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311
Recebido para publicação em 17/10/2010
Aceito para publicação em 28/11/2011
Levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pelos moradores do
povoado de Manejo, Lima Duarte - MG
OLIVEIRA, E.R.1*; MENINI NETO, L.2
1Escola Estadual Tiago Delgado, Rua Nilo Delgado s/n, Manejo, CEP: 36140-000, Lima Duarte-Brasil *edina-
ld@hotmail.com 2Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Campus Arnaldo Janssen, Luz Interior 345, Santa
Luzia, CEP: 36030-776, Juiz de Fora-Brasil
RESUMO: O objetivo deste estudo foi o levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas
pela população do povoado de Manejo, Lima Duarte (MG). O estudo foi realizado mediante visitas
às casas dos moradores que responderam a questionário relacionado às espécies de plantas
que são cultivadas, respectivas partes utilizadas, bem como as formas de preparo e quais doenças
são tratadas com as plantas. Foram realizadas 41 visitas resultando em citações de 100 diferentes
espécies medicinais, sendo a maioria cultivada nos quintais e outras nativas da região, as quais
também são utilizadas pelos moradores. Exemplares foram coletados e depositados no herbário
CESJ, da Universidade Federal de Juiz de Fora. As espécies mais citadas foram Mentha sp.,
Lippia alba (Mill.) N. E. Brown, Foeniculum vulgare Mill., Achyrocline satureioides (Lam.) DC.,
Bidens pilosa L., Mentha pulegium L., Mikania glomerata Spreng., Rosa sp. e Plantago major L.
As doenças mais tratadas com as plantas medicinais em Manejo são gripes e resfriados, problemas
estomacais, cólicas menstruais e infecções no útero, verminose, problemas renais, ansiedade e
estresse. As partes mais utilizadas são as folhas, e a forma de preparo mais comum das plantas
são os chás por infusão. A construção de horta comunitária no povoado pode valorizar o emprego
das plantas medicinais, sobretudo pelos mais jovens, mantendo a tradição do uso pelas futuras
gerações.
Palavras-chave: etnobotânica, plantas medicinais, Zona da Mata de Minas Gerais
ABSTRACT: Ethnobotanical survey of the medicinal plants used by dwellers of Manejo
Village, Lima Duarte-Minas Gerais State, Brazil. The aim of this study was the ethnobotanical
survey of medicinal plants used by the population of Manejo Village, Lima Duarte (Minas Gerais
State), Brazil. The study was performed by means of visitations to the houses of dwellers who
answered a questionnaire related to the plant species that are cultivated, respective parts that are
used, as well as preparation forms and which diseases are treated with the plants. A total of 41
visitations were done, resulting in citation of 100 different medicinal species, most of which were
cultivated in backyards while others were native to that region, which were also used by the
dwellers. Specimens were collected and deposited in CESJ herbarium, of the Federal University
of Juiz de Fora. The most cited species were Mentha sp., Lippia alba (Mill.) N. E. Brown, Foeniculum
vulgare Mill., Achyrocline satureioides (Lam.) DC., Bidens pilosa L., Mentha pulegium L., Mikania
glomerata Spreng., Rosa sp. and Plantago major L. The diseases most treated with medicinal
plants in Manejo Village are flu and cold, stomach disorders, menstrual cramps and uterus
infections, helminth infections, kidney problems, anxiety and stress. The most used parts are
leaves, and the most common form of plant preparation is infusion tea. The construction of a
community garden in the village may value the use of medicinal plants, especially by the young,
maintaining the tradition of their use by future generations.
Key words: ethnobotany, medicinal plants, Zona da Mata of Minas Gerais
INTRODUÇÃO
A humanidade faz uso das plantas medicinais
desde o início da existência. Na zona rural a utilização
das plantas medicinais sempre existiu onde os povos
que aí v ivem mantêm uma relação bastante
harmoniosa com a natureza, pois dela retiram
alimento, abrigo e, principalmente, remédios para
aliviar as dores ou se curar de algum mal. Estas
pessoas que sempre viveram no campo possuem
Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.14, n.2, p.311-320, 2012.
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amplo conhecimento sobre a forma correta de usar
as plantas medicinais e estão em constante e mútua
troca de saberes (Amorozo, 2002).
As pesquisas etnobotânicas nestas
comunidades rurais têm grande importância,
principalmente em se tratando do Brasil, devido à
grande riqueza da flora medicinal utilizada no país, a
qual tem sido ameaçada em virtude das ações
antrópicas que visam o extrativismo das plantas. Desse
modo, há a necessidade da continuidade destes
estudos como forma de contribuição à preservação de
espécies medicinais (Fonseca & Sá, 1997).
A etnobotânica, além de fazer o resgate das
espécies de plantas utilizadas como remédio, também
valoriza o conhecimento popular das comunidades
(Amorozo et al., 1996) e, por meio de estudos desta
natureza, as plantas medicinais podem ter as ações
terapêuticas conhecidas para serem posteriormente
comprovadas.
Atualmente o uso de plantas medicinais se
encontra muito valorizado deixando de ser costume
apenas da zona rural e chegando às cidades não só
como uma maneira de auxiliar na medicina convencional,
mas também sendo forma saudável de utilização de
medicamentos (Almassy Junior et al., 2005).
O povoado de Manejo, localizado na zona
rural do município de Lima Duarte, é privilegiado pela
representatividade da flora medicinal na região com
espécies espontâneas ou, na maioria dos casos,
cultivada pelos moradores em quintais. Destaca-se
também o projeto de construção de horta comunitária
de plantas medicinais.
Como contribuição ao conhecimento do uso
popular das ervas medicinais, este trabalho teve como
metas: inventariar as plantas medicinais utilizadas
pela população deste povoado, bem como apontar
as formas de utilização.
MATERIAL E MÉTODO
O povoado de Manejo possui aproxima-
damente 376 habitantes e pertence ao município de
Lima Duarte, situado a 45 Km de Juiz de Fora, nas
coordenadas 21º43’38" S e 43º43’43" W. Apresenta
altitude média de 728 m e está situado entre o Planalto
Itatiaia e o Planalto de Andrelândia (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, 2007).
Duque de Caxias instalou-se nesta localidade
em julho de 1842 para fazer maneabilidade de armas
e o local ficou conhecido como “Manejo”, permanecendo
assim até hoje (Modesto, 1976). A principal atividade
econômica do povoado é a agricultura de subsistência
e a bovinocultura de leite devido à topografia plana
que favorece esta prática.
Foi aplicado questionário semi-estruturado,
composto por 17 perguntas relacionadas com a
etnobotânica em visitas às residências de moradores
que cultivam e fazem o uso das plantas medicinais.
Os critérios utilizados para a escolha das pessoas a
serem entrevistadas foram, principalmente: aquelas
que cultivam as plantas medicinais e também aquelas
que participam do projeto da horta comunitária de
plantas medicinais.
Durante as visitas as pessoas fizeram relatos
dos conhecimentos que detinham sobre as plantas,
como por exemplo, de quem obtiveram o aprendizado
do uso dos “remédios da horta”, e as doenças que
pais e avós tratavam com as plantas medicinais, pois,
na época, nem todas as pessoas tinham acesso aos
medicamentos industrializados acreditando também
que as plantas ofereciam maiores benefícios à saúde.
Muitas entrevistas foram realizadas no próprio
quintal dos moradores, os quais consideraram muito
importante este tipo de estudo como forma de valorizar
este saber. As plantas foram mostradas e os
respectivos usos no tratamento de várias doenças
foram apresentados.
Exemplares das plantas foram coletados e
depositados no herbário da Universidade Federal de
Juiz de Fora (CESJ), sendo o material testemunho
citado pelo número de coleta da primeira autora
(Tabela 1).
RESULTADO E DISCUSSÃO
Foram realizadas 41 entrevistas (Figura 1),
representandoaproximadamente 11% da população
do povoado, com 100 citações de espécies diferentes,
pertencentes à 33 famílias (Tabela 1). Dentre as
espécies citadas, 35 são referidas na resolução da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
que regulamentou uma lista de várias plantas
medicinais de uso tradicional com efeito comprovado
cientificamente, além das formas corretas de uso e
contra-indicações das mesmas (ANVISA, 2010).
O número de depoimentos foi determinado
segundo a proposta de Shardong & Cervi (2000), os
quais afirmaram que o número de citações de
diferentes plantas por cada entrevistado auxilia na
determinação da quantidade de entrevistas a serem
realizadas, devendo ser interrompido quando ocorre
estabilização. Dentre os 41 entrevistados, 34 foram
mulheres, fato que ocorre devido à maioria das
mulheres na zona rural permanecer em casa
cuidando dos afazeres domésticos, dentre os quais
está o cultivo das plantas medicinais, como destacado
por Calábria et al. (2008). Foram entrevistados sete
homens, que, por serem trabalhadores rurais
possuem maiores conhecimentos das plantas de
ocorrência espontânea na região, pois estas crescem
próximas às áreas de cultivo.
O maior número de informações e
conhecimentos sobre as plantas medicinais
concentrou-se na faixa etária de 51-60 anos (Figura
Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.14, n.2, p.311-320, 2012.
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Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.14, n.2, p.311-320, 2012.
317
2), sofrendo leve decréscimo nas faixas posteriores.
A maior concentração nesta faixa etária se justifica,
pois são, em geral, integrantes do projeto da horta
medicinal e as faixas etárias posteriores constituem-
se de pessoas que possuem principalmente os
conhecimentos populares herdados dos antepassados.
De acordo com as entrevistas, as pessoas mais
jovens se interessam muito pouco pelo tratamento
com as plantas medicinais, e, por isso, as
desconhecem corroborando com os estudos de
Phillips & Gentry (1993) e de Amorozo et al. (1996).
A maioria dos entrevistados tinha nível de
escolaridade baixo, pois o trabalho pesado ligado à
agricultura inviabilizou a continuidade dos estudos;
no entanto, muitas pessoas já participaram de cursos
sobre o uso correto das plantas medicinais
justificando a construção de horta comunitária
exclusiva de plantas medicinais.
As famílias botânicas mais representativas
foram Asteraceae e Lamiaceae, ambas com 17
citações, representando 34% das espécies. É freqüente
a maior representatividade destas duas famílias em
estudos etnobotânicos e/ou etnofarmacológicos como
pode ser observado, por exemplo, em Castelucci et al.
(2000), Marodin & Baptista (2001), Parente & Rosa
(2001), Almeida & Albuquerque (2002), Almassy Junior
(2004), Pinto et al. (2006), Vendruscolo & Mentz (2006)
e Magalhães et al. (2009), pois ambas são famílias
cosmopolitas com muitas espécies que se adaptaram
bem, tanto aos ambientes tropicais quanto aos
temperados, e que possem óleos essenciais variados,
justificando esta representatividade.
FIGURA 1. Número de plantas diferentes citadas por entrevista.
FIGURA 2. Faixa etária dos entrevistados.
Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.14, n.2, p.311-320, 2012.
318
A espécie mais citada pelos entrevistados
foi a hortelã (Mentha sp., Lamiaceae) com 20 citações,
seguida de erva-cidreira de árvore (Lippia alba (Mill.)
N. E. Brown, Verbenaceae) e o funcho (Foeniculum
vulgare Mill., Apiaceae) com 19 citações cada,
macela (Achyrocline satureioides (Lam.) DC.,
Asteraceae) citada 17 vezes, picão (Bidens pilosa
L., Asteraceae) e poejo (Mentha pulegium L.,
Lamiaceae) com 15 citações cada, guaco (Mikania
glomerata Spreng., Asteraceae) e rosa-branca (Rosa
sp., Rosaceae) citadas 14 vezes, tanchagem
(Plantago major L., Plantaginaceae) citada 12 vezes
e alevante (Mentha sp., Lamiaceae) citada 11 vezes.
Muitas destas são espécies comumente citadas em
inventários dessa natureza, embora não na mesma
ordem, como destacado nos estudos realizados por
Silva et al. (2005), Calábria et al. (2008), Kffuri (2008)
e Silva et al. (2009).
As partes das plantas mais utilizadas pelos
entrevistados foram principalmente as folhas,
representando 43% das citações, seguidas de flores,
ritidoma e de frutos. Isso se deve ao fato das folhas
serem coletadas com mais facilidade e serem
encontradas em praticamente o ano todo,
corroborando com as observações de Castellucci et
al. (2000), Pereira et al. (2004) e Silva et al. (2009).
Deste modo, ocorre também a conservação da planta
para usos posteriores, pois não há impedimento do
crescimento e reprodução do espécime com a coleta
das folhas, como destacado por Silva et al. (2009).
A forma de preparo correto das plantas
medicinais deve ser levado em consideração devido
aos diferentes óleos essenciais voláteis presentes
nas folhas, flores e outros órgãos da planta, segundo
Almassy Júnior et al. (2005). O Eugenol, presente na
alfavaca, é o composto responsável pelas ações
biológicas (Matos, 2000). A forma de preparo mais
utilizada no povoado de Manejo é o chá, por infusão,
corroborando com os estudos de Corrêa Junior et al.
(1994) e Kffuri (2008). A maceração, banhos, inalação,
pomada e cataplasma são as demais formas de uso.
Grande parte dos entrevistados afirmou que
faz uso das plantas medicinais sempre que é preciso,
e também por acreditar que elas não fazem mal à
saúde. Sempre que alguém na família adoece e o
problema é considerado de menor gravidade, a
primeira atitude é recorrer aos chás, xaropes e outros.
Caso o tratamento inicial não obtenha bons
resultados, o médico é então procurado. Esta forma
de agir também foi observada no município de Santo
Antônio de Leverger, no Mato Grosso, por Amorozo
(2002). Não é hábito a utilização das plantas
associadas aos medicamentos industrializados, por
temerem que essa associação cause algum dano ao
organismo, confirmando os dados obtidos por Menon-
Miyake et al. (2004).
Chama a atenção a forma de uso do melão-
de-São-Caetano (Momordica charantia L.,
Cucurbitaceae) no povoado de Manejo. Esta planta é
utilizada no preparo de xaropes no combate à gripes
e bronquites, mas, segundo Duke (1989) e Martins
et al. (1994), a mesma possui ações emenagoga,
purgativa, e anti-helmíntica. Já de acordo com a
resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), o melão-de-são-caetano é utilizado para
dermatites (irritação da pele) e escabiose (sarna), não
devendo ser usado por via oral devido à reações
adversas, tais como coma hipoglicêmico e convulsões
em crianças, dor de cabeça e problemas hepáticos
(ANVISA, 2010).
Dentre as 41 entrevistas realizadas, em 68%
delas o aprendizado de uso das plantas medicinais
ocorreu através das pessoas mais velhas da família,
fato comumente observado em estudos semelhantes
(Ming & Amaral Junior, 2005). No entanto, o povoado
de Manejo tem uma particularidade que é o projeto
de construção de horta de plantas medicinais, de
modo que muitos habitantes também obtiveram os
conhecimentos sobre as plantas através de cursos e
livros, perfazendo 32% do total de entrevistados no
presente estudo.
Quanto à dosagem foi comum observar que
não há medida padronizada. Em geral, para os chás,
comumente é citada a posologia de uma xícara três
vezes ao dia e, para os xaropes, uma colher de sopa
ou meio copo, também três vezes ao dia, até melhorar
os sintomas da doença tratada. No entanto, ocorre
variação de acordo com a experiência do entrevistado,
como também observado por Calábria et al. (2008).
As quantidades utilizadas na confecção dos
chás e xaropes são freqüentemente referidas como
um punhado, seja da folha, flor ou sementes. As
doenças mais tratadas com as plantas medicinais
na comunidade, segundo os entrevistados, foram:
gripes e resfriados, problemas renais, cólicas
menstruais e problemas no útero, dor de barriga e
diarréia, insônia e ansiedade, problemas estomacais.
Resultados semelhantes também foram observados
por Silva-Almeida & Amorozo (1988), Hanazaki et al.
(1996); Amorozo & Gely (1988), em outros estudos
realizados no Brasil.
É possível que esta falta de padronização
ou desconhecimento acerca da dosagem de uso ou
das quantidades empregadas na preparação dos
medicamentos com as plantas reduza a eficácia ou
até mesmo seja fonte de reações adversas advindas
do uso incorreto.
CONCLUSÃO
Conclui-se que é frequente o uso das plantas
medicinais no povoado de Manejo;no entanto, esta
utilização fica a cargo principalmente das pessoas
mais velhas, pois os jovens possuem pouco
Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.14, n.2, p.311-320, 2012.
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Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.14, n.2, p.311-320, 2012.
conhecimento das plantas e preferem os
medicamentos convencionais por oferecer um alívio
mais rápido. Isto conduz à pouca valorização desta
tradição por parte das pessoas desta faixa etária e,
caso esta situação não se reverta, é possível que
grande parte do conhecimento popular acerca do uso
das plantas medicinais se perca com o tempo.
Por outro lado, a perspectiva da construção
da horta comunitária aponta para maior valorização e
consumo das plantas medicinais nesta comunidade,
sobretudo pelas pessoas mais velhas. É também uma
oportunidade para conduzir ao resgate do uso pelos
mais jovens, mantendo-se assim a tradição do
emprego das plantas medicinais nas futuras gerações
do povoado, servindo também de exemplo para outras
localidades que podem se benef iciar do
desenvolvimento de projeto semelhante.
AGRADECIMENTO
Aos moradores do povoado de Manejo, que
confiaram informações tão importantes, as quais
foram a base da pesquisa. Aos dois revisores
anônimos pelos comentários.
REFERÊNCIA
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