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TRABALHO PAULO AFONSO GIRÃO DA SILVA, 23.09.2016

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CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
PAULO AFONSO GIRÃO DA SILVA
POLÍTICA SOCIAL DE SAÚDE: BREVE ESTUDO SOBRE O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
BELÉM
2017
PAULO AFONSO GIRÃO DA SILVA
POLÍTICA SOCIAL DE SAÚDE: BREVE ESTUDO SOBRE O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
TRABALHO INDIVIDUAL, apresentado pelo acadêmico Paulo Afonso Girão da Silva da Universidade Paulista (UNIP), curso de Graduação em Serviços Sociais-Campus Belém.
Valendo como complemento de nota. 
 
 
BELÉM
2017
DEDICATÓRIA
 
Este trabalho, é dedicado aos acadêmicos, principalmente aos profissionais da Saúde, do Serviço Social, e de outras áreas afins. No sentido dos referidos, aumentarem seus conhecimentos sobre o tema em pauta. 
 
 
AGRADECIMENTOS
Na verdade, de coração, externo meus agradecimentos, primeiramente ao bom Deus, por ter me ajudado, nessa empreitada, dando-me vida, saúde e sabedoria, para desenvolver este belíssimo Trabalho; aos meus professores, pelas orientações das disciplinas repassadas ao encerramento letivo de 2017; aos caros colegas, pelo dinamismo e companheirismo; em especial a minha amada família, que juntos conseguimos vencer a essa árdua missão.
 
 Meu muito obrigado!
RESUMO
O objetivo geral deste trabalho, é apresentar considerações acerca de políticas públicas de saúde no Brasil, comentando sobre o surgimento do Sistema Único (SUS) a partir da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e o cenário atual da assistência pública de saúde. O SUS está organizado pelos princípios doutrinários, que são considerados a universalização do acesso; a equidade na assistência à saúde e a integralidade da assistência e os princípios organizativos do que são expressados pela regionalização, resolubilidade, descentralização, complementaridade do setor privado e a participação dos cidadãos. A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e de outras providências (BRASIL, 1990a). A Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e de outras providên​cias. A pesquisa está classificada como bibliográfica, descritiva e analítica. Em considerações ressalta-se que o SUS trouxe avanços à saúde pública, mas não têm conseguido alcançar as ações (desafios) previstos desde a sua criação no tange à propositura de garantir a saúde pública. 
Palavras chave: Políticas Públicas. Saúde. SUS.
ABSTRACT
The objective of this research is to present considerations about public health policies in Brazil, commenting on the emergence of the System (SUS) from the No. 8.080 Law of 19 September 1990 and the current situation of public assistance health. The SUS is organized by the doctrinaire principles, which are considered universal access; equity in health care and comprehensive care and organizational principles that are expressed by regionalization, resoluteness, decentralization, private sector complementarity and citizen participation. Law No. 8,080, of September 19, 1990 provides for the conditions for the promotion, protection and recovery of health, the organization and operation of corresponding services and other measures (BRAZIL, 1990a). Law No. 8.142, of December 28, 1990 provides for community participation in the management of the Unified Health System (SUS) and on intergovernmental transfers of financial resources in health and other. The research is classified as literature, descriptive and analytical. Considerations it is noteworthy that SUS brought advances public health, but have been unable to achieve the actions (challenges) provided since its inception in respect to bringing to ensure public health.
 
Keywords: Public Policy. Health. SUS.
		
	
	
	
	
	
	
	 INTRODUÇÃO
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 No final da década de 1970 e durante a década de 1980 houve expressiva pressão social, acenando para abertura política no Brasil. Essas manifestações da sociedade se articulam por meio de diferentes movimentos sociais, cobrando respostas para a crise caótica no país, entre as respostas cobradas estava a problemática da saúde, fruto do problema, pois não havia um sistema de saúde para quem não contribuísse para a previdência social da época ou previdência privada.
	A situação econômica e política tanto no cenário nacional quanto no cenário local era catastrófica, o Brasil estava sob a égide do regime militar de 1964, período em que predominou a censura, artistas e intelectuais eram perseguidos e a população do país quando precisa de assistência à saúde, se não recolhe-se para a previdência social estava lançada à própria sorte. Para completar houve a crise mundial de petróleo em 1973, e o povo não aguentava mais o governo militar, com muita luta houve a Reforma Sanitária no país.
	As inúmeras manifestações para a democracia começaram a ganhar força e o movimento das Diretas Já foi assimilado, e finalmente se iniciou um novo período na história do Brasil no qual está contida a necessidade de assistência a saúde, que se consolidou com a promulgação da Constituição cidadã de 1988 e com ela começou a existir a sensação de liberdade.
	 A década de 1980 trouxe consigo grande expectativa para o serviço social, pois a análise crítica dos profissionais da área que adotaram o pensamento marxista, trazendo como proposta o rompimento das amarras com o conservadorismo. A grande expectativa corroborou para que outras competências fossem conquistadas, entre elas estavam avaliar, coordenar e executar políticas sociais, o que gerou uma tendência científica (MARTINEL, 2005).
	Com o compromisso de corrigir as lacunas das políticas de saúde anteriores e possibilitar para todos o direito de ser atendido por um sistema de saúde nasceu o SUS enquanto política pública de saúde passou por muitos momentos de incerteza o se intensificou na primeira década do século XXI. Há problemas graves no que concerne ao financiamento e à descentralização.
	Nesse contexto, surgiu o interesse em elaboramos uma avaliação enquanto usuários do SUS, que se submete a humilhações, constrangimentos e atendimentos desumanizados. Por isso, é correto afirmar que o estudo é relevante para a academia e também socialmente, por trazer comentários de uma gigantesca política pública de saúde. É impossível escrever que esse sistema não trouxe vantagens à população do país, de maneira generalizada, porém mais impossível é também o acesso a atendimento médico, sobretudo especializado.
	O presente estudo tende a sintetizar a real precariedade logística, infraestrutura geral e atendimento simultaneamente à patologia aguda, pois a falta de capacitação de muitos de seus agentes em várias áreas e as outras precariedades citadas concorrem paralelamente para a derrocada do sistema. Por isso, este estudo tem como objetivo geral apresentar considerações acerca de políticas públicas de saúde no Brasil, comentando sobre o surgimento do SUS a partir da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e o cenário atual da assistência pública de saúde. Quanto aos objetivos específicos, este são: a) destacar e comentaracerca dos objetivos do SUS; b) explanar os princípios doutrinários e organizativos do SUS; e c) discorrer acerca das dificuldades do SUS. 
	Com este estudo, pretende-se responder ao seguinte questionamento (problemática da pesquisa): Verificar as vantagens trazidas pelo SUS com a promulgação da lei e compará-la com a assistência à saúde prestada pelo referido sistema, em dias atuais?
	Estruturalmente, a pesquisa está dividida em introdução, referencial teórico, resultados e discussão, e considerações finais. No que concerne à metodologia, trata-se de estudo bibliográfico, descritivo e analítico a partir de autores que escreveram sobre a temática políticas públicas de saúde, na perspectiva social. Também foram utilizados textos do sistema normativa brasileiro (Constituição Federal de 1988, leis e outros documentos do Ministério da Saúde).
A partir do referencial teórico será possível observar como a saúde e a doença estão diretamente relacionadas com as políticas públicas de saúde, e a garantia de acesso à saúde está prevista como direito do cidadão e responsabilidade do governo na Constituição Federal de 1988.
CAPÍTULO I
1.1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
		As políticas públicas, geralmente nascem das demandas sociais. Para a implementação das políticas da saúde, várias situações são conside​radas, tais como: a situação econômica do país; o processo de envelhecimento da população brasileira, que apresenta importante crescimento no número de pessoas com idade acima de 30 anos e, também, um aumento da longevidade da população; uma alteração no processo de adoecimento da população frente às mudanças das condições de vida, pelo aumento de trabalho; as condições ambientais e sociais; as condições de lazer, entre outros fatores, segundo noticia em seus estudos Oliveira (2007).
Para Santiago (2013), em se tratando de políticas públicas de saúde existiram fatores legais que necessitavam de uma resposta legal que atendesse a necessidade da população brasileira, pois no sistema anterior ao SUS quem não contribuía para a Previdência Social estava fadado ao assistencialismo de indigência, normalmente disponibilizados pelas Santas Casas. 
Nesse sentido, as conferências de saúde, a promulgação da Cons​tituição Federal de 1988 e a implantação do SUS, em 1990 demandavam uma proposta de organização por meio de políticas sociais que contribuíssem com a elaboração de políticas públicas que compactuassem com a construção de um sistema de saúde igualitário e universal.
	No SUS, a estratégia de promoção da saúde é retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúde-adoecimento no Brasil, como, por exemplo: violência; desemprego; subemprego; falta de saneamento básico; habitação inadequada e/ou ausente; dificuldade de acesso à educação; fome; urbanização desordenada; qualidade do ar e da água ameaçada e deteriorada, que potencializam formas mais amplas de intervir em saúde (BRASIL, 2006).
	Por um lado, para Pellegrini Filho (2007), as intervenções na área social e da saúde demandam várias ações que atendessem todas as necessidades, e elas se demonstram complexas principalmente pela quantidade de fatores que envolvem essas demandas. Por outro lado, a elaboração dessas políticas de saúde, não basta apenas ao gestor federal observar os problemas e propor soluções. São necessárias ações em conjunto entre as três esferas de governo, além da participação social efetiva no apontamento dos problemas e das possíveis soluções, mas segundo Scliar (2007), muitas ações se tornam difíceis devido a intolerância que muitas vezes ocorre entre as três esferas.
	Nesse sentido, a promoveção a saúde é uma consequência das ações de articulação sobre os proble​mas de saúde, atendendo a toda a população brasileira, independente da classe ou re​gião onde mora. Essa situação está exposta principalmente na Constituição Federal vigente, que propõe em seu conteúdo uma redução das desigualdades entre os brasileiros, embora se saiba que tal previsão é uma realidade muito difícil de alcançar, pois é esta impressão que se tem ao comparar os dispositivos do Texto Constituinte de 1988 e a situação degradante que envolve a população do Brasil quando a questão é o acesso a serviços públicos de saúde. 
	É oportuno registrar, consoante Malassise (2013), que as políticas de saúde não se restringem ao sistema público. Elas permeiam diversas áreas do setor privado que têm relação direta com órgãos do governo, tam​bém com as organizações não governamentais (ONG's) e com a sociedade. É a necessidade da criação de uma rede de compromissos que venha a cumprir com a proposta de melhorar a qualidade de vida da população em seu mais perfeito contexto que deveria ser garantida a qualquer custo.
	Vale ressaltar a partir de Scilar (2007), que para a elaboração de políticas de saúde, não basta apenas o gestor federal observar os problemas e propor soluções. São necessárias ações em conjunto entre as três esferas de governo, além da participação social efetiva no apontamento dos problemas e das possíveis soluções.
	Para Scilar (2007), promover a saúde é uma consequência das ações de articulação sobre os proble​mas de saúde, atendendo a toda a população brasileira, independente da classe ou re​gião onde mora. Essa situação está prevista principalmente na Constituição Federal de 1988 , que propõe em seu conteúdo uma redução das desigualdades entre os brasileiros.
1.2 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
	Durante as décadas de 1970 e 1980, com o fim do autoritarismo da ditadura mili​tar e o início da democracia no país, a população passou a se organizar no sentido de participar da elaboração e gestão das políticas públicas mediante o controle social. Esse um dos princípios do SUS, regulamentado na Lei nº. 8.142/1990.
	Associada à abertura política, à suspensão da censura, e à realidade da população carente de políticas sociais, de saúde, principalmente, a classe trabalhadora, mais sensibilizada por essas questões se mobilizou na luta por direitos de acesso à saúde e, com isso, o movimento ganhou visibilidade e abrangência nacional.
	A mobilização formada culminou na realização da 8a Conferência referente à área de saúde, de reafirmação do princípio de participação e controle social, na direção da democratização do Estado. As propostas da conferência são constitucionalizadas em 1988, com a conquista do direito à saúde com controle social. O grande desafio colo​cado ao movimento passava a ser, então, a consolidação e a implementação desse novo paradigma formalmente instituído na Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 2006b, p. 102).
Acrescenta Santos (2005), que o movimento da reforma sanitária conseguiu, por meio dessa mobilização da sociedade, inserir na Constituição Federal de 1988 o direito de participar no processo de elaboração das políticas voltadas para a saúde, regulamentada na Lei nº 8.080/1990 (BRASIL, 1990a); porém, o então presidente da república Fernando Collor de Mello vetou os artigos que se referiam à participação da comunidade.
Consta em Malassise (2013), que a sociedade estava totalmente engajada e arti​culada para assegurar a luta por esse direito de participação nas decisões da saúde. Com isso, o movimento passou a pressionar o poder legislativo, dando origem à Lei nº. 8.142/1990 (BRASIL, 1990b), que "[...] dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde", e garante o sistema participativo de baixo para cima com duas instâncias colegiadas: I. A Conferência de saúde e II. O Conselho de Saúde. As conferências nacionais de saúde devem ser realizadas a cada quatro anos, podendo, ainda, ser convocadas conforme as necessidades. Os conselhos de saúde são organizados em cada esfera de governo e a representação dos usuários é paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. Além disso, a lei estabelece diretrizes para os fundos de saúde (BRASIL, 1990b).
	As desigualdades noBrasil sempre existiram e a grande extensão e a diversidade dessa realidade dificultam a aplicação ao pé da letra do que está estabelecido na Constituição Federal de 1988, Lei Maior do Brasil.
	Segundo Mal assise (2013), o novo conceito de saúde no final da década de 1980 considerou alguns determinantes sociais como alimen​tação, moradia, saneamento, meio ambiente, renda, trabalho, educação, transporte etc., impondo aos órgãos do Sistema Único de Saúde a identificação desses fatos sociais e ambientais e, ao governo, a formulação de políticas públicas de acordo com o modo de vida da população. Sem esse apoio, por isso não se pode esquecer que "[...] a saúde como direito de cidadania e dever do estado" e; a instituição do SUS com base nos princípios da universalidade, da integralidade das ações, da descentralização e da participação popular" (SANTOS, 2005, 56).
	Na configuração atual do sistema público de saúde brasileiro, a Constituição Federal de 1988 tem como um de seus pilares o ideal de saúde enquanto direito social. Este direito se rea​liza com a garantia do acesso universal aos serviços assistenciais do sistema público em todos os níveis da atenção à saúde, independente de contribuição previdenciária (GIOVANELLA; FLEURY, 1996).
	Os objetivos do SUS, segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2002) são: identificar e divulgar condicionantes e determinantes da saúde; formular a política de saúde para promo​ver no campo econômico e social a redução de riscos de doenças e outros agravos; assistir às pessoas pela promoção, proteção e recuperação da saúde com a realização de ações assistenciais e preventivas. O SUS tem quatro funções constitucionais que são: regular, fiscalizar, controlar e executar (SANTOS, 2005)
	As questões referidas anteriormente, fazem parte da realidade do SUS desde os seus primórdios até os dias atuais. No início, muito se discutiu a respeito dessas reflexões que permeiam a normatização do sistema. É de suma importância para compreensão do funcionamento do SUS conhecer a legislação que garante, aos cidadãos, o sistema de saúde em questão. As principais leis que regulamentam o SUS e que estabelecem seus princípios e diretrizes são, segundo Santos (2005, p. 29) "a Constituição Federal de 1988, Leis Orgânicas de Saúde nº 8.080/1990 e nº 8.142/1990, Normas Operacionais Básicas e de Assistência de Saúde e a Emenda Constitucional nº 29/2000".
Na Constituição Federal de 1988, encontra-se que as ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarqui​zada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes; descentralização em cada esfera de governo; atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos servidores assistenciais; participação da comunidade (BRASIL, 1988).	As leis tratam da organização e da gestão do SUS; das competências do município, estado e união; do funcionamento dos serviços privados de assistência à saúde; da política de recursos humanos e financeiros, da gestão do planejamento e do orçamento. E ainda "[...] dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde" (BRASIL, 2003b, p. 26).
	Em 1990, a Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990 previu ações articuladas entre união, estados, Distrito Federal e municípios, dando direção única no SUS; universalidade do acesso; participação da comunidade; descentralização dos serviços para os municípios; exis​tência de consórcios administrativos intermunicipais; não ter a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde; definição do perfil demográfico da região e epidemiológico da população a ser coberta; elaboração das características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área; definição da participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais; previsão do plano quinquenal de investimentos na rede e; ressarcimento do atendimento a serviços pres​tados para outras esferas de governo (BRASIL,1990a).
	No mesmo ano de 1990, outra lei, a Lei nº 8142/1990 (BRASIL, 1990b) estabeleceu: as conferências quadrienais de saúde; os conselhos de saúde na sua composição e competências; a garantia da representação dos gestores estaduais (CONASS) e mu​nicipais (CONASEMS); a paridade dos usuários em relação aos demais segmentos.
	
A supracitada lei trata, ainda, sobre as instâncias colegiadas do SUS, os Conselhos e Conferências de Saúde, ficando suas existências atreladas ao repasse de recursos financeiros regular e automático para os municípios, estados e Distrito Federal.
	A seguir, citam-se as exigências presentes na Lei nº 8.142 (BRASIL, 1990b) para o recebimento dos recursos:
A existência do Conselho de Saúde (composição paritária: governo, usuários, prestadores de serviços e profissionais de saúde);
A elaboração e aprovação do Plano de Saúde;
A execução dos Relatórios de Gestão;
Contrapartida constante no orçamento;
Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).
	
	Na verdade, a Lei nº 8142/1990 trouxe um mecanismo de decisão que valorizou a participação comunitária para as decisões tanto no planejamento como na execução das políticas de saúde, fortalecendo o controle social e as conferências municipais e estaduais de Saúde.
	A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e de outras providências (BRASIL, 1990a). A Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e de outras providên​cias (BRASIL, 1990b).
	Os municípios e os estados passaram a assumir a gestão do SUS e ti​veram impulsos graduais, conforme iam incorporando e atendendo às normativas e às portarias instituídas pelo Ministério da Saúde (MS), que definiram as condições necessárias para que assumissem as novas atribuições no processo de implantação do SUS no que se refere à gestão, à organização e à prestação de serviços de saúde, segundo Bush (2007).
	Acrescenta Malassise (2013), que o SUS está organizado pelos princípios doutrinários, que são considerados a universalização do acesso; a equidade na assistência à saúde e a integralidade da assistência e os princípios organizativos do que são expressados pela regionalização, resolubilidade, descentralização, complementaridade do setor privado e a participação dos cidadãos (BRASIL, 1990c, p. 5).
	
 Segundo Iamamoto (2009, p. 38), os princípios doutrinários são
1. Universalidade de acesso: aos serviços de saúde, em todos os níveis de as​sistência, onde todos têm o mesmo direito de obter as ações e os serviços de que necessitam. As condições socioeconômicas da população e a inserção do mercado de trabalho não devem implicar acesso diferenciado ao serviço. Conforme Brasil (1990c), "[...] este princípio deve atender a todos sem distinções ou restrições oferecendo toda a atenção necessária, sem qualquer custo".
2. Equidade na assistência à saúde: Segundo Brasil (2005a, p. 27), "[...] apesar de todos terem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades diferentes"; complementa, ainda, que a "rede de serviços deve estar atenta às necessidades reais da população a ser atendida". De acordo com Brasil (1990c), o "SUS deve disponibilizar recursos e serviços com justiça, de acordo com as necessidades de cada um, canalizando maior atenção aos que mais necessitam".
3. Integralidade da assistência: consiste no conjunto de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema (BRASIL, 1990a, p. 4). As ações de promoção; da saúde e prevenção não devem estar dissociadas das ações curativas. Também consiste na articulaçãodas políticas econômicas e sociais que atuem sobre os determinantes do processo saúde-doença e, com isso, na garantia de condições satisfatórias de saúde da população. Entende-se ainda que a pessoa deve ser considerada como um todo, que deve-se atender a todas as suas necessidade.
Posteriormente, outras leis foram necessárias para regulamentar outras questões relevantes para o funcionamento do sistema de saúde, que são as Normas Operacio​nais Básicas (NOB), as Normas Operacionais de Assistência (NOAS) e as Emendas Constitucionais (EC).
CAPÍTULO II
2.1 RESULTADOS E DISCUSÃO
Pode-se iniciar os comentários a partir dos princípios organizativos do SUS que expressam regionalização, resolubilidade, descentralização, complementaridade do setor privado e a participação dos cidadãos (BRASIL, 1990c, p. 5). A explicação desses princípios fazem parte do conteúdo dos próximos parágrafos.
 No que tange à regionalização, "os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida" (BRASIL, 1990c, 5). Portanto, os serviços deverão oferecer todos os tipos de assistência, além de acesso facilitado aos serviços mais complexos para a resolução dos problemas da população. 
Todavia, sabe-se que enquanto previsão tudo está bem definido, mas na prática não é isso que se observa, por exemplo, os Prontos Socorros em Belém funcionam sob a responsabilidade do município, e não conseguem atender a população local, tendo ainda que atender pessoas vindas de outros municípios, pois nesses outros municípios não há serviço de urgência e emergência para atender, seja, por falta de infraestrutura física seja por falta materiais seja pela falta de médicos especialistas, pois normalmente predominam os médicos apenas para atendimentos clínicos. A situação se complica e as normas jurídicas caem em descrédito, pois a demanda é imensa para ser atendida pelos serviços de urgência e emergência.
Segundo Paim (2009) sobre a complexidade de atendimento, ou seja, a competência por cada esfera política, o município ficaria responsável pela saúde básica, o estado pelas doenças de média complexidade, e os serviços federais de saúde ficariam responsáveis em tratar as doenças de alta complexidade, mas esse percurso pode se tornar quilométrico ao ponto de haver pessoas que morrem sem diagnóstico fechado ou ainda com diagnósticos, mas impedidos de ser tratado pela alta demanda a ser atendida por esses serviços.
	É possível observar, segundo Vasconcelos (2002, p. 25), que apesar de implantado e efetivado em todo o território nacional, "o SUS não conseguiu superar as contradições existentes em relação à assistência dos usuários, à precariedade dos recursos, à qualidade e à quantidade da oferta na área de saúde pública".
Acerca da resolubilidade, esta seria o SUS estar equipado e com multiprofissionais prontos a atender, de acordo com o nível de competência definido, ou seja, saúde básica, média complexidade e alta complexidade quando surgirem problemas de saúde (BRASIL, 1990c). Logo, se há precariedade na prestação do serviço o índice de resolubilidade tende a cair, pois o sistema de saúde é ineficaz. Prado (2003, p. 19) afirma que: 
Saúde, que é uma necessidade humana essencial porque, sem saúde, não se tem possibilidade de desenvolver capacidades e potencialidades produtivas e sociais; sem saúde, não é possível participar plenamente da vida social como integrante da coletividade e como individuo, sem saúde, não há nem liberdade nem cidadania plena. Por isso, a garantia, a promoção e a prevenção da saúde, através da ação política e por meios de medidas universais e igualitárias, constitui responsabilidade ética da sociedade. 
	A descentralização entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da redistribuição que se referência no argumento de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto" ainda parece estar distante de ser conquistada (BRASIL, 1990c, p. 5).
	Isso é uma utopia, conforme Cordeiro et al. (2012), pois a descentralização dada ao controle social, às normas operacionais, à relação que há entre o público e privado, à promoção da saúde e ao conceito que foi definido para saúde colidem com a realidade.
 	Fazer a análise do SUS é levar em consideração a compreensão dos diferentes profissionais, que trabalham em diversos locais e fiscalizam as políticas de saúde; o juízo de seus usuários e os entendimentos genéricos que servem como ferramenta de avaliação. É possível encontrar aqueles que acham que está tudo bem e perfeito, quando a realidade é outra. Provavelmente, as avaliações otimistas não são compatíveis com a realidade.
	Referente à participação popular, a previsão é que a população pode participar das formulações ou planejamento das políticas de saúde, que se dará através das conferências e dos conselhos de saúde, desde o nível municipal até o federal, garantindo o Con​trole Social (BRASIL, 1990c, p. 5).
	Acerca das dificuldades do SUS, importa comentar que a possibilidade de melhora carece de propostas eficazes para contornar os entraves devido à alta demanda que necessita de atendimento e tratamento médico mais céleres.
 Segundo Barros (2006), essas dificuldades deverão ser enfrentadas pelas forças interessadas no avanço do SUS, eliminando alguns obstáculos políticos, de gestão e de reorganização do modelo de atenção, demonstrando de forma concomitante a viabilidade da universalidade e da integralidade da atenção à saúde.
	Para Barros (2006), quanto maiores são as instituições e as suas complexidades, maiores serão as dificuldades de gerenciamento.	Segundo Brasil (2006a), algumas dificuldades deverão ser consideradas para garantir a continuidade do SUS como, como, por exemplo, a não implementação do Orçamento da Seguridade Social; as dificuldades na regulamentação e no cum​primento da vinculação constitucional da saúde; o insuficiente recursos para o setor; a pouca participação dos recursos estaduais no financiamento; a baixa participação dos investimentos no gasto público em saúde; a distribuição de recursos federais, com limitações na adoção de critérios de promoção de equidade; a pouca adoção de mecanismos de transferências interestaduais e intermunicipais de recursos para o SUS.
	De acordo com Campos (2009), ainda a fraca regulação sobre os prestadores privados do SUS e setor privado supletivo; a multipli​cação de novas formas de articulação público-privada na saúde (terceirizações, fun​dações cooperativas etc.). Hoje. O autor acrescenta que o SUS compra serviços da rede privada, pois não pode atender a todas as necessidades da população com as instalações e funcionários que prestam serviços ao setor público da saúde.
	Enfatiza Dias (2012) que a questão de gestão política, evidencia-se a heterogeneidade da capacidade gestora entre diversos estados e municípios. Essa situação se dá porque existem, dentro do país, estados que possuem maior arrecadação e consequentemente maiores investimentos na área da saúde. Observa-se que uma das regiões que mais recebem investimentos é a região sudeste, por compreender um maior número de habitantes concentrado nas grandes capitais.
	Explica Malassise (2013), que não se pode deixar de considerar que apesar das muitas informações a que se tem acesso através dos meios de comunicação, como rádio, televisão e Internet, o sistema de saúde apresenta graves dificuldades no atendimento aos usuários. Além de existir as desigualdades de acesso, pois muitos municípios não dispõem de uma rede de assistência com unidades de saúde, hospitais, laboratórios, persiste a falta de qualidade e pouca resolutividade em alguns serviços do SUS. Essa baixa resolutividade é também um dos reflexos da falta de integração do sistema.
	Dias (2012) também aponta outras dificuldade encontradas dentro dos serviços de saúde, uma dificuldaderelevante é a falta de um processo de interação e comunicação entre as instituições de saúde para melhorar os serviços prestados aos usuários de maneira mais integrada, ampliando os níveis de sistematização das informações e de fluxo de atendimento aos pacientes atendidos pelos serviços de saúde, isto poderá ser uma forma de melhorar a integração entre os serviço. 
	Campos (2009) comenta sobre a grave situação que vive o sistema de saúde nos dias atuais, que são os problemas relacionados aos recursos humanos na área da saúde. Observa-se cons​tantemente que ocorrem vários problemas quanto ao número de profissionais de saúde, além da dificuldade muito grande em sua profissionalização. Deve-se considerar ainda que formar profissionais através das escolas de cursos técnicos ou cursos de graduação nas faculdades não basta. 
	Para Malassise (2013), o sistema de saúde está carente de pessoas que desenvolvam suas atividades no âmbito da humanização. Está carente de pessoas que vejam a necessidade do outro e trate-o como ele merece. Essa é uma condição que precisa ser revista não só pelos serviços, mas também pelos profissionais que estão prestando atendimento, porém estas ações de mudança de perfil se devem às instituições formadoras.
Para Campos (2009), no controle social, as dificuldades surgem na efetividade do funcionamento dos conselhos de saúde, nos diversos níveis de governo. Estes são bastante variáveis entre os vários estados do país e de municípios como o predomínio do caráter consultivo dos conselhos sobre o caráter deliberativo. Muitas vezes, os conselhos de saúde não con​seguem exercer o seu direito de determinar as ações de saúde como deveriam, pois passarão a ter caráter figurativo. Esse controle necessita de conselhos de saúde mais atuantes, questionadores, capazes de elevar a saúde em sua plenitude, deixando de lado ações que são, por vezes, meramente políticas.
	Não se pode deixar de considerar que as tecnologias que hoje são empregadas no sistema de saúde passam por altera​ções frequentes e com elas acompanham os altos investimentos. Esses investimentos devem ser planejados e debatidos dentro dos locais de trabalho considerando que os recursos não são muitos e que se devem equacionar as acões em todas as áreas.
	Malassise (2013) explana que a provisão e a regulação de insumos para o setor passam pelas dificuldades da insuficiência e das desigualdades na distribuição de insumos no país; na oferta de procedi​mentos de apoio diagnóstico em grande peso pelo setor privado e no acesso a diversos tipos de medicamentos e equipamentos; nas limitações na assistência farmacêutica pública; e na limitada regulação estatal sobre mercados de insumos em saúde.
	Sobre os desafios para o SUS quanto à prestação de serviços à saúde pública, propõe Malassise (2013) que este sistema deveria atender de forma integral e universal a toda a população brasileira, porém, neste momento, essa situação não é verdadeira. Esse sistema é excludente, pois vários brasileiros dispõem de planos privados de assistência à saúde, muitas vezes, pelo descrédito e pelo desgaste que são observados nos serviços públicos de saúde. Muitos se aventuram em contratar convênios de saúde privados para se sentirem mais protegidas se precisarem de tratamento médico.
	A estrutura do SUS não é capaz de comportar a população brasileira. Esse é um dos principais motivos pelo qual parte da população brasileira, muitos se veem opta por adquirir planos privados de saúde. Não se pode olvidar que o SUS trouxe avanços à saúde pública, mas não têm conseguido alcançar as ações (desafios) previstos desde a sua criação no tange à propositura de garantir a saúde pública. Prova disto, segundo é que segundo Paim (2009, p. 89),
Filas vergonhosas para a assistência médica desde a madrugada ou o dia anterior; descortesia nos guichês dos hospitais e unidades de saúde; desatenção de seguranças, recepcionistas, auxiliares e profissionais de saúde diante de pessoas fragilizadas; corredores superlotados de macas nos serviços de pronto-socorro; disputa por fichas para exames; longas esperas em bancos desconfortáveis; via crucias do paciente em ter diferentes unidades de saúde, médicos e especialistas 
Observa-se que o termo garantir saúde sugere um forte componente social e po​lítico, uma vez que um dos princípios do SUS é a universalidade. A incumbência da gestão do SUS já que se sabe que a multicausalidade e a determinação social da doença implica em inúmeras causas relacionadas nesse complexo processo saúde-doença. 
Segundo Malassise (2013), com referência na Lei Maior de 1988, o papel do SUS 
são de relevância pública às ações e aos serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros, e também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
	Muito se discute a respeito, desde questões mais complexas como saneamento, por exemplo, até os medicamentos que serão disponibilizados. De acordo com Santos (2005), são questões de difícil consenso, já que são decisões complexas por se tratar da vida humana e do direito de acesso à saúde.
CONCLUSÃO
 
 Diante do exporto, vale ressalta que, a assistência à saúde está prevista na Constituição Federal de 1988, como também, em outras leis, na verdade o objetivo geral e objetivo específicos, foram alcançados; situação – problema(resposta): o SUS chegou em hora oportuna, antes a situação de Assistência à saúde no Brasil, mas não conseguiu acompanhar a dinâmica social, o e alcançar as ações (desafios) previstos desde a sua criação no tange à propositura de garantir a saúde pública. 
 Com isso, o trabalho em pauta, é de grande valia para o contexto acadêmico, visto que, o Assistente Social, é o promissor dessas transformações, por sua vez, o Sistema Único de saúde, estar interligado a todas as demandas social da Saúde do País, onde necessita de um profissional altamente qualificado, no sentido de desenvolver de forma precisa e profissional todas as demandas que forem de suma importância para a sociedade Brasileira. 
REFERÊNCIAS
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CORDEIRO, Hésio. Descentralização, universalidade e eqüidade nas reformas da saúde. Ciênc. saúde coletiva, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 319-328, 2012.Descentralização, universalidade e eqüidade nas reformas da saúde. São Paulo: Ciênc. saúde coletiva, 2012
DIAS, Reinaldo. Políticas públicas: princípios, propósitos e processos. São Paulo: Atlas, 2012
GIOVANELLA, L.; FLEURY, S. Política de Saúde: o público e o privado, Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1996
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 19. Ed. – São Paulo, Cortez, 2010
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 
OLIVEIRA, Iris Maria. Cultura de direitos e assistência social. São Paulo: Revista Serviço e sociedade. São Paulo, v. 28, 2007. 
PAIM, Jairnilson Silva. O que é SUS? Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.
PELLEGRINI FILHO, Alberto. A saúde e seus determinantes sociais. Rio de Janeiro: Phaysis, 2007.
SANTIAGO, Daniela Emilena. Participação e controle social. São Paulo: Sol, 2013.
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