Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MEDIDAS DE OCORRÊNCIA DAS DOENÇAS (INDICADORES DE SAÚDE) I 2017/1 INDICADORES DE SAÚDE • MEDEM SAÚDE • MEDIDAS DE MORBIDADE (RISCO DE ADOECER) • Coeficiente de Incidência • Coeficiente de Prevalência • Distribuição Proporcional • MEDIDAS DE MORTALIDADE (RISCO DE MORRER) • Coeficiente Geral de Mortalidade • Coeficientes de Mortalidade Específica • Coeficiente de Mortalidade Infantil • Entre outros POPULAÇÃO EM RISCO • Pessoas susceptíveis a determinadas doenças - população em risco • Estudadas conforme • Fatores demográficos • Fatores geográficos • Fatores ambientais POPULAÇÃO EM RISCO • Total de pessoas expostas • Indivíduos que podem ter a doença • IDEAL • Apenas pessoas susceptíveis POPULAÇÃO EM RISCO POPULAÇÃO EM RISCO Ex: Acidentes de trabalho só ocorrem entre pessoas que estão trabalhando População em risco: trabalhadores MORBIDADE • Termo genérico utilizado para designar o conjunto de casos de uma afecção ou a soma de agravos à saúde a qual atinge um grupo de indivíduos Frequência Absoluta x Frequência Relativa • Frequências Absolutas: - São dados coletados diretamente de fontes de informação, ou gerados de observações controladas, são dados não trabalhados. - São números absolutos, que isoladamente não podem contextualizar a situação de saúde, como exemplo: São Paulo registrou 637.029 casos de dengue em 2015, o maior número entre os estados brasileiros. • Frequências relativas: - São números proporcionais de casos, possibilitando a comparação com dados de outro local ou tempo, como exemplo: Dengue: Estado de Goiás tem 1.862 casos/100.000 habitantes, seguido de São Paulo com 1.446 casos/100.000 habitantes. Lógica geral dos Indicadores • Indicadores epidemiológicos expressam a relação entre o subconjunto de doentes ou óbitos e o conjunto de membros da população. • Tal relação equilave ao cálculo da probabilidade de adoecer ou morrer. • Portanto, constitui a expressão mais geral e simplificada de risco. Subconjuntos da morbimortalidade PEIDGO MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES INCIDÊNCIA - Mede o risco de ocorrência de um evento (caso). - Indica, para um membro de um grupo específico, a probabilidade que tem de ser acometido por um dado agravo à saúde, em um período especificado. A incidência reflete a dinâmica com que os casos aparecem no grupo – Intensidade da morbidade Expressa o número de casos novos, na população, durante um determinado período. A variação da incidência de determinada doença é influenciada por casos novos, imigrados e recidivas. MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES INCIDÊNCIA O que são ”casos novos”? - Nº de pessoas afetadas - Nº de episódios de um dado agravo * sempre relacionados à unidade de intervalo de tempo Finalidade: - Para efeito comparativo de incidência de doenças em uma mesma população em épocas diferentes, ou em populações diversas numa mesma época. - Ex: Incidência de dengue no Brasil em 2015 já é três vezes maior que a registrada em todo o ano de 2014. Em 2014 forem 243 casos, enquanto em 2015 já são 665 casos/100 mil hab. (Fonte: Ministério da Saúde) MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES INCIDÊNCIA - Responde perguntas como: Quantas pessoas, entre os sadios, se tornaram doentes em um dado período de tempo? COMO SE CALCULA? Nº de “casos novos”, em determinado período Nº de pessoas expostas ao risco, no mesmo período TAXA DE INCIDÊNCIA = X constante (10 ) n MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES INCIDÊNCIA O que significa “pessoas expostas ao risco”? - Pessoas que podem ser acometidas pelo agravo. Ex.: câncer de pênis pode atingir as mulheres? Ex.: como calcular o coeficiente de incidência de câncer de colo uterino? - Foram registrados 26 casos de leucemia entre as 520 pessoas expostas à radiação pelo Césio 137, em 10 anos de acompanhamento. Cálculo: 26 / 520 x 100 = 5 casos/100 pessoas expostas MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES INCIDÊNCIA Qual a diferença entre “casos incidentes” e “coeficiente de incidência”? EXEMPLO: Em 2013 foi relatada a seguinte situação: - Município “A”: - 151 casos do “agravo X” - População estimada em 2013: 32.000 habitantes - Município “B”: - 301 casos do “agravo X” - População estimada em 2013: 165.000 habitantes MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES INCIDÊNCIA Qual a diferença entre “casos incidentes” e “coeficiente de incidência”? EM QUAL MUNICÍPIO A POPULAÇÃO FOI MAIS ATINGIDA? EM QUAL MUNICÍPIO OS HABITANTES TIVERAM MAIOR CHANCE DE ADOECER? EM QUAL MUNICÍPIO O AGRAVO X TEVE “MAIOR INTENSIDADE”? “MUNICÍPIO A” - Casos incidentes: 151 - Coeficiente de incidência: 4,72 casos / 1.000 habitantes “MUNICÍPIO B” - Casos incidentes: 301 - Coeficiente de incidência: 1,82 casos / 1.000 habitantes TAXA DE ATAQUE - Sempre expressa em porcentagem. - É usada quando se investiga um surto epidêmico de uma determinada doença em um local onde há uma população bem definida como residência, creche, escola, quartel, colônia de férias, pessoas que participaram de um determinado evento como um almoço, etc. TAXA DE ATAQUE = (nº de casos / população exposta) x 100 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES Ex: Foi realizada uma investigação epidemiológica de um surto de gastroenterite em um navio da marinha brasileira. Foram atingidos 184 indivíduos entre os 253 tripulantes. O quadro clínico prevalente foi febre, mal-estar, cefaléia, náuseas, vômitos e diarréia. Realizou-se um inquérito alimentar para averiguar a possível fonte de infecção. Não foi possível estabelecer o veículo de transmissão do agente, ficando sob suspeita a água e alguns dos alimentos consumidos. (Fonte: Baldissera e Meneghel, 1986). Calcule a taxa de ataque: MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES PREVALÊNCIA Representa a parcela da população que apresenta um dado agravo à saúde. Desta forma, a incidência é um dos fatores determinantes da prevalência PREVALÊNCIA - Óbitos - Curas - Casos emigrados - Casos novos - Casos imigrados MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES PREVALÊNCIA - Prevalência á o termo que descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades. ...então - As condições de evolução aguda, ou as rapidamente fatais, têm baixa prevalência na população. - As condições crônicas tendem a ter altas prevalências na população. ... ou seja - A prevalência está relacionada à duração do agravo. MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES PREVALÊNCIA Uso das taxas de prevalência: - Planejamento, administração e avaliação dos serviços, programas e ações de saúde. - Melhor conhecimento da situação de saúde de uma população. Ex.: O percentual de pessoas que se declararam diabéticas passou de 5,3% para 7,4% entre 2006 e 2012 no Brasil. (Fonte: Vigitel) Nº de casos existente, em determinado período Nº de pessoas na população, no mesmo período TAXA DE PREVALÊNCIA = X constante (10 ) n EX: Em 2010 haviam em Fortaleza 786 casos registrados para hanseníase. Durante o ano ocorreram 239 altas, 7 óbitos e 4 transferências para outras cidades. A população era de 2.141.402 habitantes. Calcule o Coeficiente de Prevalência (por 100.000 habitantes) RELAÇÃO INCIDÊNCIA X PREVALÊNCIA P = I x D P= prevalência I = incidência D= duração DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL • Indica do total de casos (ou óbitos) por uma causa, quantos se distribuem, por exemplo, entre homens e mulheres, ou por faixa etária. • É expresso em porcentagem. • Não mede risco de adoecer (ou morrer), como no caso dos coeficientes, apenas indica como se distribuem os casos entre os afetados. MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE MORBIDADES DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL Nº parcialde casos = Nº total de casos X 100 OBRIGADA!!
Compartilhar