TEORIAS DO JORNALISMO

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TEORIAS DO JORNALISMO
RESUMO BASEADO NO AVALIANDO APRENDIZADO
Todos são produtores de notícia.
Todos precisam de notícias. 
Nelson Traquina em "Teorias do Jornalismo" - discute a função social do jornalismo nas sociedades democráticas. Segundo o autor, esse é um debate que define A disputa social, política, econômica e ideológica no campo de produção de notícias.
O entendimento do campo jornalístico como autônomo consiste necessariamente no reconhecimento de que sua compreensão não pode ser pensada de maneira direta como resultante de fatores externo , a atividade jornalística requer uma compreensão própria a partir do entendimento específico de suas tensões. (SILVA. 2012, p.8). 
Considerando o excerto acima e a institucionalização da prática jornalística, sobre a autonomia jornalística, temos quatro critérios que devemos levar em conta:
A posição ocupada pelo jornalista no interior do órgão de imprensa que o contrata, ou seja, ele pode atuar como repórter, editor, free lancer, etc, e isso determinará sua autonomia enquanto jornalista;
A posição ocupada por seu veículo de comunicação no campo (mais ou menos próximo do pólo intelectual ou do pólo comercial);
O grau de dependência dos jornalistas em função dos veículos, que se subdivide em: dominação material (pressões econômicas) e dominação simbólica (outros campos, como o político e o científico, valem-se de sua autoridade como arma na luta de seus campos específicos com o campo jornalístico).
O grau de concentração da imprensa, ou seja, a insegurança no emprego, na medida em que se tem o número de empregadores potenciais reduzido;
Visão mitificada do jornalismo
Algumas concepções entendem que o jornalista tem um status diferenciado das demais profissões por estar comprometido com a sociedade e com os valores democráticos. Existe um ideal romântico envolvendo a profissão, que pode ser traduzido com expressões como: “cão de guarda da sociedade”, “imprensa como quarto poder” e “vigilante independente do poder”, entre outras. Aliados a isso, temos o efeito de filmes norte-americanos que apresentam uma aura de prestígio com a ideia de cosmopolitismo, convívio com os poderosos e/ou importantes, vida de emoções e aventuras, contato com o lado escondido da sociedade. 
Com base nas informações sobre a Teoria do Espelho, na obra "Teoria do Jornalismo" de Felipe Pena:
A simples argumentação de que a linguagem neutra é impossível, já bastaria para refutar a teoria do espelho, pois não há como transmitir o significado direto (sem mediação) dos acontecimentos.
Até hoje, a comunidade jornalística defende a teoria do espelho com base na crença de que as notícias refletem a realidade.
Essa teoria é assim aceita porque dá legitimidade e credibilidade aos jornalistas, tratando-os como imparciais, limitados por procedimentos profissionais e dotados de um saber de narração baseado em método científico que garante o relato objetivo do fato.
Os próprios jornalistas estruturam representações do que supõem ser a realidade no interior de suas rotinas produtivas e dos limites dos próprios veículos de informação.
Com o passar dos anos, uma visão mitificada foi construída a respeito da atividade jornalística, da função do jornalista e do seu papel na sociedade. Os meios de comunicação desempenharam um papel importante nesse sentido. Expressões como ¿Cães de guarda da sociedade'', ¿princípio da responsabilidade social'' e ¿Quarto Poder'' estão ligadas ao ideário romântico da nossa profissão. De acordo com essas concepções, o jornalista teria um status diferenciado das demais profissões. Ele estaria, por princípio, comprometido com a sociedade e com os valores democráticos.  Sobre a atividade jornalística :
Sua essência é a disciplina da verificação
Deve acompanhar as notícias tanto de forma exaustiva
Contribui, entre uma série de outras variáveis, para a formação da opinião pública
Deve outorgar um lugar de respeito às críticas públicas e ao compromisso
A emergência da questão comunicacional, no âmbito das Ciências Humanas, segundo Adriano Duarte Rodrigues, construída no seio de um espaço público moderno e contemporâneo, nos séculos XIX e XX, inaugura um novo campo de debate das questões sociais, o Campo dos Media.
As definições de notícia podem ser resumidas a partir de dois grandes grupos: a concepção da notícia como retrato da realidade e a notícia sendo percebida como parte da construção desta realidade. A ideia de notícia como retrato fiel da realidade corresponde à concepção tradicional de notícia tendo a objetividade como ponto chave da atividade jornalística. O pesquisador Nélson Traquina, por exemplo, indica que essa é a ¿(...) teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina¿. Indique, dentre as opções abaixo, que teoria se encaixa no que foi abordado nesta questão.
Espelho
A partir dos ensinamentos de Felipe Pena sobre a teoria do newsmaking, 
o processo de produção da notícia é planejado como uma rotina industrial. Tem procedimentos próprios e limites organizacionais.
os valores-notícia são usados para sistematizar o trabalho nas redações, atuando como senso comum das redações.
uma das práticas que se ocupa a teoria do newsmaking é a noticiabilidade; como conceito, posso dizer que ela é um conjunto de critérios, operações e instrumentos para escolher entre inúmeros fatos uma quantidade limitada de notícias.
diante da imprevisibilidade dos acontecimentos, as empresas jornalísticas precisam colocar ordem no tempo e no espaço. Para isso, estabelecem determinadas práticas unificadas na produção de notícias. É dessas práticas que se ocupa a teoria do newsmaking.
Adriano Duarte Rodrigues em "Estratégias da Comunicação" aborda algumas dimensões formadoras do que ele chama o discurso do acontecimento, o discurso da comunicação jornalística. As dimensões características desse discurso seriam: 
Dimensões discursiva, plástica e pedagógica da comunicação.
Gaye Tuchman, citada por Felipe Pena no livro Teoria do Jornalismo, afirma que os órgãos de informação devem cumprir três obrigações para produzir um noticiário. A partir destes conceitos:
Os meios de comunicação devem tornar possível o reconhecimento de um fato desconhecido como acontecimento notável.
II. Os meios de comunicação devem elaborar formas de relatar os acontecimentos que não tenham a pretensão de dar a cada fato ocorrido um tratamento idiossincrático.
III. Os meios de comunicação devem organizar, temporal e espacialmente, o trabalho de modo que os acontecimentos noticiáveis possam afluir a ser trabalhados de uma forma planificada.