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PEGN Edição: 18/03/2018 Ateliê de brinquedos faz sucesso fabricando bonecos negros. Nas pesquisas realizadas nas ruas, foram constatadas que a maioria das mulheres afro, hoje adultas, não tiveram quando criança uma boneca que eram de sua cor, hoje 97% das bonecas expostas nas prateleiras ainda são de cor branca. Na baixada Fluminense no Rio de Janeiro, uma moradora Sra Jucinara teve a ideia de montar um ateliê fazendo exclusivamente bonecas na cor negra, junto com o seu esposo resolveram investir nesta ideia, resolvendo pegar um financiamento e abrindo seu próprio negócio. Com a ajuda de amigas que solicitaram seus produtos a marca foi se alastrando, e com o preço mais acessível para a classe social a empresa lucrou em 2017 R$ 90 mil, mudando de status e passou de MEI para microempresa. Com o crescimento exigiu treinamentos dos funcionários, sendo o maior desafio que é a mão de obra, pessoas qualificadas para evitar o máximo de desperdícios de materiais e sempre pensando na boa qualidade de seus produtos. O casal tem planos de “conseguir abrir a fábrica de brinquedos na Baixada Fluminense”. Oficina de costura faz sucesso em prédio comercial de São Paulo. Luiz Fernando ( Engenheiro Cívil) e Zita (Técnica Química), ambos resolveram montar um ateliê de costura dentro de um prédio comercial. Com cerca de 300 salas comerciais no prédio, 30% dos seus clientes são do próprio condomínio. Investiram cerca de R$ 60 mil, entre máquinas de costuras, reforma da sala, estoques de materiais, tendo o lucro mensal de R$15 mil. O maior desafio foi treinar pessoas que sejam capacitadas a desenvolver o trabalho corretamente, um custo que representa a metade do valor de um conserto. E-commerce vira oportunidade de negócio para quem perdeu o emprego. As vendas online não param de aumentar e com a estimativa que até 2021, 15% do setor de varejo migrará para a internet. Na história de André Luis Andrade e Leonardo Alexandre da Silva, os dois desempregados e com apenas R$ 3 mil da rescisão do Leonardo, eles resolveram criar uma loja virtual de lembrancinhas e brindes. Os sócios não tinham capital de giro, que é muito importante para qualquer negócio. Mesmo assim, resolveram investir no projeto. Verificando que o site precisava de melhorias para divulgação dos seus produtos, resolveram contratar uma designer gráfica para tornar o site mais confiante e atraente ao público. Para quem está começando, a dica do consultor Sandro Ivo é se planejar para o atendimento ao cliente ser o mais rápido possível, estabelecendo um prazo de entrega que poderá cumprir, sabendo que o cliente estará já ciente do prazo. No caso do Leonardo e da Renata, faltando um mês para o casamento ambos ficou desempregados. Sem nenhuma perspectiva de retomar ao mercado de trabalho, eles criaram um e-ecommerce de presentes e artigos para colecionadores. Começaram a lançar seus produtos nos marketplaces, para testar a aceitação dos produtos. “Depois de testar os produtos, a gente criou um site já com a nossa identidade. Continuamos vendendo nos marketplaces, eles ainda são bem importantes pra gente, mas o site é mais interessante porque você pode construir a sua marca, você pode mostrar o que quer pro seu cliente, ter uma identidade realmente”, explica Leonardo. Com o investimento inicial de R$ 5 mil, foi o bastante para eles conquistarem os clientes. Eles explicam que, no caso deles, o principal acerto foi começar o negócio e, a partir daí, montar o planejamento se adequando à realidade. Aluna: Djanine Aparecida Soares de Lima. 1
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