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LITERATURA COMPARADA Avaliação Parcial: CEL0250_SM_201602842991 V.1 Aluno(a): SILVANA AFONSO ANTUNES Matrícula: 201602842991 Acertos: 10,0 de 10,0 Data: 16/04/2018 11:08:09 (Finalizada) 1a Questão (Ref.:201603034794) Acerto: 1,0 / 1,0 Dos exemplos que demos em nossa aula 1, de leituras em paralelo, a saber Caetano Veloso e Fernando Pessoa. Machado de Assis e William Shakespeare, podemos inferir que: Os autores mais recentes, Machado e Caetano pouco acrescentam ao modo como os temas já foram trabalhados pela tradição. Não se pode comparar a obra de Machado ou de Shakespeare com autores contemporâneos. Os autores mais recentes, Machado e Caetano abandonam a tradição, pelo modo bem diferentes como trabalham os temas. Os autores mais recentes, Machado e Caetano se afastam por completo do modo como os temas já foram trabalhados pela tradição. Os autores mais recentes, Machado e Caetano passam também a fazer parte da tradição, ao acrescentar modos peculiares aos temas que recebem da tradição. 2a Questão (Ref.:201603034814) Acerto: 1,0 / 1,0 O termo complexidade em Literatura Comparada pode ser definido como: Nenhuma das respostas. É a dificuldade de se fazer entender por seus ouvintes ou leitores. Pode ser explicada de modo claro e acessível. O interesse pelo estudo diacrônico O que reside na riqueza de detalhes, no emaranhado de diferentes informações a serem processadas por nosso cérebro. 3a Questão (Ref.:201603054419) Acerto: 1,0 / 1,0 Uma das características marcantes dos Lusíadas, de Camões, é o fato de trabalhar o heroísmo numa perspectiva coletiva, fugindo ao padrão da antiguidade clássica de individualizar os heróis épicos. Por este motivo: É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta as diferenças de contexto que faziam a Europa renascentista ser diferente das antigas Grécia e Roma. Não é possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, mesmo que se tome os devidos cuidados. Não é possível realizar uma análise comparatista, tendo em vista que a obra de Camões não é propriamente um épico, uma vez que não destaca os feitos heroicos de personagens individualizados. É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta que Portugal era uma nação secundária, do ponto de vista da produção literária, Nenhuma das opções acima. 4a Questão (Ref.:201603034805) Acerto: 1,0 / 1,0 De acordo com o que estudamos em nossa segunda aula, a respeito do nascimento da Literatura Comparada, podemos afirmar que: O processo de afirmação da nova disciplina se realizou a despeito dos acontecimentos históricos do período, tais como o avanço da industrialização e o processo de afirmação dos nacionalismos. A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como as revoluções burguesas e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se. O surgimento da nova disciplina, no começo do século XX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período. A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como o avanço da industrialização e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se. O surgimento da nova disciplina, no começo do século XIX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período. Gabarito Coment. 5a Questão (Ref.:201603034892) Acerto: 1,0 / 1,0 O binarismo, ou seja, a exigência de que os estudos de Literatura Comparada se concentrem em autores de apenas duas nacionalidades de cada vez, é um traço marcante da orientação teórica determinada... Apenas da escola francesa. Tanto pela escola francesa como pela norte-americana. Tanto pela escola norte-americana como pela marxista, chamada de soviética por Tânia Carvalhal. De nenhuma das escolas teóricas. Apenas da escola norte-americana. Gabarito Coment. 6a Questão (Ref.:201603034835) Acerto: 1,0 / 1,0 Seguindo a caracterização proposta por Tânia Carvalhal, a Literatura Comparada se consolidou num processo de debates que envolviam três escolas de pensamento, a saber: A francesa, que se propunha a ultrapassar os fundamentos historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos. A francesa, que seguia os fundamentos historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos, ainda fiéis aos contornos do antigo determinismo. A francesa, que se propunha a ultrapassar os fundamentos historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na afirmação dos conceitos de progresso e evolução,; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos. A francesa, que teve como ponto de partida os fundamentos historicistas e não deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos. A francesa, que seguia os fundamentos historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX, a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos, e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos, ultrapassando as limitações do antigo determinismo. Gabarito Coment. 7a Questão (Ref.:201603498210) Acerto: 1,0 / 1,0 Falar de Intertexto e de literatura comparada nos exige inicialmente perceber que ao lermos um texto (A) estamos lendo também um texto (B), e que este entrecruzamento de vozes percebidas ou levemente transparentes é algo que perpassa a escrita, e em especial a literatura, ao longo de todos os tempos. Assinale a alternativa que não se articula com o texto acima: O dialogismo é um princípio constitutivo da linguagem e a condição de sentido do discurso. A palavra literária não é um ponto, um sentido fixo, mas um cruzamento de superfícies textuais.Escrever é sempre rescrever, não difere de citar. Ler ou escrever é realizar um ato de citação. A intertextualidade se dá tanto na produção como na recepção da grande rede cultural, de que todos participam. Somente o texto literário se constrói como um mosaico de citações e é absorção e transformação de outro texto. 8a Questão (Ref.:201603929633) Acerto: 1,0 / 1,0 Fiz uma casinha branca Lá no pé da serra Pra nós dois morar Fica perto da barranca Do Rio Paraná o lugar é uma beleza Eu tenho certeza Você vai gostar Fiz uma capela Bem do lado da janela Pra nós dois rezar Quando for dia de festa Você veste o seu vestido de algodão Quebro meu chapéu na testa Para arrematar as coisas do leilão Satisfeito eu vou levar Você de braço dado Atrás da procissão Vou com meu terno riscado Uma flor do lado e meu chapéu na mão Vou com meu terno riscado Uma flor do lado e meu chapéu na mão. Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro, Fui honrado Pastor da tua aldeia; (...) Fiadas comprarei as ovelhinhas, Que pagarei dos poucos do meu ganho; E dentro em pouco tempo nos veremos Senhores outra vez de um bom rebanho. (...) Senão tivermos lãs, e peles finas, Podem mui bem cobrir as carnes nossas As peles dos cordeiros mal curtidas, E os panos feitos com as lãs mais grossas. Mas ao menos será o teu vestido Por mãos de amor, por minhas mão cosido. Nós iremos pescar na quente sesta Com canas, e com cestos os peixinhos: Nós iremos caçar nas manhãs frias Com a vara envisgada os passarinhos. Para nos divertir faremos quanto Reputa o varão sábio, honesto e santo. (...) Comparando a música e o poema, analise as afirmações abaixo e, depois, assinale a alternativa correta: Ambos apresentam ausência de figuras de linguagem: no árcade predomina o racionalismo e a ruptura com os exageros barrocos; no pós moderno, verifica-se o uso simples da linguagem e sem ambiguidades para despistar a censura. A música apresenta o mesmo ideal árcade: o fugere urbem (fuga da cidade), a fim de buscar um um locus amoenus (lugar ameno) para viver com simplicidade e equilíbrio na relação com a natureza. A vida calma e tranquila no campo, diferentemente dos centros urbanos, não tem sentido algum se a mulher amada não estiver nesse cenário. Embora a vida simples seja exaltada, implicitamente o desejo de viver confortavelmente é notável nas duas obras, oriundo de sociedades industrializadas, que visavam o progresso. A diversão é tema recorrente nas duas composições, crítica ao trabalho exaustivo e ao individualismo, próprios das sociedades em questão. Somente I, IV e V estão corretas. Todas estão corretas. Somente II, III, IV e V estão corretas. Somente II está correta. Somente III, IV e V estão corretas. 9a Questão (Ref.:201603034925) Acerto: 1,0 / 1,0 (ENADE- 2005) Atente para os textos I e II, abaixo: I O universo (que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no centro, cercados por balaustradas baixíssimas. (...) A Biblioteca existe ab aeterno. Dessa verdade, cujo corolário imediato é a eternidade futura do mundo, nenhuma mente razoável pode duvidar. (...) Em alguma estante de algum hexágono (raciocinaram os homens) deve existir um livro que seja a cifra e o compêndio perfeito de todos os demais: algum bibliotecário o consultou e é análogo a um deus. (Jorge Luís Borges, A biblioteca de Babel, Ficções) II Sertão velho de idades. Porque serra pede serra e dessas, altas, é que o senhor vê bem: como é que o sertão vem e volta.Não adianta de dar as costas. Ele beira aqui, e vai beirar outros lugares, tão distantes. Rumor dele se escuta. Sertão sendo do sol e os pássaros: urubu, gavião que sempre voam, às imensidões, por sobre... Travessia perigosa, mas é a da vida. Sertão que se alteia e se abaixa. Mas que as curvas dos campos estendem sempre para mais longe. Ali envelhece vento. E os brabos bichos, do fundo dele... (João Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas) Encontram-se, nesses textos, dois espaços ficcionais bastante representativos, respectivamente, das obras de Borges e de Guimarães Rosa. Apesar das fortes diferenças entre esses espaços, eles apresentam uma característica essencial em comum. Qual é ela? O sentido de uma totalização: a biblioteca e o sertão são apresentados como universos de máxima abrangência. O sentimento de superioridade do homem em relação à natureza. O sentimento de auto-suficiência do indivíduo, confiante na razão O sentido de uma insuficiência: o espaço explorado não estimula o pensamento metafísico. O sentido de um anacronismo: a biblioteca e o sertão expressam valores ultrapassados. 10a Questão (Ref.:201603159911) Acerto: 1,0 / 1,0 Sabe-se que um texto literário se enriquece no contato com o conjunto dos textos que formam a tradição literária, não somente de seu povo, como de toda a humanidade. Tal diálogo pode se realizar de maneiras diversas: alusão, citação, paráfrase, estilização, paródia e o pastiche, como vimos em nossas aulas. Quando, num texto, o autor dar a entender que está falando de alguém, sem a necessidade de citar o nome desta pessoa, ele está utilizando: Do pastiche Da estilização Do plágio Da paródia Da alusão
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