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Saneamento Ambiental I 1 Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Aula 22 – O Sistema de Esgoto Sanitário: cálculo de vazões e dimensionamento Profª Heloise G. Knapik Tratamento de Esgotos Dimensionamento Vazão e carga poluidora Vazão doméstica Estudos populacio nais Consumo médio de água Vazão média de esgoto Vazão industrial Vazão de infiltração Cálculo da rede Relações dimensionais entre carga e concentração Equivalente pop. Tipos de esgotamento sanitário • SISTEMA INDIVIDUAL OU ESTÁTICO • Local, individual ou para poucas residências • SISTEMA COLETIVO OU DINÂMICO • Coleta e afastamento dos esgotos da área servida Tipos de esgotamento sanitário • SISTEMA INDIVIDUAL OU ESTÁTICO • Local, individual ou para poucas residências Usualmente algum sistema de infiltração no solo. Funciona bem nas seguintes condições: - Pouca densidade populacional - Áreas rurais - Solo com boas condições de infiltração Obs. O nível d’água deverá ser profundo para evitar contaminação com microrganismos patogênicos (p. ex. fossas sépticas, negras, infiltração direta) Tipos de esgotamento sanitário • SISTEMA COLETIVO OU DINÂMICO • Coleta e afastamento dos esgotos da área servida Elevada densidade populacional → meio urbano - Sistema unitário ou combinado - Sistema separador absoluto • Sistema unitário • Sistema separador absoluto Tipos de esgotamento sanitário • Inconvenientes do sistema combinado: • Custos iniciais elevados • Grandes dimensões das canalizações • Riscos de refluxo de esgoto sanitário para o interior das residências, por ocasião de cheias • Extravasamento sem tratamento nas ETES na ocorrência de grandes cheias • Possível ocorrência de mal cheiro proveniente de bocas de lobo e demais pontos do sistema • O regime de chuvas torrencial no país demanda tubulações de grandes diâmetros, com capacidade ociosa no período seco. Tipos de esgotamento sanitário • Vantagens do sistema separador absoluto: • Afastamento das águas pluviais facilitado (menores distâncias) • Menores dimensões das canalizações de esgoto sanitário • Utilização de diferentes tipos de materiais nas tubulações • Redução de custos e prazos de construção • Melhoria das condições de tratamento do esgoto sanitário • Possibilidade de efetuar a obra em diferentes etapas • Não ocorrência de extravasamento dos esgotos nos períodos de chuva intensa Tipos de esgotamento sanitário Esgotos domésticos Despejos industriais Águas de infiltração Origem dos esgotos Importante analisar de forma separada a origem dos esgotos para a caracterização qualitativa e quantitativa dos esgotos que chegam à ETE Origem dos esgotos • Vazão de esgotos domésticos • Calculada com base no consumo de água da respectiva localidade (residências, comércio e instituições) • Consumo de água → função da população de projeto e do consumo médio per capita (QPC) • Necessário calcular a vazão média e as vazões máxima e mínima para fins hidráulicos e de projeto (1) Estudos populacionais (2) Consumo médio de água (3) Vazão média de esgoto (4) Variações de vazão: máxima e mínima Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (1) ESTUDOS POPULACIONAIS • (a) Índice de atendimento ou cobertura • (b) Projeção populacional • (c) População flutuante Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (1) ESTUDOS POPULACIONAIS • (a) Índice de atendimento ou cobertura • Fração da população servida / população total • Condições atuais e de projeto (meta final de 100%) Função de: • Condicionantes físicas, geográficas ou topográficas da localidade (nem sempre o atendimento é possível) • Índice de adesão (população real e potencialmente servida) • Etapas da implantação da rede coletora e dos interceptores (afeta a vazão na ETE) Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (1) ESTUDOS POPULACIONAIS • (b) Projeção populacional • Crescimento aritmético • Crescimento geométrico • Taxa decrescente de crescimento • Curva logística • Comparação gráfica entre cidades similares • Método da razão e correlação • Previsão com base nos empregos Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (1) ESTUDOS POPULACIONAIS • (c) População flutuante • Regiões turísticas • Sobrecarga no sistema em determinadas épocas (férias e feriados) • Feriados: alguns sistemas podem suportar as variações (tratamento com longo tempo de detenção) • Férias: dimensionamento para uma carga mais elevada e por maior tempo ( 1 a 2 meses) Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (2) CONSUMO MÉDIO DE ÁGUA • Várias formas de cálculo da “Quota per capita – QCP”: relação com renda, número de habitantes, etc. • QPC (L/hab.dia) Vazão consumida e não a vazão produzida Perdas no sistema Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (2) CONSUMO MÉDIO DE ÁGUA Porte da comunidade Faixa da população (hab) Consumo per capita (QPC) (L/hab.dia) Povoado rural < 5.000 90-140 Vila 5.000 – 10.000 100-160 Pequena localidade 10.000 – 50.000 110-180 Cidade média 50.000 – 250.000 120-220 Cidade grande > 250.000 150-300 Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (2) CONSUMO MÉDIO DE ÁGUA Fator de influência Comentário Disponibilidade de água Em locais de escassez de água o consumo tende a ser menor Clima Climas mais quentes induzem a um maior consumo Porte da comunidade Cidades maiores geralmente apresentam maior QPC Condições econômicas da comunidade Melhor nível econômico associa-se a maior consumo Grau de industrialização Localidades industrializadas apresentam maior consumo Medição do consumo residencial Presença de medição inibe um maior consumo Custo da água Custo mais elevado reduz o consumo Pressão da água Elevada pressão no sistema de distribuição induz a maiores gastos Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (2) CONSUMO MÉDIO DE ÁGUA Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (3) VAZÃO MÉDIA DE ESGOTOS Do total de água consumida, nem tudo “retorna” à rede coletora de esgotos: • Parcela incorporada à rede pluvial (água para irrigar jardins, lavagem de carros, etc) • Ligações clandestinas diretas na rede pluvial • Infiltração Ex. para 40% de perdas e 80% de coeficiente de retorno: de 100 m³/d produzidos, apenas 60 m³/d são consumidos e destes, 48 m³/d retornam na forma de esgotos Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (3) VAZÃO MÉDIA DE ESGOTOS Coeficiente de retorno (R): razão entre a vazão de esgotos e a vazão de água R varia de 40 a 100% → usual 80% Pequenas comunidades R ≈ 40% Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (3) VAZÃO MÉDIA DE ESGOTOS Vazão de esgoto doméstico médio: 𝑄𝐷_𝑀𝐸𝐷 = 𝑝𝑜𝑝 .𝑄𝑃𝐶 .𝑅 1000 (m³/d) 𝑄𝐷_𝑀𝐸𝐷 = 𝑝𝑜𝑝 .𝑄𝑃𝐶 .𝑅 86400 (L/s) 𝑄𝐷_𝑀𝐸𝐷= vazão média de esgotos (m³/d ou L/s); QPC = cota per capita (L/hab.d); R = coeficiente de retorno Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (4) VARIAÇÕES DE VAZÃO – VAZÕES MÁXIMA E MÍNIMA • Variações horárias/ diárias/ sazonais: Consumo de água Geração de esgotos K1 = 1,2 → coeficiente do DIA de MAIOR consumoK2 = 1,5 → coeficiente da HORA de MAIOR consumo K3 = 0,5 → coeficiente da HORA de MENOR consumo Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (4) VARIAÇÕES DE VAZÃO – VAZÕES MÁXIMA E MÍNIMA Vazão máxima 𝑄𝑀𝑎𝑥 = 𝑄𝑀𝑒𝑑 . 𝐾1. 𝐾2 = 1,88 𝑄𝑀𝑒𝑑 Vazão mínima 𝑄𝑀𝑖𝑛 = 𝑄𝑀𝑒𝑑 . 𝐾3 = 0,5 𝑄𝑀𝑒𝑑 Origem dos esgotos Vazão de esgotos domésticos: (4) VARIAÇÕES DE VAZÃO – VAZÕES MÁXIMA E MÍNIMA • As flutuações da rede de esgoto são amortecidas ao longo da rede coletora • Grandes variações podem ser devidas à entrada irregular de águas de chuva na rede de coleta de esgotos Origem dos esgotos • Vazão de esgotos industriais • Função do tipo e porte da indústria, processo, grau de reciclagem/ reuso da água, adoção de práticas de conservação da água, etc. • Cadastro de grandes usuários: consumo de água e geração de efluentes • Hidrograma difere do hidrograma doméstico: função do horário de funcionamento da indústria, tipo de produção, etc. Origem dos esgotos • Vazão de infiltração • Tubos defeituosos, juntas, paredes de poços de visita • Fatores que influenciam na quantidade de água infiltrada: • Extensão da rede coletora, diâmetro das tubulações, área servida, tipo de solo, profundidade do lençol freático, topografia, densidade populacional (nº de conexões por unidade de área) • Valores medidos ou tabelados • NBR 9649 (ABNT): 0,05 a 1,0 L/s.km • Metcalf & Eddy (1991): 0,01 a 1,0 m³/d.km por mm (função do diâmetro) Origem dos esgotos • Vazão de esgoto total média • Somatório das parcelas de esgoto doméstico, industrial e de infiltração • Considerando dados referentes ao início e final de plano (p. ex. população, índice de atendimento, projeção de variação de consumo médio per capita, crescimento industrial, etc.) 𝑄𝑀𝑒𝑑 = 𝑄𝐷_𝑀𝑒𝑑 + 𝑄𝐼𝑛𝑑_𝑚𝑒𝑑 + 𝑄𝐼𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎çã𝑜 CARGA PER CAPITA: • Contribuição de cada indivíduo por unidade de tempo (g/hab.dia) Relações dimensionais entre carga e concentração VARIÁVEL Carga per capita (g/hab.dia) REFERÊNCIA Faixa Valor usual DBO 40.0-60.0 54.4 WHO, 1982 Nitrogênio total 6.0-12.0 Chapra et al., 1997; Von Sperling, 2007 Nitrogênio orgânico 2.5-5.0 2.5 Amônia 3.5-7.0 6.4 Nitrito ≈ 0 0 Nitrato 0-5.0 0.25 Fósforo total 0.7-2.5 Fósforo orgânico 0.2-1.0 0.3 Fósforo inorgânico 0.5-1.5 0.7 CARGA AFLUENTE EM UMA ETE: • Quantidade de massa por unidade de tempo (kg/dia) Relações dimensionais entre carga e concentração Carga = População x Carga per capita 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑘𝑔 𝑑𝑖𝑎 = 𝑃𝑜𝑝 ℎ𝑎𝑏 . 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 ( 𝑔 ℎ𝑎𝑏. 𝑑𝑖𝑎) 1000 ( 𝑔 𝑘𝑔 ) CARGA AFLUENTE EM UMA ETE: • Quantidade de massa por unidade de tempo (kg/dia) Relações dimensionais entre carga e concentração Carga = Concentração x Vazão 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑘𝑔 𝑑𝑖𝑎 = 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑔/𝑚3 . 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 (𝑚3/𝑑𝑖𝑎) 1000 ( 𝑔 𝑘𝑔 ) g/m³ = mg/L CONCENTRAÇÃO DE UM DESPEJO: Relações dimensionais entre carga e concentração Concentração = Carga / Vazão 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑔 𝑚³ = 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑘𝑔/𝑑𝑖𝑎 . 1000 (𝑔/𝑘𝑔) 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 ( 𝑚³ 𝑑𝑖𝑎 ) EQUIVALENTE POPULACIONAL: • Traduz a equivalência entre o potencial poluidor de uma indústria (comumente em termos de matéria orgânica) e uma determinada população. Relações dimensionais entre carga e concentração 𝐸. 𝑃(ℎ𝑎𝑏) = 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝐵𝑂 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑑ú𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎 ( 𝑘𝑔 𝑑𝑖𝑎) 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝐵𝑂 ( 𝑘𝑔 ℎ𝑎𝑏. 𝑑𝑖𝑎 ) EXERCÍCIO – ESTIMATIVA DE VAZÕES E CARGA DE ESGOTO 33 • Rede coletora • Interceptor • Emissário • Estação elevatória • Sifão invertido • Estação de tratamento Partes constituintes de um sistema de esgotamento sanitário: Partes do sistemas: • Rede coletora: • Constituído por ligações prediais, coletores de esgoto e seus órgãos acessórios Partes do sistemas: • Rede coletora: • Ligação predial: trecho do coletor predial compreendido entre o limite do terreno e o coletor de esgoto • Coletor de esgoto: tubulação da rede coletora que recebe a contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto de seu comprimento • Coletor principal: coletor de esgoto de maior extensão dentro de uma mesma bacia Partes do sistemas: • Rede coletora: • Coletor tronco: tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgoto de outros coletores • Coletor predial: trecho de tubulação da instalação predial de esgoto compreendido entre a última inserção das tubulações que recebem efluentes de aparelhos sanitários e o coletor de esgoto • Órgãos acessórios: poços de visita, tubos de inspeção e limpeza, terminais de limpeza, caixas de passagem Partes do sistemas: • Interceptores e emissários: • Interceptor: canalização cuja função principal é receber e transportar o esgoto sanitário coletado. Localizado nas partes baixas da bacia. Recebe os efluentes de coletores de esgoto em pontos determinados. • Emissário: Tubulação que recebe as contribuições de esgoto exclusivamente na extremidade montante Partes do sistemas: • Sifões invertidos e passagens forçadas: • Trechos com escoamento sob pressão • Transpor obstáculos, depressões do terreno ou cursos d’água, rebaixados (sifões) ou sem rebaixamento (passagens forçadas) Partes do sistemas: • Estações elevatórias de esgoto (EEE): • São instalações destinadas a transferir os esgotos de um ponto (cota normalmente mais baixa) a outro (cota normalmente mais elevada), em diversas partes do sistema: • Coleta • Transporte • Processo de tratamento de esgoto • Disposição final • Utilizadas sempre que não for possível ou viável, por razões técnicas e econômicas, o escoamento dos esgotos por gravidade Partes do sistemas: • Estações elevatórias de esgoto (EEE): • Justificativa de uso: • Terrenos planos e extensos, evitando-se que as canalizações atinjam profundidades excessivas • Áreas novas situadas em cotas inferiores às existentes • Reversão de esgotos de uma bacia para outra • Descarga de interceptores ou emissários em ETE ou corpos receptores, quando não for possível fazer por gravidade. Partes do sistemas: • Estação de tratamento de esgoto (ETE): • Estação onde são utilizadas diferentes técnicas de tratamento, equipamentos, órgãos auxiliares ( canais, caixas, vertedores, tubulações); • Finalidade de reduzir a carga poluidora do esgoto sanitário e o condicionamento da matéria residual resultante do tratamento. Partes do sistemas: • Estação de tratamento de esgoto: Partes do sistemas: • Corpo Receptor: • Qualquer corpo aquático ou solo que recebe o lançamento de esgoto em estágio final Partes do sistemas: CONDIÇÕES HIDRÁULICAS: • Esgoto sanitário: mistura complexa de substâncias orgânicas e minerais dissolvidas, coloidais e sólidos de maior dimensão → pode ocorrer a formação de depósitos nas paredes e no fundo dos condutos • Dimensionamento: condições satisfatórias de fluxo Condições hidráulicas: Condutos Forçados Condutos Livres • Pressão diferente da atmosfera • Tubulações fechadas • Pressão da atmosférica • Seções fechadas(esgotos e águas pluviais) ou abertas (rios, canais de irrigação) Condições hidráulicas: CONDIÇÕES HIDRÁULICAS: • Transportar as vazões calculadas máximas e mínimas, tanto para início, como final de plano • Promover o arraste de sedimentos, garantindo a autolimpeza dos condutos • Evitar condições que favorecem a formação de sulfetos (anaerobiose séptica) e desprendimento de gás sulfídrico (condições ácidas) Condições hidráulicas: CONDIÇÕES HIDRÁULICAS: • Máxima altura da lâmina d’água → garantia do escoamento livre (fixado por norma em 75% do diâmetro, para as redes coletoras) • Mínima vazão → fixada em 1,5 L/s Dimensionamento hidráulico Diâmetro e declividade longitudinal do conduto Condições hidráulicas: DECLIVIDADES MÍNIMA E ECONÔMICA: • Declividade mínima: • Garantir o deslocamento e o transporte dos sedimentos usualmente encontrados no esgoto, promovendo a autolimpeza dos condutos, em condições de vazões máximas de um dia qualquer, no início do plano; • Declividade econômica: • Evitar o aprofundamento desnecessário dos coletores. Condições hidráulicas: CÁLCULO DO DIÂMETRO DA REDE COLETORA: • Parâmetros geométricos Condições hidráulicas: • A: área molhada ou área da seção transversal do escoamento • P: perímetro molhado (fronteira sólida em contato com o fluido) • B: largura na superfície do escoamento (contato com a atmosfera) • y: profundidade: altura do líquido acima do fundo do canal • Rh: raio hidráulico (razão entre a área molhada e o perímetro molhado) • S: declividade de fundo (declividade longitudinal) CÁLCULO DO DIÂMETRO DA REDE COLETORA: • Equação de Manning (escoamento livre): 𝑄 = 𝐴 ∙ 𝑅ℎ 2 3 ∙ 𝐼 1 2 𝑛 𝑅ℎ = 𝐴 𝑃 • Q é a vazão no conduto livre (m³/s); • Rh é o raio hidráulico (m); • I é a declividade do fundo do canal (m/m) • n é o coeficiente de rugosidade de Manning (depende do material de construção das paredes do canal) Condições hidráulicas: 53 Condições hidráulicas: Escoamento permanente e uniforme • Profundidade, seção molhada, velocidade média e vazão permanecem constantes no conduto • Linha de carga (carga piezométrica + carga cinética), superfície livre e o fundo do canal são paralelos Tipos de Tratamento • Tratamento preliminar (sólidos em suspensão grosseiros) • Tratamento primário (sólidos em suspensão sedimentáveis e parte da matéria orgânica) • Tratamento secundário (remoção de carga orgânica e eventualmente nutrientes) • Tratamento terciário (remoção de carga de nutrientes e poluentes específicos – metais pesados, tóxicos) • Tratamento e disposição final do lodo Processos Físicos Processos Químicos Processos Biológicos Tipos de Tratamento Tipos de Tratamento Tipos de Tratamento
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