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Engenharia Civil e Produção CCE1027 – Introdução à Engenharia Prof.º Carlos Lagarinhos (Fazer a atividade do slide 26) 4ª e 5ª Aulas – 06/04/2017 O processo de formação do engenheiro O processo de formação do engenheiro no Brasil Objetivos desta aula: � Apresentar as leis que regulam os cursos de graduação em Engenharia (Regras estabelecidas pelo MEC); � Descrever o processo de formação profissional do engenheiro no Brasil. � Discutir como os futuros profissionais se adaptarão ao contexto social, econômico e político no Brasil. O processo de formação do engenheiro O diferencial do engenheiro está na competência para usar a razão na resolução de problemas. � O que te chamou a atenção pela primeira vez para a engenharia? � Resoluções de problemas exigem muita criatividade. � Qualquer projeto exige muito cálculo e física (entender como aquele projeto deve ser comportar no meio físico em que é inserido). � Nível de abstração. A educação superior no Brasil Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional � LDB de 1961: a educação é direito de todos; � LDB de 1971: a educação visa a auto realização, a qualificação para o trabalho e o exercício consciente da cidadania (Indivíduo / Pais / Maior Qualificação); � LDB de 1996: a educação é um dever da família e do Estado. Educação Básica é obrigatória e gratuita (Estado); Educação Superior deve acontecer segundo a capacidade de cada um (Família / Indivíduo). O crescimento da Educação Superior O crescimento da educação superior LDB de 1996: revogou o currículo mínimo para os cursos de graduação. Surgimento de novas instituições de ensino superior (IES) e novos cursos � O currículo mínimo era estabelecido pelo MEC, e as faculdades deveriam seguir este currículo para todos os cursos autorizados e reconhecidos. � Com a revogação do currículo, cada faculdade ou universidade podem abrir cursos adaptando o currículo para as necessidades daquela região, aumentando o número de novas instituições no pais O Ensino de Engenharia no Brasil O Ensino de Engenharia no Brasil Antes do LDB 1996 12 cursos por ano Período 1989 a 1996 Após o LDB 1996 78 cursos por ano Período 1997 a 2005 O Ensino de Engenharia no Brasil Autonomia para estabelecer currículos U n i v e r s i d a d e A •Conteúdos básicos: •Conteúdos profissionalizantes: • Conteúdos específicos: U n i v e r s i d a d e B •Conteúdos básicos: •Conteúdos profissionalizantes: •Conteúdos específicos: U n i v e r s i d a d e C •Conteúdos básicos: •Conteúdos profissionalizantes: •Conteúdos específicos: Currículo da Universidade A ≠ Universidade B ≠ Universidade C O Ensino de Engenharia no Brasil O Ensino de Engenharia no Brasil Autonomia para estabelecer currículos � As IES, tem autonomia para estabelecer os seus currículos. � Pesquisa dos cursos para cada instituição disponíveis para a consulta. � Todas as IES possuem 3 grupos de disciplinas, sendo: conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos. � Diferentes estilos de ensino, foco na especificidade de cada região geográfica, estado e município; � A nova Lei, ampliou a acesso as pessoas ao ensino superior no Brasil. Algumas Competências e Habilidades Algumas Competências e Habilidades requeridas para o Engenheiro “Comunicar-se eficientemente, atuar em equipes multidisciplinares e avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental” “Usar conhecimentos, ferramentas e técnicas para conceber, projetar, operar e analisar sistemas, identificando, formulando e resolvendo problemas” “Supervisionar, coordenar e avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas produtivos, além de avaliar a viabilidade econômica das soluções a conceber” Competência intelectual e raciocínio lógico (Entrega soluções para os problemas identificados) Competências gerenciais (Mesmo na atividade técnica é necessário habilidades gerenciais) Ético, sociável e responsável (série de habilidades e atitudes) Algumas Competências e Habilidades Competências para o engenheiro: � Desenvolver senso crítico; � Evidenciar a criatividade; � Cultivar o raciocínio indutivo; � Demonstrar iniciativa; � Desenvolver flexibilidade; � Desenvolver o raciocínio dedutivo; � Evidenciar credibilidade; � Demonstrar curiosidade; � Desenvolver persistência; O Ensino de Engenharia no Brasil O desafio da formação é também do estudante � O estudante (discente) é o principal ator da sua formação. � A instituição de ensino dá a infraestrutura e a base da formação. � De acordo com o Conselho Nacional de Educação (CNE): “Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes”. Pontos importantes: � Estudar, realizar as provas, pesquisar os conteúdos da bibliografia básica e complementar, realizar os simulados, fazer as listas de forma individual e em grupo, participar das aulas, entre outros; � Trabalhar em conjunto com outros profissionais; � Construir as bases, para que ser torne um profissional competente, entre outros. Um profissional consciente Um profissional consciente � Formação que englobe aspectos técnicos, culturais e humanísticos. Um engenheiro com visão crítica e capaz de estabelecer um diálogo entre as diversas áreas do saber. Resolver problemas complexos da sociedade Nosso desafio Nosso desafio O MEC expressa a crença que: “Investimento nas engenharias no pais é um mecanismo que pode favorecer sobremaneira as matrizes da inovação e a incorporação de tecnologias aos produtos e serviços ofertados, ampliando a competitividade e abertura de novos mercados, buscando a inclusão social e a sustentabilidade”. Prosperidade do Brasil. Sistema CONFEA-CREA Sistema CONFEA-CREA CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia � criado pelo Decreto Lei n° 23.569 de 1933, promulgado por Getúlio Vargas; � marco histórico da regulamentação profissional e técnica no Brasil; � também representa o geógrafos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos dessas modalidades, técnicos industriais e agrícolas e suas especializações; � zela pelos interesses sociais e humanos de toda a sociedade; � regulamenta e fiscaliza o exercício profissional tendo ainda como referência o respeito ao cidadão e à natureza. Sistema CONFEA-CREA Sistema CONFEA-CREA Estatística: � Engenheiros cadastrados no CREA/CONFEA: 1.333.128 (Fonte: CONFEA, 03/2017). � Engenheiros cadastrados por título: • Engenharia Civil: 263.719 – Ocupa o 2ª Lugar; e • Engenharia de Produção: 29.577 – Ocupa o 11º Lugar. � Engenheiros cadastrados por modalidade (*): Engenharia Civil: 385.402 (*) o mesmo profissional pode ter diversos títulos. Website: http://www.confea.org.br Áreas de atuação Profissional Áreas de Atuação Profissional � Engenharia Civil “atividades referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistemas de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos”. Áreas de atuação Profissional Áreas de Atuação Profissional � Engenharia Elétrica “atividades referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos”. Áreas de atuação Profissional Áreas de Atuação Profissional � Engenharia Mecânica “atividades referentes a processos mecânicos,máquinas em geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos mecânicos e eletromecânicos; veículos automotores; sistemas de produção de transmissão e de utilização de calor; sistemas de refrigeração e de ar-condicionado; seus serviços afins e correlatos”. Áreas de atuação Profissional Áreas de Atuação Profissional � Engenharia Química “atividades referentes à indústria química e petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento de água e instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus serviços afins e correlatos”. Áreas de atuação Profissional Áreas de Atuação Profissional � Engenharia Metalúrgica “atividades referentes a processos metalúrgicos, instalações e equipamentos destinados à indústria metalúrgica, beneficiamento de minérios; produtos metalúrgicos; seus serviços afins e correlatos”. Áreas de atuação Profissional Áreas de Atuação Profissional � Engenharia de Produção “atividades referentes aos procedimentos na fabricação industrial, aos métodos e sequências de produção industrial em geral e ao produto industrializado; seus serviços afins e correlatos”. Áreas de atuação Profissional Áreas de Atuação Profissional � Engenharia de Ambiental “atividades referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao longo monitoramento e mitigação de impactos ambientais; seus serviços afins e correlatos”. Áreas de atuação Profissional Áreas de Atuação Profissional � Engenharia de Florestal “atividades referentes à engenharia rural; construções para fins florestais e suas instalações complementares, silvimetria e inventário florestal; melhoramento florestal; recursos naturais renováveis; ecologia, climatologia, defesa sanitária florestal; produtos florestais, sua tecnologia e sua industrialização; edafologia; processos de utilização de solo e de floresta; ordenamento e manejo florestal; mecanização na floresta; implementos florestais; economia e crédito rural para fins florestais; seus serviços afins e correlatos”. O que vimos nesta aula? O que vimos nesta aula? � Que o ensino de engenharia é regulado por leis e que essas têm se transformado para se adaptar às novas realidades do Brasil (Quando o pais se transforma existe a necessidade da revisão e mudança das Leis). � Que as instituições de ensino superior têm autonomia para definir os seus currículos (Crescimento de vagas e da oferta dos cursos). � Quais são as competências e habilidades a serem desenvolvidas através do processo de formação dos engenheiros (Definição do perfil do engenheiro). Atividade Atividade 1) Examine as competências e habilidades requeridas para o engenheiro e relacione-as às disciplinas que você está cursando neste semestre. Identifique que competências e habilidades você está começando a desenvolver Por exemplo, a competência para “aplicar conhecimentos matemáticos e científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia” começa a ser desenvolvida com a disciplina “Introdução ao Cálculo”, Obrigado!
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