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Departamento de Matema´tica e Estat´ıstica Ca´lculo 3 Integral Tripla (1) - Gabarito Prof. Leonardo Silvares 1. Calcule a integral iterada ? 3 0 ? 1 0 ? √1−z2 0 ze y dx dz dy. Soluc¸a˜o: Temos: ? 3 0 ? 1 0 ? √ 1−z2 0 ze y dxdzdy = ? 3 0 ? 1 0 ze y √ 1− z2 dzdy = ? 3 0 e y ? 1 0 ? 1− z 2 ? 1/2 z dzdy = = − 1 2 ? 3 0 e y ? 1 0 ? 1 − z 2 ? 1/2 (−2z) dzdy = − 1 2 ? 3 0 e y 2 3 ? ? 1− z 2 ? 3/2 ? 1 0 dy = = − 1 3 ? 3 0 e y (0− 1)dy = 1 3 ? e y ?3 0 = 1 3 ? e 3 − 1 ? . 2. Calcule ??? W e x 2 dx dy dz, onde W e´ o conjunto 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ x, 0 ≤ z ≤ 1. Soluc¸a˜o: Temos ??? W e x2 dxdydz = ?? Dxy e x2 ? 1 0 dzdxdy = ?? Dxy e x2 dxdy onde Dxy : ? 0 ≤ x ≤ 1 0 ≤ y ≤ x e´ a projec¸a˜o de W sobre o plano xy. x y Dxy 1 1 Enta˜o: ??? W e x2 dxdydz = ? 1 0 e x2 ? x 0 dydx = ? 1 0 e x2 x dx = 1 2 ? 1 0 e x2 (2x) dx = = 1 2 ? e x2 ? 1 0 = 1 2 (e1 − e0) = 1 2 (e − 1) . 3. Escreva as seis integrais triplas iteradas para o volume do so´lido W , no primeiro octante, limitado pelos planos x+ z = 1, y = x, y = 0 e z = 0. Calcule uma das integrais. Soluc¸a˜o: Esboc¸o de W Como W esta´ no primeiro octante, enta˜o x, y, z,≥ 0. Inicialmente trac¸amos no plano xz o segmento de reta x + z = 1, x ≥ 0, z ≥ 0. Como esta equac¸a˜o na˜o depende da varia´vel y, enta˜o por pontos do segmento trac¸amos paralelas ao eixo y. Em seguida trac¸amos a semirreta y = x, x ≥ 0. Como esta equac¸a˜o na˜o depende de z, enta˜o por pontos dela trac¸amos paralelas ao eixo z, obtendo assim, alguns pontos comuns como A = (0, 0, 1) e B = (1, 1, 0). Ligando-os, obtemos a intersec¸a˜o dos dois planos. x y z A B 1 1 1 x y z W 1 1 Como W e´ tambe´m limitado pelos planos y = 0 e z = 0, temos o esboc¸o de W . Para obter as seis integrais triplas iteradas devemos projetar W sobre os treˆs planos coordenados, sendo que cada projec¸a˜o nos fornece duas integrais iteradas. Projec¸a˜o de W no plano xy Do esboc¸o de W vemos que a sua projec¸a˜o no plano xy esta´ representado na figura a seguir. x y Dxy entra em y = 0 sai em y = x y = x y = 0 x = 1 1 x y Dxy entra em x = y sai em x = 1 y = x y = 0 x = 1 1 x y z W entra em z = 0 sai em z = 1− x 1 1 Considerando uma paralela ao eixo z por um ponto qualquer no interior de W , vemos que ela entra em W em z = 0 e sai de W em z = 1− x. Logo, 0 ≤ z ≤ 1− x. Assim, temos W = {(x, y, z) | (x, y) ∈ Dxy e 0 ≤ z ≤ 1− x} onde Dxy : ? 0 ≤ x ≤ 1 0 ≤ y ≤ x , como tipo I e Dxy : ? 0 ≤ y ≤ 1 y ≤ x ≤ 1 como tipo II. Enta˜o: V (W ) = ??? W dV = ?? Dxy ? 1−x 0 dzdxdy = ? 1 0 ? x 0 ? 1−x 0 dzdydx = = ? 1 0 ? 1 y ? 1−x 0 dzdxdy . Projec¸a˜o de W no plano xz Do esboc¸o de W , vemos que a sua projec¸a˜o no plano xz e´: x z Dxz entra em z = 0 sai em z = 1− x x+ z = 1 1 1 x z Dxz entra em x = 0 sai em x = 1− z 1 1 x y z W entra em y = 0 sai em y = x 1 1 Considerando uma paralela ao eixo y, por um ponto qualquer no interior de W , vemos que ela entra em W em y = 0 e sai de W em y = x. Logo, 0 ≤ y ≤ x. Assim, temos W = {(x, y, z) | (x, z) ∈ Dxz , 0 ≤ y ≤ x} 1 onde Dxz : ? 0 ≤ x ≤ 1 0 ≤ z ≤ 1− x como tipo I e Dxz : ? 0 ≤ z ≤ 1 0 ≤ x ≤ 1− z como tipo II. Enta˜o: V (W ) = ??? W dV = ?? Dxz ? x 0 dydxdz = ? 1 0 ? 1−x 0 ? x 0 dydzdx = = ? 1 0 ? 1−z 0 ? x 0 dydxdz . Projec¸a˜o de W no plano yz Do esboc¸o de W , vemos que a sua projec¸a˜o no plano yz esta´ representado na figura que se segue. y z Dyz entra em z = 0 sai em z = 1− y y + z = 1 1 1 y z Dyz entra em y = 0 sai em y = 1− z 1 1 x y z W entra em x = 0 sai em x = 1− z 1 1 Considerando uma paralela ao eixo x, por um ponto qualquer no interior de W , vemos que ela entra em W em x = 0 e sai de W em x = 1− z. Logo, 0 ≤ x ≤ 1− z. Assim, temos W = {(x, y, z) | (y, z) ∈ Dyz , 0 ≤ x ≤ 1− z} onde Dyz : ? 0 ≤ y ≤ 1 0 ≤ z ≤ 1− y como tipo I e Dyz : ? 0 ≤ z ≤ 1 0 ≤ y ≤ 1− z como tipo II. Enta˜o: V (W ) = ??? W dV = ?? Dyz ? 1−z 0 dxdydz = ? 1 0 ? 1−y 0 ? 1−z 0 dxdzdy = = ? 1 0 ? 1−z 0 ? 1−z 0 dxdydz . Calculemos o volume de W , usando que V (W ) = ? 1 0 ? x 0 ? 1−x 0 dzdydx . Enta˜o: V (W ) = ? 1 0 ? x 0 (1− x) dydx = ? 1 0 (1− x) x dx = ? 1 0 ? x− x 2 ? dx = = ? x 2 2 − x 3 3 ?1 0 = 1 6 u.v. Soluc¸a˜o: Temos: I = ??? W dxdydz onde W = {(x, y, z) ∈ R3 | (x, y) ∈ Dxy , 0 ≤ z ≤ 1− y 2} e Dxy : ? 0 ≤ x ≤ 1 √ x ≤ y ≤ 1 e´ a projec¸a˜o de W sobre o plano xy. x y Dxy x = 0 y = √ x y = 1 1 1 De 0 ≤ z ≤ 1 − y2 vemos que W e´ limitado superiormente pelo cilindro parabo´lico z = 1 − y2 e inferiormente pelo plano z = 0. Assim o esboc¸o de W esta´ representado na figura que se segue. x y z W Dxy cilindro y = √ x cilindro parabo´lico z = 1− y2 plano x = 0 plano z = 0 1 1 Para expressar a integral I na ordem dxdydz, devemos projetar W sobre o plano yz. Temos que Dyz : ? 0 ≤ z ≤ 1 0 ≤ y ≤ √ 1− z . 4. Esboce o so´lido W cujo volume e´ dado pela integral iterada ? 1 0 ? 1 √ x ? 1−y2 0 dz dy dx. e reescreva na ordem dx dy dz. x y z W Dyz (y, z) entra em x = 0 sai em x = y2 1 1 y z Dyz z = 1− y2 entra em y = 0 sai em y = √ 1− z 1 1 Ale´m disso, a reta que passa por (y, z) ∈ Dyz e e´ paralela ao eixo x, entra em W em x = 0 e sai de W em x = y2. Logo, 0 ≤ x ≤ y2. Enta˜o: I = ?? D ? y2 0 dxdydz = ? 1 0 ? √ 1−z 0 ? y2 0 dxdydz . Soluc¸a˜o: a) Esboc¸ando o cilindro x = y2 e o plano x + z = 1, vemos que A = (1,−1, 0), B = (0, 0, 1) e C = (1, 1, 0) sa˜o comuns. Ligando-os temos a curva intersec¸a˜o. Considerando que W e´ tambe´m limitado pelo plano z = 0, temos o esboc¸o de W e sua projec¸a˜o D sobre o plano xy esta´ representado na figura que se segue. x y z W A B C (x, y) plano x+ z = 1 cilindro x = y2 entra em z = 0 sai em z = 1− x 1 1 x y D entra em x = y2 sai em x = 1 1 1 −1 Temos W = {(x, y, z) ∈ R3 | (x, y) ∈ D e 0 ≤ z ≤ 1− x} e Dxy : ? −1 ≤ y ≤ 1 y 2 ≤ x ≤ 1 . Portanto temos: V (W ) = ??? W dV = ?? Dxy ? 1−x 0 dzdxdy = ?? Dxy (1− x) dxdy = = ? 1 −1 ? 1 y2 (1− x) dxdy = ? 1 −1 ? x− x 2 2 ?1 y2 dy = ? 1 −1 ?? 1− 1 2 ? − ? y 2 − y 4 2 ?? dy = = ? 1 −1 ? 1 2 − y 2 + y 4 2 ? dy = ? 1 2 y − y 3 3 + y 5 10 ?1 −1 = 2 ? 1 2 − 1 3 + 1 10 ? = = 2 · 15− 10 + 3 30 = 8 15 u.v. b) O esboc¸o do so´lido W esta´ representado na figura que se segue. 5. Use a integral tripla para encontrar o volume do so´lido W dado por (a) W limitado pela superf´ıciex = y2 e os planos z = 0 e x+ z = 1. (b) W limitado pelos planos z + y = 8, z − y = 8, x = 0, x = 4 e z = 0. x y z W D plano z − y = 8 plano z + y = 8 8 8 −8 4 x z D 8 4 Projetando W sobre o plano xz temos o retaˆngulo Dxz : ? 0 ≤ x ≤ 4 0 ≤ z ≤ 8 . A reta que passa por (x, z) ∈ D e e´ paralela ao eixo y entra em W em y = z − 8 e sai de W em y = 8 − z. Enta˜o z − 8 ≤ y ≤ 8− z. Portanto temos: V (W ) = ??? W dV = ?? Dxz ? 8−z z−8 dydxdz = ?? Dxz (8− z − z + 8) dxdz = = 2 ?? Dxz (8− z) dxdz = 2 ? 4 0 ? 8 0 (8− z) dzdx = 2 ? 4 0 ? 8z − z 2 2 ?8 0 dx = = 2 ? 4 0 (64− 32) dx = 2 · 32 ? 4 0 dx = 64 · 4 = 256 u.v. 6. Calcule a massa do so´lido W no primeiro octante, limitado por y = x2, y = 9, z = 0, x = 0 e y + z = 9, sendo a densidade dada por δ(x, y, z) = x. Soluc¸a˜o: Esboc¸ando o cilindro y = x2 e o plano y + z = 9 vemos que A = (3, 9, 0) e B = (0, 0, 9) sa˜o pontos comuns. Ligando-os temos a curva intersec¸a˜o. Considerando que W e´ limitado pelos planos x = 0 e z = 0, temos o esboc¸o de W e a sua projec¸a˜o D sobre o plano xy na figura que se segue. x y z W Dplano z = 0 plano y + z = 9 cilindro y = x2 entra em z = 0 sai em z = 9− y 3 9 9 x y D entra em y = x2 sai em y = 9 3 9 A reta que passa por (x, y) ∈ D e e´ paralela ao eixo z entra em W em z = 0 e sai de W em z = 9− y. Enta˜o, 0 ≤ z ≤ 9− y. Logo, W = {(x, y, z) ∈ R3 | (x, y) ∈ D e 0 ≤ z ≤ 9− y} onde Dxy : ? 0 ≤ x ≤ 3 x 2 ≤ y ≤ 9 . A massa de W e´ dada por M = ??? W δ(x, y, z) dV = ??? W x dV = ?? D ? 9−y 0 x dzdxdy = = ?? D x(9− y) dxdy = ? 3 0 x ? 9 x2 (9− y) dydx = ? 3 0 x ? 9y − y 2 2 ?9 x2 dx = = ? 3 0 x ?? 81− 81 2 ? − ? 9x 2 − x 4 2 ?? dx = ? 3 0 x ? 81 2 − 9x 2 + x 4 2 ? dx = = ? 3 0 ? 81x 2 − 9x 3 + x 5 2 ? dx = ? 81x2 4 − 9x4 4 + x 6 12 ?3 0 = = 81 · 9 4 − 9 · 81 4 + 36 12 = 35 4 = 243 4 u.m. 7. Seja W um so´lido limitado pelo cilindro x2 + y2 = 1, com z ≤ 0 e pelos planos y = z e z = 0, com func¸a˜o densidade δ(x, y, z) = y. Calcule a massa de W . Soluc¸a˜o: Esboc¸ando o cilindro x2+ y2 = 1, com z ≥ 0 e o plano y = z vemos que A = (1, 0, 0), B = (0, 1, 1) e C = (−1, 0, 0) sa˜o comuns a`s superf´ıcies. Ligando-os temos a curva intersec¸a˜o. Considerando que W e´ limitado pelo plano z = 0, temos o so´lido W e a sua projec¸a˜o D sobre o plano xy representado na figura que se segue. x y z W A B C D (x, y) entra em z = 0 sai em z = y 1 1 1 x y D −1 1 1 A reta que passa por (x, y) ∈ D e e´ paralela ao eixo z entra em W em z = 0 e sai de W em z = y. Logo, 0 ≤ z ≤ y. Assim, W = {(x, y, z) ∈ R3 | (x, y) ∈ D : x2 + y2 ≤ 1 , y ≥ 0 e 0 ≤ z ≤ y}. Enta˜o: M = ??? W δ(x, y, z) dV = ??? W y dV = ?? D ? y 0 y dzdxdy = = ?? D y · y dxdy = ?? D y 2 dxdy . Pasando para coordenadas polares temos y = r sen θ, dxdy = rdrdθ e Drθ : ? 0 ≤ r ≤ 1 0 ≤ θ ≤ π . Enta˜o: M = ?? Drθ r 2 sen 2 θr drdθ = ?? Drθ r 3 sen 2 θ drdθ = = ? 1 0 r 3 ? π 0 sen 2 θ dθdr = 1 2 ? θ − sen 2θ 2 ?π 0 ? 1 0 r 3 dr = = π 2 ? r 4 4 ?1 0 = π 8 u.m. 8. Seja a integral iterada I = ? 1 0 ? 0 −1 ? y2 0 dz dy dx (a) Esboce o so´lido W cujo volume e´ dado pela integral I . (b) Escreva pelo menos outras duas integrais iteradas que sejam iguais a` integral I . Soluc¸a˜o: a) Temos que I = ??? W dxdydz com W = ? (x, y, z) ∈ R3; (x, y) ∈ Dxy e 0 ≤ z ≤ y2 ? onde Dxy = ? (x, y) ∈ R2; 0 ≤ x ≤ 1 e − 1 ≤ y ≤ 0 ? . O esboc¸o de Dxy, que representa a projec¸a˜o do so´lido W no plano xy esta´ representado na figura que se segue. x y Dxy −1 1 x y z Dxy −1 1 Consideremos a porc¸a˜o da superf´ıcie z = y2, dita cilindro parabo´lico, que se projeta em Dxy. Consi- derando que z varia de 0 a y2, obtemos o esboc¸o de W na figura que se segue. x y z W −1 1 b) Como Dxy e´ um retaˆngulo enta˜o I = ? 0 −1 ? 1 0 ? y2 0 dzdxdy . Projetando W sobre o plano yz, encontramos Dyz que e´ esboc¸ado na figura que se segue. y z Dyz Sai em z = y2 Entra em z = 0 −1 z y Dyz Sai em y = √z Entra em y = −1 −1 Temos Dyz = ? (y, z); −1 ≤ y ≤ 0 , 0 ≤ z ≤ y2 ? ou Dyz = ? (y, z); 0 ≤ z ≤ 1 ,−1 ≤ y ≤ √ z ? . Considerando um ponto P = (x, y, z) no interior de W e uma reta paralela ao eixo x, passando por P , orientada no sentido do crescimento de x, vemos que ela entra em W em x = 0 e sai de W em x = 1. Enta˜o 0 ≤ x ≤ 1. Assim, W = ? (x, y, z) ∈ R3; (y, z) ∈ Dyz e 0 ≤ x ≤ 1 ? . Logo I = ?? Dyz ? 1 0 dxdydz . portanto I = ? 0 −1 ? y2 0 ? 1 0 dxdzdy ou I = ? 1 0 ? √z −1 ? 1 0 dxdydz . Finalmente, projetando W sobre o plano xz encontramos o quadrado Dxz na figura que se segue. x z Dxz 1 1 Considerando um ponto P = (x, y, z) no interior deW e por P uma reta paralela ao eixo y, orientada no sentido do crescimento de y, vemos que ela entra em W em y = −1 e sai de W em y = √z . Logo, −1 ≤ y ≤ √z . Enta˜o, W = ? (x, y, z) ∈ R3; (x, z) ∈ Dxz e − 1 ≤ y ≤ √ z ? . Logo I = ?? Dxz ? √z −1 dydxdz . portanto I = ? 1 0 ? 1 0 ? √z −1 dydxdz ou I = ? 1 0 ? 1 0 ? √z −1 dydzdx . 9. Seja o so´lido W limitado pelas superf´ıcies x2 + y2 = 1, z + y = 2 e z = 0. (a) Esboce W . (b) Calcule a masssa de W , supondo que a densidade em (x, y, z) e´ dada por δ(x, y, z) = z. Soluc¸a˜o: a) Inicialmente, trac¸amos o cilindro x2+y2 = 1. Em seguida, trac¸amos no plano yz, a reta y+z = 2, que intercepta o cilindro em A e B. Pelo ponto C = (0, 0, 2) da reta, trac¸amos uma paralela ao eixo x, que intercepta o cilindro em D e E. Ligando os pontos A, B, D e E, obtemos a curva intersec¸a˜o do cilindro com o plano. Assim, temos o so´lido W . x y z W A B CD E Dxy z = 0 z = 2− y −1 11 2 2 b) Temos W = ? (x, y, z); (x, y) ∈ Dxy , 0 ≤ z ≤ 2 − y ? ondeD xy e´ dado por Dxy : x2 + y2 ≤ 1. Temos, M = ??? W δ(x, y, z) dV = ??? W z dV = ?? Dxy ? ? 2− y 0 z dz ? dxdy = = ?? Dxy ?z2 2 ?2−y 0 dxdy = 12 ?? Dxy (4− 4y + y2) dy . Aplicando coordenadas polares, temos, x = r cos θ y = r sen θ dxdy = rdrdθ e Drθ : ? 0 ≤ r ≤ 1 0 ≤ θ ≤ 2π . Enta˜o, M = 12 ?? Drθ (4− 4r sen θ + r2 sen2 θ) r drdθ = = 12 ? 2π 0 ? 1 0 (4r − 4r2 sen θ + r3 sen2 θ) drdθ = = 12 ? 2π 0 ? 2r2 − 4r 3 3 sen θ + r4 4 sen 2 θ ?1 0 dθ = = 12 ? 2π 0 ? 2− 43 sen θ + 1 4 sen 2 θ ? dθ = = 12 ? 2θ + 43 cos θ + 1 4 · 1 2 ? θ − sen 2θ2 ??2π 0 = = 12 ? 4π + π4 ? = 17π8 u.m. 10. Calcule a massa do so´lido W limitado pelos planos x = 0, y = 0, z = 0, y+ z = 1 e x+ z = 1, sendo a densidade δ(x, y, z) = z. Soluc¸a˜o: Esboc¸o do so´lido W Para esboc¸ar o plano y + z = 1, trac¸amos inicialmente a reta y + z = 1 no plano yz. Como a equac¸a˜o na˜o depende da varia´vel x enta˜o por pontos da reta trac¸amos retas paralelas ao eixo x. Analogamente, esboc¸amos o plano x+z =1. Observemos que os pontos A = (0, 0, 1) e B = (1, 1, 0) sa˜o comuns aos dois planos. Ligando-os por uma reta, obtemos a curva intersec¸a˜o. Considerando que W e´ limitado pelos planos coordenados, temos assim o esboc¸o na figura que se segue. x y z W Dxz A B sai em y = 1− z entra em y = 0 1 1 1 x z Dxz sai em z = 1− x entra em z = 0 1 1 Devemos projetar W no plano xz ou no plano yz, pois para projetar W no plano xy devemos dividir W em duas partes, usando o plano y = x. Enta˜o, projetemos W no plano xz. Imaginando atrave´s de W uma reta paralela ao eixo y, orientada como o eixo y, vemos que ela entra em W em y = 0 e sai de W em y = 1− z. Portanto: W : ? (x, y, z) ∈ R3; (x, z) ∈ Dxz e 0 ≤ y≤ 1− z ? com Dxz : ? 0 ≤ x ≤ 1 0 ≤ z ≤ 1− x . A massa M do so´lido W e´: M = ??? W δ(x, y, z) dV = ??? W z dV = ?? Dxz z ? 1−z 0 dydxdz = = ?? Dxz z(1 − z) dxdz = ?? Dxz ? z − z2 ? dxdz = ? 1 0 ? 1−x 0 ? z − z2 ? dz = = ? 1 0 ?z2 2 − z3 3 ?1−x 0 dx = ? 1 0 ? (1 − x)2 2 − (1− x)3 3 ? dx . Fazendo u = 1− x temos dx = −du. Para x = 0 temos u = 1 e para x = 1 temos u = 0. Enta˜o, M = ? 0 1 ?u2 2 − u3 3 ? (−du) = − ? 0 1 ?u2 2 − u3 3 ? du = ? 1 0 ?u2 2 − u3 3 ? du = = ?u3 6 − u4 12 ?1 0 = 16 − 1 12 = 1 12 u.m. 11. Use uma integral tripla para encontrar o volume do so´lido no primeiro octante, limitado pelos gra´ficos das equac¸o˜es y2 + z2 = 4, x+ y = 2, z = 0, y = 0 e x = 0. Soluc¸a˜o: Esboc¸o da superf´ıcie y2 + z2 = 4 (cilindro circular) com x, y, z ≥ 0 No plano yz trac¸amos o arco da circunfereˆncia y2 + z2 = 4 com y ≥ 0 e z ≥ 0. Como esta equac¸a˜o na˜o depende da varia´vel x, enta˜o por pontos do arco tracemos semirretas paralelas ao eixo x, com x ≥ 0. x y z 2 2 Esboc¸o da superf´ıcie x+ y = 2 (plano) com x, y, z ≥ 0 No plano xy trac¸amos a reta x + y = 2 com x ≥ 0 e y ≥ 0. Como esta equac¸a˜o na˜o depende da varia´vel z, enta˜o por pontos dos segmentos da reta tracemos paralelas ao eixo z, com z ≥ 0. x y z 2 2 Esboc¸o do so´lido W Observemos que o ponto A = (2, 0, 2) e B = (0, 2, 0) sa˜o comuns a`s duas superf´ıcies. Ligando-os por uma curva temos a intersec¸a˜o. Considerando que o so´lido e´ tambe´m limitado pelos planos x = 0, y = 0 e z = 0, temos o esboc¸o de W na figura que se segue. x y z sai em x = 2− y entra em x = 0 2 2 2 W A B Temos que: V (W ) = ??? W dV . Para calcular a integral, vamos projetar o so´lido no plano yz. y z y2 + z2 = 4 Dyz 2 2 Imaginemos uma reta paralela ao eixo x atrave´s de W , orientada como o eixo x. Vemos que ela entra em W em x = 0 e sai de W em x = 2− y. Enta˜o temos: W : ? (x, y, z) ∈ R3; (y, z) ∈ Dyz e 0 ≤ x ≤ 2− y ? . Assim, V (W ) = ?? Dyz ? 2−y 0 dxdydz = ?? Dyz (2− y)dydz . Calculemos a integral utilizando coordenadas polares. y = r cosθ z = r sen θ dydz = r drdθ y2 + z2 = r2 e Drθ : ? 0 ≤ r ≤ 2 0 ≤ θ ≤ π/2 . Enta˜o, V (W ) = ?? Drθ (2− r cos θ) r drdθ = ? π/2 0 ? 2 0 ? 2r − r2 cos θ ? drdθ = = ? π/2 0 ? r2 − r 3 3 cos θ ?2 0 dθ = ? π/2 0 ? 4− 83 cos θ ? dθ = = ? 4θ − 83 sen θ ?π/2 0 = ? 2π − 83 ? u.v. Soluc¸a˜o: Primeiramente, esboc¸amos o cilindro parabo´lico y = x2 − 1. Em seguida, desenhamos o plano bissetor z = −y, destacando alguns pontos comuns: A = (0,−1, 1), B = (1, 0, 0) e C = (−1, 0, 0). Ligamos esses pontos por uma curva que representa a intersec¸a˜o das duas superf´ıcies. Considerando que o so´lido e´ limitado pelo plano z = 0, temos o so´lido W representado na figura que se segue. x y z W z = −y z = 0 A B C −1 −1 1 1 x y y = 0 y = x2 − 1 Dxy −1 −1 1 12. Calcule o volume do so´lido W limitado pelas superf´ıcies z =−y, y = x2 − 1 e z = 0. Projetando W sobre o plano xy, encontramos a regia˜o Dxy : ? −1 ≤ x ≤ 1 x2 − 1 ≤ y ≤ 0 . Por um ponto (x, y, z) no interior de W , trac¸amos uma reta paralela ao eixo z. Essa reta intercepta a fronteira inferior de W no plano xy onde z = 0 e intercepta a fronteira superior no plano z = −y. Logo, 0 ≤ z ≤ −y. Assim, W = {(x, y, z); (x, y) ∈ Dxy , 0 ≤ z ≤ −y} . Enta˜o, V (W ) = ??? W dV = ?? Dxy ? −y 0 dzdxdy = ?? Dxy (−y) dxdy = = − ? 1 −1 ? 0 x2−1 y dydx = − ? 1 −1 ?y2 2 ?0 x2−1 dx = 12 ? 1 −1 ? x2 − 1 ?2 dx = = 12 ? 1 −1 ? x4 − 2x2 + 1 ? dx = 12 ?x5 5 − 2x3 3 + x ?1 −1 = 12 ?2 5 − 4 3 + 2 ? = 815 u.v. 13. Calcule ??? W 24z dx dy dz, onde W e´ o so´lido limitado por x + y + z = 2, x = 0 , y = 0, z = 0 e z = 1. Soluc¸a˜o: Em primeiro lugar, trac¸amos o plano x+y+z = 2 e em seguida esboc¸amos o plano z = 1. Considerando que W e´ limitado pelos planos x = 0 e y = 0, temos o esboc¸o de W na figura que se segue. x y z W y = 0 y = 2− x− z 1 2 2 2 x z Dxzx = 0 x+ z = 2 x = 2− z 1 1 2 2 Projetando W sobre o plano xz temos a regia˜o Dxz : ? 0 ≤ z ≤ 1 0 ≤ x ≤ 2− z . Considerando uma paralela ao eixo y por um ponto (x, y, z) no interior de W , vemos que essa paralela intercepta a fronteira de W no plano xz onde y = 0 e depois no plano x + y + z = 2 onde y = 2 − x − z. Logo, 0 ≤ y ≤ 2− x− z. Assim, W = {(x, y, z); (x, z) ∈ Dxz e 0 ≤ y ≤ 2− x − z} . Enta˜o, ??? W 24z dV = 24 ?? Dxz ? 2−x−z 0 z dydxdz = 24 ?? Dxz z(2 −x − z)dxdz = = 24 ? 1 0 ? 2−z 0 ? 2z − xz − z2 ? dxdz = 24 ? 1 0 ? 2zx− x 2z 2 − z 2x ?2−z 0 dz = = 24 ? 1 0 ? 2z(2− z) − (2 − z) 2z 2 − z 2(2− z) ? dz = = 24 ? 1 0 ? 4z − 2z2 − 4z − 4z 2 + z3 2 − 2z 2 + z3 ? dz = = 12 ? 1 0 ? 8z − 4z2 − 4z + 4z2 − z3 − 4z2 + 2z3 ? dz = = 12 ? 1 0 ? 4z − 4z2 + z3 ? dz = 12 ? 2z2 − 4z 3 3 + z4 4 ?1 0 = = 12 ? 2 − 43 + 1 4 ? = 11 . 14. Encontre a massa total do so´lido W limitado pelos gra´ficos das equac¸o˜es z = 4 − x, z = 0, y = 0, x = 0 e y = 4, sendo a densidade δ(x, y, z) = kx, onde k > 0 e´ uma constante. Soluc¸a˜o: Esboc¸o do so´lido W No plano xz esboc¸amos a reta x+ z = 4. Como esta equac¸a˜o na˜o depende da varia´vel y, enta˜o por pontos da reta trac¸amos retas paralelas ao eixo y. x y z 4 4 Considerando que W e´ tambe´m limitado pelos planos x = 0, y = 0, z = 0 e y = 4 temos o so´lido W na figura que se segue. x y z sai em z = 4− x entra em z = 0 4 4 4 W A massa de W e´ dada por M = ??? W δ(x, y, z) dV = k ??? W x dV . Para calcular a integral, devemos projetar W sobre algum plano coordenado. Vamos projetar W no plano xy. Encontramos o quadrado Dxy : ? 0 ≤ x ≤ 4 0 ≤ y ≤ 4 . Imaginando uma reta paralela ao eixo z, atrave´s de W , orientada como o eixo z, vemos que ela entra em W em z = 0 e sai de W em z = 4− x. Enta˜o, W : ? (x, y, z) ∈ R3; (x, y) ∈ Dxy e 0 ≤ z ≤ 4− x ? . Assim, M = k ?? Dxy ? 4−x 0 x dzdxdy = k ?? Dxy x(4− x) dxdy = = k ? 4 0 ? 4 0 ? 4x− x2 ? dxdy = k ? 4 0 ? 2x2 − x 3 3 ?4 0 dy = 32k3 ? 4 0 dy = = 128k3 u.m. 15. Seja W um so´lido limitado pelas superf´ıcies z = y2, z = 2− y2, x = 0 e x+ z = 4. (a) Esboce W . (b) Calcule o volume de W . Soluc¸a˜o: a) Inicialmente, encontremos os pontos de intersec¸a˜o das duas para´bolas: ? z = y2 z = 2 − y2 ⇔ y 2 = 2− y2 ⇔ 2y2 = 2 ⇔ y = ±1 . Por pontosdas para´bolas trac¸amos paralelas ao eixo x (por exemplo, (0, 0, 2), (0, 0, 0), (0,−1, 1) e (0, 1, 1)). No plano xz, trac¸amos a reta x + z = 4, que intercepta as superf´ıcies anteriores em A e B. Por (0, 0, 1), trac¸amos uma paralela ao eixo x, que intercepta a reta emC. Por C, trac¸amos uma paralela ao eixo y, que intercepta as superf´ıcies anteriores em D e E. Ligando A, E, B e D por uma curva fechada, obtemos o so´lido W . x y z x = 0 x = 4− z A B = (4, 0, 0) CD E (0, 0, 2) (0, 0, 1) W 4 b) Projetando W sobre o plano yz encontramos Dyz. y z z = 2− y2 z = y2 1 2 Enta˜o descrevemos W por: W = ? (x, y, z); (y, z) ∈ Dyz e 0 ≤ x ≤ 4− z ? . Temos, V (W ) = ??? W dxdydz = ?? Dyz ? ? 4−z 0 dx ? dydz = ?? Dyz (4− z) dydz = = ? 1 −1 ? 2−y2 y2 (4− z) dzdy = ? 1 −1 ? 4z − z 2 2 ?2−y2 y2 dy = 12 ? 1 −1 ? 8z − z2 ?2−y2 y2 dy = = 12 ? 1 −1 ? ? 16− 8y2 − 4 + 4y2 − y4 ? − ? 8y2 − y4 ? ? dy = = 12 ? 1 −1 (12− 12y2) dy = 12 ? 12y − 4y3 ?1 −1 = 12 · 2(12− 4) = 8 u.v. 16. Seja W o so´lido limitado pelas super´ıcies z + x2 = 4, y + z = 4, y = 0 e z = 0. (a) Esboce W (b) Calcule, por integral tripla, o volume do so´lido W . Soluc¸a˜o: a) Para esboc¸ar a superf´ıcie z + x2 = 4 (dita cilindro parabo´lico), trac¸amos no plano y = 0, a para´bola z = 4− x2. Como a equac¸a˜o na˜o conte´m a varia´vel y, enta˜o por pontos da para´bola (por exemplo A = (0, 0, 4), (2, 0,0) e (−2, 0, 0)) trac¸amos paralelas ao eixo y. No plano x = 0, trac¸amos a reta y + z = 4, que intercepta o cilindro em A = (0, 0, 4). Para esboc¸ar o plano, devemos trac¸ar paralelas ao eixo x, por pontos da reta. Em particular, por (0, 4, 0). Esta paralela intercepta o cilindro nos pontos B e C. A curva que passa por B, A e C x y z A = (0, 0, 4) B C(−2, 0, 0) (2, 0, 0) (0, 4, 0) W y = 0 y = 4− z representa a curva intersec¸a˜o do plano com o cilindro. Considerando os planos y = 0 e z = 0, temos o esboc¸o de W . b) Temos V (W ) = ??? W dxdydz, onde W pode ser descrito por: W = ? (x, y, z); (x, z) ∈ Dxz e 0 ≤ y ≤ 4− z ? onde Dxz = ? (x, z) ∈ R2; −2 ≤ x ≤ 2 , 0 ≤ z ≤ 4− x2 ? . x z z = 0 z = 4− x2 −2 2 4 Enta˜o, V (W ) = ?? Dxz ? ? 4−z 0 dy ? dxdz = ?? Dxz (4− z) dxdz = = ? 2 −2 ? 4−x2 0 (4− z) dzdx = ? 2 −2 ? 4z − z 2 2 ?4−x2 0 dx = = 12 ? 2 −2 ? 32− 8x2 − 16 + 8x2 − x4 ? dx = 12 ? 2 −2 ? 16− x4 ? dx = = 12 ? 16x− x 5 5 ?2 −2 = 12 · 2 ? 32− 325 ? = 1285 u.v.
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