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Ciência e Engenharia dos Materiais Ciência dos Materiais Estuda a correlação entre composição, síntese e processamento, microestrutura e propriedades dos materiais Engenharia dos Materiais Desenvolve técnicas de processamento, encontra aplicações Grupos de Materiais Metais Polímeros Cerâmicas Materiais Compostos Fundamentos da Seleção de Materiais Fatores Importantes: Econômicos Desempenho (propriedades mecânicas, físicas, etc.) Processamento (processos de fabricação) Estética Propriedades Mecânicas: Resistência Rigidez Dureza Elasticidade Tenacidade Ductilidade Fabricação: Usinagem Soldagem Fundição Conformação Econômicos: Custo do material Disponibilidade Fabricação GRUPOS DE MATERIAIS Exemplo de Aplicação Tubos Flexíveis Empregos: • Produção – utilizados para o transporte de óleo e gás; • Injeção – utilizados para injeção de fluidos no poço; • Exportação – utilizados para o transporte de produtos semiacabados; • Serviço – utilizados para levar produtos químicos até o poço. Estrutura e Propriedades alumínio magnésio fibra de vidro concreto borracha epoxi alumínio magnésio Estrutura e Microestrutura Metais Estruturas cristalinas Microestrutura granular Estruturas Moleculares Polímeros Estrutura Materiais Compostos Fibra de vidro Concreto Resistência à tração – Limite de resistência Resistência ao escoamento – Limite de escoamento Rigidez Dureza Elasticidade Resiliência Tenacidade Ductilidade Propriedades Mecânicas (exemplos) FORÇAS DE ATRAÇÃO INTERATÔMICAS LIGAÇÕES PRIMÁRIAS (Ligações Fortes) Ligações metálicas Ligações iônicas Ligações Covalentes LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS - Forças de van der Waals (Ligações fracas) Forças de Atração Interatômicas e Microestruturas LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS Forças de van der Waals ORDENAÇÃO ATÔMICA DOS SÓLIDOS Nos materiais cristalinos os átomos encontram-se ordenados sobre longas distâncias atômicas formando uma estrutura tridimensional que se chama rede cristalina Em condições normais de solidificação todos os metais, muitas cerâmicas e alguns polímeros apresentam estruturas cristalinas ORDENAÇÃO DE LONGO ALCANCE Os materiais amorfos ou não – cristalinos somente apresentam ordenação de curto alcance ou seja, não existe ordem ao longo de grandes distâncias atômicas na disposição dos átomos ORDENAÇÃO DE CURTO ALCANCE Alumínio Magnésio Vidro ESTRUTURAS CRISTALINAS – CÉLULAS UNITÁRIAS CÉLULA UNITÁRIA – Unidade básica que se repete na rede cristalina Alumínio - CFC Magnésio - HC METAIS CERÂMICAS Sistemas Cristalinos As 14 Redes de Bravais Nos sete sistemas cristalinos existem 14 tipos diferentes de células unitárias conhecidas como Redes de Bravais Solidificação de um Material Policristalino Análise da Microestrutura Análise da Microestrutura Principais Estruturas Cristalinas dos Materiais Metálicos Estrutura CCC Estrutura CFC Estrutura HC Estruturas Cristalinas Parâmetros de rede: descrevem o tamanho e formato da célula unitária. Consistem nas dimensões das arestas e ângulos entre arestas. Número de átomos por célula unitária Número de coordenação: número de átomos vizinhos mais próximos a um átomo. Fator de empacotamento atômico: Número de átomos por célula x Volume do átomo Volume da célula unitária Difração de Raios X por planos atômicos Difratômetro - esquemático Espectro da difração de raios x do Fe α policristalino Determinação de parâmetros da estrutura cristalina Difração de Raios-X Estrutura Cúbica de Corpo Centrado - CCC Metais: Feα, Cr, Mo, W N.C. = 8 Número de átomos por célula: 2 F.E.A = 0,68 Estrutura Cúbica de Face Centrada - CFC Metais: Feγ, Al, Cu, Ag, Au N.C. = 12 Número de átomos por célula: 4 F.E.A = 0,74 Fator de empacotamento atômico Cálculo do fator de empacotamento – Estrutura CFC Estrutura Hexagonal Compacta - HC Metais: Mg, Zn, Co N.C. = 12 Número de átomos por célula: 6 F.E.A = 0,74 Alotropia e Polimorfismo Alguns materiais podem apresentar mais de um tipo de estrutura cristalina em função da temperatura e pressão. Esse fenômeno é denominado de alotropia ou polimorfismo. O termo alotropia é normalmente empregado para se referir a este comportamento em elementos puros (ex: Fe e Ti). Já polimorfismo é utilizado no caso de substâncias compostas (ex: SiO2, BaTiO3) As propriedades do material podem variar bastante devido às transformações alotrópicas ou polimórficas Alotropia do Ferro DIREÇÕES CRISTALOGRÁFICAS PLANOS CRISTALOGRÁFICOS – ÍNDICES DE MILLER Conceitos de Tensão e Deformação Material Módulo de Elasticidade E (GPa) Aço carbono 207 Alumínio 70 Alumina 380 Diamante 700 - 1200 Nylon 1,5 a 4 Borrachas 0,002 a 0,1 MÓDULO DE ELASTICIDADE DOS MATERIAIS (VALORES APROXIMADOS) Defeitos da Estrutura Cristalina Defeitos pontuais Vacâncias Impurezas substitucionais e intersticiais Defeitos em linha Discordâncias Defeitos planares ou bidimensionais Interfaces e fronteiras de grão A rede cristalina dos materiais apresenta diversos defeitos que são classificados de acordo com sua dimensão Solução Sólida: É um sólido constituído por dois ou mais elementos dispersos atomicamente em uma única fase. Fase: Porção homogênea de material que apresenta mesma composição química, estrutura e propriedades. Defeitos da Estrutura Cristalina Conceitos iniciais Defeitos Pontuais Defeitos em Linha – Discordâncias Discordância em aresta – O defeito em linha é representado pela aresta de um semi-plano extra de átomos na rede cristalina Cristal perfeito Cristal com discordância em aresta O vetor de Burgers b O vetor necessário para completar uma volta em torno da discordância retornando ao ponto de origem é denominado vetor de Burgers b Defeitos em Linha – Discordâncias Discordância em hélice Discordância em aresta Liga de titânio. Linhas escuras são discordâncias. Aumento de 51.450 vezes. Defeitos em Linha – Discordâncias Discordâncias A tensão cisalhante crítica é a tensão necessária para produzir o cisalhamento do cristal Os valores teóricos, calculados a partir das forças de atração interatômicas, são muito maiores do que os valores da tensão cisalhante crítica medidos. Esta grande diferença foi compreendida com a descoberta da existência das discordãncias. As discordâncias reduzem as tensões necessárias para produzir o deslizamento de planos no cristal ao criarem um mecanismo sequencial de ruptura de ligações atômicas no plano de deslizamento. Portanto, o movimento das discordâncias é o principal mecanismo através do qual as deformações plásticas são geradas nos cristais. As discordâncias são muito importantes em metais e ligas metálicas pois fornecem o principal mecanismo para ocorrência da deformação plástica, que é decorrente do efeito cumulativo do deslizamento de um grande número de discordânciais. O processo de deslizamento é importante para a compreensão de diversos aspectos do comportamento mecânico dos materiais. O deslizamento devido à movimentaçãode discordâncias proporciona ductilidade aos metais. Importância das Discordâncias Podemos modificar as propriedades mecânicas dos metais interferindo no movimento das discordância. Por exemplo, inserindo obstáculos nanométricos na rede cristalina. Um número muito grande de discordâncias está presente nos materiais. Densidades de discordâncias (comprimento total de discordâncias por unidade de volume) de 106 cm por cm3 são típicas em metais. É possível obter densidades de 1012 cm por cm3 ao se impor grandes deformações plásticas ao metal. Muitas outras propriedades (ópticas, elétricas,etc.) são influenciadas pelas discordâncias. Importância das Discordâncias Defeitos planares ou bidimensionais Superfície de contorno de grão Comportamento Mecânico dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais Comportamento dos materiais submetidos a carregamentos quase- estáticos Comportamento dos materiais sob altas taxas de carregamento e deformação – Impacto Comportamento dos materiais em altas temperaturas Fratura dúctil Fratura frágil Ensaio de Tração Aspecto da fratura dúctil e fratura frágil Ensaio de Impacto Ensaio de Impacto Ensaio de Impacto Energia absorvida x Temperatura Ensaio de Impacto Aspectos da fratura Fratura frágil de um navio tanque Fatores que contribuem para transição dúctil x frágil: Temperatura Taxa de deformação Estado de tensões Dureza Fluência Fluência Influência da temperatura e tensão Fluência Influência da microestrutura Ensaio de Fadiga – Flexão Rotativa Falha por Fadiga 1 – Nucleação da trinca 2 – Crescimento da trinca 3 – Fratura final rápida ETAPAS : Recristalização e crescimento de grão Variação do Limite de Escoamento e Limite de Resistência em Função do Trabalho à Frio Variação da Ductilidade em Função do Trabalho à Frio Diagramas de Fase Diagrama de fase binário Diagrama Fe-Fe3C Diagrama Fe-Fe3C
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