Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Reologia O termo reologia é de origem grega, composto pelas palavras rheo, que significa fluxo ou escoamento, e logos, que significa conhecimento, ou seja, reologia é a área da ciência que estuda o comportamento dos fluidos. Mas o que são fluidos? Fluido é tudo que possa fluir, escoar. O primeiro pensamento para um exemplo de fluido é um líquido. Está correto, porém sólidos também podem fluir. Quem já não viu uma ampulheta?!!! E não são somente eles, pois os gases também fluem, apenas é mais difícil de ver, porém sentimos e podemos ver o seu efeito, por exemplo, o vento. Mas qual é a importância em conhecer o comportamento dos fluidos? Otimizar o processo de mistura das matérias primas utilizadas na fabricação dos fármacos, promovendo melhoria na qualidade do produto final. Entender como ocorrerá o envasamento dos fármacos de forma a evitar perdas. Produzir embalagens adequadas aos fármacos nelas contidos, ajustando seu formato e bocal de saída para facilitar sua utilização. Compreender como ocorre a aplicação dos fármacos, seu transporte e absorção, liberação, etc, de forma a desenvolver fármacos mais adequados às necessidades dos usuários. No nosso caso, em razão da maior aplicação, nos concentraremos no estudo da reologia dos líquidos. Para compreender o comportamento dos fluidos, primeiramente devemos conhecer a viscosidade dos fluidos e seu comportamento em relação à tensão aplicada sobre esses. Para verificar a viscosidade de um fluido é utilizado um viscosímetro. Existem diversos tipos de viscosímetros, onde os mais conhecidos são o viscosímetro rotacional, mais conhecido como Brookfield e o copo Ford. 01 / 02 Embora não seja um viscosímetro de grande precisão, é muito utilizado pela rapidez dos resultados em produtos que não necessitam de grande precisão nos resultados. Muito utilizado no controle de qualidade na fabricação de tintas para esmalte de unha, shampoos, condicionadores de cabelo, sabonetes líquidos, xaropes, entre outros. REFERÊNCIA ATKINS, Peter William. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BARUFFALDI, Renato; OLIVEIRA, Maricê Nogueira de. Fundamentos de tecnologia de alimentos. São Paulo: Atheneu. 1998. CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 2009. FLORENCE, Alexander Taylor; ATTWOD, David. Princípios físico-químicos em farmácia. São Paulo: EDUSP, 2003. GONCALVES, Estela Vidal; LANNES, Suzana Caetano da Silva. Reologia de chocolate. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Campinas, v. 30, n. 4, 2010. Disponível em: www.scielo.br (http://www.scielo.br/pdf/cta/v30n4/v30n4a02.pdf) . Acesso em: 23 mar. 2011. LACHMAN, Leon. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 2 v. RUSSELL, John Blair. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. 2 v. PARIKH, Ashish; PATEL, Kamlesh; PATEL, Chetan. Flow injection: a new approach in analysis. Journal of Chemical and Pharmaceutical Research, Índia, v. 2, n. 2, 2010. Disponível em: www.jocpr.com (http://jocpr.com/vol2-iss2-2010/JOCPR-2-2-118-125.pdf) . Acesso em: 23 mar. 2011. 02 / 02
Compartilhar