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6 O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
O sistema financeiro nacional é o conjunto de instituições 
e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de 
recursos dos ofertantes (fornecedores) para os demandantes 
(tomadores), e cria condições para que os títulos e valores 
mobiliários tenham liquidez no mercado.
Como vimos anteriormente, ofertantes de recursos são aqueles 
que apresentam disponibilidade temporária de recursos para 
consumo ou investimento, isto é, apresentam superávit financeiro. 
Os demandantes são aqueles que estão temporariamente com 
déficit financeiro, seus gastos foram maiores que suas rendas. 
Dessa forma, necessitam de recursos para saldar compromissos 
e fazer novos investimentos.
O quadro abaixo descreve os órgãos, entidades e operadoras 
que compõem o Sistema Financeiro Nacional:
Órgãos 
normativos
Entidades 
supervisoras Operadores
Conselho 
Monetário 
Nacional - 
CMN
Banco Central do 
Brasil – Bacen
Instituições 
financeiras 
captadoras 
de depósitos 
à vista
Demais 
instituições 
financeiras
Outros 
intermediários 
financeiros e 
administradores 
de recursos de 
terceiros
Comissão 
de Valores 
Mobiliários 
– CVM
Bolsas de 
mercadorias 
e futuros
Bolsas de 
valores
Conselho 
Nacional 
de Seguros 
Privados 
– CNSP
Superintendência 
de Seguros 
Privados – Susep Sociedades 
seguradoras
Sociedades de 
capitalização
Entidades 
abertas de 
previdência 
complementarIRB – Brasil 
Resseguros
Conselho de 
Gestão da 
Previdência 
Complementar 
– CGPC
Secretaria de 
Previdência 
Complementar 
– SPC
Entidades fechadas de previdência 
complementar 
(fundos de pensão)
Fonte: site do Banco Central do Brasil – Sistema Financeiro Nacional
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6.1 Estrutura institucional
A estrutura do sistema financeiro nacional é formada 
por dois grandes subsistemas, o operacional e o normativo. 
O primeiro é formado pelas instituições financeiras, 
públicas ou privadas, que atuam no mercado financeiro. O 
segundo, o normativo, regulamenta e controla as atividades 
do subsistema operacional com base em normas legais, 
expedidas pela autoridade monetária. É composto pelos 
órgãos normativos e pelas entidades supervisoras.
6.1.1 Instituições financeiras
Atuam como intermediárias, promovendo a canalização 
das poupanças de indivíduos, empresas e órgãos de governo 
para empréstimos ou aplicações. Muitas dessas instituições 
cobram, direta ou indiretamente, pelos serviços prestados 
mediante tarifas ou juros. As instituições financeiras 
podem ser classificadas como bancárias e não bancárias. 
As principais são: bancos comerciais, bancos financeiros, 
cooperativas de crédito, caixas econômicas, factoring, 
companhias de seguro, fundos de pensão e fundos de 
investimento. De acordo com a lei de reforma bancária, as 
instituições financeiras têm como atividade principal ou 
acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos 
financeiros, próprios ou de terceiros, em moeda nacional 
ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de 
terceiros. 
As funções creditícias e/ou patrimoniais exercidas pelo 
subsistema operacional do sistema financeiro nacional do Brasil, 
formado pelas instituições financeiras, estão descritas no quadro 
abaixo:
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Funções Instituição financeira 
Crédito de curto prazo Bancos comerciais e múltiplos, caixas econômicas, cooperativas de crédito e factoring.
Crédito de médio e 
longo prazo
Banco de investimento e desenvolvimento e 
companhia de leasing.
Crédito ao consumidor Financeiras, Caixa Econômica Federal, cia. de leasing.
Crédito habitacional Caixas econômicas, companhias de crédito imobiliário e bancos múltiplos.
Intermediação de 
títulos e valores 
mobiliários
Sociedades corretoras e distribuidoras, agentes 
autônomos de investimento.
Seguro e capitalização Seguradoras, fundações de seguridade social e companhias de capitalização.
Arrendamento 
mercantil (leasing) Companhias de leasing.
6.1.2 Bolsa de valores
Associações civis, sem fins lucrativos, cujo patrimônio 
é representado por títulos patrimoniais pertencentes às 
corretoras, têm como objetivo básico manter local adequado 
para a realização da compra e venda de títulos e valores 
mobiliários em mercado livre e aberto. As transações são 
fiscalizadas pelos membros e autoridades que as compõem 
e pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros objetivos 
podem ser relacionados:
• organizar o pregão e os sistemas de negociação, além 
do registro das operações realizadas e sua rápida 
divulgação;
• fiscalizar seus membros e sociedades emissoras de valores 
mobiliários no cumprimento de seu regulamento e demais 
dispositivos legais;
• assegurar aos investidores total garantia pelos títulos e 
valores nela negociados.
A administração das bolsas de valores é feita pelo Conselho 
de Administração, que escolhe o superintendente geral. O 
conselho é constituído por seis representantes e respectivos 
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suplentes de sociedades corretoras, membros da bolsa, eleitos 
por três anos; um representante das companhias abertas, um 
representante dos investidores, pessoa física, e um representante 
dos investidores institucionais.
O sistema de negociação, os títulos transacionados e demais 
detalhes sobre as bolsas de valores serão discutidos em item 
específico. 
Ainda com relação à estrutura do sistema financeiro nacional, 
os órgãos reguladores e fiscalizadores estão subordinados ao 
Conselho Monetário Nacional e controlam as atividades das 
instituições operativas. As instituições normativas são:
6.1.3 Conselho Monetário Nacional – CMN
Órgão deliberativo de cúpula do sistema financeiro nacional, 
é formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo 
presidente do Banco Central. O Conselho Monetário Nacional 
deve estabelecer diretrizes gerais de políticas econômicas; regular 
as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das 
instituições financeiras e disciplinar os instrumentos das políticas 
monetária e cambial. Com o CMN funciona a Comissão Técnica 
da Moeda e do Crédito (Comoc) e está previsto o funcionamento 
de comissões consultivas, de normas e de organização de: 
• Sistema financeiro;
• Mercado de valores mobiliários e de futuro;
• Crédito rural, crédito industrial, crédito habitacional, 
saneamento e infraestrutura urbana;
• Endividamento público; e
• Políticas monetária e cambial.
6.1.4 Banco Central do Brasil – Bacen 
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, é órgão 
executivo que deve fazer cumprir a legislação vigente e as 
normas emanadas pelo CMN. Suas atribuições privativas 
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são: emitir dinheiro; executar os serviços de circulação de 
dinheiro; efetuar o recolhimento dos compulsórios, encaixes 
obrigatórios e depósitos voluntários das instituições 
financeiras; realizar operações de redesconto e empréstimo 
às instituições financeiras; controlar e fiscalizar o crédito e 
o capital estrangeiro; ser depositáriodas reservas oficiais de 
ouro e moeda estrangeira no país; fiscalizar as instituições 
financeiras e administrar a dívida interna. Por essas 
atribuições, o Bacen é:
a. o banco dos bancos – compulsório, redesconto;
b. gestor do sistema financeiro – normatiza, autoriza, 
fiscaliza e intervém;
c. agente da autoridade monetária – controla o fluxo e a 
liquidez monetários;
d. banco de emissão – emite e controla o fluxo de moeda;
e. agente financeiro do governo – financia o Tesouro 
Nacional, administra a dívida pública, é depositário das 
reservas internacionais.
6.1.5 Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, 
administrada por um presidente e quatro diretores nomeados 
pelo presidente da República, a CVM funciona como um órgão 
de deliberação colegiada. São suas atribuições: assegurar 
o funcionamento eficiente das bolsas e balcão; proteger 
os titulares de valores mobiliários contra irregularidades 
cometidas por companhias ou administradores de valores 
mobiliários; evitar fraudes ou manipulação que afetem o preço 
ou a oferta de valores mobiliários; promover o funcionamento 
adequado e a expansão do mercado de ações. Tem poderes 
para fiscalizar documentos e informações divulgadas pelas 
companhias de capital aberto nas demonstrações financeiras, 
apurar atos e práticas inadequadas pelas companhias abertas, 
suspender negociações de títulos, prestar informações aos 
participantes do mercado mobiliário e suspender registros 
de companhias.
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6.1.6 Banco do Brasil – BB
Exerce funções de agente financeiro do governo federal, 
como executar políticas de crédito rural e industrial e de banco 
comercial. Além das atividades de banco comercial, presta 
serviços de compensação de cheques e realiza operações 
cambiais, entre outros.
6.1.7 Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e 
Social – BNDES
Empresa pública vinculada ao Ministério do Planejamento, 
é órgão de execução da política de investimentos do 
governo federal. Apoia investimentos estratégicos visando 
ao desenvolvimento do país por meio de financiamentos. Os 
recursos repassados às empresas, mediante financiamento, 
são oriundos dos recursos próprios do BNDES, de empréstimos 
e doações de entidades nacionais e estrangeiras, bem como 
daqueles originados de organismos internacionais. O BNDES 
repassa os recursos aos agentes financeiros que, por sua 
vez, se responsabilizam pelas operações de financiamento 
às empresas. As empresas filiadas ao BNDES são: Finame 
– Agência Especial de Financiamento Industrial e BNDESPAR 
- BNDES Participações S.A. A primeira tem como finalidade 
financiar a compra e a venda de equipamentos industriais 
e agrícolas; a segunda tem como objetivo financiar a 
capitalização de empresas nacionais.
6.2 Sistema de pagamentos brasileiro
Corresponde ao grupo de regras, instrumentos, 
procedimentos e sistemas operacionais que trabalham de 
forma conjunta na transferência de fundos entre o pagador 
e o recebedor. Qualquer problema operacional pode provocar 
uma falta de liquidez do banco, afetando o equilíbrio do 
processo. A estrutura do sistema de pagamentos brasileiro 
permite inclusive a quitação de obrigações on-line. Como 
exemplo temos a TED, que é efetuada on-line para valores 
acima de R$ 5.000,00 (nesta data).
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