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Revisão AP1 2018.1 (1) Cartografia e Geo

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Revisão AP1
2018.1
CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO APLICADO AO TURISMO
ESCALA CARTOGRÁFICA
A escala é um dos componentes mais importantes das representações cartográficas do espaço. 
Mas porquê?
A escala é a razão entre uma medida efetuada sobre o mapa e sua medida real na superfície terrestre.
Como funciona a escala cartográfica?
 Quando a escala é grande quer dizer que o nível de detalhamento também é grande porque abrange uma área pequena? 
Isso mesmo! Veremos como funciona.
Lembre-se que por meio da escala cartográfica é possível relacionar 
a medida efetuada sobre o mapa e a medida real na superfície terrestre.
Existem dois tipos de escala: a numérica e a gráfica.
A escala numérica representa uma razão. Por exemplo, se em um 
mapa estiver escrito a escala de 1:25.000 (ou 1/25.000, que se lê
 “um para 25.000”), significa que, dependendo da medida utilizada, 
por exemplo, se for em cm, que cada 1 cm no mapa corresponde a 
25.000 cm no terreno.
Na escala numérica é possível determinar qualquer um dos elementos como o denominador da escala, a medida do terreno e a medida do mapa através de um cálculo, desde que se conheça pelo menos dois desses valores. 
Observa-se a fórmula a seguir:
D = dxE D = medida no terreno
 d = medida no mapa
 E = denominador da escala
Conhecendo pelo menos dois dos valores da fórmula é possível realizar a conta, como no exemplo a seguir:
Imagine que em mapa com escala de 1:50.000 tenha um objeto de 10 cm, e precisamos descobrir qual o tamanho desse objeto no mundo real. 
Aplicando a fórmula temos: 
 X = 10 x 50.000
 X = 500.000 cm
Atenção: Não deixem de fazer as conversões necessárias para cm, m, km ou qualquer outra medida solicitada.
Vamos lembrar a ordem, então?!
Km hm dam m dm cm mm
Já para determinar a distância no mapa (conhecidas a distância no terreno e a escala-denominador da fração) a fórmula é:
d = D / E. 
Substituindo temos:
d= 500.000 / 50.000 
d= 10 cm.
Para determinar a escala (conhecidas as distâncias no terreno e no mapa) a fórmula é:
 
 E = D / d.
Substituindo temos:
E= 500.000/10 = 50.000
Lembrando: Quanto maior o denominador da fração, menor é a escala e menores são os detalhes contidos no mapa. Logo: 1:10.000 é maior que 1:25.000 que é maior que 1:100.000 e assim por diante. 
Ciência Cartográfica
Distinção entre duas de suas principais características: 
a topografia e a temática; 
A cartografia deixa de limitar-se à representação geral dos aspectos topográficos como o conjunto formado pelas curvas de altitude que aparecem em uma carta ou mapa e presta sua contribuição ao processo criativo da sociedade complexa e ao próprio amadurecimento de suas técnicas e métodos científicos, como ferramenta auxiliar de outras ciências; 
A curva de altitude ou curva de nível é o nome usado para designar uma linha imaginária que agrupa dois pontos que possuem a mesma altitude. Por meio dela são confeccionados os mapas topográficos, pois a partir da observação o técnico pode interpretar suas informações através de uma visão tridimensional do relevo. 
Exemplo de curva de nível:
Relevos de maiores altitudes possuem curvas de níveis mais próximas umas da outras, enquanto que as mais distantes representam terrenos mais planos. A partir da visualização de uma curva de nível é possível identificar se o relevo de uma determinada área é acidentado, plano, montanhoso, íngreme e etc.
A cartografia topográfica tem sua origem, evolução e seu desenvolvimento de atividades relacionadas à elaboração de cartas topográficas, que são documentos baseados em levantamento original que inclui a descrição de um lugar, a representação e a localização de todos os fenômenos visíveis da superfície terrestre (SILVA, 1991);
A cartografia geral busca pelo mapeamento, de mapas ao milionésimo, que representem o espaço de nações, como os mapas do Brasil;
Além das representações cartográficas de espaços específicos como o marítimo ser representado pelas cartas náuticas (a Diretoria de Serviços Náuticos – DSN – do Ministério da Marinha vem produzindo cartas náuticas e batimétricas para navegação e mergulho), além dos mapas topográficos que servem para agregar informações sobre a distribuição física do relevo (planimetria) de uma área;
Tais mapas podem fornecer importantes informações para o conhecimento adquirido sobre o espaço mapeado, muitas vezes, inclusive, visando ao controle do território;
Já a cartografia temática está relacionada aos documentos cartográficos portadores de informações específicas de determinados fenômenos ou temas, mostrando sua localização e distribuição no espaço, surgindo da necessidade de incorporação de temas à topografia;
Também existe o uso de mapas para conhecimentos específicos (como a navegação aérea e marítima, a meteorologia e o turismo, por exemplo) determinou o aparecimento dos mapas e cartas especiais. Este tipo de “cartografia especial” pode ser entendido como um desdobramento da cartografia temática. Está relacionado à elaboração de mapas de diversas ciências de modo especial, em diferentes escalas, diferentes formas e com uso de diagramas;
A linguagem cartográfica
Considerando que os mapas têm a finalidade de exprimir ideias, fatos, fenômenos e ocorrências espaciais e que, para isso, fazem uso de um sistema de símbolos essencialmente visuais, pode-se afirmar que a cartografia constitui uma linguagem de caráter universal. Nesse sentido, é bom lembrar que a imagem cartográfica é, por definição, uma expressão convencional e simplificada da realidade;
É sabido que localizar é uma função importante do mapa, mas, não é tudo. As características físicas, biológicas, econômicas, sociais, culturais, políticas e outras que podem definir os diferentes e múltiplos atributos existentes em um determinado espaço, constituem os seus componentes de qualificação, ou seja, componentes que, vistos em conjunto ou separadamente, expressam na linguagem da Cartografia o que existe naquele espaço;
De acordo com a escala da representação, que depende do grau ou nível de detalhamento com que se pretende abordar um assunto e das características do tema a representar, esse componente será implantado no mapa de três maneiras: em forma de ponto, de linha ou de área;
O ponto é a primitiva gráfica básica para o desenho de qualquer mapa. De acordo com
a Geometria, o ponto resulta da interseção de duas linhas. Na Cartografia, é o cruzamento de um par de coordenadas (x, y) sobre uma folha de papel materializando espacialmente a sua localização. Mas, é preciso considerar que, na Cartografia, o ponto pode assumir outras configurações sendo implantado, por exemplo, com variações de tamanho, forma, cor, tonalidade, de acordo com as necessidades do tema que representa;
Pontos com variações de tamanho e formas.
Derivada do ponto, a linha é a primitiva gráfica utilizada obviamente para representar
ocorrências espaciais que se distribuem linearmente, como rios, rodovias e ferrovias,
fronteiras territoriais ou limites políticos e todos os fluxos que indicam descolamentos
qualitativos ou quantitativos de pessoas, bens, ideias e informações;
Modo de implantação linear com variações de tamanho e forma
Os símbolos utilizados para representar áreas são formados por figuras geométricas
regulares, ou por polígonos de formas irregulares resultantes do fechamento das linhas
circundantes de um determinado espaço cuja extensão pode ser visualizada de acordo
com a escala do mapa. Em geral, os símbolos areais são usados para representar unidades
do relevo, bacias hidrográficas, formações vegetais, cidades, densidades, taxas, índices
e todas as temáticas cujos conteúdos possam ser mostrados com o preenchimento de
áreas. Para isso, são utilizadas cores, tonalidades, ou tramas de hachuras formadas por
linhas e por pontos de distribuição regular. 
Tramas de hachuras utilizadas em legendas de mapas para a implantação areal
As variáveisvisuais são a forma, o tamanho, o valor, a cor, a orientação e a granulação ou textura. A figura abaixo exemplifica as variáveis visuais nas três formas de implantação identificando as suas propriedades perceptivas que são:
 Sistemas de Projeções Cartográficas
As projeções cartográficas são formas ou técnicas de representar a superfície terrestre em mapas. Essas técnicas ajudam os cartógrafos a amenizar o problema do arredondamento do planeta na elaboração de mapas;
Uma projeção cartográfica consiste em um conjunto de linhas (paralelos e meridianos) que formam uma rede sobre a qual são representados os elementos do mapa: terras, mares, rios, etc;
Todos os mapas e/ou cartas são representações aproximadas da superfície terrestre, uma vez que a forma esférica da Terra é desenhada sobre uma superfície plana; 
A elaboração de um mapa/carta consiste em um método pelo qual se faz corresponder a cada ponto da superfície terrestre um ponto no mapa;
Para se obter esta correspondência, utilizam-se os sistemas de projeções cartográficas;
As superfícies de projeção são o cone, o cilindro e o plano. Os mapas construídos a partir do cone, do cilindro e do plano são, respectivamente, cônicos, cilíndricos e planos;
Projeção cilíndrica
Projeção cônica
Projeção plana
As propriedades espaciais de forma, área, distância e direção são preservadas ou distorcidas diferentemente sobre mapas baseados em superfícies de projeção ou outros parâmetros de projeção;
As principais características das projeções mais utilizadas são:
Projeção de Mercator (conforme) : também conhecida como Projeção Cilíndrica de Mercator, procura traçar um mapa de toda a superfície terrestre. Ela reproduz bem o tamanho e o formato das áreas situadas na zona intertropical, mas exagera na representação das áreas temperadas e polares. Para se ter uma ideia desses exageros, basta observarmos um mapa-múndi. Observe que a Groenlândia parece ter a mesma área que o Brasil, quando na verdade é cerca de quatro vezes menor.
Projeção Plana ou Polar: segundo esta projeção, as diversas partes da superfície terrestre estariam supostamente dispostas num plano, que está centrado num ponto qualquer do globo. Esta projeção tem a vantagem de as áreas próximas do centro ficarem muito bem representadas, bem detalhadas, mas as áreas distantes vão ficando cada vez mais distorcidas;
Projeção Cônica Conforme de Lambert (conforme) : a existência de duas linhas de contato com a superfície nos fornece uma área maior com baixo nível de deformação. Isto faz com que esta projeção seja bastante útil para regiões que se estendam na direção leste-oeste, porém pode ser utilizada em quaisquer latitudes. Desde 1962, foi adotada para a Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo;
Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico vem propiciando uma série de avanços, não somente na cartografia, mas nas ciências de uma maneira geral. No caso das geociências, não é diferente. As chamadas geotecnologias promoveram um salto qualitativo no que concerne à geração e análise de informações espaciais para os mais diversos fins;
As geotecnologias englobam diversas tecnologias de tratamento e manipulação de dados geográficos, por meio de programas computacionais;
GEOTECNOLOGIAS
Pode-se vincular a utilização das geotecnologias a um processo denominado geoprocessamento muito difundido em análises da ciência geográfica. Em linhas gerais, entende-se geoprocessamento como o processamento informatizado de dados georreferenciados, integrando conhecimentos da cartografia, da informática e da Geografia;
GEOPROCESSAMENTO
Geoprocessamento é um conjunto de técnicas computacionais que operam sobre dados georreferenciados. Contudo, que técnicas são essas?
Dentre as técnicas do Geoprocessamento podemos destacar: os SIGs, a Fotogrametria, o Sensoriamento Remoto e outros;
Vejamos a definição de cada, dando maior atenção aos SIGs e ao Sensoriamento Remoto.
Antes, é preciso destacar os elementos básicos para o geoprocessamento, são eles: os dados geográficos, recursos humanos, equipamentos (de entrada, de armazenamento e processamento, e de saída), programas computacionais e métodos (passos) de trabalho;
Fotogrametria – comumente usada para obtenção de dados brutos de fotografias aéreas, necessários para a criação de mapas básicos com um grau muito alto de exatidão e precisão;
Sensoriamento Remoto – conjunto de técnicas que permitem observar e obter informações sobre a superfície terrestre, por meio de sensores instalados em satélites, aeronaves e até mesmo balões; 
IG
25
 As imagens de satélite, que são produtos de sensoriamento remoto, facilitam o processo de controle e monitoramento dos aspectos e fenômenos naturais e humanos sobre o espaço, ou seja, quando comparadas imagens de períodos distintos, por exemplo, são identificadas alterações na superfície;
Por isso, o sensoriamento remoto pode ser uma ótima técnica aplica aos estudos do turismo, pois através dela podemos planejar, monitorar e investigar os impactos do turismo em determinado local;
Mas como os sensores instalados nos satélites conseguem obter informações e imagens da superfície terrestre? 
 
Os sensores captam informação dos objetos na Terra (sem contato direto) por meio de radiação eletromagnética, pois esta é a única forma de energia capaz de se propagar pelo vácuo;
De acordo com o princípio da conservação da energia, quando a radiação eletromagnética incide sobre a superfície de um material, parte dela será refletida por esta superfície, parte será absorvida e parte pode ser transmitida. Vejamos a imagem abaixo: 
Energia Eletromagnética
 Descomplicando…
As diferentes cores que nossos olhos enxergam, na verdade, é radiação eletromagnética de comprimentos de onda diferentes, que são refletidos pelos objetos. Observe a imagem a seguir: 
A linha vermelha é o espectro eletromagnético. Percebe-se que existem diferentes tipos de energia como ondas de rádio, micro-ondas, radiação infravermelha, ultravioleta e outras. Contudo, nós conseguimos enxergar apenas a energia que está na faixa do visível.
Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) – podem ser considerados uma das técnicas de geoprocessamento mais amplas, uma vez que podem englobar todas as demais;
Os SIGs são destinados ao processamento de dados georreferenciados. São utilizados desde a coleta de dados até a geração de saídas na forma de mapas convencionais, relatórios, arquivos digitais e outros. Os SIGs devem prever recursos para armazenagem, gerenciamento, manipulação e análise de dados geográficos;
Logo, o conceito de SIG está vinculado à capacidade de extração da informação geográfica e ganho de conhecimento, a partir da análise espacial. Assim, os SIGs são voltados, principalmente, para as análises sobre o espaço.

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