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Universidade Anhanguera Educacional – UNIDERP Curso: Ciências contábeis – 4° semestre Disciplina: Contabilidade Intermediaria Professor(a): Gisele Zanardi Tutor: Fernando Ângelo da Silva ATPS – Contabilidade Intermediaria Flaviano de Lima Maciel – RA: Jordânia Guimaraes de Lima – RA: 419132 Paulo da Silva de Alencar – RA: 419130 Limoeiro do Norte- CE Setembro de 2014 Universidade Anhanguera Educacional – UNIDERP Curso: Ciências contábeis – 4° semestre Disciplina: Contabilidade Intermediaria Professor(a): Gisele Zanardi Tutor: Fernando Ângelo da Silva ATPS – Contabilidade Intermediaria Trabalho realizado para obtenção de nota do 4° semestre na disciplina de contabilidade intermediaria ministrada pela professora Gisele Zanardi e tutor presencial Fernando Ângelo da Silva. Flaviano de Lima Maciel – RA: Jordânia Guimaraes de Lima – RA: 419132 Paulo da Silva de Alencar – RA: 419130 Limoeiro do Norte- CE Setembro de 2014 Agradecemos primeiramente a Deus por nos ter concebido a realização desse trabalho; a nossa família pelo apoio e incentivo; ao nosso tutor presencial Fernando Ângelo por sempre se preocupar conosco além de também nos incentivar e a Universidade Anhanguera Educacional por disponibilizar e realizar tal curso. “O sucesso é uma consequência e não um objetivo.” Gustave Flaubert RESUMO Trabalho realizado pelo cumprimento das etapas da ATPS onde é apresentado o balancete de verificação, o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício (DRE). ABSTRACT Work performed for compliance with the steps of ATPS where the trial balance, balance sheet and statement of income (DRE) is presented. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................. 7 DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 8 2.1- Balancete de verificação .............................................................................. 8 2.1.1.2- Balancete de verificação da Companhia Beta ........................................ 8 2.2- Regime de caixa e competência ................................................................... 10 2.3- Contas retificadas ......................................................................................... 10 2.3.1- Exaustão ..................................................................................................... 11 2.3.1.1- Amortização ............................................................................................ 11 2.3.1.1.1- Depreciação .......................................................................................... 11 2.3.1.1.1.4- Livro contábil .................................................................................... 11 2.4- Folha de pagamento ....................................................................................... 12 2.4.1- Insalubriade ................................................................................................. 12 2.4.1.1- Periculosidade ........................................................................................... 12 2.4.1.1.1- Horas extras ........................................................................................... 12 2.4.1.1.1.1- Adicional noturno ............................................................................... 12 2.4.1.1.1.1.1- Vale transporte ................................................................................. 12 2.4.6- Previdência social ........................................................................................ 12 2.4.7- FGTS ............................................................................................................ 12 2.4.8- Contribuição confederativa .......................................................................... 12 2.4.9- Contribuição sindical .................................................................................... 13 2.4.10- Faltas ........................................................................................................... 13 2.4.11- Pensão alimentícia ...................................................................................... 13 2.5- Folha de pagamento ......................................................................................... 13 2.6- Fraudes contábeis ............................................................................................. 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 17 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 18 INTRODUÇÃO7 Desde seu aparecimento, a contabilidade funciona como um conjunto ordenado de conhecimentos, com objeto e finalidades bem definidas considerada como uma arte, técnica e ciência. Tem como finalidade estudar e controlar o patrimônio das entidades para fornecer informações sobre sua composição e suas variações. A finalidade da contabilidade alcança sua finalidade através d registro de todos os fatos relacionados com a formação, a movimentação e as variações do patrimônio administrado, vinculado à entidade, com o fim de assegurar seu controle e fornecer a seus administradores as informações necessárias à ação administrativa e demais pessoas com ele relacionadas. Além do mais, o objeto da contabilidade está descrito como o patrimônio, isto é, constitui a matéria sobre a qual se exercem as funções contábeis. Entendemos como patrimônio o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados à entidade econômico-administrativa e constitui um meio indispensável para que esta realize seus objetivos. Para alcança-los, a administração da entidade pratica atos de natureza econômica, produzindo variações aumentativas e diminutivas na riqueza patrimonial. O trabalho aqui apresentado demonstra todo conceito acima apresentado além de fazer referências a todas contas que remetem ao ativo, passivo, contas contábeis, livro contábil, DRE e fraudes contábeis remetentes a grandes empresas (WorldCom, Eron e Banco Panamericano. DESENVOLVIMENTO8 2.1- Balancete de verificação Descrevemos balancete de verificação como sendo um auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes no diário. Cada débito descrito no balancete de verificação deverá ser a soma dos saldos devedores igual a soma dos saldos credores, ou seja: Balancete de verificação = saldos devedores + saldos credores Tal balancete é descrito na forma em que convém a situação, ou seja, seu detalhadamente assim como o demonstrativo deve ser fiscalizado e assinado por um profissional da área contábil (CRC). Além do mais, tal balancete é disponibilizado mensalmente, servindo como base para visualizar a situação da empresa diante dos saldos mensurados, sendo demonstrativo de fácil entendimento e de grande relevância assim como a utilidade prática. Demonstrar as contas contábeis corretas são papeis fundamentais no balancete de verificação. É possível lançar um debito e vários créditos assim como valores de créditos e débitos. 2.1.2- Balancete de verificação da Companhia Beta. Contas Saldo em reais Receita de serviços (+) 477.000 Duplicatas descontadas (curto prazo) (-) 57.000 Fornecedores (curto prazo) (-) 90.000 Duplicatas a receber (curto prazo) (+) 180.000 Veículos (+) 45.000 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (-) 33.000 Despesa com vendas (+)27.000 Duplicatas a pagar (curto prazo) (-) 54.000 Empréstimos (longo prazo) (-) 45.000 Reserva de lucros (-) 60.000 Despesas de depreciação (-) 37.500 Depesas com salários (-) 189.000 Despesas com impostos (-) 52.500 Capital social (-) 294.000 Dividendos a pagar (curto prazo) (-) 6.000Móveis e utencilios (+) 285.000 Equipamentos (+) 270.000 Disponível (+) 30.000 TOTAL 2.232.000 Lucro apurado 9 O lucro apurado aqui apresentado será antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro e antes da demonstração do exercício (DRE), da qual temos Receita – Despesas: Resultado. DRE (+) Receitas R$ 477.000 (-) Despesas com vendas R$ 27.000 (-) Despesas com salários R$ 189.000 (-) Despesas com impostos R$ 52.500 (-) Despesas de depreciação R$ 37.500 TOTAL = R$ 17.100 Ativo circulante Valores apresentados sobre o ativo circulante em 31/12/2010 ATIVO CIRCULANTE (giro rápido) AC ATIVO NÃO CIRCULANTE (lento) ANC ATIVO CIRCULANTE (-) Duplicatas descontadas (curto prazo) R$ 57.000 (+) Duplicatas a receber (curto prazo) R$ 180.000 (-) Provisão para crédito de devedores duvidosos R$ 33.000 (+) Disponível R$ 30.000 TOTAL = R$ 120.000 BALANÇO PATRIMONIAL Disponível R$ 30.000 Fornecedores R$ 90.000 Duplicatas a receber R$ 180.000 Duplicatas descontadas R$ 57.000 Dividendos a pagar R$ 6.000 (-) PDD R$ 33.000 Empréstimos R$ 45.000 ANC R$ 195.000 Veículos R$ 45.000 Móveis R$ 285.000 Equipamentos R$ 270.000 Capital social R$ 294.000 Lucro obtido R$ 171.000 2.2- Regime de caixa e competência 10 Regime de caixa pode ser definido como sendo o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período recebido ou pago, independente do momento em que são realizadas. Já o regime de competência é aquele que se considera ocorrido o fato gerador de receitas e despesas ao período de sua realização, independente do pagamento ou recebimento das despesas (considerando que no regime de caixa são consideras respectivamente recebimento e pagamento). Tal regime possibilita o futuro sendo este o da entidade. - Exemplos que mostram a sobra de dinheiro antônimo de lucro. Venda de itens comprados a prazo Prazo de pagamento da compra superior ao do recebimento das vendas Entrada de dinheiro referentes a empréstimos vem como a venda de um imobilizado De acordo com o regime de competência, a companhia Beta deverá lançar em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010 o total de R$ 3750,00. Todo mês é feito lançamento de uma parcela, sendo estas mensal e anual: Mensal R$ 750,00 Anual R$ 9.000,00 - Pelo registro do seguro (em 01/08/2010): Débito: Ativo circulante- Despesa seguro antecipado- Prêmios do seguro a apropriar = R$ 27000,00. Crédito: Passivo circulante – Seguro a pagar= R$ 27000,00. - Pagamento da primeira parcela (01/09/2010): Débito: Passivo circulante – Seguro a pagar= R$ 9000,00. Crédito: Ativo circulante – Disponibilidades (Banco conta movimento)=R$ 9000,00 - Apropriação com despesa da primeira parcela (31/08/2010): Débito: Despesas com seguro R$ 750,00. Crédito: Ativo circulante- Despesa seguro antecipado- Prêmios de seguros a apropriar R$ 750,00. 2.3- Contas retificadoras no passivo Contas retificadoras são as que possuem um saldo do grupo do qual pertencem, reduzindo o saldo total do grupo em que aparecem. Portanto, para que haja um saldo devedor em uma conta do passivo é necessário que os aumentos e diminuições sejam registradas, sendo os aumentos geradores de lançamentos a débitos e as diminuições geram lançamentos a créditos. Portanto, a resposta para a pergunta “existem contas retificadoras no passivo e quais são” é SIM, onde as mesmas representam no passivo saldo devedor, como por exemplo o deságio e a amortização, juros a vencer, encargos financeiros a transcorrer e custo de exercício futuros.11 2.3.1- Exaustão Capacidade de extração da mina: 400 toneladas/ano, onde sai reserva é estimada em 5000 toneladas. A exaustão será, portanto, de doze anos e meio. Realizando os cálculos veremos que: 5000/400 = 12,5. 2.3.1.1- Amortização O valor de suas benfeitorias é de R$92400,00. Seu tempo de vida útil é de quinze anos e não possui valor residual. R$ 92400,00/15 = R$ 6160,00 (anual) >>><<< R$ 6160,00/12 = R$513,33 (mensal) 2.3.1.1.1- Depreciação O valor total dos equipamentos é de R$ 168000,00. Seu valor residual é R$ 21000,00 e seu tempo de vida é de seis anos. R$ 168000,00 – R$ 21000,00/6 = R$ 24000,00 >>><<< R$ 24000,00/12 = R$2041,00. 2.3.1.1.1.4- Livro contábil Classe de devedor A receber PCLD Líquido % de PCLD Classe A 110.00 550 109.450 0,50% Classe B 93.000 930 92.070 1,00% Classe C 145.000 4.350 140.650 3,00% Classe D 80.000 8.000 72.000 10% TOTAL 428.00 13.830 414.170 3,34% Os clientes da classe A pagaram R$109.450,00 dos R$110.000,00 que deviam Os clientes da classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com o PCLD Os clientes da classe C pagaram R$130.000,00 onde o PCLD foi insuficiente O cliente da classe D entrou em processo de falência; portanto não há expectativa de recebimento do valor de R$80.000,00 2.4- Folha de pagamento12 2.4.1- Insalubridade Atividades ou operações exercidas em condições ou métodos de trabalho que exponham os empregados e da intensidade do agente e do tempo de exposições aos seus efeitos, onde há graus, tais como: 10% - grau mínimo; 20% - grau médio; 40% - grau máximo 2.4.1.1- Periculosidade Seus métodos de trabalhos configuram um contato com substancias inflamáveis ou explosivos, em condições de risco acentuado. 2.4.1.1.1- Horas extras São horas que ultrapassam a jornada de trabalho normal do empregado com remuneração só serviço de, no mínimo, 50% a do normal. 2.4.1.1.1.1- Adicional noturno São as horas trabalhadas no período compreendido entre 22h e 5h com remuneração e acréscimo de 20% sobre o valor do salário-hora diurno. 2.4.1.1.1.1.1- Vale transporte É um desconto deduzido dos proventos não obrigatórios por lei. Precisa-se de uma autorização do empregado para descontar. 2.4.6- Previdência social Contribuição mensal que corresponde a um seguro a seus contribuintes. As contribuições serão vindas em condições de doenças, acidentes, gravidez, prisão velhice ou óbito. 2.4.7- FGTS Despesa para a empresa onde se recolhe 8% sobre o valor bruto da folha de pagamento à caixa econômica federal em nome dos empregados. É uma poupança cujo valores são corrigidos monetariamente. 2.4.8- Contribuição confederativa Funciona como um custeio do sistema confederativo e poderá ser fixada em assembleia geral do sindicato.13 2.4.9- Contribuição sindical A contribuição dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em folha de pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano correspondendo a remuneração de um dia de trabalho. 2.4.10 – Faltas O empregado perde remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se tais faltas foram justificadas. 2.4.11- Pensão alimentícia Quando o empregado estiver sujeito ao pagamento de pensão de alimentos aos dependentes, por determinação judicial, a empresa deverá efetuar os descontos em conformidade com o percentual estabelecido no oficio a ela endereçado. 2.5- Folha de pagamento FOLHA DE PAGAMENTO – Empresa Aliança Ltda. Salários a pagar – R$ 18764,00 FGTS a pagar – R$ 1588,80 INSS a recolher – R$ 2145,30 Pensão a recolher – R$ 1810,00 TOTAL – R$ 24309,62 - Fraudes contábeis As fraudes contábeis afetam diretamente o fluxo de caixa das empresas sendo efetuadas através do faturamento irregular, lançamento de pagamentos fictícios, reembolsos irregulares, troca de dinheiro da empresa por recebíveis de pouca ou nenhuma liquidez, lançamento de gastos irregulares. A história da maioria das empresas envolvidas em fraudes contábeis é notável. As mesmas chamam a atenção pelo grande retorno financeiro, fazendo com que diversos investidores apostem em recursos sucessivos. Dentre as empresas que apresentaram fraudes podemos destacar a WorlCom, Enron e Parmalat. 14 WORLDCOM A WorldCom agarrou-seà indústria de telecomunicações no começo da loucura das aquisições dos anos 90. As pequenas margens que a indústria estava acostumada não eram o bastante para Bernie Ebbers, diretor executivo da empresa. De 1995 a 2000, a WorldCom comprou mais seis empresas de telecomunicações. Em 1997, ela comprou a MCI por US$ 37 bilhões. A WorldCom mudou para a indústria da internet e informações, abraçando 50% de todo o tráfego de internet dos Estados Unidos e 50% de todos os e-mails da rede mundial. Em 2001, a WorldCom era dona de um terço de todos os cabos de dados nos Estados Unidos. Além disso, era a segunda maior transportadora de longa distância em 1998 e 2002. Em 1999, as receitas cresciam lentamente e os preços das ações começaram a cair. Os custos da WorldCom como uma porcentagem de sua renda total aumentaram devido a uma diminuição dos lucros. Isto também significou que os lucros da WorldCom não atendiam as expectativas dos analistas de Wall Street. Em um esforço para aumentar os rendimentos, a WorldCom reduziu o montante de dinheiro que possuía em reserva (para cobrir as dívidas e obrigações que a empresa tinha adquirido) em US$ 2,8 bilhões e colocou este dinheiro em uma linha de rendimento em sua declaração financeira. Isto não foi o bastante para aumentar os lucros que Ebbers queria. Em 2000, a WorldCom começou classificar as despesas operacionais como capitais de investimento de longo período. Esconder estas despesas foi a maneira como ela conseguiu mais US$ 3,8 bilhões. Estas posses novamente classificadas eram custos que a WorldCom pagou para alugar linhas de redes telefônicas de outras empresas para acessar suas redes. Eles também adicionaram uma entrada diária de US$ 500 milhões em despesas com computador, porém os documentos que mostravam isso nunca foram encontrados. Estas mudanças transformaram as perdas da WorldCom em lucros de US$ 1,3 bilhões em 2001. Isto fez a WorldCom parecer mais valiosa. ENRON A Enron era uma empresa de energia que tinha como principais atividades a comercialização de eletricidade e gás natural. Suas receitas em 2000 eram (supostamente) de US$ 100 bilhões e o valor de mercado da empresa ultrapassou os US$ 60 bilhões, o que significa 70 vezes o lucro e seis vezes o valor contábil. A empresa se beneficiou a desregulação do mercado de energia, facilitada pelo lobby da própria empresa em doações para campanhas políticas, mas sem a utilização de artifícios contábeis e práticas suspeitas de gestão nunca teria chegado a esse patamar.15 As práticas duvidosas da empresa incluem a manipulação do reconhecimento contábil das receitas para inflar lucros de curto prazo, o uso de marcação a valor justo para contratos de longo prazo, apesar (ou, pensando do lado dos fraudadores, por conta) da complexidade e dificuldade de se estabelecer um valor de mercado a esses contratos, sem falar na falta de transparência dos cálculos. Mas não foi a criação de lucros falsos que levou à derrocada da empresa, e sim o imenso endividamento que a empresa foi contraindo para financiar suas atividades, já que as operações próprias não poderiam fazê-lo. Houve fraude também nessa parte, com “sociedades de propósito específico” sendo criadas para esconder as dívidas e canalizar os prejuízos. O mais chocante da história é que essas práticas não eram em si mesmas ilegais, apenas a maneira como foram feitas. Os ganhos dos envolvidos nas fraudes vinham de agressivos pacotes de remuneração que cresciam com a alta das ações impulsionada pelos lucros falsos, tudo sob consentimento do conselho de administração (presidido por Kenneth Lay, fundador da empresa e um dos fraudadores), que falhou em monitorar a direção da empresa. Não contentes com esses ganhos ilícitos, conseguiram lucros adicionais operando as ações da empresa com base em informação privilegiada. Tudo foi possível graças à colaboração da firma de auditoria, a Arthur Andersen, que auxiliou os agentes internos na fraude e depois tentou encobrir os rastros destruindo documentos comprometedores. Por conta do escândalo, a firma deixou de existir, assim como a Enron. A Enron era tida como uma empresa inovadora, admirada (eleita entre 1996 e 2001 como uma das empresas mais admiradas segundo a revista Fortune) e dinâmica, e Kenneth Lay era uma celebridade dos mundos dos negócios (algo que não se vê muito no mundo pós-crise, mas era comum nos tempos da bolha ponto com), além de possuir conexões políticas de alto nível (o que inclui o ex-presidente americano George W, Bush, por quem era chamado de Kenny-boy). Como ocorre com outros golpistas, Lay, o principal envolvido na fraude, era carismático e fazia de tudo para ser bem vistos pelos outros, o que ajuda a manter o esquema em funcionamento. Também a exemplo dos outros, quando confrontado ou questionado, era arrogante e agressivo em suas respostas. A imprensa acabou contribuindo para a fraude, mesmo que de forma involuntária, ao veicular tantas reportagens favoráveis à empresa, algo que a Business Week não deixou de notar em uma reportagem sobre os culpados da crise onde incluiu a imprensa e a si mesma. 16 BANCO PANAMERICANO O Banco PanAmericano, além de inflar os balanços financeiros, também “maquiava” a avaliação de risco dos clientes pelo menos desde 2006, segundo depoimento à Polícia Federal de Adalberto Saviolli, ex-diretor de crédito da instituição financeira. O objetivo era tornar a clientela, aos olhos do Banco Central, com perfil melhor de pagamento, reduzindo assim as despesas com o recolhimento de dinheiro para cobrir eventuais calotes. Os bancos são obrigados a fazer uma avaliação de risco de cada emprestador, de acordo com histórico de calote, atrasos nos pagamento, renda etc. Os ratings vão de A (melhor pagador possível) a H (inadimplente). De acordo com essa classificação, o banco separa recursos (mais para os piores pagadores e menos para os melhores) para cobrir eventuais calotes. No depoimento, Saviolli afirma que a “maquiagem” da classificação dos clientes já acontecia quando ele assumiu o cargo, em 2006. Disse que ocorria tanto no banco quanto na empresa de cartão. Quando ficou sabendo do problema, Saviolli comunicou o caso aos administradores, informando que teria de aumentar esse recolhimento para calote (provisões). No entanto, a correção não foi autorizada por seus superiores porque iria piorar o resultado financeiro do banco. À época, Saviolli recebeu a ordem de melhorar o sistema de cobrança, trazendo mais pagamentos atrasados e melhorando o perfil de risco dos clientes. A tarefa teria sido cumprida e, mais tarde, foi possível corrigir parte da avaliação de risco dos clientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS17 Com a realização da referida ATPS, concluímos que a contabilidade intermediaria é de fundamental importância para o mundo empresarial, onde a mesma proporciona o controle dos dados que entra e sai da empresa. A realização da DRE, os valores de crédito e debito e as mais diversas contas que formam o quadro do passivo e o ativo são realizadas pela contabilidade. Além disso, vimos que a realização de auditorias fiscais contribui para verificar situações fraudulentas. Tivemos como exemplo a WorlCom, uma importante indústria de telecomunicação, a Eron uma empresa energética e o banco Panamericano. É evidente que tais fraudes contribuíram para um abalo na economia no pais e filias de tais empresas, sendo a função do contador manipular determinada situação. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS18 AHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. 2. ed. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2013. PLT 707. 01/07/2014 – 07:35 Franco, Hilário, 1921, - Contabilidade geral, 19 edição. São Paulo, Atlas Disponível em http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25 01/09/2014 – 08:01 Disponível em http://www.portaltributario.com.br/guia/regime_competencia.html 01/09/2014 - 13:09 Disponível em http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/index.htm?http%3A//www.valdecicontabilidade.cnt.br/meus_servicos/contabilidade/contabilidade_geral/demonstracoes/balanco_patrimonial.htm09/09/2014 – 14:00 Disponível em http://www.cosif.com.br/publica.asp?arquivo=20040122fraudecontabil 13/09/2014 – 16:15 Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/as-fraudes-no-mundo-empresarial/26714 13/09/2014 – 17:09
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