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RESUMO BIOQUÍMICA III 2º TVC - Gustavo

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Gustavo Henrique Camargos Carvalho – MED 105 1 
 
RESUMO BIOQUÍMICA III – 2º TVC 
VITAMINAS 
VITAMINAS: compostos orgânicos indispensáveis ao perfeito desenvolvimento e funcionamento 
do organismo. 
NUTRIENTE ESSENCIAL: substância necessária a manutenção da vida que não é sintetizado em 
quantidade suficiente pelo próprio organismo. 
DEFICIENCIA OU AUSENCIA: disvitaminose, hipovitaminose ou avitaminose > manifestações 
clínicas > suplementação necessária (casos de perturbações de má absorção ou utilização, dieta 
insuficiente ou uso exagerado pelo organismo – atividade física intensa, patologias associadas a 
febre, hipertireoidismo, crescimento, gravidez, lactação). A falta de uma única vitamina é rara > 
administração polivitamínica comum > algumas vitaminas em excesso causam manifestações 
tóxicas. 
 
Classificação antiga: hidrossolúveis (ingestão amiúde, excreção eficiente) e lipossolúveis 
(absorção junto com gorduras, é armazenada, excreção difícil > risco de hipervitaminose) 
Lipossolúveis: D, E, K, A. 
Hidrossolúveis: Complexo B, C, biotina. 
Classificação atual: vitaminas que atuam como coenzimas, vitaminas que atuam como 
antioxidantes e vitaminas que atuam a nível de síntese de proteínas. 
 
VITAMINAS QUE ATUAM COMO COENZIMAS (K, B1, B2, B3, B5, B6, B9, B12, biotina) 
A maioria sofre modificações como: fosforilação, pirofosforilação, transformação em 
nucleotídeos, redução, ligação com outros compostos e proteínas. 
*K e B12 não sofrem modificação para se tornarem ativas no nosso organismo 
 
VITAMINA K (filoquinona, menaquinona, menadiona) 
- substância isoprenoide, termoestável, sensível a luz 
- USO de antibióticos e sulfas diminui flora intestinal > redução da síntese vit. K (também no 
neonato – intestino ainda estéril 
- bem absorvida via intra-muscular, armazenada no fígado 
- FUNÇÃO: coenzima para um carboxilase necessária à ativação de fatores de coagulação 
- RECOMENDAÇÃO: 1 micrograma/Kg/dia + síntese pela flora intestinal íntegra 
- FONTE: carnes, legumes, verduras, fígado 
 
VITAMINA B1 (tiamina) > tiamina pirofosfato 
- amina, solúvel e parcialmente destruída pelo calor 
- maior concentração no cérebro, fígado, rins e coração 
- FUNÇÕES: coenzima para alfa-ceto-descarboxilases (principalmente do ácido pirúvico e do 
metabolismo de aminoácidos) e da transcetolase 
- carência: alto teor de ácido pirúvico no sangue 
- deficiência: beribéri (afeta sistemas nervoso periférico, muscular, cardiovascular e o TGI) 
*alcoólatras e pós cirurgia bariátrica 
- recomendação: 0,5mg /1000 calorias 
- fontes: cereais (integrais), fígado, rins, ovos, sementes 
 
Gustavo Henrique Camargos Carvalho – MED 105 2 
 
 
 
VITAMINA B2 (riboflavina) > FMN, FAD 
- formada por anel flavínico + ribitol 
- metabolismo: FMN fosfatase pirofosfatase 
 Riboflavina FMN FAD 
 Flavoquinase FAD pirofosforilase 
 
- FUNÇÃO: coenzima para flavoprotéinas e realiza transferência de hidrogênios na cadeia 
respiratória 
- deficiência: lesões oculares, dermatite, glossite, queilose, anemia 
- decompõe-se na presença de luz visível 
- requerimento: 2 mg/dia 
- fontes: fígado e rins 
 
VITAMINA B3 (niacina) > NAD, NADP 
- amida do ácido piridino 
- sintetizada a partir de triptofano pela B6 (piridoxal fosfato) 
- FUNÇÕES: NAD (processos catabólicos) coenzima de diversas desidrogenases do ciclo de KREBS 
e na oxidação de ácidos graxos e glicose; NADP (processos anabólicos) coenzima nas reações de 
biossíntese de AG, triglicérides e esteroides 
- deficiência: pelagra (3D – dermatite, diarreia, demência) 
- requerimento: 20 mg/dia adulto, 6 mg/dia lactente 
- fontes: fígado, rins, carnes, legumes, verduras, peixes, frutas 
 
VITAMINA B5 (ácido pantotênico) 
- essencial ao metabolismo de glúcides, carboidratos e proteínas 
- faz parte da molécula de coenzima A 
- Beta-alanina + ácido dihidroximetil butirico 
- FUNÇÃO: essencial para a síntese de Coenzima A 
- fontes: alimentos de origem animal são mais ricos 
 
VITAMINA B6 (piridoxol, piridoxal, piridoxamina) > piridoxal fosfato 
- FUNÇÃO: coenzima no metabolismo de aminoácidos como descarboxilação e transaminação 
(entre elas conversão triptofano>niacina e descarboxilação do ácido glutâmico para formar 
GABA) 
- deficiência: convulsões, alopecia, anemia 
- requerimento: 1,25 mg/dia 
- fontes: fígado, carnes, ovos, legumes 
 
VITAMINA B9 (folacina, ác. Fólico..) > ácido tetrahidrofólico 
- FUNÇÕES: coenzima atuando como aceptor de unidades monocarbonadas e fazendo sua 
transferência, participa da síntese de tiamina, purinas (importantes síntese de DNA e RNA) e 
metionina (fornece grupo metil para diversas substâncias metiladas) 
- deficiência: anemia megaloblástica, na gestante pode causar DTN 
- requerimento: 0,05 mg/dia (recomendação 0,4 mg devido a má absorção) 
 
Gustavo Henrique Camargos Carvalho – MED 105 3 
 
- fontes: reino animal e vegetal, síntese por bactérias intestinais 
*SULFAS competem com o PABA em bactérias impedindo síntese de B9 
VITAMINA B12 (cianocobalamina) *anemia perniciosa 
- quatro anéis pirrólicos com o cobalto no centro + cianeto + nucleotídeo 
- absorção no ÍLEO (necessita do fator intrínseco – mucoproteína secretada na mucosa gástrica – 
se une a B12 impedindo sua digestão pelas hidrolases) 
- transporte no sangue pela transcobalamina 
- a carência de B12 só se manifesta 5 anos após 
- FUNÇÃO: essencial a síntese de DNA, coenzima em reações de transmetilação 
- deficiência: anemia megaloblástica e desmielinização 
- fontes: carne, leite, ovos, fígado 
*gastrectomia ou ressecação do íleo podem levar a deficiência 
 
VITAMINA H (biotina) 
- FUNÇÃO: coenzima de carboxilases na biossíntese de AG, ciclo de Krebs, síntese de purinas e 
pirimidinas, ciclo da ureia, mebolismo da leucina 
- fontes: fígado, ovos, rins, tomate, leveduras, síntese por bactérias intestinais 
*biotinidase > hidrolase necessária no metabolismo da biotina – EIM > retardo mental, 
convulsões e ataxia (TRIAGEM NEONATAL em MG) 
 
*METABOLISMO DA HOMOCISTEÍNA (B6, B9, B12) 
Metabolização da metionina > homocisteína B12 e B9 metionina 
O acúmulo da homocisteína é tóxico B6 cisteína 
e causa demência + doenças SCV (tromboses arterial e venosa) 
 
VITAMINAS COMO ANTIOXIDANTES (E, C e carotenos) 
 
VITAMINA E (tocoferol) 
- formada por dois anéis ligados a uma ou mais unidades isoprenoides 
- a hidroxila do carbono 6 é responsável pela atividade redutora 
- o tocoferol se oxida primeiro > poupa as gorduras e outras vitaminas lipossolúveis 
- atividade anti-estéril: alfa > beta > gama > delta 
- atividade anti-oxidante> delta > gama > beta > alfa 
- armazenada no fígado, eliminada urina, bile e leite materno 
- FUNÇÕES: antioxidante de lípides e vit. A, papel anti-estéril 
- deficiência: anemia hemolítica 
- fontes: germe do trigo, óleos vegetais, sementes, legumes e vegetais verdes 
 
VITAMINA C (ácido ascórbico) 
- atividade vitamínica: isômero L e ácido dehidroascórbico 
- FUNÇÃO: participa do metabolismo do tecido conjuntivo e na biossíntese da noradrenalina, 
estimulante da absorção de ferro, antioxidante celular, fortalece o sistema imunológico, 
estimula a produção de interferon, IgA e IgM. 
- requerimento: 100 mg/dia 
- fontes: frutas (principalmente cítricas), verduras e legumes frescos 
 
Gustavo Henrique Camargos Carvalho – MED 105 4 
 
- deficiência: escorbuto (afeta primordialmente os tecidos de origem mesenquimal > 
hemorragias, afrouxamento dos dentes, cicatrização deficiente) 
 
VITAMINAS A NÍVEL DE SÍNTESEDE PROTEÍNAS (A e D) 
 
VITAMINA A (retinol, retinal, ácido retinoico) 
- pró-vitamina A > carotenos = 2 vit.A (converte no enterócito) 
- transportada pela R.B.P. 
- retinol se converte em retinal e ácido retinoico sob ação de oxidases que requerem FAD 
- armazenada no fígado (reserva 3-8 meses) 
- FUNÇÃO: na visão, crescimento e diferenciação celular, renovação e manutenção do tecido 
epitelial, crescimento e desenvolvimento da criança 
- deficiência: cegueira noturna/total, queratinização dos epitélios 
- excesso: intoxicação 
- fontes: fígado, leite, ovos, manteiga 
 
VITAMINA D (colecalciferol, ergocalciferol, D3) 
- pró-vitamina D > 7-dehidrocolesterol 
- metabolismo: 
 Raios U.V. (pele) 25-hidroxilase(fígado) 1-alfa-hidroxilase(rins) 
7-dehidrocolesterol > colecalciferol > 25-hidroxi-colecalciferol > 1,25-dihidroxi-colecalciferol 
 
- FUNÇÃO: facilita absorção intestinal de cálcio e fósforo, aumenta a reabsorção renal de 
fosfato, coordena a deposição de cálcio e fosforo nos ossos 
- fontes: fígado, gema de ovo e peixes gordurosos, *banho de sol 
- deficiência: raquitismo na criança, osteomalácia no adulto 
 
HORMÔNIOS 
 
- São mensageiros químicos secretados em um tecido que caem na corrente sanguínea e 
vão estimular uma atividade bioquímica ou fisiológica em um tecido alvo do organismo 
- ATIVIDADE CELULAR: integração perfeita entre as vias metabólicas; esta integração se 
ajusta em grande parte pelos hormônios, estes controlam diferentes aspectos do 
metabolismo e também outras funções como crescimento celular, frequência cardíaca, 
pressão arterial, função renal, motilidade TGI, secreções digestivas, lactação, sistema 
reprodutor, etc. 
- RELAÇÕES REGULADORAS: o sistema nervoso e o sistema endócrino são inter-
relacionados, os impulsos aferentes podem vir de uma terminação sensitiva, dos órgãos 
dos sentidos ou ter origem psicogênica. Os impulsos eferentes são representados pelo 
eixo hipotálamo hipofisário. 
- Uma glândula endócrina eficiente deve: 1) estar sujeita a supressão quando sua 
secreção não for mais necessária e 2) possuir capacidade de reserva em caso de 
necessidade 
- Características gerais > CLASSES: 
 PÉPTIDES (hipotálamo, hipófise, glucagon, insulina, TGI, calcitonina e 
paratormônio) geralmente sintetizados como pró-hormônios 
 
Gustavo Henrique Camargos Carvalho – MED 105 5 
 
 AMINAS (adrenalina, noradrenalina e hormônios da tireoide exceto calcitonina) 
 ESTEROIDES (córtex da suprarrenal e gonadotrópicos) 
- Alguns produzem resposta imediata, outros podem levar horas ou dias 
- Receptores específicos: podem estar na membrana ou no interior da célula, cada um 
poussui especificidade e afinidade por seu hormônio 
- Mecanismos gerais de ação: quando um hormônio se liga a um receptor forma-se o 
complexo hormônio-receptor, que vai ativar sistemas enzimáticos diversos. 
 
1) Mecanismo da adenililciclase - cAMP 
Quando o hormônio se liga ao receptor, ocorrem alterações na membrana que 
culminam com o desmembramento da subunidade alfa da proteína G, que se liga a 
adenililciclase e faz sua ativação. Como consequência ocorre a síntese do cAMP que vai 
ativar quinases, que por sua vez, fosforilam outras enzimas. O cAMP é inativado pela 
fosfodiesterase(PDE) logo em seguida. Ex.: LH, FSH, TRH, TSH 
 
2) Mecanismo dos fosfoinositóis 
Ao se ligar ao receptor o hormônio ativa a fosfolipase C, que hidrolisa o fosfatidil-inositol 
em DAG e IP3, o DAG ativa a quinase C, enquanto o IP3 estimula a liberação de cálcio do 
reticulo endoplasmático liso. Ex.: Vasopressina e TRH 
 
3) Mecanismo da estimulação da transcrição gênica 
Após a formação do complexo hormônio-receptor, este vai se ligar a regiões especificas 
do DNA, promovendo a síntese de novas proteínas 
 
- Antagonismo: substancias que interferem com a atividade do hormônio em seu local 
de ação (semelhante a inibição competitiva) 
 
Hormônios do hipotálamo 
- TRH – liberador da tireotrofina 
- SRH – liberador da somatotrofina 
- SIH – inibidor da somatotrofina 
- CRH – liberador da corticotrofina 
- FRH – liberador do FSH 
- LRH – liberador do LH 
- PIH – inibidor da prolactina 
- PRH – liberador da prolactina 
 
Hormônios da hipófise 
- ACTH – estimula a síntese de hormônios do córtex adrenal, ação estimulante de 
melanócitos, ação adipocinética, estimula secreção de insulina 
- TSH (glicoproteína) – estimula glândula tireoide, aumenta captação de iodo pela 
tireoide, aumenta velocidade de síntese e secreção de hormônios tireoidianos, ação 
adipocinética 
- GH – promove o crescimento do esqueleto e o aumento do peso corporal, efeito 
anabolizante, efeito hiperglicemiante, estimula a condrogênese e a osteogênese (ação 
mediada pela somatomedina – IGF) *a placenta secreta somatomamotrofina 
 
Gustavo Henrique Camargos Carvalho – MED 105 6 
 
- FSH – estimula produção de cel. germinativa 
- LH – estimula a síntese de hormônios, manutenção do corpo lúteo e a ovulação 
- Prolactina – estimula o crescimento das glândulas mamárias e ejeção do leite após 
parto 
*a placenta produz HCG (ação semelhante a do LH na manutenção do corpo lúteo) 
 
Hormônios da hipófise posterior 
- MSH – hormônio estimulante de melanócitos (estrutura semelhante ao ACTH) – 
intensifica a pigmentação em áreas já pigmentadas 
- ADH – estimula a reabsorção de água no tubo coletor, capaz de aumentar a pressão 
sanguínea em resposta a: 1) variação da pressão osmótica, 2) variação do volume 
sanguíneo e 3) stress 
- ocitocina – promove a ejeção do leite e contrações da musculatura lisa uterina 
 
Hormônios da paratireoide 
- calcitonina – produz hipocalcemia e hipofosfatemia, acelera a deposição de cálcio e 
fosforo nos osso, diminui excreção renal de hidroxiprolina 
- paratormônio – produz hipercalcemia e hipofosfatemia, aumenta a excreção renal de 
fosfato, aumenta a reabsorção óssea 
 
Hormônios da tireoide 
- duas substancias essenciais para síntese: tirosina e iodeto 
- necessidade de iodo: 25 microgramas/dia, recomenda-se 100-200 microgramas/dia 
- biossíntese: 1) oxidação do iodeto pela peroxidase, 2)iodação da tirosina no carbono 3 
formando MIT ou nos carbonos 3 e 5 formando DITpela iodinase e 3) condensação das 
iodotirosinas (união de duas DIT ou uma DIT + uma MIT por ligação éter restando 1 
resíduo de alanina 
- liberação: estimulado pelo TSH gotículas do colóide são captadas por pinocitose e se 
fundem com lisossomos, as enzimas proteolíticas hidrolisam a tireoglubulina liberando 
T3 e T4 
- transporte: T4 > T.B.G., T.B.P.A. e albumina 
 T3 > T.B.G. 
- vida útil: T4 maior, T3 menor 
- ação: T4 menor, T3 maior 
- metabolismo: no fígado (iodo-tironina-desiodinases), 2 tipos > uma tira iodo do anel 
fenólico e forma T3, a outra tira iodo do anel tirosil e forma T3r 
- FUNÇÃO: aceleram o metabolismo, aumento do consumo de oxigênio, do metabolismo 
basal e da produção de calor, incremento no metabolismo de glúcides, lípides e 
proteínas 
 
Hormônios do pâncreas (insulina, glucagon, SIH) 
INSULINA – cels. Beta (cadeias A[21] e B[30] unidas por pontes S-S), produzida como 
pré-hormônio com 86 aminoácidos, sofre proteólise com remoção de peptídeo C e 
dipeptídeos de conexão. 
SINTESE/LIBERAÇÃO: envolve glicose e cálcio 
 
Gustavo Henrique Camargos Carvalho – MED 105 7 
 
Glicose entra na célula e estimula a formação de RNAm que leva a formação da pró-
insulina no reticulo endoplasmático rugoso, a pró-insulina é transferida para o complexo 
de Golgi com gasto de energia, as custas de proteases se converte em insulina, sendo 
liberada para o citoplasma em grânulos. Microfilamentos se ligam aos grânulos, o 
metabolismo da glicose leva a despolarização da célula e a entrada de cálcio faz com 
que os microfilamentos se contraiam e expulsem os grânulos.Meia vida: 40min – insulinase (glutationa-insulina transhidrogenase) 
- FUNÇÕES: aumenta a permeabilidade celular à glicose, aumenta a permeabilidade 
celular aos aminoácidos, reduz o AMP cíclico celular, produz hipoglicemia, promove 
síntese de lípides, glicogênio, DNA, RNA e proteínas, diminui os níveis de AG e 
aminoácidos livres no sangue 
 
GLUCAGON 
FUNÇÕES: aumento do AMP cíclico, estimula a glicogenólise, mobilização de reservas 
lipídicas, estimula a gliconeogênese, produz hiperglicemia, aumenta a velocidade de 
filtração glomerular

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