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CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA
	
		1.
		Como um espaço plural, a escola clama uma ação mais eficaz em relação aos alunos das classes populares. Neste sentido, a postura política do professor, como um dos protagonistas no desenvolvimento das práticas curriculares, deve EVITAR:
	
	
	
	
	
	fortalecer os vínculos entre as identidades culturais dos alunos.
	
	
	acreditar nas potencialidades cognitivas dos estudantes a serem desenvolvidas pela escola.
	
	
	esforçar-se para aprofundar sua auto-identificação como sujeito pertencente a uma cultura.
	
	
	potencializar as contribuições e as características manifestas pelos alunos.
	
	
	manter o distanciamento entre o discurso teórico sobre a diversidade e as práticas educativas.
	
		2.
		Em muitas escolas no Brasil, os alunos deixam de estudar determinadas matérias porque não foram incluídas no currículo. Eisner (apud Cherryholmes, 1987, in Silva, T.T, 1993) dá a esse tipo de currículo o nome de:
	
	
	
	
	currículo em movimento
	
	
	currículo explítico
	
	
	currículo oculto
	
	
	currículo vazio
	
	
	currículo ativo
	
		3.
		As discussões e debates sobre currículo envolvem, dentre outros aspectos, a observação da realidade e a organização dos conhecimentos, sua seleção e distribuição por áreas e disciplinas. Do ponto de vista histórico, as teorias e práticas têm sido analisadas em distintas perspectivas como positivista, estruturalista e pós-estruturalista. Ao interpretarmos a realidade escolar para planejar o currículo, influenciados pela perspectiva positivista é correto afirmar que nossas práticas tendem a valorizar os seguintes aspectos, EXCETO:
	
	
	
	
	valorização do conhecimento científico.
	
	
	enfoque antropológico da comunidade escolar.
	
	
	desvinculação entre senso comum e ciência.
	
	
	descrição imparcial da realidade escolar.
	
	
	inserção de práticas interculturais.
	
		4.
		Segundo a LDB (Lei no 9394/96), os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte:
	
	
	
	
	
	transversal, demandada pela integração das disciplinas da base comum do currículo e as diversidades socioculturais das comunidades.
	
	
	específica, oferecida pelo conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política da população brasileira
	
	
	diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
	
	
	facultativa, assegurada pelo ensino religioso, visando à formação espiritual do educando.
	
	
	obrigatória, desenvolvida pelo estudo da língua portuguesa e da matemática.
	
		5.
		A partir dos anos 1990 foram realizadas várias reformas curriculares no âmbito das instituições educativas, dentre elas, as propostas de reorganização dos anos de escolaridade em ciclos, que trouxeram mudanças significativas para a estruturação curricular e a avaliação, com a implantação da progressão continuada. Tais experiências fizeram constatar que a implementação de novas propostas nas escolas necessita que as(os)
	
	
	
	
	
	particularidades da implementação em cada escola sejam programadas pelos níveis centrais.
	
	
	equipes diretoras aceitem a proposta e a desenvolvam com o apoio do coordenador pedagógico.
	
	
	programas de formação continuada aconteçam depois do processo de implementação.
	
	
	ações pedagógicas e administrativas sejam modificadas de forma coletiva e participativa.
	
	
	projetos oficiais prescrevam com clareza as ações a serem executadas.
	
		6.
		Em seu livro intitulado "A construção do currículo na sala de aula: o professor como pesquisador", Silva (1990, p.10) afirma que a perspectiva do currículo como ciência é essencialmente a de um currículo-formação, voltado para consciência crítica, para emancipação e humanização do homem. De acordo com essa perspectiva, os educadores precisam:
	
	
	
	
	
	improvisar as ações do processo educativo.
	
	
	padronizar as ações curriculares.
	
	
	instituir questões de natureza puramente técnica.
	
	
	incluir no cotidiano escolar temas de natureza ética.
	
	
	evitar temas polêmicos e existenciais.
	
		7.
		Na realidade do século XXI as mídias e a internet abrem novos canais de expressão e comunicação fazendo surgir novas configurações sociais e novas formas de interação com a diversidade. Esse cenário formativo influencia uma práxis educativa na qual diversidade e homogeneidade se confrontam e caracterizam um tempo que os estudiosos denominam
	
	
	
	
	
	Pós-moderno com visão homogênea sobre o currículo.
	
	
	Moderno com proposta multicultural de educação.
	
	
	Pós-moderno com perspectiva intercultural.
	
	
	Moderno com defesa da liberdade de expressão.
	
	
	Moderno com proposta de educação formativa.
	
		8.
		Quando o professor considera que todos os estudantes são idênticos, com saberes e necessidades semelhantes, sua postura na prática pedagógica tem consequências que precisam ser superadas para que em seu trabalho de educador possa contribuir para:
	
	
	
	
	
	Caracterizar a concepção monocultural do currículo em sua prática docente.
	
	
	Evitar a diversidade de símbolos e seu aproveitamento nos atos curriculares.
	
	
	Valorizar a unidade na diversidade .
	
	
	Excluir do currículo questões de relacionamento interpessoal na escola.
	
	
	Impedir interpretação das manifestações presentes na sociedade e no contexto escolar.
	
		9.
		Existem muitos desafios e tensões a serem enfrentados para que a escola incorpore os processos culturais que se fazem presentes em seu contexto interno e externo. A escola precisa essencialmente adotar formas de enfrentamento da diversidade. Segundo Skliar e Duschatzky (2000), para adotar tal enfrentamento é preciso uma redefinição da postura em relação ao outro, que passa ser visto como:
	
	
	
	
	
	alguém a ser tolerado;
	
	
	sujeito pleno de um grupo cultural;
	
	
	fonte das dificuldades a serem superadas;
	
	
	sujeito de uma cultura exótica.
	
	
	sujeito que deve incorporar as matizes de minha cultura;
	
		10.
		(Fonte: MEC: ENC/ Provão - Pedagogia 2002 - adaptada). Internet vem sendo apontada como uma grande revolução na Comunicação, favorecendo novos modelos de currículo influenciados pelas TICs. Por esse motivo, seu uso é considerado como detentor de grande potencial para a educação. Aplicada no campo educacional, a Internet:
	
	
	
	
	
	garante a modernidade da escola perante os pais e a comunidade.
	
	
	propicia ao professor o acesso a conhecimento sistematizado e atualizado.
	
	
	substitui com vantagem outros recursos didáticos na sala de aula.
	
	
	disponibiliza informações e contatos com pessoas, favorecendo a construção do conhecimento.
	
	
	oferece aos alunos melhores fontes para a resolução de exercícios.

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