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255738956 Senai Costura industrial

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SENAI / Modatec - Centro de Desenvolvimento Tecnológico para 
Vestuário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2007 
CCOOSSTTUURRAA 
IINNDDUUSSTTRRIIAALL 
 
 
 
 
Presidente da FIEMG 
Robson Braga de Andrade 
 
Gestor do SENAI 
Petrônio Machado Zica 
 
Diretor Regional do SENAI e 
Superintendente de Conhecimento e Tecnologia 
Alexandre Magno Leão dos Santos 
 
Gerente de Educação e Tecnologia 
Edmar Fernando de Alcântara 
 
 
 
 
 
 
Elaboração 
Hudson G. Afonso 
 
Unidade Operacional 
 
Centro de Desenvolvimento Tecnológico para Vestuário 
 
 
 
 
 
 
 
 
SSuummáárriioo 
APRESENTAÇÃO..................................................................................................4 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................5 
2. MÁQUINA DE COSTURA RETA ....................................................................6 
2.1. Nomenclatura da Máquina Ponto 301 ......................................................................................6 
2.2. Colocação de linha na Máquina Ponto 301 .............................................................................9 
2.3. Trocar a agulha da máquina ...................................................................................................12 
2.4. Regulagens das tensões das linhas ......................................................................................13 
2.5. Acessórios da Máquina Ponto 301.........................................................................................14 
3. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ...................................................15 
3.1. A posição de trabalho sentado...............................................................................................15 
3.2. Cuidados pessoais ..................................................................................................................16 
4. TECNOLOGIA DA COSTURA......................................................................17 
4.1. Linhas para costura .................................................................................................................17 
4.2. Tipos de pontos .......................................................................................................................18 
4.3. Tipos de costura ......................................................................................................................22 
4.4. Características das costuras ..................................................................................................24 
4.5. Agulhas .....................................................................................................................................25 
4.6. Tabela de adequação Tecido/ agulha/ linha..........................................................................27 
5. ÍNDICE DE EFICIÊNCIA ...............................................................................28 
6. CONTROLE DE QUALIDADE ......................................................................29 
6.1. Técnicas de Controle de Qualidade .......................................................................................30 
6.2. Requisitos para revisão do controle de qualidade: .............................................................31 
7. ATIVIDADES PRÁTICAS..............................................................................33 
7.1. Atividades de simulação .........................................................................................................33 
7.2. Montagem de peça inteira.......................................................................................................44 
8. TERMINOLOGIA TÊXTIL E DO VESTUÁRIO..............................................60 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................74 
 
 
 
 
 4 
Apresentação 
 
 
 
“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do 
conhecimento. “ 
Peter Drucker 
 
 
 
O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos os 
perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produção, 
coleta, disseminação e uso da informação. 
 
O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país,sabe disso , e 
,consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a égide do 
conceito da competência:” formar o profissional com responsabilidade no processo 
produtivo, com iniciativa na resolução de problemas, com conhecimentos técnicos 
aprofundados, flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e consciência da 
necessidade de educação continuada.” 
 
Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento , na sua área 
tecnológica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante 
atualização se faz necessária. Para o SENAI, cuidar do seu acervo 
bibliográfico, da sua infovia, da conexão de suas escolas à rede mundial de 
informações – internet- é tão importante quanto zelar pela produção de 
material didático. 
 
 
Isto porque, nos embates diários,instrutores e alunos , nas diversas 
oficinas e laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas 
nos materiais didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos 
conhecimentos. 
 
O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua 
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links 
entre os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação 
continuada ! 
 
Gerência de Educação e Tecnologia 
 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 5 
1. Introdução 
Este é um material de apoio para a disciplina COSTURA INDUSTRIAL do 
curso TÉCNICO EM CONFECÇÃO INDUSTRIAL DO VESTUÁRIO, que tem 
como objetivo capacitar profissionais para desempenhar com 
competência e habilidade atividades de costura industrial, em tecidos 
planos e elásticos na confecção de peças do vestuário, artigos de cama, 
mesa, banho, decoração, artesanato, ou outros segmentos que tenham a 
costura industrial como atividade propulsora do setor produtivo, em 
conformidade às normas e procedimentos técnicos de qualidade, 
segurança, meio ambiente e saúde. 
No final desta disciplina o aluno estará apto a: 
- Manusear máquinas de costura industrial: reta, overloque, interloque, 
galoneira, pespontadeira, de casear, de pregar botão, de engrazar, de cós 
e de fazer travete; 
- Costurar em tecidos planos e elásticos, peças do vestuário e outros 
segmentos que tenham a costura industrial como atividade propulsora do 
setor produtivo; 
- Desenvolver protótipos ou operar em sistemas de produção em série e 
em células; 
- Conhecer e avaliar os tipos e características de máquinas, instrumentos 
e equipamentos utilizados, adequado-os a cada tipo de material a ser 
costurado; 
- Identificar anomalias, executar ou orientar procedimentos corretivos e 
preventivos de acordo com os padrões de qualidade. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 6 
2. Máquina de Costura Reta 
2.1. Nomenclatura da Máquina Ponto 301 
A figura mostra uma máquina de costura reta de ponto fixo, da classe 300, o 
tipo de ponto é de nº 301. 
 
Cabeçote - É a parte superior da máquina, constituída de várias peças. 
Mesa - É a parte onde está assentado o cabeçote, é de madeira recoberta com 
fórmica, sendo seus pés de metal. 
Motor - É um equipamento elétrico que serve para colocar a máquina em 
movimento. 
Pedal - É a parte da máquina que está ligada ao motor pela barra de união. 
Acionao motor, controla a velocidade, e para a máquina. 
Joelheira – Levanta o calcador e solta a tensão da linha de cima. Deixa o 
operador com as mãos livres para o trabalho. 
Polia - Abaixa e levanta a agulha, quando a máquina estiver parada. 
Porta – fios - Suporte para colocar os tubos ou cones de linha. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 7 
Nomenclatura do cabeçote 
 
Visor do fluxo de óleo - É uma peça de acrílico transparente que permite 
verificar se o sistema de lubrificação está funcionando. 
Transportador - É uma peça com dentes afilados que leva o tecido de um 
ponto feito para o próximo a ser feito. 
Calcador - Segura o material durante a costura enquanto a agulha 
penetra no mesmo. 
Barra do Calcador - É uma peça cilíndrica que tem o calcador fixado em 
sua extremidade inferior 
Agulha - É uma peça cilíndrica que em sua extensão possui espessuras 
diferentes. É feita de aço temperado e cromado, serve para conduzir a linha de 
um lado para o outro lado do material a ser costurado, possibilitando assim o 
entrelaçamento da linha superior com a linha inferior, formando o ponto. 
Barra da Agulha - É uma peça cilíndrica que tem um orifício em sua 
extremidade inferior onde se encaixa a agulha. Um parafuso permite a fixação 
ou a remoção da agulha. 
Guias de linha - São todas as peças que levam a linha do porta - fios até 
a agulha. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 8 
Esticador de linha - Puxa a linha do cone soltando uma quantidade 
suficiente para a formação da laçada puxando, em seguida, a linha da 
laçada para o ajuste do ponto. 
Regulador de Tensão - Conjunto de peças que controla o fornecimento 
de linhas para agulha, dando a tensão necessária. 
Chapa da agulha – É uma chapa metálica com um orifício para passagem 
da agulha e abertura para os dentes do transportador. Sustenta o material que 
está sendo costurado. 
Chapa móvel - É uma chapa metálica que serve para visualizar o local 
onde se introduz a caixa de bobina. 
Regulador do comprimento do ponto - Permite controlar o comprimento 
do ponto. 
Polia do volante – Em conjunto com a polia do motor e através da correia 
recebe a força do motor, serve também para posicionar a agulha quando a 
máquina está parada. 
Alavanca de retrocesso – É uma peça que quando pressionada muda o 
sentido da costura. 
Caixa de bobina 
 
Guarda a bobina, deixando que a laçada da linha da agulha 
passe em sua volta. Permite que a bobina desenrole a linha na 
hora certa, com a tensão certa. 
 
Bobina 
 
É a peça onde é enrolada a linha que alimenta a parte inferior 
do ponto. 
 
 
Lançadeira 
 
É a peça onde é colocada a caixa de bobina. Serve para lançar 
a linha da bobina para cima. 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 9 
2.2. Colocação de linha na Máquina Ponto 301 
Colocação da linha superior 
- Desligar a máquina. 
- Girar o volante manualmente até que o esticador de linha fique no seu ponto 
mais alto. Conforme figura acima. 
- Passar a linha pelos guias conforme numeração. 
- Passar pelos discos de tensão. Conforme detalhe da figura. 
- Passar a linha pelo orifício da agulha no sentido da esquerda para direita, 
deixando a linha por baixo e para trás do calcador. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 10 
Como encher a bobina 
 - Levantar calcador. 
- Colocar a bobina no pino do enchedor de bobinas e pressionar a alavanca até 
o final. 
- Enrolar a linha algumas vezes em torno da bobina, na direção indicada pela 
seta. 
- Pisar no pedal, a linha inferior começará a enrolar. 
- Quando a bobina estiver cheia, retirar a bobina e cortar o fio conforme 
indicado na figura. 
Nota: A quantidade de linha não deverá exceder 80% da capacidade total da 
bobina. 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 11 
Colocação da linha inferior 
Esta operação consiste em colocar a bobina cheia na caixa de bobina e ambas 
dentro da lançadeira para alimentar a parte inferior do ponto. 
 - Colocar a bobina cheia na caixa de bobina, deixando a linha com uma ponta 
de 10cm aproximadamente. 
- Passar a linha pelo corte da caixa de bobina . Em seguida puxar a linha por 
debaixo da mola . 
- Girar o volante com a mão, deixando a agulha no seu ponto mais alto. 
- Segurar a caixa de bobina pela lingüeta com a abertura para cima deixando 
a linha por cima do dedo indicador e encaixe-a no pino central da lançadeira. 
- Segurar com a mão esquerda a linha da agulha, para cima, e, com a mão 
direita, girar o volante para frente, até que a agulha desça e suba laçando a 
linha inferior. 
a) Puxar a linha da agulha. Ela trará para cima uma laçada de linha 
 da bobina. 
b) Puxar a linha inferior e colocar as duas pontas de linha por baixo 
 e para trás do calcador. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 12 
2.3. Trocar a agulha da máquina 
Esta operação consiste em trocar a agulha defeituosa ou inadequada ao tipo 
de material a ser costurado, por outra perfeita ou adequada. 
- Desligar a máquina. 
- Girar o volante até que a barra da agulha fique no seu ponto mais alto. 
- Retirar a agulha soltando o parafuso da barra da agulha com chave de 
fenda. 
Observação: O parafuso deve permanecer na barra da agulha. Evitando assim 
sua perda. 
- Colocar a agulha na barra da agulha com a cava voltada para a ponta da 
lançadeira (observe figura). 
 Observação: Encostar o cabo da agulha até o final do furo. 
- Apertar o parafuso mantendo a agulha na posição correta. 
Observação: Verificar o alinhamento da canaleta pelo lado esquerdo do 
cabeçote. 
Nota: Em todas as máquinas a cava da agulha deve estar voltada para a ponta 
da lançadeira ou ponta do looper. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 13 
2.4. Regulagens das tensões das linhas 
Para se obter uma costura com qualidade e resistência é necessário que as 
linhas estejam bem equilibradas de modo que a amarração dos pontos se firme 
no centro do material de costura. 
 
– Verificar a tensão do 
fio inferior, se 
necessário faça o 
ajuste através do 
parafuso de modo 
que a caixa de bobina 
não caia por seu 
próprio peso quando 
segura pelo fio que sai 
da caixa de bobina. 
- Costurar o tecido 
Observação: Para 
regular as tensões das 
linhas use um retalho 
do mesmo tecido a ser 
costurado. 
- Verificar as tensões 
das linhas, olhando a 
costura por cima e por 
baixo. 
- Fazer o ajuste do fio 
superior apertando ou 
folgando a porca do 
regulador de tensão 
de modo a equilibrar as tensões das linhas até que a amarração dos pontos se 
forme no centro do material. Observe figura. 
Observação: Quando a amarração dos pontos se formar no centro do material e 
a costura se apresentar franzida, Verificar: 
a) Se as linhas da bobina e da agulha estão com muita tensão. 
Neste caso diminua a tensão das linhas. 
b) Se a linha da bobina foi enrolada com muita tensão, diminua a tensão 
 no enchedor de bobina. 
 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 14 
2.5. Acessórios da Máquina Ponto 301 
São equipamentos colocados nas máquinas de costura para auxiliar na 
confecção, aumentando a produção e a qualidade do trabalho, oferecendo ao 
mesmo tempo segurança ao operador. 
 
Calcador para franzir – Usado para franzir o tecido durante a costura 
Calcador de teflon – Usado em materiais como nylon e plástico onde se 
pretende diminuir o atrito entre o calcador e o material. 
Aparelho para viés – Utilizado para dar acabamento em gola, punho, alças, 
etc. 
Nota: Existem aindano mercado uma infinidade de modelos para diversas 
aplicações, podendo inclusive ser fabricados sob encomenda para aplicações 
específicas. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 15 
3. Saúde e segurança no trabalho 
•••• Zelar pela saúde; 
•••• Desenvolver hábitos de higiene e limpeza; 
•••• Posição correta no posto de trabalho. 
 
3.1. A posição de trabalho sentado 
 
- Manter a cabeça e a 
parte superior das 
espáduas levemente 
inclinada para frente. 
- Ocupar o máximo do 
assento da cadeira. 
- Regular a altura da 
cadeira, a distância e 
altura do encosto de 
acordo com a estatura 
do operador. 
- Ajustar a altura da 
máquina e posição da 
joelheira de acordo com 
às características físicas 
do operador. 
- Os braços devem ficar 
na altura da máquina e 
as mãos devem apenas 
guiar o material, prendê-
lo ou arrastá-lo. 
 
 
 
 
 
NNoottaa:: Embora a postura ligeiramente inclinada para frente seja mais natural e 
menos fatigante que a ereta, vale lembrar que não se deve manter a nuca 
curvada pois esta postura provoca no operador uma série de tensionamentos 
em suas estruturas musculares de braços, nuca e costas. 
 
O mobiliário ergonômico é base para o bem estar e produtividade no ambiente de 
trabalho 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 16 
O operador estando na posição correta para o trabalho, não terá dificuldade 
para movimentar os braços e os pés, terá facilidade para acionar o pedal, para 
controlar a velocidade da máquina e o joelho direito, este estará na posição 
para acionar a joelheira quando necessário. 
O corpo na posição correta, evitará: 
 Cansaço prematuro; 
 Desvio na coluna; 
 Problemas respiratórios. 
Além da posição de sentar-se, outros dois aspectos são de grande importância 
para segurança no trabalho: 
3.2. Cuidados pessoais 
- Calçados: Existem calçados que ajudam na segurança e facilitam o controle 
do pedal da máquina. Sendo que os recomendados devem ser: fechados, 
saltos baixo, cano curto e sola flexível. 
Exemplos: 
 
Observação: Os sapatos de cano longo, salto ou os tamancos dificultarão o 
desempenho no trabalho. 
- Vestimentas: Deve-se usar roupas adequadas ao tipo de trabalho. Elas não 
devem ser muito largas, exageradamente decotadas ou impróprias para a 
estação do ano. 
- Adornos: Não é permitido o uso de anéis, pulseiras, colares, brincos, relógio 
ou qualquer outro adorno. Os cabelos compridos devem permanecer presos 
e/ou protegidos por lenço ou uma rede. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 17 
4. Tecnologia da costura 
4.1. Linhas para costura 
Existem vários tipos de materiais têxteis, conforme o tipo de fibra de que são 
feitos: fibras naturais ou fibras artificiais. Mas, para esses vários materiais 
têxteis que precisam ser confeccionados em vários tipos de máquinas de 
costura, só existem poucas fibras que apresentam as exigências requeridas 
pelas linhas. 
Assim, no setor das fibras naturais existem o algodão e a seda. No setor das 
fibras artificiais existem as poliamidas, o poliéster e, além disso, uma mistura 
feita com núcleo de poliéster coberto com fio de algodão. 
Quanto à forma de fabricação, distinguem-se os seguintes tipos de linha: 
Linha simples 
Linha torcida 
A linha simples resulta da fiação de fibras. A linha torcida resulta da torção de 
duas ou várias linhas simples. A torção é um ponto chave que precisa ser 
observado no uso da linha. 
Existem dois tipos de torção: 
Torção direita, marcada pela letra “S" 
Torção esquerda, marcada pela letra “Z” 
As forças de atrito que atuam na linha durante a sua passagem pela máquina 
de costura também inserem alguma torção, predominantemente em um 
sentido. A máquina de ponto fixo, por exemplo, insere voltas de torção Z. Uma 
linha com retorção em Z adequada atinge o equilíbrio quando resiste a inserção 
adicional de voltas. A maioria das linhas para máquina de costura utilizam 
retorção em Z. Este tipo de linha é adequado a maioria das máquinas, 
havendo, porém, algumas exceções, como por ex., as máquinas de casear que 
utilizam linhas especiais com retorção em S. 
 
Titulagem da linha 
Outro aspecto importante a considerar, quanto às linhas, é a sua numeração, 
que resulta da relação comprimento-peso. 
As numerações mais usadas são o Número métrico (Nm), que indica o 
número de metros necessários para um grama de peso. Por ex. Nm 37 
significa que 37 m = 1g., o Denier (Td) que expressa a massa em gramas de 
9000 metros de filamento e o Tex que esxpressa a massa em gramas de 1000 
metros de fio. 
O Número métrico é de uso geral, enquanto o denier e o tex é normalmente 
usado para linhas sintéticas e filamentos. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 18 
4.2. Tipos de pontos 
A costura tem por finalidade unir diferentes componentes de uma peça de 
vestuário pela formação de uma costura constituída por pontos. 
Outros métodos existem, tais como a utilização de ultra-sons, a termocolagem, 
etc., que tem importância limitada em confecção e se aplicam a materiais 
termoplásticos por ação do calor e da pressão. 
Entre as técnicas de união mecânica, a costura mantém uma posição 
predominante devido a sua simplicidade, sofisticação e método de produção 
econômica, com uma elasticidade controlável. A classificação dos pontos 
encontra-se normatizada através da NBR 13483 (set/1995). 
Os diferentes pontos são designados por um número com três algarismos. O 
algarismo das centenas corresponde a uma das seis classes de pontos. 
Classe 100 – ponto corrente simples 
Classe 200 – ponto feito à mão, originalmente. 
Classe 300 – ponto fixo 
Classe 400 – ponto corrente de duas ou mais linhas 
Classe 500 – ponto corrente de acabamento de bordas 
Classe 600 – ponto corrente de cobertura 
Dentro de cada classe, os pontos distinguem-se pelos algarismos das dezenas 
e das unidades. 
Classe 100 – Ponto corrente simples 
Ponto formado a partir de uma ou mais linhas de agulha, caracterizado pelo 
entrelaçamento em si. Este ponto é geralmente utilizado para costurar 
temporariamente ou ponto invisível. 
Ponto 101 
 
É formado por uma linha que entra no seu próprio laço. 
 
 
 
 Classe 200 - Ponto feito à mão, originalmente. 
Estes pontos são formados por linhas que passam isoladamente de um lado do 
material para outro em perfurações sucessivas da agulha. Tendo tido origem 
manual, são hoje produzidos por máquinas. Quando se usa mais de uma linha, 
cada uma delas entra no tecido no mesmo ponto de perfuração. 
Ponto 201 
Ponto formado por duas linhas 1 e 2 que devem ser 
passadas através do material pela mesma 
perfuração, seguindo direções opostas, sem se 
entrelaçarem. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 19 
Ponto 202 
 
É formado por uma linha que atravessa o tecido 
e cujo processo de formação é o seguinte: 
- A linha entra no tecido e sai dois pontos a 
frente; 
- Atrasa um ponto. 
 
 
Ponto 204 
 
È formado por uma linha, conforme o esquema da 
figura. 
 
 
 
 
 
 
Ponto 209 
 
 
É um tipo de alinhavo. 
 
 
Classe 300 – Ponto fixo 
Estes pontos são formados por uma ou mais linhas da agulha introduzidas de 
um lado do material que se entrelaçam com a linha da bobina do outro lado. 
Ponto 301 
 
É formada por duas linhas, uma da agulha (1) e outra 
da bobina (a). O laço da linha (1) passa através do 
tecido e é entrelaçado pela linha (a). A linha (1) é 
depois puxada para cima para fixar a costura. 
Ponto 304 
Este ponto é igual ao 301, com exceção de que os 
sucessivos pontos simples formam um desenho 
simétrico em ziguezague. 
Curso Técnico em ConfecçãoIndustrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 20 
Ponto 309 
Ponto formado por três linhas: duas linhas da agulha (1) 
e (2) e uma linha da bobina (a). As laçadas das linhas 
(1) e (2) devem ser passadas através do material, 
vindas pelo lado da agulha, e entrelaçadas com a linha 
(a) no outro lado. 
Classe 400 – Ponto corrente de duas ou mais linhas 
Estes pontos diferenciam-se dos da classe 100 devido à existência de uma 
linha inferior extra, ou linha de lançadeira (geralmente localizada na superfície 
inferior do material), sendo o material atravessado pela linha da agulha a fim de 
equilibrar o ponto. 
Devido à sua geometria, o ponto de cadeia tipo 401 é mais resistente do que o 
ponto fixo do mesmo tipo, existindo ainda menor possibilidade de causar 
costuras franzidas . É possível utilizar tensões mais baixas aumentando a 
elasticidade das costuras, sendo a produtividade mais elevada em relação ao 
ponto fixo devido ao fato de as linhas serem alimentadas diretamente de cones 
de grandes dimensões sem necessidade de parar freqüentemente para a troca 
de bobina. 
Ponto 401 
Ponto usado para unir duas ou mais peças de 
materiais, sempre que forem necessárias 
características de elasticidade e resistência. Deve 
ser usado em operações similares ao do ponto 301, 
onde maior elasticidade é requerida, e em costuras 
longas onde se procura evitar a troca de bobina. 
Classe 500 – Ponto corrente de acabamento de bordas – 
Overloque 
Estes pontos são formados por uma ou mais linhas da agulha e /ou lançadeira, 
devendo pelo menos uma das linhas circundar a borda do material a ser 
costurado. Existem muitas variedades nesta classe, incorporando de uma a 
quatro linhas. Estes pontos são geralmente utilizados para dar acabamento na 
borda de uma folha de material ou para unir e dar acabamento na borda de 
duas folhas em uma mesma operação, especialmente em malhas, uma vez 
que esta classe de pontos possui excelentes propriedades elásticas quando se 
utilizam linhas apropriadas. A linha da agulha é responsável pela resistência, 
enquanto que as linhas das lançadeiras são escolhidas de modo a melhorar a 
aparência e maciez. 
Ponto 504 
É formado por três linhas: uma linha da agulha (1), 
outra do looper inferior (b) e outra do looper 
superior (a). As linhas dos loopers entrelaçam-se 
no meio da espessura do material. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 21 
Classe 600 – Ponto corrente de cobertura 
Os pontos desta classe utilizam entre duas e quatro linhas de agulha, uma 
linha de lançadeira inferior e uma ou duas linhas de lançadeira superior ou 
linhas de cobertura. 
Todos estes pontos são altamente elásticos e produzem costuras planas e 
resistentes. 
Ponto 602 
 
Este tipo de ponto é formado por quatro linhas: 
duas linhas da agulha (1) e (2), uma linha do 
looper 
inferior (a) e uma linha de cobertura (Z). 
 
 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 22 
4.3. Tipos de costura 
Uma costura pode ser definida como uma seqüência de pontos destinada a 
fazer a união de duas ou mais partes de material, e é utilizada na montagem 
das partes constituintes de uma peça de vestuário (ou outro tipo de material 
costurável). 
De um modo geral, as costuras têm de agüentar cargas e possuir propriedades 
físicas idênticas aos materiais que juntam. O tipo de ponto e linha a utilizar em 
cada costura variam com o tipo de aplicação. A classificação das costuras 
encontra-se normatizada através da NBR 9397 (jun/1986). 
Classificação 
As costuras estão divididas em 8 classes de acordo com os tipos número 
mínimo de componentes dentro delas. Os componentes são denominados 
como limitados ou ilimitados em largura. 
Designação numérica 
Cada costura é identificada através de uma designação numérica composta de 
5 dígitos: 
1º dígito - Nº da classe 1 a 8. 
2º e 3º dígitos - Números que vão de 01 a 99 para indicar as diferenças 
na configuração do material. 
a) 4º e 5º dígitos - Números que vão de 01 a 99 para indicar 
diferenças na localização das penetrações da agulha ou representação 
simétrica da configuração do material (como para os 2º e 3º dígitos). 
Convenções 
As ilustrações indicam apenas o número mínimo de componentes 
necessários para construir a costura. 
Cada camada de material é representada por um traço forte: 
A borda ilimitada do material é representada por um traço 
ondulado. 
A borda limitada do material é representada por um traço reto: 
Os(s) pontos(s) de penetração da agulha são representados por 
um traço reto vertical: 
 
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Costura Industrial 
 
 23 
Ilustrações 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 24 
4.4. Características das costuras 
Resistência das costuras 
AA rreessiissttêênncciiaa ddaass ccoossttuurraass ddeeppeennddee ddee vváárriiooss ffaattoorreess 
RReessiissttêênncciiaa ddaa lliinnhhaa 
O tipo de fibra que constitui a linha influencia sua resistência. As linhas de 
fibras sintéticas são mais resistentes que as de algodão. 
Por outro lado, para um mesmo tipo de linha, quanto mais grossa esta for mais 
resistente é. 
NNuummeerroo ddee ppoonnttooss// ccmm ddaa ccoossttuurraa 
A resistência da costura é proporcional ao número de pontos\ cm, numa gama 
de 2 a 7 pontos\ cm. Acima deste valor, o número de pontos\ cm já não 
influencia a resistência da costura. 
NNuummeerroo ddee ccaarrrreeiirraass ddee ppoonnttooss 
A resistência da costura é praticamente proporcional ao número de carreiras de 
pontos, pois a força de tração reparte-se pelas diferentes carreiras de pontos. 
Utiliza-se várias carreiras de pontos quando o tecido apresenta boa resistência 
e quando é difícil a utilização de uma linha mais resistente ou o aumento do 
número de pontos\ cm. 
TTiippoo ddee ccoossttuurraa 
As costuras de ponto corrente apresentam maior resistência que as costuras 
de ponto fixo do mesmo tipo. 
 
Elasticidade das costuras 
A elasticidade da costura é sobretudo função do tipo de ponto utilizado, a 
extensibilidade da linha interfere apenas ligeiramente na extensibilidade 
longitudinal da costura. 
As costuras de ponto corrente com duas linhas e suas derivadas, bem como as 
costuras cerzidas, são nitidamente mais elásticas que as costuras de ponto 
fixo. A elasticidade é dada pela quantidade de linha introduzida e pelo modo 
como o ponto é formado. 
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Costura Industrial 
 
 25 
4.5. Agulhas 
Existem diferentes tipos de agulhas que são usadas em máquinas de costura 
industriais, com características diferentes, para atender a finalidades 
específicas. É necessário portanto, conhecer bem as características e as 
particularidades das agulhas a fim de selecionar as mais adequadas ao 
trabalho que se pretende executar. 
Nomenclatura da agulha 
Canaleta 
É um canal que percorre todo o corpo da agulha e que protege a linha quando 
a agulha penetra no tecido. A linha é enfiada do lado dessa canaleta. A 
profundidade do canal deve estar de acordo com o diâmetro da linha de modo 
a penetrar sem restrições. 
As formas mais comuns de canaleta estão ilustradas a seguir: 
A canaleta em espiral é especialmente útil em máquinas que tem a barra da 
agulha de curso longo, onde a linha sofre uma torção e a finalidade dessa 
canaleta é favorecer a passagem da linha e serve para evitar que a costura de 
materiais densos e resistentes provoque o desfilamento da linha. 
Cava 
A cava é um rebaixo que se encontra do lado oposto a canaleta e acima do 
buraco da agulha, e tem por objetivo o ajuste da lançadeira para trabalhar mais 
perto da agulha de modo a assegurar que a lançadeira entre com mais 
facilidade nalaçada da agulha. 
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Costura Industrial 
 
 26 
Ponta 
A ponta é a extremidade inferior da agulha e sua concepção e seleção são de 
extrema importância. 
AAss mmaaiiss uussaaddaass ssããoo:: 
PPoonnttaa rreeddoonnddaa oouu ccôônniiccaa – é a ponta de utilização mais comum, este tipo de 
ponta caracteriza-se por penetrar o tecido apartando as fibras sem rompê-las. 
 
PPoonnttaa bboollaa – esta agulha possui sua extremidade em formato esférico. As 
agulhas com ponta bola são produzidas com bolas que vão de leve a pesada 
com relação ao tamanho da agulha. Esta ponta caracteriza-se por penetrar o 
material afastando as fibras do tecido e penetrando nos espaços entre os fios 
do tecido. 
 
 
 
Principais referências de agulhas por máquina: 
 
AGULHAS Referência Máquina/ finalidade 
 
DB X 1 Costura Reta em geral. 
 
DP X 5 Costura reta e travete. 
 
DC X 27 Overlock e Interlock. 
 UY X 128 
GAS 
Máq. Fechadeira, cós, 
galoneira, goleira. 
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Costura Industrial 
 
 27 
Numeração das agulhas 
Existem diversos sistemas para indicar a grossura das agulhas, utilizando 
números ou letras. 
Os sistemas mais comuns são o sistema métrico, onde o diâmetro do corpo da 
agulha expresso em milímetros é multiplicado por 100 e o sistema Singer . 
 
4.6. Tabela de adequação Tecido/ agulha/ linha 
 
MÉTRICA SINGER MISTA 100% 
POLIÉSTER MISTA
100% 
POLIÉSTER FIO
PESADO - acima de 
440 g/m² (acima 
de 13 oz)
130 a 160 ou 
120 a 140 21 a 23 24 ou 35 25 ou 30 28/35 ou 45 30/36 ou 50 -
MÉDIO / PESADO 
entre 340 e 500 
g/m² (entre 10 / 14 
oz)
120 a 140 18 a 22 35 30 45 36 -
LEVE / MÉDIO entre 
170 e 340 g/m² 
(entre 5/10 oz)
100 a 120 ou 
90 a 100
12 a 16 50/45 ou 75 50 ou 80 80 ou 120 80 ou 120 -
LEVE - até 200 g/m² 
(até 5 oz) 70 a 90 09 a 12 120/140 120 120/140 120 -
PESADO - acima de 
440 g/m² (acima 
de 13 oz)
90 a 120 14 a19 45 ou 75 50 ou 80 75 ou 
120/140 80 ou 120
FIO 
TEXTURIZADO
MÉDIO / PESADO 
entre 340 e 500 
g/m² (entre 10 / 14 
oz)
90 a 120 14 a19 45 ou 75 50 ou 80 75 ou 
120/140 80 ou 120
FIO 
TEXTURIZADO
LEVE / MÉDIO entre 
170 e 340 g/m² 
(entre 5/10 oz)
70 a 90 12 a 14 (120/140) 120 120/140 120 FIO 
TEXTURIZADO
LEVE - até 200 g/m² 
(até 5 oz) 70 a 90 09 a 12 (120/140) 120 120/140 120
FIO 
TEXTURIZADO
Fonte: Linhas Corrente
OVERLOQUE
TECIDO AGULHAS
NUMERAÇÃO LINHA DA AGULHA
LINHAS - NUMERAÇÃO (ETIQUETA)
PESPONTOS
TÍTULOS INDICADOS
LINHA INFERIOR
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Costura Industrial 
 
 28 
5. Índice de eficiência 
Chama-se Índice de Eficiência a relação entre a produção que um operador 
realiza e a que pode realizar, num tempo determinado. No Índice de Eficiência, 
também chamado nível de Desempenho do Operador, pesa muito o tempo 
gasto em operações manuais (manipulação) e em operações mecânicas 
(máquinas). 
Entre os fatores que reduzem o desempenho de um operador, apontamos: 
a) Manipulação: 
o Espera do trabalho; 
o Mudança de tarefa; 
o Troca de pacote (tempo de pacote); 
o Posto de trabalho inadequado (falta de espaço); 
o Insuficiência de trabalho; 
o Corte defeituoso; 
o Baixa qualidade na operação anterior. 
b) Máquinas: 
o Quebra de linha; 
o Troca de bobinas; 
o Falhas de pontos; 
o Quebra da máquina; 
o Lubrificação inadequada; 
o Má colocação de linha; 
o Troca de cor de linha; 
o Má regulagem do motor; 
o Má regulagem do pedal. 
c) Condições físicas ou psicológicas: 
o Trabalho vagaroso; 
o Falta de concentração no trabalho; 
o Falta de interesse; 
o Falta de familiaridade com o método; 
o Falta de coordenação motora. 
 
Economia de Movimentos 
É a arte de ordenar os movimentos de um operador durante a realização de 
uma tarefa. Eliminando os movimentos desnecessários diminui o esforço, 
evitando o cansaço prematuro e a fadiga muscular, cujo resultado é o aumento 
da produção. 
Os movimentos necessários na arte de costurar estão estritamente ligados ao 
equipamento usado, e na sua maioria limitados a um grupo padrão. 
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 29 
Alguns fatores a serem considerados para o estudo dos movimentos são: 
o Os movimentos devem ser reduzidos ao mínimo; 
o Deve ser estabelecida uma seqüência apropriada de movimentos; 
o O trabalho deve estar posicionado corretamente em relação ao 
operador para assegurar a menor distância entre o suprimento e a 
máquina através de um caminho fácil; 
o Espaços livres atrás da máquina para que as peças costuradas 
passem livremente até a próxima operação sem assistência do 
operador; 
o A mesa deve ser proporcional à estatura do operador e o material a 
ser costurado deve estar posicionado convenientemente, porque se 
evita a necessidade do levantamento das peças a serem costuradas; 
o O manejo da grande maioria das máquinas de costura na indústria de 
confecção requer uma combinação de movimentos. Envolve 
simultaneamente o uso das mãos, braços, pernas, joelhos e pés, e 
esses movimentos precisam ser coordenados para se obter sucesso. 
Tais movimentos devem ser feitos instintivamente. De outra forma o 
operador ficará fatigado dentro de pouco tempo. 
o O arranjo geral dos equipamentos deve ser estudado cuidadosamente 
e ajustado para o conforto do operador. 
o O operador poderá observar suas falhas (grande parte devido a maus 
hábitos) comparando seus movimentos com os de outro que realiza 
serviço similar, sem esforço aparente. 
 
6. Controle de qualidade 
"Qualidade é não receber nada errado, não fazer nada errado e não 
enviar nada errado” (autor desconhecido). 
Qualidade é um conceito dado a um produto cujo valor é estabelecido quando 
comparado a um padrão. Estabelecido o padrão, inicia-se o controle de 
qualidade, através de fichas técnicas e de controle, sendo necessário 
avaliações constantes. 
Cada seção é responsável pela qualidade do serviço a que está diretamente 
ligada e cada operador é responsável pela qualidade de seu trabalho. 
Existem várias possibilidades de falhas, tais como: 
d) Ocasionados por falhas humanas: 
o Fadiga 
o Estado emocional 
o Doença 
e) Ocasionados por métodos inadequados: 
o Falta de conhecimento 
o Falta de treinamento 
o Falta de informação 
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 30 
f) Ocasionados por defeitos na máquina: 
o Peças desreguladas 
o Peças gastas 
o Peças inadequadas 
g) Ocasionadas por falhas de material: 
o Tonalidades 
o Furos 
o Fios puxados 
o Falta de uniformidade no desenho 
h) Ocasionadas por ambiente inadequado: 
o Má iluminação 
o Má circulação do ar 
o Temperatura desconfortável 
o Falta de ordem 
o Falta de higiene 
o 
6.1. Técnicas de Controle de Qualidade 
O controle de qualidade tem por objetivo produzir dentro dos padrões 
desejados. 
Sua introdução no setor da indústria de confecção veio não somente melhorar 
a qualidade como também eliminar os desperdícios e reduzir os custos. 
Seus princípios básicos podem ser aplicados a qualquer tipo de indústria de 
confecções não importando o volume da produção nem o artigo a ser 
confeccionado. 
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Costura Industrial 
 
 31 
6.2. Requisitos para revisão do controle de 
qualidade: 
Nas operações da máquina de costura reta: 
 
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 32 
Nas operações da máquina de overloque: 
 
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Costura Industrial 
 
 33 
7. Atividades Práticas 
7.1. Atividades de simulação 
União de curvascontrárias 
- Executar a união das curvas observando o encontro dos piques. 
- Chulear costura 
- Rebater a costura com um pesponto duplo. 
 
Chapar bolso 
 
- Embainhar bolso 
- Vincar bolso utilizando gabarito e ferro a vapor. 
- Marcar posição do bolso utilizando gabarito 
- Posicionar bolso e chapar com pesponto duplo 
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Costura Industrial 
 
 34 
Platina e Tampa de bolso 
Bolso embutido 
 
- Executar costura definindo 
largura do bolso 
- Executar costura paralela 
alinhando as extremidades a 
costura anterior (costurar pelo 
avesso) 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 35 
 
 
 
 
 
 
 
- Fazer corte no meio e 
direcionais aos ângulos nas 
extremidades. 
- Pespontar base do bolso 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 36 
 
 
 
 
 
 
- Virar bolso e costurar canto 
conforme figura 
- Executar costura sobre o 
overloque prendendo vista e 
espelho ao forro. 
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Costura Industrial 
 
 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Pespontar parte superior do 
bolso prendendo todas as 
camadas de tecido. 
- Executar fechamento do 
fundo de bolso. 
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 38 
Gola 
 
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Costura Industrial 
 
 39 
Revel curvo 
 
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Costura Industrial 
 
 40 
Zíper 
 
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Costura Industrial 
 
 41 
Capa de almofada 
 
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: Masculino Feminino x Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Modelagem: Partes:
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
preta 1,4 mt 0,52
branca 1,4 mt 0,52
branca mt 1559,2
branco mt 1935,78
branco mt 90cm
niquelado Unid. 1
Silk: Bordado: Lavagem:
Obs:
Cursor niquelado
Zíper de nylon no metro
Matérias Primas e Aviamentos
AAAPODF
Frente
Preta 18
 Casual
F I C H A T É C N I C A
07/11/2008
CAPA DE ALMOFADA
Costa
Tamanho:
100% algodão
Código
100% poliéster
100% poliéster
100% poliéster
Composição
Fio texturizado
Linha 120
Unissex
Cor:
Descrição/Fornecedor
Sarja 5.5 OZ
TNT
 
 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 42 
Sacola para sapatos 
 
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: Masculino Feminino x Unissex Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Cor: Modelagem: Partes:
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
branca 0,63
branca 3,0m
branca 6,0m
Obs:
F I C H A T É C N I C A
07/11/2008
SACOLA PARA SAPATOS
Qualificação profissional em Operador de Maquinas de Costura Industrial
AAAPODG
Código
fio 180
Matérias Primas e Aviamentos
Lavagem:Bordado:Silk:
Frente
 branca
linha 120
100% poliéster
Descrição/Fornecedor
meia malha 
Composição
100% algodão
100% poliéster
Costa
Casual
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 43 
Bolsa de atividades 
 
 
 
 
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: Masculino Feminino X Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Modelagem: Partes:
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
branca 1,4 m 0,52
branca m 1559,2
branco m 1935,78
branco um. 1
Niquelado um. 1
um. 1
Silk: Bordado: Lavagem:
Obs:
Etiqueta de composição
Botão de Metal flexível
Zíper de nylon de 10 cm.
Matérias Primas e Aviamentos
Aprendizagem em confecção industrial do vertuário
AAAPOCQ
Frente
Tamanho:
F I C H A T É C N I C A
07/11/2008
BOLSA DE ATIVIDADES
100% poliéster
Composição
100% algodão
100% poliéster
Código
Costa
Cor: Branco
 CasualUnissex
Fio texturizado
Linha 120
Descrição/Fornecedor
Sarja 7 OZ
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Costura Industrial 
 
 44 
7.2. Montagem de peça inteira 
Camisa t-shirt
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: Masculino Feminino x Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Modelagem: 5 Partes
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
branco kg 0,16
branco kg 0,015
branco - m 14
branco - m 40
- un. 1
Silk: Bordado: Lavagem:
Obs:
Fio texturizado
Linha 120
Unissex
Cor:
Descrição/Fornecedor
Meia malha
Ribana
6
100% poliéster
100% poliéster
Composição
100% algodão
Código
Casual
Tamanho: Branco
Matérias Primas e Aviamentos
DALMMIAA
Frente Costa
F I C H A T É C N I C A
19/4/07
Camiseta t-shirt
Etiqueta de composição
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Costura Industrial 
 
 45 
Camisa t-shirt 
Seqüência operacional de peça piloto 
Fase Nº Operação Máquina Acessórios
P reparação 1 Separar e identificar as partes manual
2 Unir ombro direito overloque
3 Pregar ribana no decote galoneira ap. viés 1 dobra
4 Pregar ribana nas mangas galoneira ap. viés 1 dobra
5 Unir ombro esquerdo overloque
6 Pregar mangas overloque
7 Fechar laterais fixando etiqueta overloque
8 Embainhar barra galoneira ap. bainha
9 Arrematar e revisar man./visual
10 Passar ferro vapor
11 Dobrar manaul
12 Embalar manual
M o ntagem
A cabamento
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Costura Industrial 
 
 46 
Short de malha 
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: Masculino Feminino X Unissex Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Cor: Modelagem: 4 Partes
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
BRANCA 0,9 K 0,64
BRANCO UNID 1
BRANCO 4, CM M 0,52
BRANCO 1147,15
BRANCO 3301,01
Obs:
ELÁSTICO 3CM
ETIQUETA DE COMPOSIÇÃO
100% PLOLIÉSTER
Descrição / Fornecedor
MEIA MALHA/
Composição
100% ALGODÃO
Código
04.01.01761
Costa
CASUAL
Frente
Tamanho: 6
Silk:
BRANCO
Matérias Primas e Aviamentos
Lavagem:Bordado:
LINHA180
LINHA 120
F I C H A T É C N I C A
17/052007
SHORT DE MALHAAAAOSCF
TEXTURIZADA
100% PLOLIÉSTER
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Costura Industrial 
 
 47 
Seqüência operacional de peça piloto 
Short de malha 
 
Fase Nº Operação Máquina Acessórios
P reparação 1 Separar e identificar as partes manual
2 Unir gancho dianteiro overloque
3 Unir gancho traseiro overloque
4 Fechar laterais overloque
5 Unir entrepernas overloque
6 Pregar elástico fixando etiqueta overloque ap. elástico
7 Rebater elástico elastiqueira
8 Embainhar barra galoneira ap. bainha
9 Arrematar e revisar man./visual
10 Passar ferro vapor
11 Dobrar manaul
12 Embalar manual
M o ntagem
A cabamento
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Costura Industrial 
 
 48 
Camiseta regata c/ viés 
 
 
 
 
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Costura Industrial 
 
 49 
Seqüência operacional de peça piloto 
Camiseta regata 
 
Fase Nº Operação Máquina Acessórios
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 50 
Bermuda bolso lateral 
 
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: x Masculino Feminino Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Modelagem: 7 Partes:
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
natural 1,6 m 0,37
natural - m 46
natural - m 51
branco - m 0,07
branco 0,04 m 0,48
- un. 1
Silk: Bordado: Lavagem:
Obs:
Descrição/Fornecedor
Sarja 5.5 oz 100% algodão
Composição
100% algodão
Código12.05.05249
Unissex
Cor:
Elástico 40 mm 04.01.00245
Fio texturizado
Linha nº 120 cor natural 100% poliéster
100% poliéster
100% poliéster12.05.00183
12.05.01492
Costa
Casual
04.01.01185
12.05.02102
Velcro 20 mm
Frente
Tamanho: 6 natural
F I C H A T É C N I C A
23/04/2007
Bermuda Bolso Lateral
Matérias Primas e Aviamentos
AAAOMAG
Etiqueta de composição
 
 
 
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Costura Industrial 
 
 51 
Sequência operacional de peça piloto 
Bermuda Bolso Lateral 
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 52 
Camisa manga longa 
 
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: x Masculino Feminino Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Modelagem: 7 Partes
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
branco 1,4 m 0,84
branco 0,9 m 0,11
branco - un. 7
branco - m 57
branco - m 40
- un. 1
Silk: Bordado: Lavagem:
Obs:
Etiqueta de composição
Fio texturizado
Linha nº 120 cor natural 100% poliéster
100% poliéster
100% poliéster12.05.00183
12.05.01492
12.05.02102
F I C H A T É C N I C A
19/04/2007
Camisa manga longa
Matérias Primas e Aviamentos
AAACIAA
Frente
Tamanho: 6 Branco
Costa
Casual
100% poliéster
100% poliéster04.01.02302
04.01.02302
Composição
100% algodão
Código
12.05.04130
Botão de massa 4 furos nº 18
Entretela TH17
Unissex
Cor:
Descrição/Fornecedor
Tricoline
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 53 
Seqüência operacional de peça piloto 
Camisa manga longa 
 
Fase Nº Operação Máquina Acessórios
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 54 
Saia 
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: Masculino X Feminino Unissex Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Cor: Modelagem: 21 Partes
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
BRANCO 1,4 M 0,37
NIQUELADO INID 1
BRANCO INID 1
BRANCO M 3483,85
BRANCO M 2979,09
BRANCO UNID 1
Obs:
ZÍPER NYLON 10 CM
BOTÃO METAL FLEXÍVEL 
100 % POLIÉSTER
Descrição / Fornecedor
SARJA 5.5 OZ 
Composição
100 % ALGODÃO
Código
12.05.03846
KS 101/65_
12.05.00407
Costa
CASUAL
Frente
Tamanho: 6
Silk:
BRANCO
Matérias Primas e Aviamentos
Lavagem:Bordado:
ETIQUETA DE COMPOSIÇÃO
LINHA 180
LINHA 120
F I C H A T É C N I C A
16/5/2007
SAIA BOLSO CHAPADOAAASICK
TEXTURIZADA
100 % POLIÉSTER12.05.00183
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 55 
Seqüência operacional de peça piloto 
Saia
Fase Nº Operação Máquina Acessórios
1 Separar e identif icar as partes manual
2 Chulear revel do bolso overloque
3 Unir revel ao bolso PF 301
4 Virar e pespontar PF 2 X 301
5 Vincar bolso dianteiro ferro vapor gabarito
6 Chapar bolso dianteiro PF 2 X 301
7 Chulear braguilha e petingal overloque
8 Chulear meio da frente overloque
9 Unir braguilha a frente esquerda PF 301
10 Dar pique virar e pespontar borda da braguilha PF 2 X 301
11 Unir zíper a braguilha PF 301
12 Executar pesponto estético da braguilha PF 2 X 301 gabarito
13 Unir petingal ao zíper PF 301
14 Unir frente direita ao zíper PF 301
15 Unir frente direita e esquerda PF 301
16 Pespontar PF 2 X 301
17 Executar fechamento da tampa do bolso PF 301 gabarito
18 Virar e pespontar PF 2 X 301
19 Embainhar bolso PF 2 X 301
20 Vincar bolso ferro vapor gabarito
21 Chapar bolso PF 2 X 301
22 Fixar tampa do bolso PF 2 X 301
23 Unir pala as costas 2x309
24 Unir meio das costas 2x309
P rep. 
P assantes
25 Fazer passantes 5 de 9cm galoneira ap. passante
26 Unir laterais interloque
27 Pespontar lateral PF 301
28 Pregar cós fixando passantes 2 X 309 ap. cós
29 Fazer acabamento na ponta do cós PF 301
30 Ebainhar barra PF 301 calcador 
embainhador
31 Travetear maq. Travete
32 Casear caseadeira
33 Pregar botão botoneira
34 Arrematar e revisar man. \ visual
35 Passar ferro vapor
36 Dobrar manual
37 Embalar manual
P rep. das 
co stas
M o ntagem
A cabamento
P reparação 
da frente
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 56 
 Jaqueta
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: x Masculino Feminino Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Modelagem: 12 Partes
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
natural 1,5 m 0,87
natural - m 101
branco - m 148
metálico - un. 10
- un. 1
Silk: Bordado: Lavagem:
Obs:
F I C H A T É C N I C A
05/092007
JaquetaALMAICP
Tamanho: 6 Cor:
CostaFrente
Natural
Unissex Casual
Botão metálico pé flexível niquelado
Etiqueta de composição
Linha 120 100% poliéster
Fio texturizado 100% poliéster
Composição
100% algodão
Código
Matérias Primas e Aviamentos
Descrição/Fornecedor
Sarja 7oz
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 57 
Jaqueta 
Seqüência operacional de peça piloto 
Fase Nº Operação Máquina Acessórios
1 Separar e identificar as partes
2 Unir recortes inferiores da frente interloque
3 Pespontar recortes PF 2 X 301
4 Fechar tampa do bolso PF 301
5 Virar e pespontar PF 2 X 301
6
Pregar pala dianteira fixando tampa 
do bolso interloque
7 Pespontar pala PF 2 X 301
8 Unir recortes inferiores das costas interloque
9 Pespontar recortes PF 2 X 301
10 Unir pala traseira interloque
11 Pespontar pala PF 2 X 301
12 Chulear recortes das mangas overloque
13 Embainhar abertura da manga PF 2 X 301
14 Unir recortes da manga PF 301
15 Pespontar recortes PF 2 X 301
16 Fechar alhetas PF 301
17 Virar e pespontar PF 2 X 301
18 Fechar gola PF 301
19 Virar e pespontar PF 2 X 301
P rep. do revel 20 Chulear revel overloque
21 Unir revel a frente PF 301
22 Unir ombros interloque
23 Pespontar ombros PF 2 X 301
24 Pregar gola PF 301
25 Pespontar frente PF 301
26 Pregar mangas interloque
27 Pespontar cava PF 2 X 301
28 Fechar laterais interloque
29 Pregar punho marcando pregas PF 301
30 Pregar cós PF 301
31 Pregar alhetas PF 301
32 Arrematar / revisar man. / visual
33 Passar ferro vapor
34 Dobrar manual
35 Embalar manual
P rep. da go la
M o ntagem
A cabamento
P rep. da 
frente
P rep. das 
co stas
P rep. das 
alhetas
P rep. das 
mangas
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 58 
Avental
Coleção: Data:
Ref: Modelo:
Público: Masculino Feminino x Segmento:
Estilista: Modelista: Pilotista:
Protótipo Modelagem: 4 Partes
Cor Larg./Quant. Unid. Consumo
preto 1,6 m 0,685
preto - m 18
branco - un. 1
Silk: Bordado: Lavagem:
Obs:
Logomarca Modatec ( 3 cores )
Etiqueta de composição
F I C H A T É C N I C A
19/4/07
Avental
Matérias Primas e Aviamentos
DALMZGAE
Frente
Tamanho: U Preto
Costa
Casual
Composição
100% algodão
Linha 80
Cor:
Unissex
Descrição/Fornecedor
Sarja 11oz
100% poliéster
Código
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 59 
Avental 
Seqüência operacional de peça piloto 
Fase Nº Operação Máquina Acessórios
1 Separar e identificar as partes manual
2 Embainhar bolso PF 301
3 Vincar bolso ferro vapor gabarito
4 Chapar bolso PF 2 X 301
5 Embainhar laterais PF 301
6 Embainhar barra PF 301
7 Fazer acabamentona parte superior 2 X 309 ap. cós
8 Pregar viés PF 301 ap.viés
9 Travetear maq. Travete
10 Arrematar e revisar man./visual
11 Passar ferro vapor
12 Dobrar manual
13 Embalar manual
P reparação
M o ntagem
A cabamento
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 60 
8. Terminologia Têxtil e do Vestuário 
A 
Abertura (esp.): Fenda, abertura. 
Abotoamento (port): Ação e efeito de abotoar. 
Tipos de abotoamento 
Botão, zíper, velcro, colchete. 
Acabamento (port): Ato de rematar, concluir. 
Acolchoado (port): Enchimento de algodão, ou fibra sintético, colocado entre 
duas camadas de tecido e preso com costuras em formato decorativo ou não. 
Também conhecido como matelassê. Do francês-matelassê. 
Agulha (port): Peça cilíndrica com diferentes espessuras em sua extensão, 
normalmente de aço temperado e cromado. 
Alça (port): Suspensório com que se segura nos ombros certa peça do 
vestuário: alça de blusa, soitien, bolsa... 
Alfaiate (port): Pessoas que confeccionam roupas sociais sob medida 
masculina. 
Algibeira (port): Diz-se de pequeno saco ou bolso pendurado em uma peça do 
vestuário. 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 61 
Tipos de Bolsos 
Embutido: Situa-se na parte interna da peça aparecendo somente a vista do 
bolso, correspondente à boca do mesmo, possui forro. 
Bolsos embutidos 
Vista simples Vista dupla 
 
 
Figura 1 – Bolso embutido. 
 
Chapado: Constitui-se de uma peça cortada à parte e costurada sobre a roupa, 
com pespontos aparentes. 
Bolso chapado 
Pesponto simples Pesponto duplo Pesponto largo 
 
 
 
Figura 2 – Tipos de pesponto. 
 
Forrado: É composto por várias partes: duas folhas de forro , uma de revel e 
outra de espelho. Geralmente dispostas na parte frontal de calças, é parte 
embutida e parte visível, com a boca geralmente pespontada e arredondada, 
podendo ter outros formatos. 
Bolso forrado 
Bolso redondo Bolso faca Bolso quadrado 
 
 
 
Figura 3 – Bolso forrado. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 62 
 
Algodão (port): Fibra natural vegetal extraída da semente do algodoeiro. 
Alheta: Tipo de alça pequena 
 
Alinhavar (port): Costurar a ponto largo como preparo de costuras feitas à 
mão, unindo temporariamente peças ou partes de peças até que se passe a 
costura definitiva. 
Alma (port): Diz-se do fio (geralmente sintético) incorporado ao centro do fio 
fabricado no processo de fiação. 
 
Alvejamento (port): Conjunto de operações que tem por objetivo branquear as 
fibras têxteis, destruindo os corantes naturais das fibras pela ação de agentes 
oxidantes e/ou redutores. 
Amaciamento (port): Ação de amaciar as fibras têxteis. 
Aplicação (port)- Acessória que se aplica em outras peças. 
Tipos de Aplicações 
Ilhós, rebites bordados, etc. 
Armarinho (port): Casa comercial que vende artigos para costura. 
Arrematar (port): Conjunto de pontos que acabam o trabalho de uma costura. 
Assimétricos (port): Modelo que proporciona linhas diferentes de um lado para 
o outro. 
Ateliê (port): Lugar onde trabalha artesões e, sobre tudo artistas. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 63 
Avesso (port): Diz-se da parte oposta à principal do tecido. 
Aviamentos (port): Acessórios que são colocados na roupa: 
Tipos de Aviamentos 
Adorno, rendas, babados, apliques de bordados ou como elementos estruturais 
zíper, linha, botão. 
B 
Babado (port): Tira de tecido franzida e costurada na barra de uma peça de 
roupa. 
Bainha (port): Dobra com costura na extremidade de um tecido ou qualquer 
peça do vestuário. 
Barbatana (port): Pequena haste flexível usada para armação de algumas 
peças do vestuário. 
Bermuda (esp, Fr, Port.): Calça esportiva que não desce além do joelho. 
Blazer (fr, Ingl, port.): Paletó esportivo que pode ser usado em qualquer 
ocasião. 
Bobina (esp, port): Pequeno cilindro de madeira, metal, ou matéria plástica. 
 
Boca (port): Parte inferior da calça por onde passam as pernas. 
Body (ingl): Blusas estendidas, com forma de maiô. 
Bolero (esp, fr. ingl, port.): Casaco muito curto de origem espanhola, com ou 
sem mangas, normalmente sem gola, usado por cima de blusas ou vestidos. 
Botão: Peça de variados tamanhos e formas, usadas para fechar peças do 
vestuário, fazendo-a entrar numa casa ou presilha. 
 
 
Braguilha (port)- abertura dianteira de calças, saias e 
blusas, geralmente compostas por zíper e botão ou apenas 
botões. 
 
 
Figura 4 – Braguilha. 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 64 
Curiosidade 
 O hábito de vestir roupas de brechó começou com os estudantes 
franceses dos anos 60, que tentavam compensar a falta de dinheiro com 
criatividade. Quando a influente grife italiana Prada reprisou sucessos do 
passado em suas coleções de roupas e acessórios, a partir de 1996, o estilo 
brechó chegou ao ápice. 
C 
Cabeça de manga (port): Parte arredondada mais alta da manga. 
 
Cache-coeur (fr): Transpasse drapeado sobre o peito muito usado como 
acessório. 
CAD/CAM (computer aided design/ computer aided manufacture): Projeto 
assistido por computador/ projeto executado por computador. 
Para confecção, com o CAD faz-se a criação, a modelagem, o estudo do 
plano de corte com a máxima eficiência. 
Com o CAM faz-se a estampagem, a plotagem de moldes, cortes com 
alta precisão de várias folhas do material, fusionamento de partes das peças e 
costuras automáticas programadas. 
 
Camiseta (esp, port.): Peça do vestuário, em malha, geralmente com punho, 
corpo quadrado e mangas curtas, adquirindo o formato “T”, daí o nome em 
inglês: t-shirt. 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 65 
Curiosidades 
A camiseta básica é uma das maravilhas do século XX. 
A t-shirt, como é chamada devido ao formato que remete ao desenho da 
letra, surgiu ainda no século XIX, quando era usada pelas atletas femininas. 
Porém, foi preciso muitas décadas para que essa peça fosse aceita como um 
dos itens essências do guarda –roupa. 
Canelado (port): Diz-se do tecido obtido por flutuantes bem fechados de fios de 
urdume, constituindo efeitos paralelos à trama; efeito sanfonado; 
Carcela (port): Tira de tecido com casas que se costura de um 
dos lados da roupa para abotoar sobre outro lado em que estão 
presos os botões. 
 
 
Figura 5 – Carcela. 
Cargo (port): São modelos de calças e bermudas baseados nos estilos dos 
uniformes de serviços e utilitários. 
Casa (port): Abertura por onde passa o botão. 
 
Cava (port): Abertura ou corte no vestuário que vai do ombro até a região logo 
abaixo da axila, a qual se adaptam ou não mangas. 
 
Cerzido (port): Costurar peças de um tecido de modo que não se notem, com 
pontos muito pequenos. 
Colarinho (port): Gola de tecido costurada ou adaptada à camisa, em torno do 
decote. 
Cós (port): Tira de tecido que circunda certas peças de vestuário, 
particularmente calças, saias e jaquetas, na altura da cintura. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 66 
Cronometragem (port): É uma técnica que permite fixar da maneira mais 
precisa, partindo de um número limitado de observações, o tempo necessário a 
execução de uma tarefa. 
Customização (port): Na moda significa personalizar, interferir na roupa que 
veste, criar peças únicas. 
D 
Decote (port): Abertura da roupa que deixa o colo ou parte dele descoberto. 
Tipos de decote: 
Drapeado 
 
V” 
 
U” 
 
Transpassado 
 
Redondo 
 
Tomara que caia 
 
Assimétrico 
 
Profundo 
 
Canoa 
 
 
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CosturaIndustrial 
 
 67 
Quadrado 
 
Princesa
 
Reto
 
Figura 6 – Tipos de decotes. 
 
E 
Embeber (port): Tipo de franzido que não aparece. 
Encaixe (port): Diz-se da distribuição de uma quantidade de moldes, sobre 
uma metragem de tecido ou papel. 
Enfestadeiras (port): São máquinas utilizadas para realizar enfesto. 
Enfesto (port): É o conjunto de folhas de tecido disposta em camadas umas 
sobre as outras, obedecendo a metragem pré-estabelecida, para uma 
quantidade de peças que se deseja cortar. O enfesto também é conhecido por 
colchão ou estendida. 
Entretela (esp, port): Pano fino composto por cola termoativa, que se coloca 
entre duas folhas de tecido para torná-la mais consistente, tornando-a armada. 
Muito utilizada em golas de camisas sociais para maior consistência. 
Etiqueta (esp, port.): Pedaço de tecido que contém informações técnicas sobre 
a roupa. 
 
F 
Fenda (port): É uma abertura feita para dar movimento a uma peça ou 
evidenciar um forro importante. 
Fiação (port): Processo que transforma as fibras químicas, naturais ou suas 
misturas em fios. 
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Costura Industrial 
 
 68 
Five pockets (ingl.): Primeiro modelo de calça jeans a ser inventado. Possui 5 
bolsos, sendo 2 traseiros chapados, 3 dianteiros (2 forrados e 1 moedeiro ou 
relógio). 
 
Forro (esp, port): Tecido de seda, raion, acetato ou misto com algodão, leve 
brilhante para forrar o interior das roupas. 
Franzir (port): Formar pregas muito pequenas e próximas por meio de pontos 
ou cordões corrediços. 
 
G 
Galão (port): Tira ou cadarço de tecido bordado ou fios entrelaçados, utilizada 
como enfeite ou debrum de roupas. 
Gancho: Costura curva de união do meio da calça na frente e costas 
 
 
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Costura Industrial 
 
 69 
Gola (port): Parte do vestuário junto ao pescoço ou em volta dele. Adorno do 
decote feito de diferentes formas. 
Tipos de gola 
Esporte 
 
 
Canoa (viés) 
 
“V” Em ribana 
 
Rolê ou cacharrel 
 
Padre ou MAO 
 
Jabô (Jabot) 
 
Figura 7 – Tipos de gola. 
I 
lhós (port): Orifício por onde se enfia uma fita ou um cordão. Aro de metal de 
plástico ou de outro material. 
K 
Kimono: Túnica alongada usada no Japão. Vestimenta feminina sem costuras 
unindo mangas e cava. 
 
L 
Lã (port): Fibra natural de origem animal. 
Lavagem (port): Tratamento posteriores que podem ser dados aos produtos 
confeccionados. 
Layout (ingl, port.): Distribuição estudada de equipamentos dentro de um 
espaço físico. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 70 
Looper (port): Dispositivo inferior a chapa da agulha utilizado na formação da 
laçada das máquinas de ponto corrente. 
 
Lapela (port): Parte anterior e superior de um casaco, voltada para fora. 
M 
Macacão (port): Diz-se de peças do vestuário que possui corpo e alças unidos. 
Manga (port): Diz-se da parte do vestuário onde se enfia o braço. 
 Martingale (fr, port): Meio cinto folgado e em geral preso por um botão, 
usado mais comumente na parte posterior de vestidos ou jaquetas. 
 
Figura 8 – Martingale. 
 
Militar (port): Estilo que tem como inspiração aos uniformes militares. 
Moulage (port): Técnica de modelagem feita diretamente com o tecido sobre o 
corpo, só depois a criação é desenhada. Em um segundo momento, a 
modelagem propriamente dita é feita sobre a base em tecido, modelada no 
corpo. 
 
N 
Nervura (port): Prega finíssima e costurada ou fio mais grosso entremeado no 
tecido, que forma desenho ou listra em relevo. 
Nesga (esp,port): Peça ou pedaço de tecido triangular que se adiciona, 
costurado entre dois tecidos de uma costura para dar mais amplidão. 
 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 71 
O 
Ombreiras (port): Almofadinhas trilaterais que, para dar aparência de ombros 
largos, são costuradas à parte interna dos ombros do vestidos, tailleurs, blusas 
e casacos. 
Ourela (port): Borda, orla. É o arremate lateral dos tecidos produzidos em tear. 
 
P 
Pala (pala): Recorte usados na parte superior de blusas, vestidos, saias, 
calças. 
Passante: Alças costuradas na extremidade da cintura (cós) das calças, 
bermudas e saias por onde passa o cinto. 
Patte (fr, port): Vista que arremata uma abotoadura. 
 
 
Pence (port): Pequena prega que vai afinando gradativamente nos dois 
sentidos ou em uma só, feita no avesso do tecido, para ajustar ou moldar ao 
corpo diferentes peça do vestuário. 
Pique (port): Cortes feito na roupa para dar caimento, ou para referencia de 
união ou localização. 
Curso Técnico em Confecção Industrial do Vestuário 
Costura Industrial 
 
 72 
Platina (port): Peça que, na armadura medieval, protegia o ombro do guerreiro 
sob a forma de placa de metal maiôs ou menos larga, que ressaltava além da 
articulação do braço. Mais tarde foi usada como elemento decorativo, cercada 
de franjas douradas e ainda assim é utilizada em uniformes de gala. Reduzida 
a uma simples forma do mesmo tecido da camisa, é utilizada hoje por militares 
para segurar a correia do fuzil, colocado ao ombro. 
 
 
Prega (port): Dobra ou vinco na roupa. Parte do tecido propositalmente 
dobrado sobre si mesmo para dar maior folga ou por efeito de detalhe e 
ornamentação. 
 
Punho (port): Tira de tecido que dá acabamento às extremidades das mangas, 
região que corresponde à articulação entre a mão e o antebraço. 
 
R 
Revés (port): Revestimentos de golas e decotes. 
Rolotê (port): Cordão feito em tecido. Viés costurado à peça dobrado sobre si 
mesmo e preso à roupa para formar detalhes ou alças. 
T 
Travete: Tipo de costura em zig-zag utilizada no arremate e reforço. 
V 
Velcro (port): Feito de duas tiras de fibra sintética, uma forrada com material 
áspero e outra com felpudo, de forma com que se encaixam com uma leve 
pressão. É fácil de abrir, com um pequeno movimento se desprendem. 
Conhecida também como carrapicho. 
Viés (port): Posição de sentido diagonal (45°) à trama e ao urdume. Tipo de 
debrum utilizado em golas e cavas de camisetas. 
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Costura Industrial 
 
 73 
Vinco (port.): Marca ou sinal produzido por uma dobra. 
Vista (esp, port.): Parte destinada a fazer acabamento de bolsos traseiros, 
geralmente feita com tecido diferenciado do restante do bolso. 
 
Vivo (esp, port.): Debrum ou tira de cor contrastante com a peça debruada. 
 
 
Tipos de Pespontos e Costuras 
1. Pesponto duplo; 
2. Pesponto triplo; 
3. Pesponto largo; 
4. Pesponto de borda; 
5. Bainha. 
 
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Costura Industrial 
 
 74 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MÁRIO DE ARAÚJO - TECNOLOGIA DO VESTUÁRIO – FUNDAÇÃO 
CALOUSTE GULBENKIAN, Lisboa, 1996. P 209-272 
 
Dados técnicos para indústria têxtil / Eraldo Maluf, Wolfgang Kolbe. – 2 
ed. rev. e amp. – São Paulo: IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do 
Estado de São Paulo: ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e 
de Confecção, 2003. P277-291 
 
BROTHER. Single Needle Straight Lock Stitcher With Thread 
Trimmer - Instruction Manual (English Version). BROTHER 
Industries Ltd. Nagoya. Japan,1996. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9397: 
MATERIAIS TÊXTEIS – TIPOS DE COSTURA, JUN1986. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 13483: 
Material têxtil – Tipos de pontos. Rio de Janeiro, 1995. 
 
GONÇALVES, Xico. Donna: abc da moda. Porto Alegre: Zero Hora Editora 
Jornalística, 2002. 233p. 
 
VIAL, Emerson Freire. Terminologia de moda: têxtil, vestuário e calçados. 
Belo Horizonte: Centro Universitário FUMEC, 2005. 606p. 
 
Sites:
 
 
http://www.lanmax.com.br/noticiasvis/ acessado em 29/01/2007

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