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Conteúdo Nutrição Parte 1 Prof. JOEL 2012

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12/02/2012
1
NUTRIÇÃO APLICADA À EDUCAÇÃO NUTRIÇÃO APLICADA À EDUCAÇÃO 
FÍSICAFÍSICA
(PARTE 1)
Prof. Joel Saraiva FerreiraProf. Joel Saraiva Ferreira
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CURSO DE GRADUAÇÃO EM 
EDUCAÇÃO FÍSICAEDUCAÇÃO FÍSICA
SAÚDE
ALIMENTAÇÃO EXERCÍCIO 
FÍSICO
12/02/2012
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1 - CARBOIDRATOS
Os carboidratos são macronutrientes
considerados a fonte primária de
energia para o organismo, fornecendo
“combustível” para o cérebro, medula
e nervos periféricos.
Dessa forma, a ingestão insuficiente
de carboidrato pode trazer prejuízos
ao Sistema Nervoso Central (SNC) e
Sistema Nervoso Periférico (SNP).
1.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS:
A – Monossacarídeos;
B – Dissacarídeos;
C – Polissacarídeos.
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A - Monossacarídeos:
Os monossacarídeos são açúcares simples (mono = “um”
e sacarídeos = “açúcar”). Os principais são:
Glicose: é o maior monossacarídeo encontrado no organismo,
sendo também chamado de “açúcar do sangue”.
Fonte: sucos de frutas em geral.
Frutose: é o “açúcar das frutas”. Após ser absorvida e
transportada para o fígado, é rapidamente metabolizada
(“convertida”) em glicose.
Fonte: frutas, mel.
Galactose: é o “açúcar do leite”. É o último dos
monossacarídeos de importância nutricional. Não é encontrado
na natureza em grandes quantidades.
Fonte: leite e derivados.
B - Dissacarídeos:
Os dissacarídeos são formados quando dois
monossacarídeos se combinam. Os três principais dissacarídeos
(açucares duplos) de importância fisiológica são:
• Sacarose = glicose + frutose. (Ex.: açúcar de mesa).
• Lactose = glicose + galactose. (Ex.: leite e derivados).
• Maltose = glicose + glicose. (Ex.: grãos em germinação).
Portanto, a glicose é o componente mais freqüente em
cada um desses dissacarídeos.
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C - Polissacarídeos:
Os polissacarídeos contêm muitas unidades de
monossacarídeos, a maior parte glicose.
Em geral, o amido é a forma de armazenamento de
glicose (energia) para as plantas, enquanto o glicogênio é a
forma de armazenamento nos tecidos animais.
OBS.: Nos vegetais ocorre a transformação de glicose em amido
ou vice-versa, durante o processo de amadurecimento (Ex.:
milho ao amadurecer e frutas ao amadurecer).
Amido: é o polissacarídeo de reserva nos vegetais.
As maiores fontes alimentares de amido são cereais
em grãos, legumes e batatas. Todos os alimentos ricos em
amido, quando cozidos facilitam o processo de digestão
desse nutriente. Isso ocorre porque as moléculas de
amido se expandem e rompem-se mais facilmente.
Glicogênio: é o polissacarídeo de reserva animal.
O glicogênio é armazenado no fígado e no tecido
muscular. É um item importante no metabolismo
energético, pois ajuda a manter níveis normais de glicose
durante períodos de jejum (como no sono, por exemplo),
além de ser um combustível imediato para ações
musculares.
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Quadro 1: armazenamento de carboidrato no
organismo humano.
Glicogênio (g) Glicose (g)
Fígado 72 00
Músculos 245 10
TOTAL 317 10
Fonte: adaptado de Dutra-de-Oliveira e Marchini (2000).
1.2 – Funções dos carboidratos:
A principal função dos carboidratos é fornecer
energia aos tecidos corporais (4 Kcal/g), sendo que
as reservas de glicogênio do fígado e músculo
proporcionam um equilíbrio desse nutriente ao
organismo.
A presença de carboidratos suficiente para
satisfazer a demanda energética impede que as
proteínas sejam desviadas para essa finalidade.
Essa ação “poupadora” que o carboidrato realiza,
permite que a maior proporção de proteína seja
usada para a função básica de construção celular.
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Uma quantidade constante de carboidrato é
necessária para o funcionamento normal do
sistema nervoso central, pois o cérebro não
armazena esse nutriente e, dessa maneira,
depende minuto a minuto de um suprimento de
glicose sanguínea.
Além disso, os níveis de glicose sanguínea
regulam a produção de hormônios importantes
para o corpo humano, como a insulina (carreadora
de glicose) e a serotonina (reguladora da
saciedade).
1.3 – Carboidrato e exercício físico:
O carboidrato é absorvido no intestino e levado
para a corrente sanguínea na forma de monossacarídeos,
principalmente glicose, e alguma frutose e galactose. No
fígado a frutose e a galactose são convertidas em glicose.
A quantidade de glicose em excesso será convertida
em glicogênio para reserva, sendo que o glicogênio pode
ser reconvertido em glicose, de acordo com as
necessidades do organismo.
A utilização do carboidrato durante o exercício físico
é para a produção de energia (ressíntese do ATP), que
pode ocorrer de duas formas:
• Glicólise anaeróbica;
• Glicólise aeróbica.
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Glicólise anaeróbica:
Utilizando reações químicas capazes de realizar a
degradação (quebra) da glicose ou do glicogênio, que nesse
processo é feita por enzimas glicolíticas, ocorre a liberação de
energia que será utilizada para a ressíntese de ATP, o qual será
“quebrado” para fornecer energia para a contração muscular
acontecer.
Contudo, a glicólise anaeróbica tem limitações como o
fato de que o estoque de glicose e glicogênio no organismo não
é muito grande. Além disso, as reações químicas que provocam
a degradação da glicose e do glicogênio também produzem o
ácido pirúvico, que na ausência de oxigênio se transforma em
ácido láctico. O acúmulo de ácido láctico nos músculos e nos
líquidos corporais inibe a ação das enzimas glicolíticas e
prejudica as ligações de Cálcio (Ca++) com a fibra muscular,
impedindo a contração muscular.
Glicólise aeróbica:
O processo de glicólise é idêntico, tanto na presença
quanto na ausência de oxigênio. A diferença é que, quando há
oxigênio, o produto final das reações químicas, que é o ácido
pirúvico, transforma-se numa substância denominada Acetil
coenzima A (acetil-CoA).
Depois de formada, a acetil-CoA entra no Ciclo de Krebs,
que é uma seqüência de reações químicas muito complexas,
que ao final produzem ATP, dióxido de carbono (CO2) e
Hidrogênio (H+).
O Hidrogênio (H+) que foi gerado no final do Ciclo de
Krebs combina-se com duas coenzimas: a NAD e a FAD. Com
essa combinação, o Hidrogênio é levado para a Cadeia de
transporte de elétrons, que também é uma seqüência de
reações químicas que ao final produz mais ATP e água (H2O)
pela combinação do Hidrogênio com Oxigênio.
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2 - LIPÍDIOS:
Os lipídios são macronutrientes de grande
importância biológica, pois exercem diferentes
funções em nosso organismo. No entanto, a ingestão
excessiva de lipídios pode trazer conseqüências
negativas para a saúde, principalmente o
aparecimento de doenças crônicas, como o câncer,
diabetes tipo 2, obesidade e complicações
cardiovasculares.
2.1 – Classificação dos lipídios:
No organismo humano, os lipídios estão
presentes sob diversas formas, podendo estar
combinados com outros compostos ou na forma de
ácidos graxos livres.
Assim, os lipídios podem ser diferenciados
em:
• Lipídios simples;
• Lipídios compostos.
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LIPÍDIOS SIMPLES:
- Gorduras: são lipídios que, em temperatura ambiente,
encontram-se em estado sólido. São chamados de gordura
saturada, por serem constituídos por ácidos graxos saturados. São
encontrados principalmente em produtos de origem animal, como:
carnes gordurosas, gema de ovo, leite e alimentos derivados
desses produtos.
- Óleos: são lipídios que, em temperatura ambiente, encontram-se
em estado líquido. São chamados de gordura insaturada, por
serem constituídos por ácidos graxos insaturados. Estes podem
ser monoinsaturados ou polinsaturados. São encontrados nos
óleos vegetais, como no óleo de soja e de milho, ou nos azeites de
oliva e canola, por exemplo.
LIPÍDIOS COMPOSTOS:
�Fosfolipídios (fósforo + lipídio) e Glicolipídio (glicose + lipídio):
ambos participam da formaçãodas estruturas das membranas
celulares.
� Lipoproteínas (lipídio + proteína): formadas principalmente no
fígado, são responsáveis pelo transporte dos lipídios no sangue e
classificam-se de acordo com sua densidade:
- VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade): contém uma
maior concentração de lipídio e menor concentração de
proteína.
- LDL (lipoproteína de baixa densidade): é produzida a partir da
degradação da VLDL. Nesse processo a VLDL torna-se um pouco
mais densa, transformando em LDL. Esta lipoproteína também
contém maior componente lipídico e menor conteúdo protéico.
- HDL (lipoproteína de alta densidade): possui uma
porcentagem maior de seu peso formada por proteína e uma
porcentagem menor de lipídio.
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OBSERVAÇÕES:
A LDL é conhecida como “mau colesterol”, pois tem
grande facilidade para fixar-se às paredes internas das artérias,
formando placas de ateroma, que irão impedir o fluxo sanguíneo
normal. Já a HDL é o “bom colesterol”, pois tem a capacidade de
transportar a LDL, removendo as placas de ateroma, levando-as
novamente ao fígado para serem ressintetizadas.
Quando há um desequilíbrio entre as quantidades de LDL
e HDL, podem ocorrer algumas doenças relacionadas ao acúmulo
de gordura no sistema cardiovascular (aterosclerose).
As concentrações sanguíneas de LDL e HDL estão
diretamente relacionadas com a dieta alimentar e com a prática
de exercício físico.
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2.2 - Funções dos lipídios:
• Reserva de energia: os lipídios constituem uma
ótima fonte de energia para as células orgânicas, pois
além de fornecer cerca de 9 Kcal por grama, também
são transportados e armazenados com facilidade.
• Isolamento térmico e proteção: uma pequena
parcela da gordura corporal (cerca de 4%) atua na
proteção de órgãos vitais contra traumatismos. Já a
gordura depositada embaixo da pele (gordura
subcutânea) proporciona um isolamento térmico.
Porém, o excesso de gordura subcutânea dificulta a
regulação da temperatura corporal durante a prática
de exercícios físicos.
Continuação das funções dos lipídios ...
• Meio de transporte para algumas vitaminas: Os 
lipídios funcionam como meio de transporte para 
as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).
• Participa da estrutura das membranas celulares: 
quando são formados lipídios compostos 
(fosfolipídios e glicolipídios).
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2.3 - Absorção e armazenamento dos lipídios:
Os lipídios são absorvidos na forma de ácidos
graxos (AG), entrando no sistema circulatório para
serem captados pelo fígado, tecido adiposo e
músculos.
Caso a ingestão de lipídios seja elevada,
ocorrerá o armazenamento de parte desse nutriente,
formando nossa principal reserva de energia. Nesse
caso, os ácidos graxos serão captados pelo fígado e
se unirão a uma outra substância chamada glicerol
(que é produzida no próprio fígado), formando os
triglicerídeos (3 moléculas de ácidos graxos + 1
molécula de glicerol).
Diferentemente dos outros macronutrientes
(carboidratos e proteínas), os lipídios podem ser
armazenados em quantidade muito grande no
organismo humano, pois as células adiposas (células
de gordura ) têm a capacidade de aumentar de
tamanho (hipertrofiar) muitas vezes, dependendo da
“oferta” de triglicerídeos.
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Quando realiza-se uma comparação entre os
estoques dos dois principais nutrientes fornecedores
de energia para o organismo humano, nota-se uma
grande diferença entre eles.
NUTRIENTE FORMA DE 
ARMAZENAMENTO
TOTAL DE Kcal
Carboidrato Glicogênio 1.200 a 2.000
Lipídio Triglicerídios 70.000 a 75.000
Fonte: adaptado de Wilmore e Costill, 2001.
2.4 - Lipídio e exercício físico:
Os ácidos graxos constituem a principal fonte
energética para a manutenção do metabolismo dos
músculos em repouso e durante os exercícios de baixa e
média intensidade (< 85% da FC máxima). Como o uso da
energia contida nos ácidos graxos só ocorre com a presença
de oxigênio, a importância dessa fonte energética cresce
conforme a atividade física se prolonga.
Para que o músculo possa utilizar os ácidos graxos
contidos nos triglicerídeos é necessária a ação de enzimas
lipases, que efetuarão a “quebra” desse triglicerídeo
(lipólise), disponibilizando ácidos graxos livres e glicerol.
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Após a lipólise, os ácidos graxos são levados até
as mitocôndrias da célula muscular, onde passam por
um processo chamado beta-oxidação (β-oxidação),
que irá transformar as moléculas de carbono dos
ácidos graxos em ácido acético e logo em seguida em
acetil-CoA.
A partir desse ponto, o metabolismo dos lipídios
segue o mesmo caminho do metabolismo da glicólise
aeróbica. Com isso, a acetil-CoA formada pela β-
oxidação entre no ciclo de Krebs, gerando ATP, CO2 e
H+. O hidrogênio entra na cadeia de transporte de
elétrons, gerando mais ATP e H2O.
OBS.: embora os lipídios forneçam mais calorias
do que os carboidratos, o processo de produção de
ATP exige mais oxigênio nos processos
bioquímicos.
Porém, os ácidos graxos livres (AGL)
possuem mais carbonos em sua estrutura do que a
glicose, o que possibilita que mais acetil-CoA seja
formada, entrando no ciclo de Krebs e na cadeia de
transporte de elétrons, tornando o metabolismo
dos lipídios mais eficiente na geração de energia de
forma aeróbica, do que na glicólise aeróbica.
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Ao realizar uma comparação entre a quantidade de
ATP produzida pela metabolização dos dois principais
nutrientes fornecedores de energia para o organismo
humano, há também uma grande diferença entre eles.
Mecanismo Nutriente Enzima Quantidade de ATP
Glicólise 
anaeróbica
Glicose Glicolítica 2 a 3 moléculas
Glicólise 
aeróbica
Glicose Glicolítica 38 a 39 moléculas
Lipólise Ácidos Graxos 
Livres
Lipases Até 129 moléculas 
(dependendo do AGL)
Fonte: adaptado de Wilmore e Costill, 2001.
ESTUDO DIRIGIDO
• CARBOIDRATOS e LIPÍDIOS:
� Funções;
� Classificação;
� Fontes alimentares;
� Armazenamento;
� Associação com a realização de exercícios físicos.
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3 - PROTEÍNAS 
As proteínas são compostos formados por
aminoácidos que possuem na sua estrutura
Carbono (C), Hidrogênio (H), Oxigênio (O) e
Nitrogênio (N). Essa parcela de Nitrogênio, de
cerca de 16% de sua composição, é que
diferencia a proteína dos outros macronutrientes,
sendo que muitas vezes a ingestão de proteína é
descrita como “ingestão nitrogenada” ou “balanço
nitrogenado”.
3.1 – Função das proteínas:
As proteínas da dieta alimentar, após serem
digeridas e absorvidas, irão fornecer aminoácidos
ao organismo, os quais terão diferentes funções:
• Construção e manutenção dos tecidos
(anabolismo).
• Produção de energia (4 Kcal/g).
• Formação de compostos (hormônios, enzimas ou
neurotransmissores). Exemplo: adrenalina,
noradrenalina, acetilcolina e serotonina são
derivados dos aminoácidos.
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3.2 – Classificação dos aminoácidos:
Existem 21 aminoácidos naturais, sendo
que vários destes devem estar presentes na
dieta para satisfazer as necessidades do
organismo.
Com isso, os aminoácidos são
classificados como:
� Essenciais;
� Não-essenciais;
Os aminoácidos essenciais devem ser obtidos na
alimentação, pois o organismo humano não
consegue sintetizá-los de maneira adequada para
satisfazer as necessidades metabólicas. A ausência
ou ingestão insuficientes desses aminoácidos pode
resultar em perda de peso e crescimento menor em
crianças.
Já os aminoácidos não-essenciais, que são
igualmente importantes ao ser humano, podem ser
sintetizados pelo organismo, caso haja deficiência na
ingestão de um deles.
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OBS.: não se deve acreditar que os aminoácidos
essenciais são mais importantes que os não-
essenciais, pois ambos têm grande importância
para nosso organismo e devemfazer parte da
alimentação diária.
3.3 – Fontes alimentares:
Apesar das proteínas estarem presentes em
grande quantidade na natureza, poucos alimentos
contêm proteínas com todos os aminoácidos
essenciais.
Os alimentos de origem animal possuem
proteínas de boa qualidade (alta porcentagem de
proteínas essenciais), o que os torna as principais
fontes desse nutriente. Exemplos: carnes, leite e
ovos.
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Os alimentos de origem vegetal também são
fontes importantes de proteínas, no entanto
nenhum deles contém todos os aminoácidos
essenciais. Os que mais contribuem para nossa
alimentação são:
• Leguminosas: são as mais ricas entre os vegetais,
contendo de 10 a 30% de proteínas. São
deficientes em metionina (aminoácido essencial).
Exemplos: feijão, soja, ervilha, lentilha.
• Cereais: têm conteúdo protéico menor do que o
das leguminosas, por volta de 6 a 15%. São
deficientes em lisina (aminoácido essencial).
Exemplos: arroz, trigo, milho.
3.4 – Reservatório protéico:
Não existe reservatório “fixo” de aminoácido no
organismo humano, por isso qualquer quantidade
ingerida acima das necessidades orgânicas, será
metabolizada.
No entanto, existe um reservatório ativo de
aminoácido no organismo humano, que pode ser
utilizado quando for necessário (chamado de
“pool” metabólico).
O contínuo estado de degradação de proteínas
(catabolismo) e síntese de proteínas (anabolismo)
é conhecido como “turnover”.
* Esquematização do metabolismo protéico.
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3.5 – Proteína e exercício físico:
Durante o exercício físico, a energia necessária para
a contração muscular também pode ser oriunda dos
aminoácidos e isso ocorrerá de forma mais acentuada
conforme o esforço for mais prolongado.
Os aminoácidos presentes na corrente sanguínea
são levados até os músculos esqueléticos, onde são
metabolizados, gerando produtos que “entram” no ciclo
de Krebs e dão origem a alanina, que posteriormente
será convertida em glicose. Esse processo ocorre em
atividades anaeróbicas.
Em atividades aeróbicas os aminoácidos são
levados até as mitocôndrias e também geram produtos
que “entram” no ciclo de Krebs, mas que darão origem
a acetil-Co A.
OBS.: quando ocorre a utilização de aminoácidos
para a produção de energia, há a geração de uréia
como um substrato das reações bioquímicas. Essa
uréia precisa ser eliminada do organismo e para
isso é levada até os rins, que se encarregam de
finalizar o processo. Toda a bioquímica relacionada
a produção, transporte e eliminação da uréia
necessita de gasto energético, o que torna esse
nutriente pouco eficiente para a finalidade de
fornecer energia.
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ESTUDO DIRIGIDO
• PROTEÍNAS:
� Funções;
� Classificação;
� Fontes alimentares;
� Armazenamento;
� Associação com a realização de exercícios físicos.

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