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A História Soviética

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A História Soviética, convenientemente esquecida! 
A Segunda Guerra Mundial. Os nazistas matavam civis. isso era chamado de método sardinha. As vítimas dispostas em camadas como sardinhas em lata. Um método eficiente de exterminar muitas pessoas em pouco tempo. Mas este texto não será sobre os nazistas. As mãos amarradas atrás das costas, um tiro preciso na nuca e a queda em uma enorme vala comum. Essas pessoas não foram mortas pelos nazistas. Foram mortas por um dos aliados: ...
A União Soviética. A União Soviética matou pessoas desta maneira por muitos anos, tanto antes como depois de se unir aos aliados. Essas vítimas não tiveram monumentos. Elas foram enterradas em valas comuns anônimas. O poder mortífero que as matou e os poderes que colaboraram com seus assassinos nunca estiveram preparados para falar sobre elas. A memória de milhóes de vítimas inocentes foi apagada da história.
Jovens pelo mundo gostam de brincar com símbolos do passado. Enquanto a suástica nazista é considerada uma piada de mau gosto os símboos soviéticos não são. O comunismo, afinal de contas, não foi o nazismo. Foi igualdade e harmonia. Não havia nada de errado com a idéia em si. Bom, na verdade havia. Havia algo que o fazia diferente das outras utipias. Lênin acreditava no que chamava de "a guerra de classes", ou seja que a harmonia definitiva só é atingida quando se eliminam certos grupos de pessoas.
Vladimir Bukovsky, dissidente soviético: "Quando os comunistas chagam ao poder e isso náo importa onde, pode ser na Rússia, na Polônia, em Cuba, na Nicarágua, na China, inicialmente eles destroem 10% da população. E isso é muito específico. Isso é usado não apenas para matar inimigos, eles não são inimigos, é usado para reestruturar o tecido social. É uma engenharia social. Os melhores intelectuais, os melhores trabalhadores, os melhores engenheiros. Vão matar todos eles. E então eles tentam reestruturar a nova sociedade."
"Enforquem ao menos 100 gulags. Excecutem os reféns! Façam-no de tal maneira, que as pessoas de centenas de milhas ao redor vejam e tremam." Lênin
Em 1917 os comunistas tomam o poder. Lênin tinha agora a chance de aplicar o marxismo à vida real.
Norman Davies, historiador da Universidade de Cambridge: "Os que resistiram foram fuzilados. Houve massacres terríveis contra camponeses resistentes. Ninguém sabe exatamente quantas pessoas morreram, mas estamos falando em torno de 10 milhões ou mais."
Mas até o mais implacável terror não pode quebrar a resistência popular. Articuladamente nas repúblicas étnicas onde o terror comunista estava ligado a opressão nacional, como era na Ucrânia. Em 11 de setembro de 1932, Stalin escreveu a seu associado Kaganovich: "A situação na Ucrânia é muito ruim. Se não agirmos agora podemos perder a Ucrânia." A cúpula Stalinista então produziu um plano de ação. Era um plano horrendo.
Norman Davies, historiador da Universidade de Cambridge: "Naquele inverno de 1932/33, todos os víveres na Ucrânia foram confiscados. Um imenso cordão foi criado para que ninguém pudesse ir embora"
Inicialmente, as pessoas não morreram. Sobras de víveres de cereais e vegetais mantiveram-nas vivas. Mas isso não fazia parte do plano de Stalin.
Vladimir Bukovsky, dissidente soviético: "Ele ordenou que a NKVD confiscasse todos os grãos, toda a comida. Ao fazer isso, ele sabia que estava condenando-os à morte. "
Nikolay Melnik, sobrevivente da fome de 1932/33: "Batatas, beterrabas, repolhos, repolhos salgados foram levados aos tonéis inteiros. todos os bens comestíveis foram confiscados. Todos!"
Volodimir Sergiychuk, historiador, Universidade de Kiev: "Quando os alimentos foram levados, eles também proibiram os camponeses de procurá-los em outro lugar, de comprar, trocar ou ganhar."
E então...a fome começou.
Boriss Sokolov, historiador: "Eles estavam morrendo. E não tinham permissão de ir para as cidades. Esquadrões especiais impediam que os famintos embarcassem nos trens. Muitos morreram nas estações ou ao longo dos trilhos que levavam a Kharkov, Kiev."
Os ucranianos estavam morrendo torturantemente devegar. As crianças choravam agonizando por pão. Muitos perderam o seu sentido do medo, entravam em campos vigiados pela NKVD para colher alguns poucos grãos. Eles eram fuzilados....no ato! Mas a maioria morria lentamente, em casa. Unidades especiais da NKVD invadiam as casas das pessoas para recolher os corpos dos mortos. Eles recebiam 200 gramas de pão por cada corpo que entregavam.
Nikolay Melnik, sobrevivente da fome de 1932/33: "Entravam em um casa e pergutavam onde estão os seus mortos. Havia apenas uma mulher moribunda deitada na cama. Els diziam: Vamos levá-la! Ela vai morrer mesmo, para quê vir amanhã por ela? Ela então implorava: Não me levem, eu ainda estou viva, eu quero viver."
Maria Zaguts, sobrevivente da fome de 1932/33: "Era horrível. Foram todos jogados na vala. O chão se movia."
Muitos foram enterrados vivos.
10 anos depois os nazistas exterminaram milhões de judeus. Eles subtraiam seu ouro, derretiam-no e depositavam as barras em bancos suiços. Não sabemos o que os comunistas fizeram com o ouro confiscado dessas pessoas, ou se houve ouro. O que sabemos é que os comunistas fizeram com os grãos subtraidos deles. Exportaram para o Ocidente. Milhões e milhões de toneladas.
Apesar da fome, a exportação de grãos da Ucrânia foi elevada ao seu nível máximo. A mídia Ocidental reportou tanto a escala quanto o caráter do genocídio pela fome. Os ucranianos estavam sendo exterminados na frende de todo o mundo. Mas o mundo...não fez nada para ajudá-los.
7 milhões de pessoas morreram de fome, no espaço de um ano. A humanidade nunca tinha visto um programa de extermínio mais eficiente do que o ocorrido na Ucrânia durante o inverno de 1932-33.
A sociedade soviética foi a primeira sociedade comunista da Terra. Foi um enorme esperimento social. A morte agonizante de 7 milhões de ucranianos teve um significado mais amplo na visão distorcida dos arquitetos comunistas.
Pierre Rigoulot, historiador do Instituto de História Social, Paris: "Você tem que fazer a revolução, estabelecer a ditadura do proletariado e então o nascimento do novo homem pode ser possível."
O nascimento do "novo homem" era o objetivo máximo do marxismo. Criando uma nova forma evolucionária do ser humano, que pense, pareça e se comporte diferente. Os comunistas não eram os únicos com essa tentativa.
"Precisamos criar um novo homem. E uma nova forma de vida deve surgir!". O nacional socialismo de Hitler também queria criar um novo homem.
Françoise Thom, professora de História Moderna, sorbone: "Ambas as ideologias tem a ambição de criar um novo homem. Ambos sistemas não concordam com a natureza humana com ela é. Eles estão em guerra com a natureza com a natureza humana. Esta é a raiz do totalitarismo. Os nazistas tem uma ideologia baseada numa falsa biologia, e o comunistmo é baseado numa falsa sociologia, mas ambos os sistemas tem a ambição de serem científicos, apoiados em bases científicas."
O principal cientista do nazismo, Alfred Rosenberg, confessou no Tribunal de Nuremberg que Hitler tinha feito mau uso da idéia do nacional-socialismo. De fato a idéia, na visão nazista, não era tão má assim: pessoas saudáveis, bonitas, louras e felizes. Um sociedade do futuro e sem deficientes ou judeus. Quase um paraiso. Por alguma razão o nacional-socialismo não funcionou, assim como também não funcionou o socialismo soviético. Ambos deixaram milhares de valas comuns, milhões de pessoas assassinadas. Foi uma coincidência?
POR QUE MATAR É ESSENCIAL
George Watson, historiador literário, Universidade de Cambridge: "Eu não acho que muitas pessoas saibem que somente os socialistas defenderam o genocídio nos séculos 19 e 20. Este é um fato muito pouco conhecido. Parece chocante. Eu lecionei sobre o tema aqui e em outras universidades e é sempre recebido com um sentimento de choque. Primeiro apareceu em janeiro de 1849, no jornal marxista Neue Reinische Zeitung. Engels escreveu sobre a guerra de classes emtermos marxistas. Quando a revolução socialista acontecer a guerra de classes acontece, haverá sociedades primitivas na Europa dois períodos atrás, porque elas não são nem capitalistas ainda. Ele tinha em mente os bascos, os bretões, os escoceses e os sérvios. Eles os chama de lixo racial. E eles deviam ser destruídos, porque estando 2 períodos atrasados na luta histórica, seria impossível trazê-los ao ponto de serem revolucionários."
Ele falou da vulgaridade e da imundice do povo eslavo. Ele pensava, por exemplo, que a Polônia não tinha razão de existir.
"As classes e as raças, muito fracas para enfrentar as novas condições de vida, devem retirar-se. Eles devem perecer no holocausto revolucionário" Karl Marx.
George Watson, historiador literário, Universidade de Cambridge: "Marx começou. Ele foi o predecessor do genocídio político moderno. E não sei de nenhum pensador europeu do período moderno antes de Marx e Engels que tenha defendido publicamente o extermíni racial. Não posso encontrar nada anterior. Então presumo que começou com eles."
As doutrinas de marx e Engels foram cuiadosamente estudadas por Lênin, o homem que estabeleceu o primeiro pais marxista do mundo. Um ano após a morte de Lênin, em 1924, O New York times publicou um pequeno artigo, que na epoca passou quase despercebido. Era sobre o estabelecimento de um novo partido na alemanha: O Partido nacional-socialista dos trabalhadores, do qual Hitler é patrono e pai, ajuda a pensar que Lênin e Hitler podem ser comparados. Quem esta falando? Um certo Dr. Goebbels. Na declaração do locutor que Lênin era o mais ilustr dos homens, atás apenas de Hitler, e que a diferença entre o comunismo e a fé de Hitler era muito pequena. Uma guerra de facção abriu-se com o zumbir de copos de cerveja.
Incrível! Goebbels, o futuro ministro da propaganda nazista declarava abertamente que a diferença entre o comunismo de Lênin e a fé de Hitler era muito pequena. Como lemos, isso não caiu bem com os petenciais eleitores. Então os nazistas mudaram suas táticas. Seus catazes inicias de campanha aos poucos desapareceram. Nunca mais declararam publicamente suas semelhanças com os comunistas.
No círculo interior contudo, os nazistas e Hitler eram mais sinceros.
George Watson, historiador literário, Universidade de Cambridge: "Hitler disse várias vezes que ele havia aprendido muito do Marxismo. todo o Nacional-socialismo é baseado nele, ele disse. Quer dizer, baseado doutrinariamente"
Vladimkr Bukovsky, dissidente soviético: "As pessoas continuam esquecendo que o regime nazista na Alemanha também era socialista. Foi oficialmente registrado como Partido Nacional-socialista dos Trabalhadores. É uma ramificação do socialismo. Os soviéticos eram socialistas internacionalistas, e aqueles na Alemanha eram socialistas nacionalistas. É a mesma coisa na realidade. Só uma interpretação levemente diferente."
Françoise Thom, professora de História Moderna, Sorbone: "Parte da esquerda apoiou Hitler. Ao menos na França parte dos socialistas tornaram-se defensores de Hitler."
O popular escritor britânico de teatro, Bernard Shaw, apoiou Hitler na grande mídia. A esquerda apoiou Hitler não porque ele os enganara. Eles sabiam que Hitler iria matar. Ele disse que ia. Na verdade, foi por isso que o apoiaram.
George Bernard Shaw
"Todos devem conhecer ao menos meia dúzia de pessoas, que não tem utilidae nesse mundo, que são mais um problema do que aquilo que valem. Apenas coloque-os lá e diga: Sr ou Sra você será gentil o suficiente para justificar sua existência. Se não pode justificar sua existência, se não esta produzindo tanto quanto consome, ou de preferência mais, então não podemos usar a grande organização da sociedade para mantê-lo vivo, porque sua vida não nos beneficia nem pode ser muito útil a você mesmo." George Bernard Shaw.
George Watson, historiador literário, Universidade de Cambridge: "Bernard Shaw acreditava no extermínio por categoria. Normalmente não por categoria racial mas por categoria de classes: os desocupados, os inadequados. Ele apelou em um jornal londrino para que os cientistas desenvolvessem um gás humano."
"Eu apelo aos químicos para que descubram um gás humano que mate instantaneamente e sem dor. Mortal em todo sendito, mas humano, não cruel" George Bernard Shaw, 07/02/1934.
10 amps depois tal gás seria desocberto. Foi chamado de Ziklon-B. O homem que anteviu sua aplicação prática, Adolph Eichmann, ia testemunhar mais tarde que, graças ao Ziklon*B, as pessoas em Auschwitz morreram sem dor. Ziklon-B era um gás humano. Sim, Eichmann usaria essas mesmas palavras.
É preciso dizer que Bernard Shaw bem como a esquerda em geral fundamentalmente objetaram o nazismo, porque Hitler distorceu o marxismo além do reconhecimento. Envenenar pessoas baseado na sua nacionalidade era absolutamente imperdoável. A seleção deveria ser baseada em classe. Hitler entendeu tudo errado! Pessoas absolutamente diferentes deviamser exterminadas.
O único país verdadeiramente marxista no mundo era a URSS. Exterminava estritamente de acordo com os ensinamentos de Marx, os inimigos de classe. Em geral o processo era similar ao usado no extermínio de judeus. Primeiro as vítimoas eram ridicularizadas e humilhadas em público. E então eram mortas. Milhões delas. Se o inimigo não desistir, ele deve ser exterminado. 
Alexander Guryanov, "Memorial" society, Moscou: "Nos anos 30 a tecnologia de assassinatos e exceuções foi introduzida. Toda região administrativa possuia uma área designada onde os corpos deviam ser enterrados."
O fuzilamento em si era executado em prisões. Nos porões havia câmaras especiais de fuzilamento com paredes de concreto e um canal para escoar o sangue.
Alexander Guryanov, "Memorial" society, Moscou: "Uma pessoa era levada lá embaixo por um corredor até o "canto vermelho". Lá ocorria a última verificação de identidade. A vítima tinha que identificar-se. Então era levada até aquela câmara. Quando entrava era fuzilada."
Nicolas Werth, co autor de "O livro negro do comunismo": "Sim, as pessoas eram mortas com um tiro na cabeça. Sabemos que normalmente eram mortas em grupos entre uma centena e várias centenas, todas as noites."
Depois os corpos eram carregados em caminhões, levados para fora da cidade e enterrados em florestas e parques próximos. Na floresta Bikivna próxima a Kiev. As pessoas nunca esquecerão os caminhões, que passavam aqui durante a noite. Sangue pingava deles pelo caminho. Somente após 50 anos os parentes tiveram permissão de vir na floresta. Eles criaram este memorial (Fotos acima) onde os monumentos são as árvores. Cada árvore dessa floresta está amarrada com um lenço em memória das vítimas inocentes que foram brutalmente mortas e despejadas em valas comuns aqui.
Bikivna, Butovo, Leningrado, Vinnica, Kharkov. VIlas comuns espalhadas em todo o país. Toda uma geração de crianças perdeu seus pais e ficaram desabrigadas, ou eram chamadas "bezprizorniye" (crianças de rua) Milhões delas imploravam pão nas ruas das cidades soviéticas. Era uma visão embaraçosa, especialmente se amigos estrangeiros vinham visitar Moscou. E Stalin resolveu...esse problema.
Françoise Thom, professora de História Moderna, Sorbone: "Em meados dos anos 30, porque havia esse problema de crianças de rua, Stalin autorizou que crianças fossem fuziladas a partir dos 12 anos!"
As pessoas eram fuziladas dia e noite por toda a parte no maior país do mundo. Stalin chegou ao ponto de matar pessoas aleatoriamente, por cotas. Digamos 100.000 no distrito de Tambov. Qualquer um que apanhassem e matassem ajudaria a preencher a cota. Eles não se importavam com os nomes. Depois de atingir as cotas, as autoridades locais reportavam a Stalin, ao comitê central, e solicitavam cotas adicionais!
Vladimir Karpov, ex coronel Soviético: "Khrushchov pediu para aumentarem sua cota. Ele estava autorizado a matar 7 ou 8 mil "inimigos". Ele pediu: Por favor, aumentem minha cota para 17.000"
E aumetavam as cotas. E depois de completas,eles de novo pediam mais cotas adicionais. Como num círculo vicioso. Era só matar, matar e matar.
Mikhail Gorbachev, presidente soviético: "Stalin estava mergulhado em sangue. Eu vi as sentenças de morte, quando ele assinou aos montes. Junto com Molotov, Voroshilov, Kaganovich e Zhdanov. Eles eram os cinco mais ativos. Molotov sempre acrescentava: muem de de "10 anos" para "execução", aos montes."
Natalia Lebedeva, historiadora :"Como resultado, entre 1937-1941, 11 milhões de pessoas foram mortas, 11 milhões!!! Você pode imaginar a escala de repressão contra seu próprio povo? "
Havia um homem na Europa que acompanhava de perto a situação na Rússia: Hitler. Matar milhões de pessoas em tão pouco tempo era realmente notável. O Holocausto...era ainda apenas uma idéia na cabeça de Hitler.
PREPARANDO A NOVA ORDEM MUNDIAL
A visão distorcida de Hitler do mundo começou a tomar forma real. Ele anexou a Áustria, ocupou a Checoeslováquia. Ficou claro para todo mundo: para evitar uma catástrofe global, Hitler precisava ser parado, mas Stalin recusou-se a entrar na coalizão anti-Hitler.
Vladimir Bukovsky, dissidente soviético: "A idéia era destruir a vilha ordem na Europa. Essa era a grande idéia de Stalin, deixar Hitler ser o vilão, que destruira toda ordem na Europa. Não haveria parlamentos, nem uniões comerciais, exércitos ou governos. Então Stalin viria como um libertador. Milhões estariam em campos de concentração, esperando que alguém os libertasse. Stalin e o exército vermelho viriam como os libertadores. Este era o seu plano."
Mas Hitler não tinha nem os recursos nem as fornteiras seguras na retaguarda para lançar uma guerra em grande escala. Então em 23/08/1939, Hitler e Stalin assinaram um pacto, que propiciava a Alemanha uma fronteira segura ao leste e enormes abastecimentos de recursos estratégicos, a serem fornecidos em acordos econômicos futuros. Em 24 de agosto, Ribbentrop, reporta a Hitler a sua visita a Moscou. Hitler regozija-se. Agora ele tem tudo que precisa para iniciar a Guerra Mundial.
1 de setembro de 1939. Hitler ataca a Polônia pelo oeste. A Polônia resiste aos nazistas desesperadamente, mas então em 17 de setembro, o país é inesperadamente atacado pelo leste, pela União Soviética.
Sergey Sluch, historiador: "De acordo com todas as normas das leis internacionais, a decisão do governo soviético de invadir a Polônia era um claro ato de agressão."
Os bombardeiros da Luftwaffe atacavam as cidades polonesas, e o transmissor de rádio soviético em Minsk os guiava até seus alvos. O exército vermelho parecia diferente na época. Ele entrava na Segunda Guerra Mundial lado a lado com a SS. As populações locais as vezes não notavam a diferença entre os dois. Então, para ter certeza, eles falavam com ambos.
Norman Davies, historiador, Universidade de Cambridge: "O exército alemão encontrou-se com o exército vermelho no centro da Polônia. Então os dois monstros totalitários, soviéticos e alemães, dividiram o país entre eles."
A imprensa soviética retratou tudo como uma luta contra o "fascismo" polonês. Os amantes da paz, a Alemanha nazista e a União Soviética, estavam combatendo o "agressivo fascismo" polonês. O que o mundo não sabia era que ambos ditadores tinham um acordo queia além da Polônia. Com um protocolo secreto, assinado uma semana antes da guerra começar, Hitler e Stalin acordaram na divisão de toda Europa!
Inicialmente, a proposta de Ribbentrop não continha este acordo. Por estranho que pareça, o introdutor deste protocolo secreto foi Stalin. Mas nós o negamos, porque era tão agresssivo, que o partido comunista não poderia tê-lo assinado. Então o negamos até o último dia! Por meio desse protocolo secreto, Hitler deu sinal verde para Stalin ocupar um número de paises europeus. O primeiro da lista era a Finlância!
Ari Vatanen, membro do Parlamento Europeu: "Quando os primeiros bombardeiros vieram atacar Helsinque, em novembro de 1939, os finalndeses acharam que os aviões russos estavam perdidos, que estavam bombardeando Helsinque por engano."
Moscou rotulou a Finlância como um regime "facista" e lançou um maciço ataque por terra. Foi um desastre. Os russos tiveram 300 mil mortos, entre cogelados e feridos. A pequena Finlândia milagrosamente resistia ao maior exército do mundo, mas a um custo altíssimo.
Por sua brutal agressão contra a Finlândia, a União Soviética foi expulsa da Liga das Nações. A retórica do Kremlin sobre o combate contra o facismo finlandês não foi lavada a sério. Apenas 3 paises haviam sido previamente declarados agressores pela Liga: O Japão militarista, a Itália fascista e a Alemanha nazista. agora a União Soviética unia-se ao grupo.
Na Europa, a URSS tinha apenas um último aliado: Hitler. Ele lançou sua guerra-relâmpago (Blitzrieg) no Ocidente. Os nazistas ocuparam a Dinamarca, a Bélgica, a Holanda e Luxemburgo. A Noruega foi invadida com a ajuda direta da União Soviética. Stalin concedeu aos nazistas uma base naval soviética próxima a Murmansk, de onde Hitler lançou seu ataque à Noruega.
Quando Berlim decidiu parar de utilizar essa base, o almirante Reader, da Alemanha, enviou uma carta ao comandante da marinha soviética, Kuznetsov, expressando grande gratidão pelos serviços prestados à marinha alemã.
Stalin escreveu para Ribbentrop, ministro do exterior nazista:"A amizade entre a Alemanha e a URSS foi selada com sangue". Aparentemente, ele quis dizer o sangue das vítimas dos nazistas e soviéticos. E era uma verdadeira amizade. Os oficiais nazistas e soviéticos reuniam-se e discutiam o progresso da guerra. Isto foi em dezembro de 1939. O progresso era bom e as perspectivas pareciam ainda melhores. Havia razão para celebrar.
A URSS tornou-se o principal fornecdor de recursos à máquina de guerra nazista. Milhares de toneladas de petróleo, minérios, materiais de construção, até trens carregados de grãos soviéticos foram enviados ao exército alemão. Os cidadãos soviéticos passavam fome mas seu governo estava enviando comida a Hitler. A União Soviétia foi mais além. Convenceu os partidos comunistas da Europa a sabotarem a resistência e a apoiarem os nazistas.
É reconfortante ver os trabalhadores parisienses conversando com soldados alemãoes com amigos, na rua ou no botequim da esquina. Bom trabalho camaradas e continuem assim! Mesmo que desagrade a classe média. A irmandade dos homens não será eternamente uma esperança. Será uma realidade viva. Este é o partido comunista francês em julho de 1940.
Pierre Rigoulot, historiador, Instituto de História Social, Paris: "Hoje o partido comunista diz que eles resistiram aos nazistas bem antes de junho de 1941, quando a União Soviética foi atacada. De fato, eles combatiam mais o governo do Marechal Peten que os nazistas."
Em junho de 1940, Hitler esmagou a França. Stalin, entretanto, ocupou a Lituânia, a Letônia e a Estônia. O único pais na Europa que ainda resistia a Hitler era a Grâ-Bretanha.
Presidente Roosevelt: "Se a Grã-Bretanha cair, as potências do eixo controlarão a Europa, a Ásia, a África e a Asutrália, e estarão em uma posição de trazer enormes recursos militares e navais contra este hemisfério...." O presidente dos EUA considerou a URSS como uma Potência do Eixo. Era evidente para o mundo todo: Stalin estava no campo fascista.
Molotov, o premiê soviético, foi a Berlim para discutir a Ordem Mundial do Pós-Guerra. Ele chegou com um lista de territórios que interessavam a URSS. Enquanto Hitler e Molotov discutiam o assunto, os outros camaradas soviéticos desfrutavam a companhia de Goebbels que deve ter falado sobre as vantagens do nazismo, porque foi Molotov e não Goebbels, quem alertou o Ocidente a não combater a ideologia nazista. Mais do que isso. Em seu discurso ao conselho supremo no Kremlin, Molotov declarou que combater a ideologia nazista era na verdade um crime. Isto foi publicado em todos os grandes jornais soviéticos. Mais tarde, essa página desapareceu das bibliotecas públicas da URSS, junto com muitas outras declarações pró-nazistas do governo soviético.
Mas por que combatero nazismo seria um crime, na visão soviética? Porque assassinatos em massa e campos de concentração eram baseados naquela ideologia.
"O TRABALHO LIBERTA VOCÊ"-, Campos Nazistas
"O TRABALHO É UMA HONRA" - Campos Soviéticos
Se alguém quisesse combater a ideologia por trás disso, acabaria combatendo o regime soviético, também. Molotov sabia disso. Ainal, ele monitorou pessoalmente o extermínio de 7 milhões de ucranianos. Abmos concordaram que, para o bem comum, certos grupos simplesmente deviam ser exterminados. Winston Churchill não fez segredo que, para ele, as ideologias nazista e comunista eram bem similares. Na sua visão, o nazismo era uma forma de despotismo comunista. "O odioso despotismo comunista", como Churchill o chamou em 1940, finalmente venceu com a ajuda dos aliados.
Aqui (foto acima) eles celebravam o 60º aniversário da Grande Vitória. Uma parada histórica. Não menos histórica que a primeira parada soviética na II Guerra Mundial, junto aos...nazistas! Os soviéticos nunca enfatizaram que desfilavam sob a bandeira nazista. Moscou retratou-se oficialmente com um combatente antifacista. Muitas pessoas acreditaram. Muitos judeus fugiram para a URSS para serem protegidos de Hitler.
E então Stalin fez algo inimiaginável. Ele os juntou e os entregou de volta à Gestapo, como um gesto de amizade.
Parceria SS - Soviética
Veja essa imagem de NOVO !!
O oficial soviético saudando seus colegas da SS, com a saudação nazista. A SS nazista e a NKVD soviética, a polícia secreta de Stalin, cooperaram intensamente. Deocumetos de arquivo revelam a enorme escala dessa cooperação. Listas e listas de comunistas alemães e de judeus, que os soviéticos entregavam aos nazistas. Dezembro, de 1937, abril de 1938, maio de 1938, novembro de 1938. A maioria dessas pessoas pereceu em campos de concentração nazistas.
Mas a parceria SS-NKVD não era limitada à extradição de inimigos comuns. A NKVD treinava a Gestapo. A maquinaria soviética de terror ja poerava por 20 anos. Antes de os nazistas sequer começarem.
Viktor Suvorov, ex-agente secreto soviético: "Uma delegação da Gestapo e da SS veio a União Soviética para aprender a construir campos de concentração."
Os oficiais soviéticos, em retribuição, foram à Cracóvia ocupada nazista para encontrar-se com seus colegas da SS. A "Questão Judaica" estava no topo da pauta do encontro. Os oficiais soviéticos coordenaram a deportação de judeus pessoalmente com o Brigadefuhrer da SS, Otto Wacher, um dos ideólogos do Holocausto. Ele transferiu osjudeus para o gueto de Cracóvia e depois providenciou seu extermínio em câmaras de gás.
O fato dos soviéticos colaborarem com a SS, não é mais negado pela Rússia. O que continuam negando é que esta parceria baseava-se num acordo escrito. Esta em alemão, assinatura de Beria. Tradução do alemão: Reichsfuhrer SS, chefe do escritório central de segurança. Berlim, 3 de novembro de 1938. Com este certificado, a meu representante Standartenfuhrer SS Mueller, ...
é dada a autoridade de assinar um acordo com Moscou para atividades coordenadas entre a NKVD e o escritório central da Alemanha, o qual colocamos grandes expectativas relacionadas ao fortalecimento da paz e segurança entre nossos paises. Gruppenfuhrer SS Heydrich. Anexo ao documento principal. Lavrenty Beria.
Este documento foi tirado clandestinamente do Arquivo Presidencial em Moscou, por um de seus funcionários. Foi exibido na TV Russa. Mais tarde a gravação desapareceu dos arquivos da TV. Ao contrário da posição oficial do Kremlim, os ex-oficiais soviéticos que tiveram acesso ao arquivo do comitê central, agora Presidencial, afirmam a existência de tal acordo.
Vladimir Karpov, ex-coronel de inteligência militar, duas vezes herói da União Soviética, membro do comitê central. Falamos com o Sr Karpov em seu apartamento em Moscou, na Kutuzovsky prospect 26, a casa do ex chefe da KGB Andropov e do lider soviético Brezhnev:
"Um acordo secreto foi assinado entre a KGB (então NKVD) e a Gestapo sobre colabração. Eles acusam-me de mentir, dizendo que não é verdade. Porque éramos internacionalistas e não poderíamos ter assinado tal acordo."
Natalia Lebedeva, historiadora: " Essa contradição é espantosa! De um lado é aceito que o regime de Stalin era criminoso, mas por outro, abrem exceção para as relações internacionais. Se um regime é criminoso, então ele age criminosamente em todas as áreas, incluindo as relações internacionais. Isso deveria ser aceito de uma vez por todas!"
Mas Moscou não aceita. Não aceita a natureza criminosa do regime soviético. Qualquer documento revelando o fato é usualmente declardo falso, como o protocolo secreto que dividia a Europa. Neste caso, a recusa do Kremlim tem o apio de um historiador ocidental, David Irving, mais famoso por ter negado o Holocausto. Mas por que ele negaria a autenticidade desse acordo? Só podemos conjeturar. Uma citação do documento: "A NKVD vai propor ao governo soviético um programa para reduzir a participação de judeus no corpo do estado, e proibir aos judeus e sua descendência o casamento interracial nas áreas de cultura e educação. Chefe da GUGB do comissariado para assuntos internos. Beria. Representante do chefe do escritório central de segurança da Alemanha, Mueller."
Soa realmente chocante, mas o mais chocante é que na Rússia atual essas ações de Stalin continuam sendo justificadas nas mais altas esferas. O ex-ministro da defesa da Rússia, Igor Radionov:
"Era uma guerra real. Uma guerra contra o "fascismo judaico" dentro do país."
Radionov é apenas um entre muitos na Rússia hoje, que acreditam que ajudar Hitler alutar contra os judeus nos anos 1930 era uma "nobre" luta contra o fascismo, fasciemo judaico, como é agroa chamado na Rússia.
Em 1939, Stalin demitiu Litvinov, seu Ministro do Exterior de longa data.
Boris Sokolov, historiador: "Porque sendo judeu, Litvinov não era digno de assinar qualquer acordo com a Alemanha."
Normam Davies, historiador, Universiade de Cambridge: "Litvinov foi demitido. O ministério do Exterior foi cercado por tropas e tanques da NKVI e Stalin deu a ordem: "Esvaziem a Sinagoga". Você poderia esperar isso de Hitler, mas Stalin também era capaz de tamanho preconceito."
O líder comunista exilado, Trotski alertou o mundo sobre o antisemitismo de Stalin e sobre o fato de Stalin e Hitler estarem conspirando. Trotski: "A polícia de Stalin, a GPU, desceu ao nível da Gestapo nazista." Sua sinceridade estava tornando-se perigosa para o Kremlin. Trotski estava ciente de que cada discurso seu poderia ser o último. Ele sabia que Stalin estava atrás dele, mas nem em seus piores pesadelos ele poderia imaginar que sua morte seria tão atroz.
Stalin enviou um agente secreto ao México. Ele infiltrou-se na casa de Trotski e o golpeou na cabeça com um machado alpino. Ele lutou por sua vida por 2 dias e então morreu com dores horríveis.
No tempo de Stalin, não se debatia com os críticos do Kremlin. Matavam-nos !!! A União Soviética, assim como a Alemanha nazista não apenas cometeu atos criminosos. Era um empreendimento criminoso em sua própria essência. Para tornar-se membro do politburo de Stalin era preciso tomar a responsabilidade de matar, para ser confiável. Como uma gangue criminosa.
Stalin raramente assinava sozinho as ordens de execução. Os outros membros do Politburo também tinham que colocar suas assinaturas nas listas de morte. Mesmo aqueles que depois condenaram Stalin, foram também responsáveis por assassinatos em massa. Os camaradas era unidos por crimes em comum. Não havia caminho de volta para eles a não ser cometer novos crimes.
Em março de 1940 em uma floresta próxima do vilarejo Katlyn, 8 valas enormes foram cavadas. Caminhóes pesados trouxeram pessoas. Eram reservistas do exército polonês, médicos, engenheiros, professores. Receberam a ordem de sair. Ninguém devia ver o que aconteceria em seguida. Mas o barulho dos caminhões na floresta pareceu incomum aos habitantes.
Vladimir Bukovsky, dissidente soviético: "Ele foi encarcerado por 25 anos,sobum nome falso. Eles podiam tê-lo matado. Por alguma razão não o fizeram. Não sei o motivo. Apenas mantiveram-no preso. Este é um fato bem documentado. O que ele viu? Ele viu a NKVD fuzilando-os. E um grande buraco. A NKVD atirando na nuca de cada um deles. As pessoas estavam amarradas, com as mãos para trás, de joelhos, na beira daquele buraco. Foram fuzilados."
O Politburo "CKVKPB" tomou a decisão de fuzilar os prisioneiros de guerra daqueles 3 campos. O massacre de Katyn foi a primeira execução em massa nessa escala na segunda guerra mundial. Apenas mais tarde os nazistas seguiram o exemplo. O massacre de Katyn desencadeou o assassinato em escala industrial, o que logo transformaria a Segunda guerra mundial na carnificina mais sangrenta da história da humanindade.
Depois de Katyn, os soviéticos executaram massacres regularmente. Riga, Tartu, Lviv, Minsk. Os parentes não podiam reconhecer muitos corpos. Torturas horríveis tornaram-nos irreconhecíveis. A União soviética, entretanto, havia se tornado uma potência Aliada. Os oficiais soviéticos que arrancaam as unhas, cortavam as línguas e perfuravam o crânio de suas vítimas com pregos eram pagos com a ajuda do Ocidente.
O decreto britânico de crimes de guerra dá a eles imunidade de perseguição na Inglaterra, porque,por definição, os crimes de guerra foram cometidos apenas pelos alemães. Todo o mundo ocidental viveu por 60 anos na suposição de que todos os crimes foram crimes nazistas e é muito dificil mudar isso. Se a Europa irá um dia aceitar esssa parte criminosa de seu passado é difícil de saber. Genocídio é genocídio. Não deveria haver distinção entre um lado e o outro. E no entanto...há !!!
Os oficiais soviéticos que fuzilaram mais de 20 mil pessoas desarmadas foram condecorados.
Viktor Suvorov, ex agente secreto soviético: "O Major Soprunenko, que comandou as execuções em Katyn foi condecorado com a medalha de honra. Mas Serov, o futuro cheve da KGB, pelo fuzilamento de oficiais poloneses foi premiado com a Ordem de Lênin, a mais alta condecoração de Estado."
A Segunda Guerra Mundial deixou mais de 27 milhões de cidadãos soviéticos mortos. O partido comunista sempre tentou reduzir esse número. Por que? Porque apenas uma fração deles foi morta pelos alemães. Devemos lembrar que atrás do exército vermelho havia um segundo exército, o exército da NKVD, com seus tanques, suas metralhadoras, atirando à frente par que ninguém pudesse recuar.
Viktor Baturin, presidente da Associação Russa de História militar, conta a chocante história de como, depois das grandes batalhas, unidades especiais soviéticas vasculhavam os campos de batalha e arrancavam as etiquetas dos soldados soviéticos mortos para torna-los não identificáveis. Nenhum outro pais no mundo tratou seus mortos de guera dessa forma. Graças as apavorantes políticas das autoridades soviéticas, mais de um milhão de cidadãos soviéticos uniram-se aos nazistas. Eles voltaram-se contra seu próprio povo. Os que recusavam eram impiedosamente tratados pelos colaboradores nazistas.
A grande guerra patriótica chegava ao seu desfecho. Stalin estava no auge de sua glória. Ele sabia muito bem que ninguém julgaria o vencedor de Hitler. Assim, ao final da guerra, ele cometeu alguns de seus crimes mais horríveis. Stalin exilou completamente algo em torno de 12 nações. JOvens e idosos, homens e mulheres. Até mesmo membros do partido comunista entre eles. Foram todos exilados para a Asia central, para o Cazaquistão, Tchetechnos, Ingush, Kalmiks, Karachaevs, Tártaros da Criméia. Um dúcia de nações completamente varridas!
Embora numa escala muito maior, as deportações soviéticas foram similares as deportações feitas pela SS. Os relatos são terríveis ! 60 a 70 pessoas em um vagão de gado fechado sem provisões sanitárias. Empacotadas tão apertadas que tinham que permanecer em pé. Não podiam se sentar. E quano o trem parava ele descarregavam centenas de corpos das pessoas que morriam no caminho.
Emma Korpa, sobrevivente de Gulag: "E então arrastávamos os pisoteados para o cemitério. Quando meu filho foi levado, os guardas não estavam em serviço. As crianças não eram consideradas detentas eram enterradas em cemitérios civis. Os adultos eram enterrados em brejos e pântanos. E quando outra criança morreu, eu a levei também. Então eu tiva a chance de visitar o túmulo do meu filho pela última vez."
Em maio de 1945, os aliados derrotaram Hitler. Esta cenas horríveis (fotos acima), a gravação foi exibida no Ocidente. Um campo de concentração nazista após a sua libertação. Apenas poucos compreenderam o que estavam realmente vendo: o local estava sendo limpo, para receber novos detentos. Os soviéticos não destruiram os campos nazistas, eles continuaram a usá-los depois da Guerra.
Christopher Beazley, historiador membro do parlamento europeu UK: "O Acordo que Stalin fez com o Ocidente, afetou toda a Europa pelos próximos 50 anos. Embora os crimes fossem da mesma ordem, o resultado político ao final da Guerra foi muito diferente para as duas ditaduras." Foi também muito diferente para as pessoas lo leste e oeste europeus.
Inese Vaidere, membro do parlamento Europeu, Letonia: "A União Soviética transferiu vário surssos etnicos aos paises bálticos ocupados. Era uma clara violação da convenão de Genebra, que proíbe a tranferência de civis para países ocupados. Por exemplo, em 1945 foi o caso da família de meus avós, que foram forçados a sair de seus lares sob a mira de oficiais russos. Posteriormente os oficiais russos intalaram-se comsuas famílias."
O Kremlin orquestrou estrategicamente a limpeza étnica nos Bálcãs, de forma que os colonos russos fossem a maioria nas principais cidades. Estonianos, Letões e Lituanos foram carregados em vagões de gado e deportados para a Sibéria. As pequenas nações Bálticas foram levadas a beira da extinção. Deportações, execuções e tortura tornaram-se a realidade do pós guerra para milhões de pessoas. Campos de concentração foram espalhados pela Europa e pela Sibéria. Em muitos deles realizavam horríveis experimentos médicos em humanos.
No campo de Butugychag, em Magadan, a KGB usou milhares de prisioneiros como cobaias, experimentando com o cérebro humano. Muitos desses prisioneiros ainda estavam vivos durante os experimentos. Tudo isso aconteceu depois que o nazismo foi derrotado e monumentos erguidos para suas vítimas. As vítimas dos campos de morte soviético foram enterradas em covas numeradas. Não ha monumentos ali, apenas uma pilha de sapatos das vítimas. Sapatos de crianças entre eles.
Sentindo completa impunidade, a KGB do pós-guerra aterrorizou a população, desatando seus instintos mais bestiais.
Rita Papina, sobrevivente do terror soviético: "Nós saimos. Havia uma grande poça de sangue que coletamos em uma jarra de vidro porque era o sangue de nossos pais....é difícil falar sobre isso. É como se uma cicatriz fosse rasgada e sangrasse novamente."
Isso foi desenhado (imagens acima) por um carcereiro da KGB, que serviu no sistema prisional soviético por 33 anos. Ele estava retratando sua rotina, sua vida cotidiana. Quem eram esses homens, que cometiam essas atrocidades?
Conheça um deles, o notório Janis Dzintars. Interrogador da KGB na ocupada Letônia soviética. Ele era particularmente famoso por sua brutalidade contra as mulheres. Os depoimentos das vítimas pintam um quadro horrível de seus interrogatórios. Vítimas do sexos feminino eram espancadas e torturadas por vários oficiais da KGB por 20 horas contínuas. Nem todas conseguiam suportar. A esposa de Ernest Valtman, Veronika foi espancada e torturada por Dzintars e seus colegas bêbados por 4 dias. Ela finalmente suicidou-se enforcando-se em sua cela.
Com o colapso da URSS, Dzintars fugiu para a Rússia. O Kremlin recusava-se a extraditá-lo, chamnando-o de veterano "honorável". Com as mãos desses veteranos da KGB, a União soviética aterrorizou e torturou pessoas inocentes. Eles que guradavam os campos de morte, onde milhões foram exterminados e milhares usadosem horríveis experiências médicas. Muitos desses veteranos de campos da morte continuam vivos. Ao contrário de seus colegas da SS, eles orgulham-se do que fizeram. Eles se orgulham da União Soviética, que permitiu que o fizessem.
Vladimir Putin, ex oficial da KGB: "É preciso reconhecer, que o colapso da União Sovietica foi a maior catástrofe geopolítica do século."
Ningúem quer admitir que seus ancestrais foram simples criminosos.
André Brie, membro do Parlamento Europeu, Alemanha: "Eu penso que a Rússia como sucessora da União Soviética é obrigada a conduzir uma investigação séria dos crimes e do caráter de seu sistema. Acho que até agora eles não estão prontos nem são capazes de fazê-la."
Sob Gorbachev e Ieltsin, os crimes da URSS pelo menos não eram apregoados. Sob o presidente Putin vemos uma abordagem bem diferente. A idéia de que a Rússia continua em senso de seguir os passos da URSS e que qualquer ataque à URSS é um ataque a Rússia moderna.
Wojciech Roszkowski, membro do Parlamento Europeu, Polônia: "A identidade russa está sendo moldada pelo senso de ser parte de um grande império. Quando perderam seu império, não podiam continuar a ser os mesmos".
Há esse sentimento de inferioridade, de humilhação nacional que havia na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, e nós o tivemos depois do colapso da URSS. Isso é solo fértil para esses neonazistas. Foi exatamente isso que conduziu a Alemanha ao fascismo.
Desde que Putin chegou ao poder, tem havido uma maciça propaganda xenofóbica vinda de cima. E as pessoas começaram a sentir ódio contra os estrangeiros, pessoas de outros idiomas, outras religiões.
Novamente, o ex-ministro da defessa russa, Radionov: "A grande mídia russa está trabalhando contra a Rússia e seu povo, porque está nas mãos da máfia judaica." E o próximo orador é o Sr. Ragozin. Ele liderou a delegação russa na Assembléia Parlamentar do conselho Europeu, onde repedidamente falou da sua preocupação sobre o renascimento do fascismo na Europa.
Deputado Kurynavich, tem a palavra: "Sou deputado no Estado de Duma, fração LDPR. Meu nome é Nikolay Kuryanovich. sou membro do comitê de segurança. Eu gostaria de saudar todos os nacional-patriotas da Rússia. Glória a Rússia!" A saudação nazista no parlamento da Rússia. Se você pensa que não pode ir além você esta enganado.
Este vídeo (cenas acima) com os dizeres: "Nós fomos capturado pelos nacional-socialistas da Rússia." ...."Glória a Rússia" ! Este vídeo é apenas um entre centenas publicados no website dos nacional-socialists russos. Quando parou na primeira página da mídia mundial, as autoridades russas finalmente fecharam o site nazista, declarando-o provocação americana. Tudo isso foi transformado em farsa, questionando a autenticidade do vídeo.
Infelizmente, os homicídios capturados nesses vídeos eram GENUÍNOS. CENTENAS deles todos os anos, por toda a Rússia. E a aflição dos seres queridos é também indescritivelmente genuína. Transformar a tragédia humanaem farsa tornou-se a norma na Rússia. Ridicularizar a fome dos ucranianos ...o holocausto judaico é a norma, porque o homicídio pode ser justificado especialmente se limpa a sociedade.
RADKO MLADIC, criminoso de guerra, assassino de 8300 pessoas
Os assassinos tornam-se heróis. Os genocidas são veteranos condecorados. Os jovens aprendem que os crimes cometido por essas pessoas contra a humanidade são atos heróicos. Assim não é nenhuma surpresa que esses crimes sejam replicados.
GLÓRIA A RÚSSIA !!!
Katyn, Lviv, Vinnica, Tartu...A Europa tem agora a oportunidade de condenar esses crimes e de exigir a extradição daqueles que os cometeram. Mas a Europa ainda hesita...POR QUÊ? Sabe-se que a europa, como nós, dependemos do gás e petróleo russo. Sabemos exatamente porque a europa não se opôe ou não pode se opor a Russia em muitas questões.
Girts V Kristovskis, membro do parlamento europeu, Letônia: "Infelizmente a europa continua a ignorar os crimes soviéticos, assassinatos em massa, enquanto milhões de vítimas são negligenciadas pela Europa."
Michel Gahler, membro do parlameto europeu, Alemanha: "Há um direito comum para todas as vítimas, de ver aqueles que cometeram crimes serem julgados e sentenciados."
Mas não é assim que o mundo funciona. Por exemplo no caso de Katyn. São bem sabidos agora os nomes e endereços de muitos oficiais soviéticos que cometeram aqueles crimes, que fuzilaram pessoas a sangue frio. Se houvesse qualquer investigação, aqueles assassinos deviam vir a Grâ Bretanha e estariam seguros, porque neste país, seus atos, não seriam considerados crimes de guerra.
E os outros crimes soviéticos também não são considerados crimes. Suas vítimas estão morrendo silenciosamente, sem receber nenhum conforto ou justiça. Na União Européia, isso é reservado para outras vítimas.
Olhando para esse monumento cinza (foto acima) bem no centro da Europa, não podemos deixar de pensar que ele esta ali porque, no fundo do coração muitos europeus continuam a acreditar no que esses 2 homens defenderam: que quando as nações inferiores são exterminadas, isso não pode ser visto com um crime porque abre caminho para que as nações mais avançadas construam uma vida melhor.
Enquanto este ideal continuar vivo, e enquanto o espctro desses dois homens assombrar a Europa, será muito difiícl para suas várais ações serem verdadeiramente unidas. A URSS matou mais de 20 milhões de homens, mulheres e crianças. Este documentário é dedicado a eles.
Fonte: Documentário "A História Soviética". de Edvins Snore. Compilação em forma de texto e imagens, Renato Corrêa Bicca, gestor de conteúdo do portal O Arquivo.

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