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Descarte e meio ambiente

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21/04/2018 AVA UNINOVE
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Descarte e meio ambiente
CONSCIENTIZAR O ALUNO QUANTO À PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE, AO UTILIZAR OS
LABORATÓRIOS E DAR DESTINO CORRETO AOS RESÍDUOS QUÍMICOS FORMADOS.
Divs principais
Na aula anterior, vimos que os resíduos de laboratório não podem ser simplesmente descartados, pois isso
poderia levar a prejuízos ambientais irreparáveis.
Na avaliação dos riscos, os resíduos do serviço de saúde merecem atenção especial em todas as fases de
manejo (segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final),
em decorrência dos imediatos e graves riscos que podem oferecer, por apresentarem componentes
químicos, biológicos e radioativos.
O risco no manejo ocorre, por exemplo, em acidentes que ocorremdevido às falhas no acondicionamento e
na segregação dos materiais perfurocortantes sem utilização de proteção mecânica.
Quanto aos riscos ao meio ambiente, destacam-se a contaminação do solo e das águas, tanto superficiais
como profundas, devido ao lançamento de resíduos de serviços de saúde em lixões e aterros, sem o menor
controle.A contaminação do ar também ocorre quando os resíduos de serviços de saúde são tratados pelo
processo de incineração de forma descontrolada, que emite poluentes para a atmosfera, contendo, por
exemplo, dioxinas e furanos.
Os trabalhadores das companhias de limpeza e, até mesmo, os "catadores",que remexem os resíduos à
procura de materiais para comercializar ou para servir de alimento, os manuseiam e estão expostos aos
riscos inerentes aos resíduos dos serviços de saúde mal gerenciados.
Assim, os riscos potenciais envolvidos ao manejo desubstâncias químicas aumenta a importância da
implantação de programas degerenciamento de resíduos de serviço de saúde, a fim de evitar
ocomprometimento da segurança e da saúde de colaboradores, da população e do meioambiente.
Fica a cargo do responsável pelo estabelecimento gerador dos resíduosimplementar um plano de
gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (PGRSS),que aponta e descreve as ações relativas ao manejo
dos resíduos, desde a sua geração até a disposição final.
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Formas de destino dos resíduos
Incineração: é um processo de combustão controlada para transformar resíduos sólidos, líquidos e gases
combustíveis em dióxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, dioxinas e outros contaminantes
gasosos, cinzas voláteis e resíduos sólidos que não se queimam. Quando se tratam de materiais tóxicos e
perigosos, estas instalações requerem equipamentos adicionais de controle de poluição do ar, com
consequente demanda de maiores investimentos. Os incineradores trabalham na faixa de 1200 a 1400°C,
por 0,2 a 0,5 segundos, podendo chegar, em alguns casos, até 2 segundos.
Aterro: é uma forma de disposição de resíduos no solo que, se executada de forma errada, pode ser
prejudicial ao homem ou ao ambiente. Entretanto, pode ser um método controlado de deposição de
resíduos, reduzindo muito a poluição ambiental e os riscos à saúde pública. A deposição indiscriminada de
resíduos no solo pode causar poluição do ar, pela exalação de odores, fumaça, gases tóxicos ou materiais
particulados;poluição das águas superficiais, pelo escoamento de líquidos percolados ou carreamento de
resíduos pela água da chuva; e, ainda, poluição do solo e das águas subterrâneas, pela infiltração de
líquidos percolados. Os aterros são classificados em:
Aterro comum: é a forma inadequada de disposição de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples
descarga de resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção ao ambiente ou à saúde pública.
Aterro controlado: é o aterro comum com algumas adaptações. Os resíduos recebem, diariamente, uma
cobertura de material inerte. Esta cobertura não resolve os problemas de poluição gerados pelos resíduos,
pois não são levados em conta os mecanismos de formação de gases e líquidos.
Aterro sanitário: é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo,com normas
específicas, permitindo um confinamento seguro dos resíduos,em termos de controle de poluição
ambiental e proteção à saúde pública.Nele, o lixo é colocado em valas forradas com lonas plásticas,
compactado várias vezes por um trator e depois recoberto com uma camada de 15 a 30 centímetros de
terra,para evitar concentração de animais, como moscas, ratos, etc. Os gases e líquidos resultantes da
decomposição são coletados e tratados para não causarem maucheiro e contaminação dos lençóis
freáticos.
Compostagem: é um processo controlado de decomposição microbiana de resíduos, com formação de gás
carbônico, água e calor. O produto pode ser utilizado como adubo ou ração animal.
Primeiro estágio: denominado digestão e corresponde à fase inicial da fermentação, na qual ocorrem
reações bioquímicas mais intensas e o material alcança o estado de bioestabilização.
Segundo estágio: denominado maturação. A massa em fermentação atinge o estado em que apresenta
melhores condições para ser usada fertilizante de solo.
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Considerações finais
Você já viu que os resíduos de laboratório e serviços de saúde podem ser muito prejudiciais ao homem e ao
meio ambiente. Lembre-se de entrar em contato com seu professor, caso tenha alguma dificuldade.
Para memorizar os conhecimentos adquiridos nesta aula, clique no botão a seguir 
e faça o caça-palavras proposto.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/ftlab40/a04ex02_ftlab40.htm)
Com base na temática desta aula, teste os seus conhecimentos realizando os exercícios de
Verdadeiro ou Falso. Além disso, você pode interagir com seus colegas e professor no Fórum.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/ftlab40/a04ex01_ftlab40.htm)
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. RDC nº 306/2004, de 07 de dezembro de
2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário
Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, 10 dez. 2004.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e disposição dos
resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, 04 mai. 2005. Seção 1.
MAZZER, C; CAVALCANTI, O. A. Introdução à gestão ambiental de resíduos.Infarma,v.16, n. 11-12, p. 67-77,
2004.
RODRIGUES, C. R. B.Aspectos legais e ambientais do descarte de resíduos de medicamentos. Dissertação,
Mestrado em Engenharia de Produção.110 p. 2009. Paraná: Universidade Tecnológica Federal do Paraná,
2009.
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