidade, 
envolvendo a ruptura de um bloco de rocha exposto, normalmente em cortes de estradas. São 
movimentos de massa ocasionados pela ação do intemperismo ou por ação da gravidade. 
As quedas de bloco possuem perigo de vida somente na parte localizada junto à parede 
vertical. 
 
 
3.2 Tipos de estruturas de contenção 
 
A estrutura de contenção tem a função de conter o solo ou a rocha, que passou por algum 
tipo de escavação, corte ou aterro, evitando que o mesmo deslize ou rompa. A estrutura deve 
ser dimensionada para suportar o empuxo da terra e as pressões da água, utilizando sempre um 
sistema de drenagem eficiente que impeça o acumulo de água entre o reaterro e o muro. 
A contenção é feita pela introdução de uma armadura ou de elementos estruturais 
compostos, que apresentam rigidez distinta daquela do terreno o qual conterá. Abaixo são 
 
 
13 
 
 
apresentadas algumas soluções para contenção e estabilização de taludes e suas principais 
características. 
 
 
3.2.1 Muro de arrimo de concreto armado 
O muro de arrimo de concreto armado é um dos mais usados, embora tenha um custo 
bem mais elevado que as demais soluções, sendo recomendado em caso de necessidade de um 
muro mais resistente. 
Utilizam fundação direta, porém em casos especiais necessitam de fundações 
profundas como, por exemplo, estacas ou tubulões. Podem ser em forma de T invertido ou L, 
com base enterrada e face vertical. Sua estabilidade é garantida pelo peso do reaterro, que age 
sobre a laje da base, dependendo fundamentalmente do peso do solo situado acima da fundação. 
Para muros com altura superior a 5 metros, é conveniente a utilização de contrafortes, para 
aumentar a estabilidade contra o tombamento. 
 
 
3.2.2 Muro de pneus 
 
Construídos em camadas horizontais, os pneus são amarrados com arrame ou corda e 
preenchidos com solo compactado. A construção do muro é bem simples, podendo ser realizada 
com equipamentos leves, sem a necessidade de mão de obra qualificada. Com o terreno 
nivelado lança-se a primeira camada de pneus diretamente na superfície, em seguida procede-
se a amarração do pneu, recomenda-se a utilização do nó de amarração do tipo “marinheiro”, 
que fica mais apertado na medida em que é solicitado. Após a fase de amarração os espaços 
vazios do pneu são preenchidos com solo compactado, a compactação pode ser executada com 
compactador manual. As demais camadas são posicionadas observando-se a disposição 
descasada dos pneus, obtendo um melhor entrosamento e menos espaços vazios, essa sequência 
se repete até que o muro atinja a altura especificada no projeto (SIEIRA, 2009). 
Uma das limitações desse muro é que não podem ultrapassar a altura de 5 metros, 
sendo que necessitamde espaço para a base na ordem de 40 a 60% da altura do muro. 
Esse tipo de muro de contenção possibilita a reutilização, reciclagem e 
reaproveitamento de pneus, que antes não teriam utilidade e possivelmente seriam descartados 
inadequadamente na natureza. 
 
 
 
14 
 
 
3.2.3 Muros com reforços poliméricos 
 
A técnica de estabilização de solo com a utilização de poliméricos vem crescendo nos 
últimos anos, possibilitando a construção de muros íngremes, e também de aterros sobre 
fundações de solos moles. 
A execução é feita de baixo para cima, e a cada camada de solo compactado, é feito o 
intercalamento com uma camada de reforço, sempre executando um revestimento na face do 
talude para evitar a erosão. Os poliméricos empregados com maior frequência são as mantas 
(geotêxteis) ou as telas (geogrelhas). 
 
 
3.2.4 Solo Grampeado 
 
A técnica de solo grampeado pode ser executada tanto em taludes naturais, quanto em 
escavações, e consiste na inclusão de grampos que podem ser barras ou tubos de aço. Os 
grampos devem ser posicionados horizontalmente ou inclinados no maciço, de forma a 
introduzir esforços resistentes de tração e cisalhamento (Ortigão, 1993). 
A execução é bem simples, perfura-se o terreno e introduz-se uma ou duas barras de 
aço, após a introdução das barras injeta-se nata de cimento, tomando cuidado para que o 
cimento usado não seja agressivo aos grampos. A proteção da superfície é executada através de 
um revestimento, sendo geralmente de concreto projetado com uma malha de tela soldada, 
podendo também ser utilizados painéis pré-fabricados, em taludes com menor inclinação, ainda 
é possível utilizar revestimento vegetal. Os grampos promovem a estabilidade geral do maciço 
de solo, e o concreto projetado dá a estabilidade local junto ao paramento. 
Na técnica de solo grampeado é necessário prever em projeto um sistema de drenagem, 
executando dispositivos de drenagem profunda e de superfície, evitando o fluxo interno de 
água, devendo ser instalados antes da construção da parede de concreto. 
 
 
3.2.5 Cortina Atirantada 
 
A técnica da cortina atirantada é executada com placas de concreto armado que são 
ancoradas no terreno por tirantes, que são instalados de cima para baixo, associados a um 
 
 
15 
 
 
sistema de drenagem. A espessura da cortina pode variar de 15cm a 30cm, sendo definida de 
acordo com o dimensionamento da carga de contenção. 
A execução da técnica da cortina atirantada deve seguir os seguintes passos: perfuração 
do talude, seguindo os parâmetros determinados em projeto; limpeza do interior do furo; 
introdução dos tirantes de forma lenta; injeção da calda de cimento que deve garantir a 
ancoragem do tirante; colocação das peças que compõem a cabeça do tirante; execução da 
cortina de concreto armado que fará a contenção do talude; e pôr fim a concretagem da cabeça 
dos tirantes. 
A técnica da cortina atirantada é bem semelhante a técnica do solo grampeado, o que os 
diferencia, é que enquanto os tirantes da cortina atirantada trabalham ativamente, não 
necessitando de movimentação para começarem a atuar, os tirantes do solo grampeado 
necessitam de uma movimentação inicial do talude para passar do estado passivo para o estado 
ativo, podendo gerar danos na estrutura. 
 
 
3.2.6 Muro de Gabiões 
 
São constituídos por gaiolas metálicas de aço galvanizado com dupla torção, 
preenchidas com pedras que são arrumadas manualmente. As principais características dos 
muros de gabiões são a flexibilidade e a permeabilidade, sendo de fácil execução, dispensando 
mão de obra especializada. O gabião tipo caixa é o mais comum no mercado, porém existem 
também o gabião tipo saco e gabião tipo colchão. 
O gabião tipo caixa é uma estrutura monolítica, flexível e autodrenante, usado em 
barragens, canalizações, apoios de pontes e defesa contra erosão (TÉCHNE, 2006). Como o 
próprio nome diz é formado por uma caixa com base, paredes laterais e tampa, sendo 
preenchido por pedras bem distribuídas e com dimensões variadas. Em estruturas de contenção 
os gabiões são sobrepostos e alinhados em toda a extensão, dependendo do projeto podem 
atingir grandes alturas. 
O gabião tipo saco é o único tipo que não é montado no local de aplicação, sendo 
transportado por gruas ou guindastes. É indicado para obras emergenciais, ou em locais de 
difícil acesso com presença de água (TÉCHNE, 2006). 
O gabião tipo colchão apresenta superfície maior do que sua espessura podendo ser 
revestido com argamassa. Utilizado principalmente em obras hidráulicas, adequado para o 
revestimento das margens e leitos de cursos de água (TÉCHNE, 2006). 
 
 
16 
 
 
Figura 01 - Elementos constituintes dos gabiões tipo caixa. 
 
 
Fonte: Maccaferi, 2016. 
 
 
Figura 02 - Elementos constituintes dos gabiões tipo saco. 
 
Fonte: Maccaferi, 2016. 
 
 
Figura 03 - Elementos constituintes dos gabiões tipo colchão. 
 
 
Fonte: Maccaferi, 2016. 
 
 
17 
 
 
Independente do tipo de gabião utilizado, a escolha do material é fundamental para que 
a estrutura seja realmente eficiente, a malha deve possuir resistência a corosão e boa 
flexibilidade. 
 
Figura 04 - Representação de um muro de gabiões. 
 
 
Fonte: Maccaferi, 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
4. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 
 
 
A área de estudo está situada no Km 89 da RS 129, entre os municípios de Muçum e 
Vespasiano Corrêa no estado do Rio Grande do Sul. 
O solo da região de estudo apresenta textura argilosa, associado à formação Serra 
Geral, com relevo ondulado. O clima predominante da região é subtropical úmido, ocorrendo o 
período mais chuvoso do ano entre os meses de setembro e outubro, com precipitações diárias 
de até 50mm. A vegetação apresenta porte alto. 
 
Figura 05 - Localização da área de estudo. 
Fonte: Google Earth.
 
 
19 
 
 
No dia 17 de outubro ocorreu um escorregamento de massa nesse local provocando o 
bloqueio total da via, impedindo a passagem de veículos e pessoas. O escorregamento ocorreu 
por volta da 14h00min, e o trânsito foi liberado somente a partir das 21h00min, não houve 
vítimas e nem danos materiais. 
 
Figura 06 - RS 129 bloqueada após o escorregamento de massa. 
 
Fonte: Comando Rodoviário da Brigada Militar/Divulgação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
5. ELABORAÇÃO DO PROJETO DE CONTENÇÃO 
 
 
5.1 Estudo Preliminar 
 
Foram realizadas visitas ao local, e efetuados registros fotográficos que permitiram a 
caracterização da área afetada, e a determinação de parâmetros importantes para a elaboração 
do projeto. 
Para a seleção da melhor solução de estabilização foram levadas em consideração 
algumas questões como o prazo de execução, a viabilidade econômica e os limitantes 
geométricos. Dentre as soluções analisadas e levando em consideração os itens mencionados 
anteriormente, a solução que melhor atendeu o objetivo foi muro de gabião do tipo caixa. 
 
Figura 07 - Vista frontal do talude. 
Fonte: Autor, 2016. 
 
 
21 
 
 
Figura 08 - Vista lateral do talude. 
 
Fonte: Autor, 2016. 
 
 
5.2 Dimensionamento da estrutura de contenção 
 
Para o correto dimensionamento do muro de contenção foi necessária a obtenção de 
todas as dimensões do talude, que podem ser verificadas na figura 09 (todas as dimensões estão 
em metros). 
 
Figura 09 - Esquema demonstrando as dimensões do talude. 
 
Fonte: Autor, 2016.
 
 
22 
 
1 Liga de zinco/alumínio com adição de TerrasRaras. 
Os gabiões que serão utilizados para contenção do talude são da marca MACCAFERI, 
suas características e especificações podem ser observadas na tabela 03. 
 
Tabela 03 - Características do gabião. 
 
* Admite-se uma tolerância no comprimento do gabião de ± 3% e na largura e altura de ± 5%. 
** Admite-se uma tolerância no diâmetro do fio galvanizado de ± 2,5cm. 
Fonte: Maccaferi, 2016. 
 
De acordo com o Manual Técnico do fabricante Maccaferi, os gabiões são fabricados 
em malha hexagonal de dupla torção, com revestimento Galfan1 (ATSM A856M-98, classe 80) 
e recobrimento adicional em material plástico com espessura de 0,40mm, garantindo maior 
durabilidade ao produto e menor custo de manutenção, as arestas dos painéis são reforçadas 
com arames de maior diâmetro. 
Os gabiões serão preenchidos por pedra britada, que serão adquiridas de uma britagem 
na cidade de Muçum/RS, que fica a uma distância de aproximadamente 5km do local da obra, 
fato que minimiza o custo total do muro de contenção. 
 Através das dimensões do talude e das dimensões de cada gabião foi possível 
determinar que serão necessários 38 gabiões para a contenção do talude da RS 129. Na figura 
10, é mostrado como serão distribuídos os gabiões. 
Próximo ao local de execução do muro existe um recuo no acostamento da rodovia, 
que poderá ser utilizado como espaço para o enchimento dos gabiões e estacionamento dos 
veículos que carregarão as pedras, sendo necessário o fechamento da rodovia somente para a 
colocação dos gabiões. 
Antes da execução do muro deve-se fazer a limpeza e regularização da base, para que 
se tenha uma superfície plana, escavações ou aterros podem ser necessários para a implantação 
da estrutura.
Diafragma
Comp. Largura Altura
2,00 1,00 0,50 1,00 1
8x10cm
2,70mm
3,40mm
2,20mmArame de Amarração**
Gabião Caixa
Medidas (m)* Volume 
(m³)
Malha Hexagonal
Arame de Malha**
Arame de Borda**
 
 
 
 
 
23 
 
 
Figura 10 - Distribuição dos gabiões. 
 
Fonte: Autor, 2016. 
 
Para garantir a boa execução do muro é importante seguir todas as instruções do 
fabricante quanto a montagem e instalação dos gabiões. A seguir será descrito todas as etapas 
de execução do muro, conforme as informações disponibilizadas pelo Manual Técnico do 
fabricante Maccaferi. 
Os gabiões são fornecidos em fardos e previamente dobrados, e sua montagem consiste 
em abrir o fardo, desdobrar o gabião sobre uma superfície rígida e plana e, com os pés, tirar 
todas as irregularidades. Em seguida dobra-se os gabiões para se obter o formato da caixa, 
juntando os fios de borda e torcendo os arames que saem dos painéis. Estando o formato da 
caixa já definido, ponteiam-se as arestas externas da caixa e, para os diafragmas, corta-se um 
pedaço de arame com comprimento necessário, fixando-o na parte inferior dos cantos e 
costurando os painéis em contato, alternando voltas simples e duplas a cada malha. Com um 
certo número de gabiões já ponteados em forma prismática, faz-se a ligação entre eles com 
firmes costuras ao longo das arestas em contato, como as costuras dos diafragmas, obtendo-se 
grupos que serão dispostos no local definitivo (MACCAFERI, 2016). 
Após a colocação das caixas em posição, antes de enchê-las, deve-se puxá-las com um 
gabarito de madeira, para se conseguir um bom alinhamento e acabamento. A seguir, inicia-se 
a fase de enchimento das caixas, preenchendo-as inicialmente, até a metade da altura da caixa 
e fixando dois tirantes, em faces opostas para evitar que ocorra o "embarrigamento" dessas 
faces. Completa-se o enchimento até 3 a 5 cm acima da altura da caixa, para não haver folgas 
e para compensar o inevitável assentamento devido ás cargas transmitidas pelas fiadas 
 
 
24 
 
 
sucessivamente sobrepostas. O enchimento deverá ser com material de granulometria variada, 
com menor índice de vazios possível, pois o enchimento ruim, pode elevar a deformação das 
caixas, influenciando negativamente na estabilidade do muro pela redução do peso específico. 
Terminada a fase de enchimento das caixas, dobram-se as tampas, amarrando-as sempre com a 
mesma costura (MACCAFERI, 2016). 
Os gabiões serão distribuídos em degraus, conforme figura 10, e os gabiões que serão 
colocados acima de uma camada já executada serão costurados ao longo de todas as arestas em 
contato com as camadas dos gabiões já preenchidos. Por se tratar de um talude relativamente 
pequeno não foi necessário prever um projeto de fundação, sendo necessário somente a 
regularização da base com uma camada niveladora de concreto magro na cota de apoio da 
estrutura. 
Devido a alta permeabilidade, as estruturas com gabiões não necessitam de sistemas 
específicos de drenagem, sendo necessário somente drenagem superficial. O sistema de 
drenagem superficial realiza a captação do escoamento das águas superficiais através de 
canaletas, valetas, sarjetas ou caixas de captação e, em seguida, conduz estas águas para local 
conveniente (MACCAFERI, 2016). 
Na contenção do talude da RS 129, o sistema de drenagem superficial será através de 
canaletas e tubulações que serão responsáveis por captar a água superficial, conduzindo-a para 
as valetas de proteção da rodovia, não afetando a segurança e durabilidade da via. 
Foi necessário prever também um sistema de filtros de proteção com a utilização de 
geotêxteis, para impedir a passagem de partículas de solo para o interior do muro, auxiliando 
no reforço do talude. De acordo com o fabricante Maccaferi, deve-se ter cuidado para que o 
geotêxtil permaneça limpo durante o manuseio, pois caso contrário isso poderia comprometer 
sua permeabilidade. 
Segundo o fabricante Maccaferi o geotêxtil deve ser fixado com dois pontos a cada 
metro, na aresta superior ou posterior do gabião, ajustando-o ao paramento interno. Para manter 
a continuidade do filtro, deve-se prever uma sobreposição mínima de 30 cm, ao final de cada 
pano ou, com equipamento adequado, proceder a costura entre os painéis de geotêxtil. 
O aterro deve ser realizado à medida em que a estrutura de contenção é construída, ou 
seja, a cada camada de gabião, o aterro deve ser lançado em camadas de espessura não 
superiores a 25cm, até atingir a altura dos gabiões, e compactado com compactadores manuais. 
A sequência deve ser repetida até completar a altura total do muro (MACCAFERI, 2016). O 
aterro do muro da RS 129 será executado com o solo que foi retirado da rodovia e depositado 
 
 
25 
 
 
em seu entorno após o escorregamento, por se tratar de um solo de boa qualidade, que facilita 
a compactação e minimiza ainda mais o custo da obra de contenção.
 
 
26 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 
 
O projeto de contenção no talude da RS 129 é de grande importância, visto que em 
determinados horários a via recebe grande fluxo de veículos, causando grandes transtornos não 
somente para a população que vive nas proximidades, mas também para a população de cidades 
vizinhas, principalmente estudantes que precisam se deslocar para as cidades de Lajeado e 
Guaporé. 
A estrutura de contenção executada se mostrou eficiente, pois não exigiu mão de obra 
especializada, se tornando muito mais econômica se comparada a outras soluções. A execução 
de reparos e serviços de manutenção nas telas danificadas também é muito simples, podendo 
ser realizada de maneira rápida amarrando-se um novo painel a estrutura danificada. Para as 
estruturas de contenção com gabião não é necessário o tempo de cura e desforma, podendo a 
estrutura entrar em funcionamento após o preenchimento dos elementos, permitindo a 
finalização rápida da contenção, causando baixo impacto ao meio ambiente. 
Outro pontoque foi levado em consideração para a escolha do sistema de contenção 
do tipo gabião é que a estrutura não apresenta obstáculo impermeável para águas de infiltração 
e percolação, fazendo com que o ecossistema do local da obra se recupere rapidamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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