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CENTRO UNIVERSITARIO DO ESPÍRITO SANTO ÁLLYA ANGÉLICA BARBOSA DANTAS KEVIN PORTELA FILOSOFIA: PRÉ-SOCRÁTICOS SERRA 2014 ÁLLYA ANGÉLICA BARBOSA DANTAS KEVIN PORTELA FILOSOFIA: PRÉ-SOCRÁTICOS Trabalho apresentado à disciplina de Filosofia, referente ao Curso de Direito, do Centro Universitário do Espírito Santo como requisito para avaliação. Professor: Laerte Tavares SERRA 2014 RESUMO Atualmente, a Filosofia, é uma ciência que estuda as inquietações humanas e com isso, visa explicá-las de maneira racional, surgiu na Grécia antiga, no século VI a.C, época em que basicamente tudo era explicado e tinha suas origens na mitologia. Uma exemplo disso é o fenômeno natural do raio que era visto como uma manifestação da ira do Deus Zeus, o líder de todos os deuses. A ideia de “divino-mitológica” para a realidade se chamou, assim, cosmogonia. Contudo, os pensadores inquietos da época quiseram responder e explicar fenômenos e perguntas como essas de maneira racional e lógica, o que foi identificada como cosmologia. Assim, inicia-se uma distinção do mito e da lógica, o que antes era unido (mitologia ou lógica do mito) passa a ser separado, para se entender e se abordar a lógica do fato e/ou fenômeno, o que a filosofia caracteriza como o período de transição “do mito ao logos”, ou seja, da explicação por meio de histórias oralmente repassadas (mitos) para a explicação racional e lógica das coisas (logos). A partir disso, surge o pensamento filosófico conhecido como pré-socrático que antecedeu o pensamento do filósofo Sócrates. Os filósofos pré-socráticos buscavam a origem natural do universo e das coisas através de explicações lógicas e fundamentadas na observação e estudo da realidade; eram, em geral, monistas, ou seja, acreditavam que o universo tinha sido gerado através de um único elemento, ou fenômeno. O nome pré-socrático ou filósofos do cosmos ou da Phisis se dar em função de terem a preocupação do princípio universal, buscavam a essência, o princípio das coisas, o que chamavam de arché. Principais de Linhas de Pensamentos dos Pré-Socráticos: Tales de Mileto Tales tem uma vasta colaboração para o pensamento filosófico ocidental: era matemático e entre suas várias viagens, uma delas ao Egito, elaborou uma teoria de como se davam as cheias do rio Nilo. Também observou as pirâmides, através de um cálculo elaborado a partir da proporção entre cumprimento da sombra projetada pela pirâmide e sua altura, o que ainda hoje é um importante método geométrico para se medir áreas, o teorema de Tales. Mas como monista/naturalista, Tales também cria que todas as coisas derivariam de um único elemento. Para ele, a origem, o 'arché' das coisas, estava na água. Anaxímenes de Mileto Também era monista, e acreditava que todas as coisas derivavam do vapor ou o próprio ar em si. Contestando a teoria da água de Tales, Anaxímenes buscou a origem da água e chegou ao vapor e, através dessa linha de raciocínio identificou no ar a origem do universo. O arché, para Anaxímenes, era o “pneuma” (ou ar). Anaximandro de Mileto Discípulo e sucessor de Tales, Anaximandro era matemático, filósofo, político e também monista. Ele cria que a origem de todas as coisas estaria no “áperion” (ou infinito), ou seja, uma substância indeterminada e infindável que gerava todos os outros elementos e coisas do universo. Heráclito de Éfeso Tinha uma característica altiva e melancólica, reconhecido por ser um pensador genial; porém, arrogante, que desprezava a plebe. Não se têm dados exatos sobre nascimento e morte, mas sabe-se que o florescimento de seu pensamento se deu em 504 -500 a.C. Heráclito cria que a origem das coisas não estava num único elemento, mas sim, em uma cadeia de fenômenos que gerava a mutabilidade constante das formas naturais e dos elementos. Era tido, por essa linha de pensamento, como um dos mais evidentes e geniais pensadores pré-socráticos. Pitágoras de Samos Um dos maiores matemáticos da história, por suas teorias de cálculo como o teorema de Pitágoras, era também um filósofo exímio que buscava a origem de todas as coisas, como bom matemático, no número, ou melhor dizendo, nas relações matemáticas. Pouco se sabe a fundo sobre a doutrina e a vida de Pitágoras, além das fundações que ele instituiu, o êxodo para Itália e a Escola Pitagórica fazem parte disso. Além de influenciar numa reforma educacional e política na Itália. Zenão de Eléia Diferentemente de Heráclito, Zenão via na política, e no envolvimento do povo nessas questões uma importante chave para o avanço de uma sociedade e do conhecimento. Escrevia suas obras em prosa, mesmo quando elas se tratavam de assuntos extremamente acadêmicos. Seguia uma linha diferente da dos pitagóricos. A característica principal de Zenão foi a dialética, método que consistia em se questionar pessoas até se chegar a uma resposta satisfatória, porém, não definitiva. BIBLIOGRAFIA http://origem-da-filosofia.info/mos/view/Os_Pr%C3%A9-socr%C3%A1ticos/ Acesso: 11/08/2014
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