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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PROP
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
	
transversalizando identidade de gênero: dESAFIOS e possibilidades PARA O PROFESSOR DE CIÊNCIAS NATURAIS.
_______________________________________
Francisca Ariane Ferreira da Paz
Graduando do curso de Ciências Naturais 
Campus Dra. Josefina Demes - Floriano – Piauí
Matrícula: 1057382
FRANCISCA ARIANE FERREIRA DA PAZ
transversalizando identidade de gênero: dESAFIOS e possibilidades PARA O PROFESSOR DE CIÊNCIAS NATURAIS.
.
Projeto de pesquisa apresentado a Universidade Estadual do Piauí- UESPI como pré-requisito a conclusão da disciplina TCC I do curso de Licenciatura Plena em Ciências da Natureza.
Orientador: Prof.º M. Sc. Antônio Cícero de Andrade Pereira
Floriano, Piauí
Dezembro/2017
Sumário
	
	Página
	1. Apresentação e Justificativa..........................................................................................
	1
	2. Objetivos...............................................................................................................
	3
	2.1 Objetivo Geral......................................................................................................
	3
	2.2 Objetivos Específicos..........................................................................................
	3
	3. Métodos e Procedimentos....................................................................................
	4
	4. Referências Bibliográficas....................................................................................
	5
	ANEXOS...................................................................................................................
	6
	
	GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PROP
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
	
1. Apresentação e Justificativa: 
 A história da educação brasileira retrata uma realidade pautada em diferenças, discriminação e seletividade. A educação, em bastantes momentos, com isso contribui para continuar as práticas reprodutoras de ideologias de um determinado grupo social. Esse fato se concretiza ao buscar contemplar os interesses das classes dominantes; quando ignora a realidade e necessidade dos outros indivíduos que estão emergindo nesse cenário; ao preferir ser omissa. Atitudes, a educação perpetua as ideologias machistas e o processo discriminatório entre as pessoas, os quais sempre visualizaram a mulher como um ser incapaz de exercer funções de relevância social e política como relata o autor Hall, 2011citado por Ana Luiza Nunes Almeida.
O respeito à diversidade dos gêneros e a valorização das especificidades existentes nesse amplo mundo de desigual isso sendo um grande desafio para os professores de Ciências Naturais, na contemporaneidade é uma grande possibilidade desses professores estarem bem enriquecido significativamente as relações entre os seres humanos, despertando em muitos estudiosos, em especial da educação, a vontade de organizar o Currículo Escolar de forma que, a escola possa de fato exercer o papel de espaço de promoção da inclusão, com isso promove de uma forma geral a valorização de todos sem distinção de gênero, etnia, raça e outras identidades consideradas ou não “normais”.
Portanto essas mudanças trazem um contexto escolar e a escola que, não foi instituída para atender a todos começa, a ser requerida por aqueles a quem ela sempre foi negada. Em outro momento, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN (9.394/96) relata que a educação é direito de todos, entretanto, a escola não está preparada para promover a educação na diversidade. Com isso esses reflexos sobre essa realidade na escola são percebidos na discriminação, no preconceito e na exclusão social daqueles que não se sentem atendidos em suas especificidades e, por se sentirem reprimidos/excluídos se retiram das escolas (LOURO 2014).
Com essa realidade, o professor deve identificar estratégias para se adaptar a nova configuração social em que está imerso, buscando instrumentalizar-se para que a dinâmica dessas transformações sociais que se instalam continuamente, não comprometam suas ações, ao contrário, com isso é importante que essas possibilidades sirvam de estímulo para que este possa analisar e refletir acerca de suas práticas pedagógicas, adaptando-as e/ou inovando-as de maneira que seu fazer docente não perca o sentido e não seja um instrumento de reprodução de práticas que não contribuem com o desenvolvimento de seus alunos, uma vez que,
[...] a educação ainda continua gerando padrões de comportamento tendo como referência um sistema educacional que não leva o individuo a aprender a pensar para solucionar problemas, a questionar para compreender melhor, preferindo aceitar passivamente a autoridade e a ter “plena certeza” das coisas (ENRICONE; GRILO, 2005, p. 26).
É importante ressaltar que a sexualidade humana com o passar dos tempos vem sofrendo várias modificações. A partir do século XVII era concebida como uma atitude vulgar, obscena, despudorada. E essa era uma maneira socialmente aceita de se conceber a sexualidade. Com as transformações sociais ocorridas ao longo da história, a sexualidade passa a ser visualizada como prática aceitável socialmente, mas, apenas quando realizada no contexto familiar, entre os casais, quando esses dela se apropriavam para efetivarem o ato da procriação. Fora dessa realidade, a sexualidade continuava sendo vista como um ato pecaminoso como afirma Foucault, 1988, citado por Maria Raimunda Nunes da Costa.
Diversas instituições públicas sentiram-se motivadas a conceber a educação sexual como uma estratégia de valorização da singularidade humana e da diversidade de valores que permeia as relações entre esses seres. Dessa forma, os Ministérios da Educação e da Saúde juntam-se e instituem políticas para que a temática da sexualidade seja efetivada nas escolas. É nesse cenário que surge os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs apresentando dentre outras propostas a abordagem de temas transversais como a sexualidade como fala o autor Miguez, 2011 citado por Maria del Pilar Miguez Fernández.
É certo que a educação para sexualidade nos dias atuais exige um perfil diferenciado e ousado de professores para transcender os paradigmas das práticas pedagógicas, posto que, “os direitos sexuais não passam apenas pelas práticas sexuais ou pela identidade sexual [...], mas também pela incorporação do conceito gênero e, neste sentido, pela equidade nas relações sociais entre homens e mulheres” como relata Furlani, 2010, p. 26 citado por Maria Raimunda Nunes da Costa.
É perceptível que ainda há uma carência significativa de educadores (as) que de fato estejam comprometidos com uma educação sexual para a cidadania, posto que a sexualidade humana apresenta uma amplitude que transcende a representação simbólica / biológica dos sexos, envolve dentre outras abordagens a construção social da identidade de gêneros.
Portanto é importante colocar que a identidade de gênero é um tema que se amplia nos contextos sociais e estimula a curiosidade de alunos e pesquisadores, haja vista que criam precedentes para a integração de indivíduos que se excluíram e/ou foram excluídos do convívio social em função de uma construção de gênero incompatível com a tradicionalmente aceita pela sociedade. Assim, é necessário compreender que “o lugar e as relações de homens e mulheres numa sociedade importa observar não exatamente seus sexos, mas sim tudo o que socialmente se construiu sobre os sexos”, como afirma Louro, 2014 citado por Machado, Carla Silva.
.
2. Objetivos: 
2.1 Objetivo Geral: 
Identificar a percepção sobre a importância de trabalhar a identidade de gênero e os desafios e possibilidadesque o professor de Ciências Naturais enfrenta no dia a dia na sala de aula.
 
2.2 Objetivos Específicos:
Analisar a identidade de gênero é tratada em Instituições de Ensino Fundamental presente em Floriano, Piauí;
Verificar se os professores das escolas tratam sobre a identidade de gênero durante as aulas de Ciências;
 Compreender como a identidade de gênero é abordada pelos os professores dessa disciplina e a quem eles atribuem à responsabilidade de ensinar sobre educação sexual aos adolescentes.
3. Métodos e Procedimentos: 
Visando desenvolver um estudo exploratório, iniciaremos esta pesquisa com uma vasta revisão de literatura que contemple as Teorias Sobre identidade de gênero, LDBEN e possíveis associações dentre estes conceitos. 
O presente projeto trata-se de uma pesquisa qualitativa, O estudo será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Piauí (CEP/UESPI) por meio da Plataforma Brasil, visando contemplar as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa que envolve seres humanos preconizados pela Resolução n° 466/12.
Bem como será garantido o sigilo total dos dados, e em nenhum momento da coleta de dados será divulgado informações pessoais do paciente como nome e endereço, afim de, manter um sigilo total dos professores, para não haver nenhuma complicação ou prejuízo para tal.
No que consiste a sua caracterização descritiva, realizaremos um estudo de levantamento de dados através de pesquisa de campo com um roteiro de pesquisa semiestruturado com professores de Ciências Naturais de duas Instituições de Ensino Fundamental com Campus em Floriano/PI.
Na análise dos dados coletados, serão levados em consideração alguns aspectos relevantes, como: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a mesma relata que a educação é um direito de todos, e que a escola não está preparada para lidar com a adversidade, os desafios e possibilidades dos professores de Ciências Naturais.
Os resultados serão feitos através de citação das respostas dos professores entrevistados que facilitarão na visualização dos dados coletados, favorecendo uma melhor sistematização durante a análise e discussão dos resultados.
4. Referências Bibliográficas: 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n° 9.394, de 20.12.1996.
ENRICONE, D.; GRILO, M.. (Org.). Educação Superior: vivências e visão de futuro. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.
FOUCAULT, M.. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
FURLANI, J.. Educação sexual na sala de aula: relações de gênero, orientação sexual e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
HALL, S.. A identidade cultural na pós-modernidade. 11 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2011.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pósestruturalista. 16. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
MIGUEZ, E. M.. Sexualidade: fundamentos antropológicos e o papel da educação. In: In: CERQUEIRA, E. K.. (org.). Sexualidade, gênero e desafios bioéticos. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2011.
ANEXOS: Plano de Atividades e Cronograma de Execução (Individualizado)[1: 	 O Plano de Trabalho e Cronograma de Execução é individualizado, ou seja, cada um dos envolvidos com a pesquisa devem ter suas atividades explicitadas neste formulário.]
	ATIVIDADES
	MESES / ANOS
	
	2017
	
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Revisão de Literatura
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	Elaboração do Projeto de Pesquisa
	
	
	
	
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	Coleta de dados documental
	
	
	
	
	
	
	
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	Análise dos dados coletados
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
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	x
	ATIVIDADES
	MESES / ANOS
	
	2018
	
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Revisão de Literatura
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de dados documental
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Análise dos dados coletados
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Produção do Relatório final da pesquisa (Artigo)
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	 Defesa do TCC
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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