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Contabilidade tributaria unid 2

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Unidade II
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4 CONTABILIZAÇÃO DE OPERAÇÕES COM 
MERCADORIAS COM TRIBUTAÇÃO
4.1 Compra de mercadorias com incidência de 
ICMS / PIS / COFINS recuperáveis
Exemplo
Vamos considerar uma compra de mercadorias por $ 100.000, 
com incidência de ICMS à alíquota de 17% e, considerando as 
alíquotas do PIS a 1,65% e COFINS a 7,6%, deveremos fazer a 
contabilização da seguinte forma:
Nota fiscal de compra de mercadorias
Mercadorias – “X” unidades
ICMS (17% X 100.000) = 17.000
100.000
100.000
Memória de cálculo
1) Valor da compra
2) ICMS sobre operação (17%) - incluso no preço
3) PIS sobre a operação (1,65%) – incluso no preço
4) COFINS sobre a operação (7,6%) – inclusa no preço
Valor líquido de mercadoria = (1 – (2 + 3 + 4)
$
100.000
17.000
1.650
7.600
73.750
Ao adquirir as mercadorias por $ 100.000, $ 17.000 se 
referem ao ICMS, $ 1.650 ao PIS, e $ 7.600 à COFINS.
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Para o comprador, esses tributos, em virtude do princípio da 
não cumulatividade, representam um adiantamento do que será 
devido quando da venda deste estoque de mercadorias.
Logo, esses valores pagos na compra de mercadorias 
representam um direito da empresa contra o estado (ICMS) e a 
União (PIS/COFINS), devendo ser reconhecidos na escrituração 
contábil através de contas próprias, que podem ser chamadas de 
contas correntes — C/C ICMS (ou ICMS a recuperar), C/C PIS (ou 
PIS a recuperar), e C/C COFINS (ou COFINS a recuperar). Todas 
essas contas são contas de ativo, pois significam direitos.
Tais contas têm o seguinte funcionamento:
Quando da compra das mercadorias, são debitadas pelo 
valor embutido (incluído) no preço. Quando do encerramento 
do período de apuração do imposto, são creditadas para a 
transferência de seu saldo para as contas do passivo, ICMS a 
recolher, PIS a recolher e COFINS a recolher.
A operação poder ser contabilizada a seguir:
1. Considerando compra à vista:
D – Mercadorias $ 73.750
D – ICMS a recuperar $ 17.000
D – PIS a recuperar $ 1.650
D – COFINS a recuperar $ 7.600
C – Caixa $ 100.000
2. Considerando compra a prazo:
D – Mercadorias $ 73.750
D – ICMS a recuperar $ 17.000
D – PIS a recuperar $ 1.650
D – COFINS a recuperar $ 7.600
C – Fornecedores $ 100.000
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Observamos que muitas empresas utilizam uma única 
conta para substituir as contas a recuperar e a recolher. 
Essa conta é denominada de conta corrente (C/C ICMS; C/C 
COFINS).
Quando a empresa compra mercadorias, a conta corrente 
é debitada pelos impostos e contribuições incidentes sobre 
a operação de compra. Por outro lado, quando a empresa 
vende mercadorias, a conta corrente é creditada pelo valor dos 
impostos e contribuições incidentes sobre a operação de venda. 
Assim sendo, no final do período da operação, a conta corrente 
poderá apresentar saldo devedor ou saldo credor.
O saldo devedor da conta corrente indica que a empresa 
tem um direito contra a Fazenda Pública, sendo, portanto, um 
ativo.
O saldo credor da conta corrente indica que a empresa tem 
uma obrigação junto à Fazenda Pública, sendo, portanto, um 
passivo.
4.2 Compra de mercadorias com incidência de 
IPI / ICMS / PIS / COFINS recuperáveis
A diferença do IPI em relação ao ICMS / PIS e COFINS é que seu 
valor não está incluído no preço dos produtos. Se o comprador 
dos produtos sobre os quais incidiu o IPI é contribuinte do IPI 
(empresa industrial ou equiparada à industrial), e os produtos 
adquiridos são utilizados em seu processo de industrialização, 
o IPI incidente na operação de compra poderá ser recuperado 
quando da venda dos bens industrializados pela empresa 
(princípio da não cumulatividade).
Exemplo
Considerando uma compra de matéria-prima por $ 100.000, 
com incidência de ICMS à alíquota de 17%, do PIS a 1,65% 
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e COFINS a 7,6%, bem como o IPI com alíquota de 30%, a 
contabilização será feita da seguinte forma:
Nota fiscal de compra de matéria-prima
Matéria-prima – “x” unidades
IPI – 30% sobre 100.000
ICMS (17% sobre 100.000) 
Valor total da nota fiscal
100.000
30.000
17.000
130.000
Mercadoria de cálculo
1) Valor da compra
2) IPI sobre compra (30%) – não incluso no preço da matéria-prima
3) Valor da nota fiscal
4) ICMS sobre a compra (17%) – incluso no preço da matéria-prima
5) PIS sobre a operação (1,65%) – incluso no preço da matéria-prima
6) COFINS sobre a operação (7,6%) – inclusa no preço da matéria-prima
7) IPI sobre a compra (30%) – recuperável (neste exemplo)
Valor líquido da matéria-prima = (3 – (4 + 5 + 6 + 7)
$
100.000
30.000
130.000
17.000
1.650
7.600
30.000
73.750
Como o IPI é recuperável neste exemplo, seu valor não entra 
na base de cálculo do ICMS (art. 155, parágrafo 2º, inciso XI da 
Constituição Federal), do PIS (art. 66, parágrafo 3º da Instrução 
Normativa nº 247/02) e da COFINS (art, 8º, parágrafo 3º, inciso I 
da Instrução Normativa SRF nº 404 de 12/03/2004).
A contabilização, considerando a compra à vista será:
D – Matérias-primas $ 73.750
D – ICMS a recuperar $ 17.000
D – IPI a recuperar $ 30.000
D – COFINS a recuperar $ 7.600
D – PIS a recuperar $ 1.650
C – Caixa $ 130.000
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4.3 Compra de produtos para revenda por 
empresa comercial – IPI não recuperável e 
ICMS / PIS / COFINS recuperáveis
Neste caso, a empresa compradora não é contribuinte do IPI, 
pois é uma empresa comercial, ou, mesmo sendo contribuinte, 
não utiliza o produto comprado em seu processo de fabricação, 
o IPI incidente na operação de compra não será recuperado e, 
portanto, integrará o custo de aquisição.
Exemplo
A empresa Comercial Ltda adquire, a prazo, produtos 
industrializados para revenda por $ 250.000, com IPI à alíquota 
de 20%, ICMS à alíquota de 17%, PIS à alíquota de 1,65%, e a 
COFINS à alíquota de 7,6%.
Como a empresa compradora não é contribuinte do IPI, este 
não será recuperável, devendo integrar o custo de aquisição.
Nota fiscal de compra do produto
Produto – “X” unidades
IPI – 20% sobre 250.000
ICMS (17% sobre 250.000) 42.500
250.000
50.000
300.000
Memória de cálculo
1) Valor da compra
2) IPI sobre compra (20%) – cobrado destacadamente
3) Valor da nota fiscal
4) ICMS sobre compra (17%) – incluso no preço (17% X 250.000)
5) PIS sobre compra (1,65%) – incluso no preço (1,65% X 300.000)
6) COFINS sobre compra (7,6%) – inclusa no preço 7,6% X 300.000)
Valor líquido do produto (3 – (4 + 5 + 6)
$
250.000
50.000
300.00042.500
4.950
22.800
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Como o IPI não é recuperável, porém o produto é 
destinado à comercialização, seu valor (do IPI) não entra na 
base de cálculo do ICMS (art. 155, parágrafo 2º, inciso XI da 
Constituição Federal). Entretanto, o valor do IPI integra a base 
de cálculo do PIS e da COFINS, por interpretação do disposto 
nos artigos 66, parágrafo 3º, da Instrução Normativa nº 247/02, 
e 8º, parágrafo 3º, inciso I da Instrução Normativa nº 404, de 
12/03/04.
A contabilização, considerando a compra a prazo, será:
D – Mercadorias $ 229.750
D – ICMS a recuperar $ 42.500
D – PIS a recuperar $ 4.950
D – COFINS a recuperar $ 22.800
C – Fornecedores $ 300.000
4.4 Compra de bens para uso da empresa 
quando o IPI não é recuperável e ICMS / PIS / 
COFINS são recuperáveis
Exemplo
Uma empresa comercial adquire uma máquina para seu 
ativo permanente imobilizado diretamente da indústria por $ 
50.000, com alíquota de IPI de 20%, de ICMS de 17%, de PIS de 
1,65% e da COFINS de 7,6%, à vista.
Como se trata de uma aquisição para uso e não para 
revenda, o IPI não será recuperável, devendo integrar o custo 
de aquisição.
Nota fiscal de compra da máquina
Máquina
IPI – 20% sobre 50.000
ICMS (17% sobre 60.000) $ 10.200
50.000
10.000
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Memória de cálculo
1) Valor da compra
2) IPI sobre compra (20%) – cobrado destacadamente
3) Valor da nota fiscal
4) ICMS sobre compra (17%) – incluso no preço
5) PIS sobre compra (1,65%) – incluso no preço
6) COFINS sobre compra (7,6%) – inclusa no preço
Valor líquido da máquina – (3 – (4 + 5 + 6)
$
50.000
10.000
60.000
10.200
990
4.560
44.250
A contabilização, considerando a compra à vista:
D – Máquinas $ 44.250
D – ICMS a recuperar $ 10.200
D – PIS a recuperar $ 990
D – COFINS a recuperar $ 4.560
C – Caixa $ 60.000
4.5 Outros gastos nas compras: imposto de 
importação, fretes e seguros
1) Quanto ao imposto de importação, não existe a possibilidade 
de sua recuperação pelo importador. Portanto, o mesmo 
deverá acrescer o custo de aquisição das mercadorias 
importadas.
2) Quanto aos fretes e seguros que o comprador é obrigado 
a pagar, seus valores devem integrar o custo de aquisição 
das mercadorias compradas.
4.6 Contabilização das operações de vendas
Para o registro das operações de vendas de mercadorias, 
são efetuados débitos de uma conta que representa a 
disponibilidade (caixa ou bancos) no caso de venda à vista, 
ou de uma conta representativa de um direito (clientes 
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ou duplicatas a receber), no caso de venda a prazo. Como 
contrapartida, tem-se um crédito em uma conta de receita 
(vendas ou receita bruta de vendas).
4.6.1 Impostos e contribuições incidentes sobre vendas
Considerando-se as diversas legislações (federal, estadual), 
quando uma empresa vende uma mercadoria ou um produto, 
no preço desses bens estão embutidos impostos e contribuições 
sobre o valor das vendas, tais como ICMS, PIS, COFINS, dentre 
outros, que deverão ser recolhidos aos cofres públicos.
Observamos que o IPI não integra a receita bruta, apesar de 
compor o preço final da nota fiscal (Decreto nº 3.000/99, artigo 
279, parágrafo único).
4.6.2 Revenda de mercadorias sem incidência do IPI
Exemplo: operação a prazo pelo valor de $ 100.000,00.
a) 
Pelo reconhecimento 
da receita
D – Clientes – 100.000
C – Vendas brutas – 100.000
b) 
Pelo reconhecimento 
dos impostos e 
contribuições sobre 
vendas
D – Tributos sobre vendas 26.250
C – ICMS a recolher 17.000
C – PIS a recolher 1.650
C – COFINS a recolher 7.600
A conta tributos sobre vendas foi debitada, pois irá reduzir 
as vendas brutas. A contrapartida foi efetuada em contas que 
representam obrigações da empresa junto às fazendas públicas.
Dos $ 100.000 cobrados, somente $ 73.750 pertencem à 
empresa. O restante, $ 26.250, pertence aos cofres públicos.
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4.6.3 Venda de produto fabricado pela empresa com 
alíquota de IPI de 10%
Exemplo: operação a prazo pelo valor de R$ 100.000,00.
Nesta operação, o valor do IPI é de $ 10.000, sendo a 
contabilização feita da seguinte forma:
a) 
Pelo reconhecimento 
de venda com IPI
D – Clientes 110.000
C – Receita bruta 110.000
b)
Pelo reconhecimento 
do IPI
D – IPI faturado 10.000
C – IPI a recolher 10.000
c)
D – Tributos sobre vendas 26.250
C – ICMS a recolher 17.000
C – PIS a recolher 1.650
C – COFINS a recolher 7.600
Pelo reconhecimento 
dos impostos e 
contribuições sobre 
vendas
Memória de cálculo
Vendas brutas
IPI faturado
= Receita bruta de vendas
ICMS sobre vendas
PIS sobre vendas
COFINS sobre vendas
= Receita líquida de vendas
$
110.000
(10.000)
100.000
(17.000)
(1.650)
(7.600)
73.750
Observamos que substituímos na memória de cálculo a 
conta tributos sobre vendas por outras três contas — ICMS sobre 
vendas, PIS sobre vendas e COFINS sobre vendas.
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4.6.4 Contabilização dos fatos que alteram as compras e 
as vendas
4.6.4.1 Devoluções de compras
Exemplo
Compra de 100 unidades de mercadoria “y” para revenda pela 
empresa “X” por $ 10.000, à vista, mais IPI de 10%, com ICMS de 
17%, PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%. Quando do recebimento 
das mercadorias, foram verificados defeitos em cinco unidades 
e, por esse motivo, a empresa compradora resolve devolver 
integralmente as mercadorias compradas. Assim teremos:
A – Compra das mercadorias
Nota fiscal de compra
100 mercadorias “y” x 100
IPI – 10% sobre 10.000
ICMS (17% sobre 10.000) = 1.700
10.000
1.000
11.000
Memória de cálculo
Valor da compra
IPI sobre compra – cobrado separadamente
Valor total da nota
ICMS sobre compra – incluso no preço
PIS sobre compra – incluso no preço
COFINS sobre compra – inclusa no preço
Valor líquido da mercadoria
$
10.000
1.000
11.000
1.700
181,50
836
8.282,50
Como o IPI não é recuperável, porém o produto é destinado 
à comercialização, seu valor não entra na base de cálculo do 
ICMS, mas integra a base de cálculo do PIS e da COFINS.
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Assim teremos acontabilização pela compra:
D – Mercadorias $ 8.282,50
D – ICMS a recuperar $ 1.700,00
D – PIS a recuperar $ 181,50
D – COFINS a recuperar $ 836,00
C – Caixa $ 11.000,00
B - Devolução da compra da mercadoria
Nota fiscal de devolução
05 mercadorias “y” x 100
IPI – 10% sobre 500
ICMS (17% sobre 500) 85
500
50
 550
Memória de cálculo
Valor da devolução
IPI sobre devolução – cobrado destacadamente
Valor total da nota
ICMS sobre devolução (17% s/ 500) – incluso no preço
PIS sobre devolução (1,65% s/ 550) – incluso no preço
COFINS sobre devolução (7,6% s/ 550) – inclusa no preço
Valor líquido da mercadoria devolvida
$
500
50
550
85
9,08
41,80
414,12
Assim teremos a contabilização da devolução de compra de 
mercadorias:
D – Caixa $ 550,00
C – Devolução de compras $ 414,12
C – ICMS a recuperar $ 85,00
C – PIS a recuperar $ 9,08
C – COFINS a recuperar $ 41,80
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4.6.4.2 Devoluções de vendas
Usaremos o mesmo exemplo de 4.6.4.1 e registraremos as 
operações sob o ponto de vista do vendedor.
A - Vendas das mercadorias
Nota fiscal da venda
100 mercadorias “y” x 100
IPI – 10% sobre 10.000
ICMS (17% sobre 10.000) = 1.700
10.000
1.000
11.000
Memória de cálculo
Valor da venda
IPI sobre venda 10% – cobrado destacadamente
Valor da nota
ICMS sobre venda (17%) – incluso no preço
PIS sobre venda (1,65%) – incluso no preço
COFINS sobre venda (7,6%) – inclusa no preço
$
10.000
1.000
11.000
1.700
165
760
Como a empresa vendedora é contribuinte do IPI, a 
contabilização da venda é a seguinte:
a) D – Caixa $ 11.000
 C – Faturamento bruto $ 11.000
b) D – IPI faturado $ 1.000
 C – IPI a recolher $ 1.000
c) D – ICMS a recolher $ 85,00
 D – PIS a recolher $ 8,25
 D – COFINS a recolher $ 38,00
 C – ICMS sobre a venda $ 85,00
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 C – PIS sobre vendas $ 8,25
 C – COFINS sobre vendas $ 38,00
Observamos que as devoluções de vendas constarão da DRE 
como parcela redutora das vendas brutas.
4.6.4.3 Abatimentos sobre compras
Nas operações mercantis podem ocorrer situações 
entre a saída da mercadoria do estabelecimento vendedor 
e o ingresso no estabelecimento comprador. O comprador 
adquire mercadoria de 1ª qualidade e recebe mercadoria de 
2ª qualidade, por exemplo. Neste e em outros exemplos, para 
evitar a devolução da mercadoria, pode ser negociado entre 
as partes, comprador e vendedor, um abatimento no preço da 
mercadoria.
Assim, por exemplo, a empresa Comércio de Equipamentos 
Ltda. compra 20 computadores para revenda por $ 20.000, à 
vista, com as seguintes alíquotas: ICMS 17%, PIS 1,65% e 
COFINS 7,6%. Ao receber a mercadoria, é constatado que dois 
computadores estão fora das especificações técnicas acordadas. 
Para que as duas unidades não fossem devolvidas o vendedor 
concedeu um abatimento no valor total de $ 400, que foi 
prontamente aceito pelo comprador.
A contabilização dessas operações seria feita da seguinte 
maneira:
A – Compra da mercadoria
Nota fiscal de compra
20 computadores x 1.000
ICMS (17% sobre 20.000) = 3.400
Valor da nota fiscal
20.000
20.000
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Memória de cálculo
Valor da compra
IPI sobre compra (17%) – incluso no preço
PIS sobre compra (1,65%) – incluso no preço
COFINS sobre compra (7,6%) – inclusa no preço
Valor da nota
Valor líquido da mercadoria
$
20.000
3.400
330
1.520
20.000
14.750
Contabilização
D – Mercadorias $ 14.750
D – ICMS a recuperar $ 3.400
D – PIS a recuperar $ 330
D – COFINS $ 1.520
C – Caixa $ 20.000
Quando ocorrer o abatimento no valor de $ 400, teremos:
D – Caixa $ 400
C – Abatimento $ 400
Observamos que não houve ajuste sobre o valor dos impostos 
incidentes na operação em virtude de ter sido um fato posterior 
à emissão da nota fiscal, e que não resultou na devolução de 
mercadorias.
4.6.4.4 Abatimentos sobre vendas
Para o vendedor da mercadoria, o abatimento concedido 
reduz o resultado e deverá ser registrado como uma conta de 
resultado, redutora da receita bruta de vendas, para apuração 
da receita líquida de vendas.
Utilizamos o mesmo exemplo do item 4.6.4.3, e a 
contabilização será feita sob o ponto de vista do vendedor.
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A – Na venda
a) D – Caixa $ 20.000
 C – Receita bruta de venda $ 20.000
b) D – ICMS sobre vendas $ 3.400
 D – PIS sobre vendas $ 330
 D – COFINS sobre vendas $ 1.520
 C – ICMS a recolher $ 3.400
 C – PIS a recolher $ 330
 C – COFINS a recolher $ 1.520
B – No momento da concessão do abatimento
a) D – Abatimento sobre vendas $ 400
 C – Caixa $ 400
4.6.4.5 Descontos comerciais
São aqueles concedidos na nota fiscal, no momento da 
operação de compra (obtidos) ou de venda (concedidos), em 
função, normalmente, do volume de vendas ou da qualidade do 
comprador.
4.6.4.5.1 Descontos comerciais obtidos
A regra geral do desconto comercial obtido é a sua não 
contabilização por parte do comprador, ou seja, a mercadoria 
é contabilizada pelo seu valor líquido negociado. Entretanto, 
se a empresa compradora desejar, poderá utilizar uma conta 
retificadora de comprar descontos comerciais obtidos. Assim, 
por exemplo, teremos:
A empresa “H” Ltda. compra 1.000 unidades de um produto beta 
da indústria “J” pelo preço unitário de tabela de $ 100, mais 10% 
de IPI. Como a empresa “H” é um excelente cliente, a indústria “J” 
concede 20% de desconto no ato da venda. A operação é à vista, 
com incidência de ICMS 17%, PIS 1,65% e COFINS 7,6%.
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A – Compra de produtos
Nota fiscal de compra
Produto beta 1.000 X $ 100
Desconto (20% sobre 100.000)
IPI (10% sobre 100.000)
ICMS (17% sobre 80.000) = 13.600
100.000
(20.000)
10.000
90.000
Memória de cálculo
Valor da compra
Desconto comercial (20% sobre 100.000)
IPI sobre compra (10% 100.000) – cobrado destacado
Valor total da nota
ICMS sobre compra (17% sobre 80.000) – incluso no preço
PIS sobre compra (1,65% sobre 90.000) – incluso no preço
COFINS sobre compra (7,6% sobre 90.000) – inclusa no preço
Valor líquido da mercadoria
$
100.000
(20.000)
10.000
90.000
13.600
1.485
6.840
68.075
Observamos que, como o IPI não é recuperável neste exemplo, 
mas o produto é destinado à revenda, o valor do IPI não entra 
na base de cálculo do ICMS (art. 155, parágrafo 2º,inciso XI 
da Constituição Federal). Porém, integra a base de cálculo do 
PIS e da COFINS, por interpretação ao disposto nos artigos 66, 
parágrafo 3º da Instrução Normativa nº 247/02 e 8º, parágrafo 
3º, inciso I da Instrução Normativa SRF nº 404, de 12/03/2004.
O lançamento contábil será:
D – Mercadorias $ 68.075
D – ICMS a recuperar $ 13.600
D – PIS a recuperar $ 1.485
D – COFINS a recuperar $ 6.840
C – Caixa $ 90.000
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Note-se que o desconto comercial não foi contabilizado pelo 
comprador, sendo esta a forma mais usual de contabilização.
4.6.4.5.2 Descontos comerciais concedidos
Na empresa vendedora, os descontos comerciais devem ser 
registrados em conta redutora da receita bruta de vendas, para 
apuração da receita líquida. Utilizando-se o mesmo exemplo do 
item 4.6.4.5, teremos:
A – Venda da mercadoria
Nota fiscal de compra
Produto beta 1.000 x $ 100
Desconto (20% sobre 100.000)
IPI (10% sobre 100.000)
ICMS (17% sobre 80.000) = 13.600
100.000
(20.000)
10.000
90.000
Memória de cálculo
Valor da compra
Desconto comercial (20% sobre 100.000)
IPI sobre compra (10% 100.000) – cobrado destacado
Valor total da nota
ICMS sobre compra (17% sobre 80.000 – incluso no preço
PIS sobre compra (1,65% sobre 80.000) – incluso no preço
COFINS sobre compra (7,6% sobre 80.000) – inclusa no preço
Valor líquido da mercadoria
$
100.000
(20.000)
10.000
90.000
13.600
1.320
6.080
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Observamos que:
• como o IPI não é recuperável neste exemplo, e o produto 
é destinado à revenda, seu valor entra na base de cálculo 
do ICMS (art. 155, parágrafo 2º, inciso XI da Constituição 
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Federal), bem como a base de cálculo (no devedor) do PIS 
e da COFINS;
• o valor do PIS e da COFINS para o vendedor é diferente do 
valor para o comprador, este fato decorre da Legislação de 
Regência (art. 66, parágrafo 3º da Instituição Normativa nº 
247/02 para o comprador, e art. 24 da mesma Instituição 
no caso do vendedor).
Contabilização
a) D – Caixa $ 90.000
 D – Descontos comerciais concedidos $ 20.000
 C – Faturamento bruto $ 110.000
b) D – IPI faturamento $ 10.000
 C – IPI a recolher $ 10.000
c) D – ICMS sobre vendas $ 13.600
 D – PIS sobre vendas $ 1.320
 D – COFINS sobre venda $ 6.080
 C – ICMS a recolher $ 13.600
 C – PIS a recolher $ 1.320
 C – COFINS a recolher $ 6.080
Exercícios resolvidos
1. A Cia. Alfa efetuou as seguintes operações com mercadorias 
durante o mês de outubro de X8:
1/10 – Compra de mercadorias à vista por $ 60, com ICMS 
de 17%.
6/10 – Venda de mercadorias à vista por $ 40, com ICMS de 
17%.
Essas mercadorias estavam no estoque e acusavam o valor 
de $ 24.
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8/10 – Devolução de parte das mercadorias compradas em 
1/10, no valor de $ 10.
Pede-se:
1- Efetuar a contabilização das operações no diário.
2- Transportar as operações do diário para o razão.
3- Apurar o lucro bruto.
4- Informar o valor do ICMS a recolher no mês.
5- Informar o valor do ICMS a recuperar no mês.
Resolução
I- Operação em 1/10 (compra):
a) Valor do ICMS contido na operação: 17% sobre $ 60 = $ 
10,2.
b) Valor das mercadorias: $ 60 - $ 10,2 = $ 49,8.
c) Contabilização no diário.
D – Mercadorias $ 49,8 (1)
D – ICMS a recuperar $ 10,2 (1)
C – Caixa $ 60,00 (1)
II- Operação em 6/10 (venda):
a) Valor do ICMS contido na operação: 17% sobre $ 40 = $ 6,8.
b) Custo das mercadorias vendidas: $ 24.
c) Contabilização no diário.
D – Caixa $ 40 (2)
C – Venda $ 40 (2)
D – CMV $ 24 (3)
C – Mercadorias $ 24 (3)
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D – ICMS nas vendas $ 6,8 (4)
C – ICMS a recolher $ 6,8 (4)
III- Operação em 8/10 (devolução compras):
a) Valor do ICMS contido na operação: 17% sobre $ 10 = 1,7.
b) Valor das mercadorias devolvidas: ($ 10 - $ 1,7) = $ 8,3.
c) Contabilização no diário.
D – Caixa $ 10 (5)
C – Mercadorias $ 8,3 (5)
C – ICMS a recuperar $ 1,7 (5)
IV – Operação em 30/10 (encerramento do mês no diário):
 
D – ICMS a recolher $ 6,8 (6)
C – ICMS a recuperar $ 6,8 (6)
D – Vendas $ 6,8 (7)
C – ICMS nas vendas $ 6,8 (7)
D – Vendas $ 33,2 (8)
C – Resultado com mercadorias $ 33,2 (8)
D – Resultado com mercadoria $ 24 (9)
C – CMV $ 24 (9)
Contabilização no razão (de todas as operações)
Mercadorias ICMS a recuperar Caixa Venda
(1) 49,8 8,3 (5) (1) 10,2 1,7 (5)6,8 (6)
(2) 40
(5) 10
60(1) (7) 6,8 40 (2)
41,5 1,7 (8) 33,2 33,2
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ICMS nas vendas ICMS a recolher CMV RCM
(4) 6,8 6,8 (7) (6) 6,8 6,8 (4) (3) 24 24(9) (9) 24 33,2 (8)
41,5 1,7 21,2
DRE em 30/10/ da Cia. Alfa:
Vendas brutas
ICMS nas vendas
= Venda líquida
CMV
= RCM
$ 40
$ 6,8
$ 33,2
$ (24,0)
$ 9,2
Respostas
a) O lucro bruto é de $ 9,2.
b) O ICMS a recolher no mês é zero.
c) O ICMS a recuperar no mês é: $ 1,7.
2. A empresa Trevo de Quatro Folhas realizou apenas duas 
vendas no mês de agosto X8. Uma de 300 unidades, no dia 15, e 
outra de 480 unidades, no dia 25.
O valor apurado foi o mesmo em cada operação, sendo 
a primeira operação a prazo e a segunda operação à vista. 
O valor total cobrado foi de $ 5.280, correspondente ao 
preço da venda com incidência de ICMS de 17% e de IPI 
de 10%.
Exclusivamente com base nas informações apresentadas, 
podemos dizer que o preço unitário de venda alcançado nas 
operações dos dias 15 e 25 de agosto, foram de:
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Resolução
a) Como o valor total nas duas vendas foi de $ 5.280, e o 
valor de cada venda foi o mesmo, cada venda teve o valor 
de:
5.280 ÷ 2 = 2.640
b) Venda realizada em 15 de agosto:
2.640 ÷ 300 unidades = 8,90
Preço unitário de venda + IPI de 10% = 8,80 ∴
8,0 – 110% ∴ x = 8,0
x – 100%
Preço unitário da venda = $ 8,00
c) Venda realizada em 25 de agosto:
2.640 ÷ 480 unidades = 5,50
Preço unitário de venda + IPI de 10% = 5,50 ∴
5,50 – 110% ∴ x = 5,00
x – 100%
Preço unitário devenda = $ 5,00
Resposta
Preço unitário de venda em 15 de agosto = $ 8,00.
Preço unitário de venda em 25 de agosto = $ 5,00.
3. Considere uma empresa comercial que tenha comprado 
a prazo 600 unidades de uma determinada mercadoria, ao 
custo unitário de $ 30, pagando frete de $ 0,50 por unidade. 
Em seguida, tenha vendido metade dessas compras, emitindo 
nota fiscal de venda no valor de $ 12.000, com entrega em 
domicílio, pagando frete total de $ 320. Sabendo-se que não 
havia estoques iniciais, que o frete está isento de tributação, 
mas que as compras e vendas foram tributadas com ICMS à 
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alíquota de 17%, assinale a opção que indica corretamente o 
lucro bruto alcançado na operação.
a) $ 3.490.
b) $ 2.465.
c) $ 2.340.
d) $ 2.170.
e) $ 2.020.
Resolução
Custo de aquisição
600 unidades a $ 30 = $ 18.000
Frete: 600 unidades a $ 0,50 = $ 300
Total gasto na aquisição = $ 18.300
ICMS incluso na compra - 18,00 x 17% = $ (3.060)
Custo das mercadorias compradas $ 15.240
Conforme o enunciado, o ICMS incide apenas sobre o preço 
das mercadorias.
Por ser imposto recuperável, o ICMS não é considerado parte 
do custo de aquisição das mercadorias.
O frete deve ser computado como parte do custo de 
aquisição.
Apuração do lucro bruto
Venda bruta $ 12.000
ICMS sobre venda – 17% sobre 12.000 $ (2.040)
Venda líquida $ 9.960
CMV = 15.240 x 50% (7.620) � 
Lucro bruto $ 2.340
metade do 
custo de 
aquisição
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Resposta: C
4. Observe os seguintes dados colhidos na contabilidade 
da empresa Fritex Comercial Ltda., relativos ao período de 
um mês:
Estoque inicial de mercadorias 2.000
Compra de mercadorias tributadas 3.000
Venda de mercadorias tributadas 4.000
Estoque final de mercadorias 1.000
ICMS à alíquota de 17%
COFINS à alíquota de 3%
Analisando os dados acima devidamente contabilizados, 
podemos concluir que no fim do mês referenciado:
a) O ICMS a recuperar é de 170.
b) O ICMS a recolher é de 680.
c) O ICMS a recuperar é de 510.
d) O CMV (Custo de Mercadoria Vendida) é de 3.150.
e) O resultado do período é um prejuízo de 290.
Resolução
Na operação CMV, temos:
Estoque inicial 2.000
Compras 3.000
ICMS sobre compra – 17% sobre 3.000 (510)
Estoque final (1.000)
 3490
Em seguida, a demonstração de resultado bruto:
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Vendas brutas 4.000
ICMS sobre venda – 17% sobre 4.000 (680)
COFINS - 3% sobre 4.000 (120)
Vendas líquidas 3.200
CMV (3.490)
Resultado bruto (290)
Resposta: E
5. No mês de outubro de 2008, a empresa “X” apurou um 
lucro operacional bruto de 3.000 nas operações de compra e 
venda de sua mercadoria “gama”, cuja tributação de ICMS é 
feita à alíquota de 17%.
O cálculo desse lucro considerou a contabilização de receita 
bruta de vendas no valor de 10.000, e de compra de mercadorias 
no valor de 7.000.
O CMV foi equivalente a 50% do preço bruto de venda, e a 
COFINS foi de 3%. Não haverá PIS sobre o faturamento.
Após a contabilização dos fatos geradores do resultado 
acima apresentado, ocorreu a devolução de 20% das compras e 
de 10% das vendas do período.
A efetivação dos ajustes contábeis provocados pelas 
devoluções mencionadas vai evidenciar, para o lucro operacional 
bruto, o valor correto de:
a) 2.000.
b) 2.250.
c) 2.700.
d) 3.000.
e) 3.200.
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Resolução
Antes das devoluções a empresa apresentava o seguinte 
resultado:
Vendas brutas 10.000
ICMS sobre venda – 17% sobre 10.000 (1.700)
COFINS - 3% sobre 10.000 (300)
Vendas líquidas 8.000
CMV (5.000) 
Lucro bruto 3.000 
50% das 
vendas 
brutas
 
Quando da devolução de 10% das vendas, o resultado passou 
a ser o seguinte:
Vendas brutas 10.000
Devolução de vendas - 10% sobre 10.000 (1.000)
ICMS sobre venda – 17% sobre 9.000 (1.530)
COFINS - 3% sobre 9.000 270)
Vendas líquidas 7.200
CMV – 50% das vendas após devolução (4.500) 50% 
sobre 
9.000
Lucro bruto 2.700 
Resposta: C
Obs.: a devolução aos fornecedores de 20% das compras não 
afeta o resultado.
Referências bibliográficas
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário – IPI, 
ICMS, ISS e IR. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 10. ed. São 
Paulo: Atlas, 2007.
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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
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OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade tributária. 2.. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008.
OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; 
GOMES, Marliete et al. Manual de contabilidade tributária. 6. 
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilidade 
básica. 13. ed. São Paulo: Frase, 2006.
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Unidade II
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