Trichomonas: DST Comum

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Trichomonas
Prof. Paulo Ricardo de S. Moraes
moraespr@live.estacio.br
Trichomonas
1. Introdução
• agente etiológico da Trichomonas –
Trichomonas vaginalis (patogênico);
• é a DST não-viral mais comum no Mundo,
com 170 milhões de casos;
• fatores que influem na incidência da
infecção: idade, atividade sexual, números de
parceiros sexuais, outras DST`s, fase do
ciclo menstrual, técnicas de diagnóstico e
condições sócio-econômicas;
Trichomonas
1. Introdução
• o T. vaginalis pode viver durante 3 horas
na urina coletada e 6 horas no sêmen ejaculado;
• incomum na infância (de 1 a 10 anos), já
que as condições vaginais (baixo pH) não
favorecem o desenvolvimento da parasitose;
• a taxa de prevalência em homens é pouco
conhecida, mas provavelmente é 50% a 60%
menor que em mulheres.
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1. Introdução
• outras espécies:
- T. tenax: não patogênico, vive na cavidade
bucal humana;
- T. hominis: não patogênico, habita o trato
intestinal humano;
- T. fecalis: não é certeza que o homem é o
hospedeiro.
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2. Morfologia
• só existe na forma trofozoítica;
• Trofozoíto: ovalado, membrana ondulante
(movimenta no sentido horário), possui quatro
flagelos anteriores livres, axóstilo
(sustentação);
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3. Biologia
- Local de Infecção (Habitat)
• trato genitourinário do homem e da mulher.
- Reprodução
• A multiplicação se dá por divisão binária
longitudinal.
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4. Transmissão
• é uma doença venérea;
• transmitido através de relação sexual e
pode sobreviver por mais de uma semana sob o
prepúcio no homem sadio, após o coito com uma
mulher infectada.
Trichomonas
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5. Patologia
• Problemas relacionados com a gravidez:
parto prematuro, baixo peso ao nascer,
endometrite pós-parto, morte neonatal;
• Problemas relacionados com a fertilidade:
mulheres com mais de um episódio de
tricomoníase tem maior risco de infertilidade;
• Transmissão do HIV: causa pontos
hemorrágicos na mucosa, permitindo o acesso
direto do vírus HIV para o sangue
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6. Sintomatologia
- Mulher
• período de incubação varia de 3-20 dias;
• vaginite (corrimento vaginal fluido
abundante de cor amarelo-esverdeado),
bolhoso de odor fétido;
• dor e dificuldade de relações sexuais;
• dor ao urinar e freqüência miccional. 
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6. Sintomatologia
- Homem
• comumente assintomática;
• uretrite com fluxo leitoso ou purulento;
• leve sensação de prurido na uretra;
• prostatite, balanopostite e cistite.
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7. Diagnóstico
- Clínico
• a infecção pode ser confundida com 
outras DST`s (Candidíase);
• se a clínica for utilizada isoladamente
para o diagnóstico, 88% das mulheres não
seriam diagnosticadas.
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7. Diagnóstico
- Laboratorial (Homem)
•pela manhã, antes
de urinar (swab);
•secreção uretral,
material sub-prepucial
e sedimento urinário
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7. Diagnóstico
- Laboratorial (Mulher)
•não deverão realizar higiene vaginal;
•não usar medicamentos há 15 dias (swab +
•espéculo).
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7. Diagnóstico
- Laboratorial (Mulher)
• o material colhido deve ser examinado
imediatamente em preparações a fresco;
• material: secreção vaginal e sedimento
urinário;
• a preservação da amostra pode ser
temporária (salina glicosada 0,2%) ou
permanente (álcool polivinílico)
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7. Diagnóstico
- Laboratorial
• Exame microscópico: preparações a fresco e
de esfregaços fixados e corados (safranina,
verde de malaquita) e métodos de Cultivo:
CPLM – Johnson & Trussell;
STS – Kupferberg, Johnson & Sprince;
TYM - Diamond.
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7. Diagnóstico
- Laboratorial 
Exame microscópico: fresco ou corado (Leishman,
GIEMSA, Papanicolau) 
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7. Diagnóstico
- Laboratorial 
Exame microscópico: fresco ou corado (Leishman,
GIEMSA, Papanicolau) 
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7. Diagnóstico
- Laboratorial (Cultura)
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7. Diagnóstico
- Laboratorial
- Imunológico
• Reações de aglutinação, IF (direta e
indireta) e ELISA.
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8. Profilaxia
• Prática de sexo seguro;
• Uso de preservativos;
• Evitar contato com pessoas infectadas;
• Administração de tratamento imediato. 
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9. Tratamento
• Metronidazol (Flagyl®);
• Tinidazol (Fasigyn®);
• Secnidazol.