Buscar

Seminário DORT - SAT

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES 
ASSOCIADOS AO TRABALHO (DORT/LER)
“Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as asas
Que lhe brotavam da mão.”
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
 Distúrbio: termo mais amplo que “lesão” significa 
alteração do funcionamento normal quando há 
desequilíbrio entre capacidade de resposta biológica e 
exigências ambientais;
 Distúrbios osteomusculares: engloba uma variedade de 
sinais e sintomas – principal: dor;
INTRODUÇÃO
 O diagnóstico de DORT implica o reconhecimento de 
associação entre o quadro clínico osteomuscular e o 
trabalho, entendido como desencadeante ou agravante 
da condição;
 Definir a etiologia do quadro como ocupacional é 
importante pela repercussão previdenciária e legal;
INTRODUÇÃO
 O impacto econômico e social da incapacidade relacionada 
aos distúrbios osteomusculares é grande, mas subestimado no 
Brasil:
• Estudo Carga de Doenças no Brasil: apenas 6% do total de anos 
perdidos por incapacidade;
• Porto Alegre 1998: 25% das concessões de auxílio por doença (causa 
mais frequente);
• Bahia 2000: 31% dos benefícios por doença;
• Estudo Global Burden of Diseases: condições musculoesqueléticas (dor 
nas costas, outras musculoesqueléticas, e dor no pescoço) são três das 
cinco principais causas de anos perdidos por incapacidade na América 
do Sul.
ABORDAGEM DO DORT EM APS
 Caracterizar quadro doloroso: recente ou crônico; localizado ou 
regional; severo ou não.
 Identificar exposições ambientais e vulnerabilidades associadas ao 
desencadeamento ou manutenção do distúrbio, na situação de 
trabalho ou fora dele.
 Tentar identificar as expectativas do paciente com relação ao 
tratamento médico, à questão previdenciária (benefício, nexo causal) 
e ao trabalho (afastar-se ou não, retornar ou não, causa judicial). 
*Yellow Flags
 Traçar um plano que incluirá a necessidade ou não de referência 
para especialistas para diagnóstico, tratamento e reabilitação.
CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DOLOROSO 
4 FORMAS PRINCIPAIS DE APRESENTAÇÃO CLÍNICA DE CASOS 
DE DORT:
1. Dor DIFUSA em MS, cintura escapular e pescoço;
o Sem sinais de lesão ortopédica definida;
o Sem limitação significativa;
o Ambulatórios das empresas;
o Manifestação inicial mais comum de DORT;
o Dor se intensifica durante a jornada de trabalho e remite à noite;
o Em geral, esses trabalhadores continuam trabalhando /automedicam-se para aliviar a dor;
o Consulta clínica inicial fora da empresa: agravamento da dor (em geral, perda de força) e 
limitação funcional.
CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DOLOROSO 
4 FORMAS PRINCIPAIS DE APRESENTAÇÃO CLÍNICA DE CASOS 
DE DORT:
2. Dor mais intensa e LOCALIZADA
o Sugestiva de lesão ortopédica definida:
• Bursite
• Tendinite
• Síndrome do Túnel do carpo
o Limitação progressiva para o trabalho (mais fase inicial da incapacidade, em policlínicas 
de ortopedia);
o Exigências biomecânicas específicas podem desencadear lesões localizadas: síndromes 
compressivas de nervos periféricos, tendinites, bursites, etc.
CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DOLOROSO 
4 FORMAS PRINCIPAIS DE APRESENTAÇÃO CLÍNICA DE CASOS 
DE DORT:
3. Dor CRÔNICA regional – MODERADA A SEVERA
o Com/sem lesão ortopédica definida associada;
o Com limitação significativa;
o Apenas uma fração do total dos casos de DORT de MS;
o PORÉM, MAIOR PROPORÇÃO entre os casos atendidos em
ambulatórios clínicos, de saúde do trabalhador e pela 
previdência social;
CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DOLOROSO 
4 FORMAS PRINCIPAIS DE APRESENTAÇÃO CLÍNICA DE CASOS DE 
DORT:
4. LOMBALGIAS CRÔNICAS;
o Grupo separado dos demais pela localização anatômica, pelo histórico natural (progressão 
Lombalgia Aguda – Crônica);
o Ao contrário dos DORT de MS, considerados como de instalação insidiosa;
o Ambos: mesmos desafios em relação ao tto e à reinserção produtiva dos trabalhadores;
o Uma das principais causas de incapacidade para o trabalho;
o Cultura médica dominante indica tratar como DOR CRÔNICA REGIONAL, abordagem oposta na dor 
em pescoço e MS, que quando mesmo em casos crônicos de dor regional – individualização dos 
diagnósticos;
o Desafios tratamento-reabilitação são semelhantes.
CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DOLOROSO 
OBSERVAÇÕES
 Muitas apresentações dentro dessas 4 formas são mais bem caracterizadas como 
SÍNDROMES DOLOROSAS INESPECÍFICAS;
 No caso de dor e incapacidade secundária com distúrbio osteomuscular de MS 
e/ou pescoço relacionados ao trabalho, tem-se procurado enfatizar menos os 
diagnósticos ortopédicos específicos e mais o caráter regional e inespecífico da 
dor.
 Exame clínico/exames complementares compatíveis com diagnósticos ortopédicos 
definidos (tendinite do supraespinhoso, síndr. do impacto, síndr. do túnel do carpo): 
mesmo assim, a atribuição da sintomatologia a essas condições é controversa; 
CARACTERIZAÇÃO DO QUADRO DOLOROSO 
OBSERVAÇÕES
 Alterações similares (hipoecogenicidade de tendão, acrômio em gancho, 
distúrbios de condução) também podem ser demonstradas em indivíduos 
sem queixas e até no membro colateral assintomático do mesmo paciente.
Em casos crônicos, a eventual resolução da situação identificada, em 
geral, não é suficiente para resolver os sintomas. Assim, dirigir o 
tratamento sem reconhecer a existência de outras alterações regionais 
inespecíficas concomitantes é garantia de frustração para médico e 
paciente. 
ANAMNESE CLÍNICA
ANAMNESE CLÍNICA
 Caracterização da dor:
o Localização
o Início
o Progressão
o Fatores atenunantes/agravantes
o Característica da dor
o Episódios anteriores
 Sinais e sintomas associados:
o Insônia/sono não reparador
o Depressão
o Parestesia/Hipoestesia
o Formigamento
o Edema
o Alteração de cor/temperatura
o Limitação de movimentos
ANAMNESE CLÍNICA
 Revisão de sistemas
o Osteomuscular
o Psiquiátrico 
o Diabetes ou outras doenças endócrinas e metabólicas;
o Obesidade
o Gravidez
o Infecções recentes
o HAS, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo;
ANAMNESE CLÍNICA
 Tratamentos anteriores
o Imobilização
o Infiltração 
o AINE
o Analgésicos
o Corticosteroides
o Fisioterapia
o Cirurgia
ANAMNESE OCUPACIONAL
 Condição da Atividade atual
o Ativo (empregado/desempregado), Inativo (Aposentado/ em benefício);
o Mercado formal/informal;
o Demitido recentemente ou em aviso prévio;
o Há associação entre início dos sintomas e mudança no trabalho;
 Ocupações anteriores
o Tempo em cada emprego
o Tempo em cada função
o Associação com os sintomas;
 Riscos biomecânicos
o Avaliar tipo, dose e intensidade de exposição no 
trabalho, considerando a localização dos sintomas;
ANAMNESE OCUPACIONAL
 Organização no trabalho/riscos psicossociais
o Esteira
o Demanda por produtividade
o Horas-extra, Trabalho em turnos
o Hierarquia, Grau de controle tarefal
o Grau de satisfação, Relacionamento
o Associação entre alterações no trabalho e desencadeamento/atenuação/agravamento dos 
sintomas;
 Evidências epidemiológicas
o Há casos similares no ambiente ocupacional?
AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL
• Perfil psicológico do paciente: cautelosos, inseguros e pessimistas.
• Sentimentos em relação à doença.
• Sentimentos em relação à empresa e ao retorno ao trabalho.
• Experiência no sistema de saúde e de previdência (número de 
afastamentos e tempo de benefícios).
• Alguma disputa judicial? 
• Implicações da doença na vida familiar
EXAME FÍSICO
• Observação: dever ser observada desde a sala de espera e 
continuar durante a consulta.
• Exame físico geral:
o Peso: obesidade/sobrepeso
o Pressão arterial 
o Estado geral
o Sinais de patologias graves
EXAME FÍSICO
• Inspeção:sempre em local iluminado, comparando articulações 
homólogas. Avaliar a postura do paciente, simetria muscular e 
alinhamento de articulações.
EXAME FÍSICO
• Palpação: avaliar tonicidade muscular, edema, temperatura, nódulos, 
crepitações e calcificações.
EXAME FÍSICO
• Amplitude de movimento e manobras:
o Medir a amplitude de movimentos a partir de uma posição neutra 
procurando assimetrias.
o Avalia atentamente as reações do paciente (dor)
o Avaliar força e destreza do paciente ao vencer resistência imposta 
pelo examinador.
EPICONDILITE MEDIAL/COTOVELO DE GOLFISTA
Inflamação do epicôndilo medial
tendão do músculo palmar longo
MovimentoInflamação do s de punho flexão causam dor
ATIVIDADES 
FUNCIONAIS
Jogadores de 
golfe
Digitadores
Cozinheiras
Dentistas
FATORES DE 
RISCO
Sobrecarga do 
cotovelo
Carregamento 
de pesos
Flexão de 
punho com 
esforço
Vibração
EPICONDILITE MEDIAL/COTOVELO DE GOLFISTA
 Sinais e sintomas:
o Dor na região medial (origem dos tendões flexores) do cotovelo à palpação ou pela 
flexão forçada dos dedos
o Diagnóstico diferencial com Síndrome Complexa de dor regional
 Tratamentos:
o Apoio para movimentos da articulação
o Aplicação de cortisona na região do epicôndilo
o Fisioterapia
o Mudança de hábitos durante o tratamento
o Uso de tira, logo abaixo da região dolorida do cotovelo
EPICONDILITE LATERAL
 Cotovelo do tenista;
 Disfunção clínica mais comum 
do cotovelo;
 Acomete a origem do tendão 
extensor radial curto do carpo;
EPICONDILITE LATERAL
Aumento da tensão 
no tendão
Microrupturas
Sobrecarga repetitiva
Cicatrização 
parcial
Hiperplasia 
Angiofibro
blástica
Esforços em arranco, 
envolvendo extensão do 
punho e cotovelo
Trauma Agudo
EPICONDILITE LATERAL
 Sinais e sintomas
o Palpação dolorosa no epicôndilo lateral (origem dos tendões extensores 
do carpo)
o Dor na região lateral do cotovelo, acentuada por manobras 
contrarresistência e extensão forçada do terceiro dedo
o Sinovite (dor local com abaulamento)
 Tratamento
o Repouso
o Fisioterapia
o Infiltração com cortisona ou plasma rico em plaquetas
o Utilização de imobilização específica
LOMBALGIA AGUDA
 Dor mecânica lombar e/ou sacral
 Duração: Até 3 meses de 
persistência dos sintomas
 Afeta até 70% da população em 
algum período da vida
 95% dos casos de lombalgia aguda 
são não específicos, afecções graves 
são causas raras
LOMBALGIA AGUDA
 Sinais e sintomas
• Atitude Antálgica
• Desvio postural na coluna lombar (escoliose antálgica)
• Contratura muscular paravertebral lombar
• Crepitação
• Dor a apalpação dos processos espinhosos lombares
• Diminuição da mobilidade lombar
LOMBALGIA AGUDA
 Sintomas x Hipóteses
• Dor em repouso ou à noite Suspeitar de Câncer
• Osteomielite Adultos com história de infecção 
urinária de repetição e 
especialmente nos diabéticos
• Doenças inflamatórias Rigidez e dor pela manhã
• Doenças sistêmicas Início insidioso, duração 
prolongada, não alteram 
significativamente com a posição
LOMBALGIA AGUDA
 Tratamento – Conjunto de orientações da AHCPR –
Agência para Programas e Pesquisa em Atendimento de 
Saúde dos EUA
• Aconselhar aos pacientes que mantenham a atividade física
• Prescrever medicações se necessário: paracetamol, anti-
inflamatórios não esteroidais
• Desencorajar o repouso no leito
• Considerar manipulação da coluna
• Não recomendar exercícios específicos para a coluna
LOMBALGIA AGUDA
 Outros tratamentos
• Bloqueios terapêuticos
• Vertebroplastia
• Acupuntura
• Fisioterapia
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
• Mais comum das neuropatias 
compressivas periféricas do MMSS.
• Compressão do nervo mediano do 
túnel do carpo.
• Pode afetar ambas as mãos
• Pode estar associada ao dedo em 
gatilho, síndrome de Quervain e 
artrite reumatóide
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
• Exame Físico: Testes causam dor típica da síndrome.
• Manobra de Phalen: flexão máxima 
dos punhos realizadas com o dorso 
das mãos encostados um no outro.
• Teste de Tinel: percussão do nervo 
mediano na região do túnel do carpo.
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
• Atividades Profissionais
o Digitadores
o Lavadores de vidro.
o Pintores.
o Marteleiros.
o Grampeadores.
o Montadores industriais.
o Microscopistas.
o Empacotadores.
o Costureiras
o Empacotadores de caixa.
o Cortadores de carne 
(frigoríficos).
o Lavadeiras (torcer roupa).
o Dentistas.
o Agricultores (vibração de 
tratores e colheitadeiras).
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
• Sinais e Sintomas
• Parestesia na mão na área da inervação do nervo mediano (polegar, 
indicador, médio, parte do anular), frequentemente noturna.
• Raras vezes dor no punho, referida para cima, pelo membro superior.
• O paciente precisa balançar a mão para obter alívio (zerar termômetro).
• Em casos crônicos, presença de hipotonia tenar (por comparação 
contralateral).
• Quando há comprometimento motor, a força de preensão está diminuída.
• Dificuldade de pegar objetos pequenos, queda de objetos.
TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE QUERVAIN
TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE QUERVAIN
• Inflamação dos tendões que passam pelo punho no lado do polegar.
• O tendão do músculo abdutor longo e do extensor curto do polegar 
ao nível do estilóide radial passa por um túnel osteofibroso
denominado primeiro compartimento dos extensores cujo limite 
superficial é o ligamento anular dorsal do carpo que se torna 
espessado.
• Principal causa dos sintomas: variação anatômica.
• Mulheres são mais acometidas (6:1), entre a quinta e sexta década 
de vida → pode estar associada à gravidez e ao hipotireoidismo.
TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE QUERVAIN
• Fatores de Risco
o Movimento brusco ou repetitivo de abdução do polegar.
o Esforços repetitivos, com força e desvio ulnar do punho ou 
protossupinação repetitiva.
o Movimento repetitivo de pinça do polegar seguido de flexão, 
extensão ou rotação do punho, principalmente associado à força.
o Posturas viciosas do polegar e do punho, como manter o polegar 
elevado e/ou abduzido durante as atividades (polegar alienado).
o Compressão mecânica do polegar ou do processo estilóide radial.
TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE QUERVAIN
• Atividades profissionais relacionadas
o Costureiras e alfaiates que usam tesoura frequentemente na confecção de 
roupas
o Fabricantes artesanais de telas de arame
o Manicures
o Jardineiros
o Fritadeiras
o Cabeleireiras
o Lavadeiras
TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE QUERVAIN
• Teste de Finkelstein
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
• Dura + de 3 meses/além do período esperado
• Não se correlaciona com o tamanho do dano: 
• Forma amplificada, caráter + regional
• Hipersensibilidade - até em estímulos que não 
evocariam dor 
• Alteração no balanço estímulo e supressão da 
dor -> modulação exercida por condições 
psicológicas
DOR CRÔNICA
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
• Dor persistente, contratura muscular, ↓ força muscular, 
parestesias, fadiga, insônia, depressão
• Achado no exame físico: ponto gatilho
• Ponto sensível sobre uma banda muscular tensa
• Estimulação mecânica provoca uma resposta de dor e 
retirada
• Padrão de dor referida característico p/ áreas específicas 
em cada músculo
• Ponto doloroso sem dor referida é suficiente p/ caracterizar 
a síndrome
SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
• Ativos: é um foco hiperirritável com dor referida 
espontânea ou ao movimento
•Latentes não causa dor, mas pode tornar-se ativo 
por qualquer evento como trauma, estresse, 
gerandoa dor referida.
•Pontos satélites são pontos secundários, ou seja, 
são pontos menos dolorosos que estão em torno 
do ponto primário que se manifesta com mais 
intensidade.
PONTOS GATILHO
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
• Sobrecarga de músculos, adoção de 
más posturas (sobrecarregam a 
musculatura), estresse emocional
•Microtaumatismos
repetitivos → fadiga por excesso de 
esforço
CAUSAS
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
• Critérios para 
caracterização 
diagnóstica de 
Síndrome dolorosa 
miofascial:
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
• Fisiopatonia desconhecida
• Pequena parcela de pct com DORT, mas é grave → alta 
demanda em serviços de tto continuado p/ dor crônica 
osteomuscular
• Incapacidade: dor persistente, alodinia, hiperalgesia
• Frequente: edema, alteração de cor da pele, atividade 
sudomotora anormal na região afetada
• Envolve toda uma região anatômica: mão, pé...
• + em sequência de traumatismo agudo, cirurgia ou 
imobilização de um membro após lesão de nervo 
periférico
• Associada: neuropatia diabética, EM, AVC, IAM
• FR: execução de atividades com mais requerimento de 
força do que de repetição → microtraumas
SÍNDROME COMPLEXA DE DOR REGIONAL 
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
•Critérios para o diagnóstico de Síndrome Complexa de 
dor regional
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
• Condição dolorosa difusa
•Padrão não considerado como casualmente associado ao 
trabalho
•Mas há quadros de síndrome miofascial associados ao 
trabalho evoluindo p/ fibromialgia
FIBROMIALGIA
SÍNDROMES DOLOROSAS REGIONAIS
• Não há exames objetivos de rotina 
• Diagnóstico é clínico
• Abordagem inicial independe de exames 
complementares
• Exames Complementares:
•Atendem + necessidade administrativa (empresa, perícia 
médica, seguradoras) do que orientação de manejo
•Devem ser realizados:
• Se necessidade de diagnóstico diferencial e de comorbidades
• Se intervenção cirúrgica
Diagnóstico das síndromes 
dolorosas regionais
IDENTIFICAÇÃO DE EXPOSIÇÕES 
AMBIENTAIS E VULNERABILIDADES 
ASSOCIADAS
IDENTIFICAÇÃO DE EXPOSIÇÕES AMBIENTAIS E 
VULNERABILIDADES ASSOCIADAS
FATORES OCUPACIONAIS
BIOMECÂNICOS
•Fator físico:
• Repetição.
• Força.
• Postura (inadequada ou estática).
• Vibração.
• Combinação de fatores.
•Grau de exposição:
• Intensidade.
• Duração.
• Frequência.
IDENTIFICAÇÃO DE EXPOSIÇÕES AMBIENTAIS E 
VULNERABILIDADES ASSOCIADAS
FATORES OCUPACIONAIS
ORGANIZACIONAIS/PSICOSSOCIAIS
• Intensificação da carga de trabalho;
• Trabalho monótono;
• Falta de controle/clareza de tarefas;
• Falta de suporte social;
• Insatisfação com o trabalho;
IDENTIFICAÇÃO DE EXPOSIÇÕES AMBIENTAIS E 
VULNERABILIDADES ASSOCIADAS
FATORES EXTRATRABALHO
• Distúrbio osteomuscular pré-existente (ocupacional ou não);
• Gravidez;
• Doenças metabólicas;
• Doenças neuropsiquiátricas
• Patologia osteoarticular pré-existente:
o Artrite;
o Deformidade congênita;
o Sequelas de acidentes;
IDENTIFICAÇÃO DE EXPOSIÇÕES AMBIENTAIS E 
VULNERABILIDADES ASSOCIADAS
Liminar obriga Teka a reduzir ocorrência de doenças ocupacionais
“Uma liminar da Vara do Trabalho de Mogi
Mirim (SP) determina que a Teka Tecelagem
adote medidas para reduzir a ocorrência de
doenças ocupacionais entre seus funcionários,
principalmente lesões por esforço repetitivo
(LER/Dort).
(...) A empresa vem sendo investigada pelo
MPT desde 2007, quando a Justiça do
Trabalho enviou sentenças em reclamações
trabalhistas individuais, que evidenciam a
crescente constatação de acometimento de
doenças profis-sionais por esforço repetitivo
na fábrica da Teka, na filial do município de
Artur Nogueira (SP).”
IDENTIFICAÇÃO DE EXPOSIÇÕES AMBIENTAIS E 
VULNERABILIDADES ASSOCIADAS
• Excesso de trabalho (média 10-14 ton/dia)
• Pagamento por produtividade
• Postura inadequada
• Repetição de movimentos
• Manuseio de instrumentos cortantes
• Terreno desnivelado e permeado de restos de 
cana e raízes
• Sobrecarga térmica
11,29 flexões por minuto ou 1,88 flexões a cada 10 segundos;
Trabalhador cortou em 107 minutos um total de 85,3 metros de cana;
85,3m de cana = 5.119 Kg de cana = 1.373 golpes de podão;
1.209 flexões de coluna; 
442 rotações lombares;
IDENTIFICAÇÃO DE EXPOSIÇÕES AMBIENTAIS E 
VULNERABILIDADES ASSOCIADAS
EXPECTATIVAS DO PACIENTE COM RELAÇÃO A 
TRATAMENTO, TRABALHO E PREVIDÊNCIA
• Afastamentos prolongado do trabalho e o retorno quase sempre é difícil
• Assédio moral, cobrança de produtividade, inalteração da função exercida
• Pouca receptividade e das empresas, e até dos colegas, que tendem a 
marginalizar o trabalhador
• Dificuldade em retomar o cotidiano profis-
sional
• Sob a mesma função, com novas limitações 
e sem possibilidade de adaptação 
funcional
EXPECTATIVAS DO PACIENTE COM RELAÇÃO A 
TRATAMENTO, TRABALHO E PREVIDÊNCIA
 Revisão recente sobre alternativas terapêuticas mostram ganhos modestos 
com relação a melhora da dor e mínimos com relação a restauração da 
capacidade física e emocional.
POR QUÊ?
EXPECTATIVAS DO PACIENTE COM RELAÇÃO A 
TRATAMENTO, TRABALHO E PREVIDÊNCIA
• Tratamento adequado?
• Valorização das queixas?
• Alívio dos fatores que propiciam 
o adoecimento?
TERAPIA MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
 Paracetamol
• Dores crônicas osteomusculares (leve e média intensidade)
• Mais fraco que os AINEs, porém menores custo e complicações gastrintestinais e 
cardiovasculares
• Consirerar risco de superdosagem = complicações hepáticas 
 AAS
• Atentar para o risco de sangramentos quando em uso crônico
TERAPIA MEDICAMENTOSA
 AINES
•Grande variação nas respostas individuais
•Monitorar efeitos adversos: gastrintestinais, discrasias sanguíneas e nefrotoxixidade.
•NAPROXENO: fármaco de escolha em pacientes com elevado RCV
•Considerados eficazes para o paciente com dor lombar, mas não dor neuropática
•Os de meia-vida longa (PIROXICAM, NAPROXENO,TONOXICAM,MELOXICAM) 
requerem 10 dias para atingir a concentração plasmática máxima = estipula-se 
prazo de 2 semanas para sucesso terapêutico
TERAPIA MEDICAMENTOSA
 OPIOIDES
•Ex: TRAMADOL
•São opção para dor moderada, contudo não parecem ser mais efetivos que AINEs
no manejo de dor crônica (grau C)
•São 1ªlinha para exacerbações de dor neuropática severa, mas 2ª e 3ª linha para 
dor neuropática
•Efeitos colaterais: náusea, constipação e sonolência; em uso prolongado, 
hiperalgesia.
•Risco de adicção à droga, overdose acidental e morte
TERAPIA MEDICAMENTOSA
 MIORRELAXANTES
•Adjuvantes para dores musculares agudas e crônicas quando há espasmo muscular
•Pouco eficazes nas dores crônicas e eficazes na fibromialgia e no espasmo muscular 
(grau C)
•Resposta benéfica após 7 a 10 dias com 10mg/dia de CICLOBENZAPRINA (dose 
máxima diária: 30mg/dia - boca seca e sonolência)
•BENZODIAZEPÍNICOS: miorrelaxantes de origem central, para casos agudos – uso 
limitado (2 a 3 semanas)
 CORTICÓIDES DE DEPÓSITO
•Dipropionato + fosfato sódico de betametasona ( DIPROSPAN): absorção errática e 
resultado imprevisível. Em casos não responsivos a AINEs (3 ampolas IM em 
intervalos de 1 semana
TERAPIA MEDICAMENTOSA
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
•Superiores a placebo nos casos de dor crônica miofascial associada ou não à 
depressão
•Eficácia menor na dor neuropática
•AMITRIPTILINA nas dores crônicas: 25 a 50 mg/dia
•C.I: IMAO; IAM ; insuficiência cardíaca congestiva aguda
•Efeitos colaterais: boca seva, visão borrada, retenção urinária, náusea, vômitos, 
constipação, hipotensão, hipertensão, taquicardia, disfonia, insônia, ganho de peso e 
icterícia
•Estimular atividade física concomitante à terapia medicamentosa
•Aguardar3 semanas para resposta terapêutica; se positiva, manter por, no mínimo, 
6 meses.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
ISRS
• Benéficos, porém menos efetivos que inibidores da serotonina e noradrenalina (DULOXETINA e 
MILNACIPRAM) que são bem tolerados e reduzem sintomas funcionais na fibromialgia
ANTICONVULSIVANTES
•GABAPENTINA,PREGABALINA e CARBAMAZEPINA : principais fármacos para manejo de dor crônica 
não relacionada ao câncer
AGENTES TÓPICOS
• Utilizados para dores localizadas
• Reduzem dor neuropática e dores dos distúrbios osteomusculares quando comparados a placebo
MEDIDAS FÍSICAS
• Tratamento fisioterápico da dor 
osteomuscular crônica deve ser 
individualizado;
• Alternativas: medidas de 
autocuidado e exercícios 
orientados por especialista;
• Influência do exercício sozinho é 
difícil de avaliar;
MEDIDAS FÍSICAS
•Exercícios podem diminuir a dor e melhorar a função, embora os 
ganhos sejam pequenos (<30% de redução da dor e 20% na 
função);
•Adesão do paciente;
•Acupuntura: tratamento da dor lombar crônica, cervicalgia e 
fibromialgia. Avaliação positiva pelos pacientes.
MEDIDAS EDUCATIVAS
 Orientar sobre fatores desencadeantes e agravantes da dor (movimentos 
repetitivos, força, vibração, posições inadequadas) para que sejam evitados 
tanto no trabalho quanto na vida diária e prevenir intercorrências (evitar 
segurar panelas com líquidos quentes, procurar viajar sentado em ônibus);
 Orientar sobre medidas gerais de promoção da saúde: controle de peso, 
atividade física, como caminhadas, e prática continuada de exercícios 
aeróbicos;
 Orientar sobre medidas gerais de promoção da saúde: controle de peso, 
atividade física, como caminhadas, e prática continuada de exercícios 
aeróbicos;
MEDIDAS EDUCATIVAS
Repouso relativo da região afetada 
durante agudização dos sintomas;
Evitar imobilização do segmento em 
caso de agudização da dor, pois pode
desencadear ou agravar quadros de 
dor regional neuropática;
Encorajar manutenção e retorno à atividade produtiva, respeitando-se as 
limitações funcionais do paciente e condições do ambiente de trabalho.
MANEJO DOS FATORES PSICOSSOCIAIS
• Ajudar a reconhecer sinais e estresse e fatores associados a seu desencadeamento 
ou manutenção;
• Técnicas de relaxamento, meditação, biofeedback (capacidade de auto-regulação) 
e programas de exercícios personalizados;
• Técnicas funcionam melhor se o paciente tem algum controle sobre seu trabalho, pois 
não propõem modificações no ambiente;
MANEJO DOS FATORES PSICOSSOCIAIS
Se o estresse é decorrente do ambiente de trabalho, medidas de cunho 
individual podem não ser efetivas;
Essas abordagens enfatizam mais a conformação do paciente à situação de 
dor crônica, mais do que sua eliminação;
Terapia cognitivo-comportamental, relaxamento e hipnose: ajudam a mudar 
atitude passiva diante da dor para ativa/;
Tratamentos psicológicos resultam em benefício modesto para a melhora da 
dor e do funcionamento físico e emocional;
Fibromialgia: benefício maior com a terapia cognitivo-comportamental;
A dor é um estresse mental permanente para o paciente, por isso é 
necessário maior engajamento dos profissionais no empreendimento de 
controlá-la, pois não é razoável esperar que o paciente se conforme com ela.
TERAPIAS ALTERNATIVAS
Variedade de tratamentos que não fazem parte da Medicina Convencional;
Se proporcionam alívio dos sintomas e não interferem de forma prejudicial 
com o tratamento convencional devem ser estimuladas;
Manipulação da coluna: muito usada para dor lombar baixa;
Massagem: muito utilizada por pacientes com dor crônica (benefícios nos 
casos de dor cervical, nos ombros, lombar, fibromialgia).
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Atender casos de baixa complexidade ou sequelas crônicas resultantes de 
acidentes e doenças do trabalho – não há credenciamento especial para 
acidentes do trabalho – oferecendo o mesmo atendimento médico aos 
trabalhadores sejam eles formais ou informais;
Fornecer atestado de comparecimento se solicitado;
Fornecer atestado de incapacidade temporária ao trabalho, quando 
justificado, por um período máximo de 15 dias (a empresa continuará 
pagando o salário). No caso de mais de 15 dias, o trabalhador deve marcar 
perícia previdenciária levando o atestado. No caso de autônomos o INSS 
paga integralmente o período de incapacidade. Cabe ao médico perito do 
INSS decidir se há ou não incapacidade;
São responsabilidades do médico clínico:
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
 Trabalhadores da área pública devem entregar atestados no setor de pessoal 
imediatamente após a emissão, para orientação subsequente em cada órgão;
 Preencher o CAT (comunicação de acidente de trabalho), documento oficial do 
INSS, que deve ser fornecido ao trabalhador pela empresa, em caso de 
trabalhadores assalariados do setor privado.
 Apenas os trabalhadores assalariados com carteira de trabalho (CLT) têm direito 
aos benefícios do seguro de acidente do trabalho (pago à parte pelo empregador). 
 Se estabelecido incapacidade pelo perito médico do INSS no 16º dia de 
afastamento e nexo causal entre a condição incapacitante e o trabalho, o INSS 
reconhecerá esse afastamento como doença acidental de trabalho, o que garantirá 
ao trabalhador o recolhimento de fundo de garantia pela empresa e estabilidade no 
emprego por 12 meses após a alta do benefício e o retorno ao trabalho.
São responsabilidades do médico clínico:
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
 O Consenso do American College of Occupational and Environmental 
Medicine estabelece que:
•O propósito fundamental do cuidado médico é restabelecer a saúde, otimizar a 
capacidade funcional e minimizar o impacto destrutivo da doença na vida do 
paciente;
•A ausência prolongada ao trabalho é prejudicial à saúde mental, física e ao bem-
estar social;
•Os médicos afetam positivamente as chances e a rapidez de melhora, explicando 
claramente para os pacientes as chances de recuperação;
Avaliação de capacidade para retorno ao trabalho:
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
 O retorno ao trabalho deve ser um ato médico planejado desde o início do 
tratamento , quando se deve discutir com o paciente o tempo esperado de 
recuperação;
 Quando o médico julgar que o paciente já está apto à reinserção 
ocupacional, caso a empresa ofereça atividade compatível com o nível de 
recuperação funcional obtido, o paciente deve, como uma parte importante do 
processo de reabilitação, ser estimulado a reassumir suas atividades apesar 
da permanência de algum sintoma;
 Orientar sobre estratégias no retorno ao trabalho, como pausas e rodízios;
 Respeitar o sigilo profissional.
Avaliação de capacidade para retorno ao trabalho:
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
PROGNÓSTICO
• O risco de cronificação pode ser reduzido 
a partir de medidas como:
o Prestar atenção aos fatores psicológicos 
dos sintomas; 
PROGNÓSTICO
o Evitar investigação excessiva desnecessária;
o Evitar recomendações inconsistentes e
o Orientar medidas de prevenção de recorrências.
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO
• A má evolução dos casos pode ser 
evitada a partir da identificação 
dos grupos de risco e da orientação 
a respeito de abordagens 
terapêuticas específicas.
PROGNÓSTICO
• Subdivisão dos trabalhadores em grupos para abordagens preventivas 
específicas.
1. Grupo em que o problema primário é a situação de trabalho adversa.
PROGNÓSTICO
2. Grupo em que a dor é o maior problema, não havendo insatisfações 
quanto ao local de trabalho.
PROGNÓSTICO
3. Grupo com dor e com problemas funcionais crônicos.
NECESSIDADE DE AÇÕES COLETIVAS
• 2009: Mais de 100 mil trabalhadores em benefício acidentário em 
razão de distúrbios Osteomusculares.• Muitas vezes a avaliação biomédica possui papel inferior ao de 
sistemas de benefícios ou ao de atuações sindicais no que diz respeito ao 
retorno dos pacientes ao trabalho.
• As ações do Sistema de Saúde devem ampliar seu foco de atuação.
• Deixar de atuar individualmente pode ser a chave para melhoria nas 
condições de retorno do trabalhador para suas atividades.
NECESSIDADE DE AÇÕES COLETIVAS
• Triagens coletivas e programas de reabilitação são ideias que merecem 
ser estudadas como alternativas para ampliar a atuação dos 
profissionais de saúde na avaliação da capacidade de retorno dos 
pacientes ao trabalho.
• Investimento em prevenção tanto do desencadeamento dos DORT, como 
da evolução para a incapacidade.
• Melhorias de ambientes e processos de trabalho pelas empresas.
• Suporte da previdência social que permita que os trabalhadores se 
afastem pelo tempo necessário até a recuperação plena, sem medo de 
perder o emprego.
REFLEXÕES
REFLEXÕES
O T R A BA L H O É A C AU S A D O A D O E C I M E N TO ?
SIM NÃO
O que fazer?
REFLEXÕES
E X P O S I Ç Ã O A P É S S I M A S C O N D I Ç Õ E S E T R A BA L H O
A D O E C I M E N T O
I N S S ( C I D R 5 2 . 1 E R 5 2 . 2 )
E M P R E G A D O R
E M P R E G A D O
N E X O P R E V I D E N C I Á R I O A T U A L I M P L I C A Ç Õ E S
E C O N Ô M I C A S 
COMO ALTERAR ESSA REALIDADE?
O Q U E R E A L M E N T E M E L H O R A A S A Ú D E D O 
T R A B A L H A D O R ?
B O A S C O N D I Ç Õ E S D E T R A B A L H O
M E N O R C A R G A H O R Á R I A 
M E L H O R A N O C O N T E X T O S O C I A L
ARTHUR NEUBAUER
CARLOS LOHMANN
CARLA TE IXERA
CRIST INE WEIHRAUCH
BRUNA DE CONTI GRAMZ
LUCIANO SERRO DEGRANDI
NICOLLE KAY SE
ATM 2017/2
SAÚDE DO TRABALHADOR
PROFº CARLOS ANDRÉ AITA
A N TO N I O C O D E V I L L A
VA N E S S A B R AG A M AC H A D O
R E N ATA K E S T E R I N G S A N T I
R O DAY N E K H O U R I
A N E L I S E K R U G
A M A N DA T I T Z E H E S S E L
N AT H Á L I A F U Z E R
AU G U S TO G O L L E R

Outros materiais