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CULTURA DO MILHO – Prof. Renzo Tainah Freitas 2014/2 
 
1. Comente sobre como o fotoperíodo e a temperatura influenciam a produção de grãos de milho. 
A temperatura é um fator que pode limitar o plantio de milho. O ideal é que se tenha dias quentes e noites frias, sendo 
as temperaturas mínimas diurna e noturna igual a, respectivamente, 19ºC e 13ºC, sendo a temperatura ótima entre 25 e 
30ºC. Se a temperatura for menor que as mínimas referidas, poderá haver redução no metabolismo e crescimento da 
planta (<19ºC) e afetar a germinação (<10ºC). 
Fotoperíodo: o milho é uma planta de dias curtos embora algumas cultivares tenham pouca ou nenhuma sensibilidade 
as variações do fotoperíodo. Um aumento do fotoperíodo faz com que a duração da etapa vegetativa aumente e 
proporcione também um incremento no número de folhas emergidas durante a diferenciação do pendão e do número 
total de folhas produzidas pela planta. Nas condições brasileiras, o efeito do fotoperíodo na produtividade do milho é 
praticamente insignificante. 
 
2. Fazendo uma retrospectiva sobre o mercado de sementes de milho no Brasil, comente sobre a importância do 
milho transgênico na melhoria do sistema de produção de milho no Brasil. 
Aumento da produtividade (aumento da produção sem aumentar a área plantada), redução dos custos de produção 
(menos aplicações de defensivos, menos uso de água e gastos menores com manejo e equipamentos), gerando ganho 
econômico que fica no bolso do produtor e alimentos mais baratos. Além disso, demandam menor quantidade de 
aplicações de defensivos, evitando a contaminação da água e do solo, reduzindo o consumo da água, usada nas 
pulverizações, e também de óleo diesel. 
 
3. Comente sobre a extração e exportação de macronutrientes em milho e sua relação com a recomendação de 
adubação de milho visando a produção de grãos e silagem. 
No que se refere à exportação dos nutrientes nos grãos, o fósforo é quase todo translocado para as sementes (80 a 90%), 
seguindo-se o N (75%), S (60%), sendo a translocação do restante dos nutrientes menor que 50%. Isso implica que a 
incorporação dos restos culturais do milho devolve ao solo grande parte dos nutrientes, principalmente potássio e cálcio, 
contidos na palhada. 
Quando o milho é colhido para silagem, além dos grãos, a parte vegetativa também é removida, havendo 
consequentemente alta extração e exportação de nutrientes. Assim, problemas de fertilidade do solo se manifestarão 
mais cedo na produção de silagem do que na produção de grãos, principalmente se a primeira for obtida de uma mesma 
área por vários anos consecutivos e se não for adotado um sistema de manejo de solo e adubações adequadas. 
 
4. Cite as etapas para o desenvolvimento de cultivares de milho. Comente sobre uma delas. 
- Escolha e formação da população base 
- Melhoramento de populações 
- Síntese e avaliação de linhagens: Método genealógico (6 a 8 geração de autofecundação), Método duplo haplóide (DH) 
(2 a 3 gerações de autofecundação) 
- Síntese e avaliação de híbridos: Várias linhagens - centenas/milhares de híbridos. Avaliação em vários locais e épocas 
Ensaios: Estágios progressivos de teste (aumenta o nº de locais a cada ano) 
- Produção de sementes 
Classes de sementes - Certificada e não Certificada 
Categorias: Genética, Básica, C-1, C-2, S-1, S-2, Agricultor 
Obs: Qualquer Categoria Pode Vir De Outra Categoria Superior 
Para o milho não existe as categorias C-2 E S-2 
- Marketing e Comercialização 
 
5. Qual a sua opinião sobre o controle químico de doenças de milho? 
 O uso de fungicidas na cultura do milho é recomendado nas situações de elevada severidade de doenças, que são 
resultantes da combinação de todos, ou alguns, dos seguintes fatores: uso de genótipos suscetíveis, condições climáticas 
favoráveis ao desenvolvimento das doenças, plantio direto sem rotação de culturas e plantio contínuo de milho na área. 
Recomenda-se utilizar cultivares resistentes; realizar o plantio em época adequada, de modo a evitar que os períodos 
críticos para a cultura coincidam com condições ambientis mais favoráveis ao desenvolvimento da doença; utilizar 
sementes de boa qualidade e tratadas com fungicidas; utilizar rotação com culturas não suscetíveis; rotação de cultivares; 
manejo adequado da lavoura – adubação equilibrada (N e K), população de plantas adequada, controle de pragas e de 
invasoras e colheita na época correta. Os benefícios vão desde o menor risco à saúde humana e ao meio ambiente, menor 
custo de produção, até a preservação da efetividade das moléculas fungicidas devido ao menor risco de surgimento de 
populações de patógenos a elas resistentes. 
 
 
 
 
 
6. Comente sobre a utilização de milho transgênico resistente a herbicidas. 
A utilização de milho transgênico resistente a herbicida representa mais uma possibilidade de controle das plantas 
daninhas que competem com o cultivo do milho. Há alguns eventos registrados para tolerância ao glifosato (Roundup 
Ready® - RR, Agrisure TG® - TG) e para tolerância ao glufosinato de amônio (Liberty Link® - LL). 
Porém, o uso continuo de herbicidas com o mesmo modo de ação durante vários anos, poderá aumentar a pressão de 
seleção, contribuindo para o surgimento muito mais rápido de plantas daninhas resistentes a herbicidas. Também deve-
se atentar a sucessão ou rotação com outras culturas também resistentes ao mesmo grupo de herbicidas, como o milho 
safrinha plantado após o cultivo da soja, que também possui eventos de tolerância a herbicidas. 
Recomenda-se que sejam utilizados também herbicidas de modos de ação diferentes no controle das plantas daninhas 
para evitar-se o aparecimento de espécies resistentes. 
 
7. Quais os diferentes tipos de silagem possíveis com milho, como são obtidos, qual o rendimento por hectare, 
quando utilizar e qual a época de ensilar? 
Silagem de planta inteira: Consiste em cortar toda a planta de milho através de ensiladeiras adequadas, para posterior 
compactação e vedação no silo. 55 ton/ha. Utilizada como volumoso. Período de corte: 1/2 a 3/4 linha leite dos grãos 
(65 a 70% umidade). 
Silagem de grãos úmidos: colheita do milho quando os grãos apresentarem entre 30% a 40% (antecipada) graus de 
umidade, através de colheitadeiras convencionais, posterior trituração dos grãos em moinhos adaptados, compactação e 
vedação em silos construídos em locais cobertos. 12 ton/ha. São alimentos com mais energia (concentrado) 
Silagem da parte superior da planta: a planta é cortada da espiga para cima, quando atinge 40% de umidade (tardia). 
Possui menor percentual de fibra e consequentemente, maior digestibilidade, sendo um alimento de maior qualidade. 
Silagem de espigas: aumento na concentração de FDN, devido à presença de palha e sabugo, possuem mais energia, 
porém possuem menor quantidade de carboidratos não fibrosos (CNF) 
 
8. Em relação a colheita de milho, comente sobre a época de colheita, determinação de perdas e mecanismos para 
reduzir as perdas em pré e pós-colheita. 
Época de colheita é quando os colmos e as folhas estão secos, as espigas dobradas, as palhas secas, grão secos – 18% de 
umidade, 150 a 180 DAS. Porém, pode ser feita a colheita Prematura, quando os grãos estão com 20 a 22%de umidade, 
sendo necessário a secagem, tendo menos problemas com grãos ardidos, menos degrana e menor nº de plantas acamadas. 
Para perdas na pré-colheita, deve-se marcar 60 m2 em área não colhida; recolher as espigas caídas no chão e/ou presas 
as plantas de milho tombadas; debulhar, pesar e multiplicar por 167 (x167 = Kg/ha). Para perdas na plataforma, passa o 
mecanismo de corte, fazendo o mesmo procedimento anterior e subtraindo o total da perda na pré-colheita. Já para perdas 
pelos mecanismos internos, passa-se a colhedora, quantifica os grãos caídos, subtraias outras perdas, determinando as 
perdas no cilindro e grãos soltos, pelo rolo despigador e por separação. 
PERDAS DIRETAS: Espigas não colhidas ou derrubadas devido a velocidade de colheita inadequada e a plantas 
acamadas. Grãos, devido a má regulagem do cilindro e colheita tardia (palha seca). Limpeza e separação por causa da 
má regulagem 
PERDAS INDIRETAS: Grão quebrados ou trincados devido a velocidade do cilindro e menor umidade do grão, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CULTURA DO MILHO – Prof. Renzo Tainah Freitas 2014/2 
 
1. PRODUÇÃO DE MILHO: REALIDADE, PERSPECTIVAS E OPORTUNIDADES 
1.1. Origem e importância do Milho 
MILHO: Palavra de origem indígena que significa “FONTE DE VIDA OU AQUILO QUE SUSTENTA A VIDA” 
Centro de Origem: América Central 
1.1.1. Porque cultivar milho? 
- Grande utilização, Geração de empregos, Alta eficiência fotossintética, Tecnologia de produção disponível, Fácil 
cultivo, Bem adaptada às nossas condições, Fácil comercialização 
1.1.2. Usos 
- Uso Animal Direto: Silagem, rolão, grãos (inteiro/desintegrado) para aves, suínos e bovinos. 
- Uso Humano Direto de Preparo Caseiro: Espiga assada, espiga cozida, pamonha, curau, pipoca, pães, bolos, broas, 
cuscuz, polenta, angus, sopas, farofa. 
- Indústria de Rações: Rações para aves (corte e postura), outras aves, suínos, bovinos (corte e leite), outros mamíferos. 
- Indústria de Alimentos 
Dois grandes grupos industriais, segundo o processo: moagem via úmida e moagem via seca 
1.1.3. Razões para o aumento da produção mundial de milho 
- Melhoramento Genético 
• Milho Híbrido: Histórico, Evolução 
• Evolução da Produtividade 
• Ganhos Genético 
1.1.4. Razões para o aumento no consumo mundial 
Múltiplo usos, Crescimento da população mundial, Mudança no hábito alimentar, Evolução da suinocultura e avicultura, 
Mercado de biocombustíveis - etanol 
 
1.2. Milho no Mundo 
Maiores produtores: EUA, China, Brasil, Ucrânia, Índia, Argentina 
Maiores exportadores: EUA, Argentina, Ucrânia, Brasil, Índia, UE 
Maiores consumidores: EUA, China, UE, Brasil, México, Japão 
Maiores importadores: Japão, México, Coréia do Sul, Egito, UE, China 
1.3. Milho no Brasil 
- Milho: segunda cultura mais cultivada 
- Duas épocas de cultivo 
• 1ª safra – Primavera/Verão - setembro a dezembro 
• 2ª safra – Outono/Inverno (Milho Safrinha) - janeiro a abril 
- Safra 2012/2013: 83 milhões de toneladas, 16 milhões de hectares 
1.4. Milho em Minas Gerais 
- 38000 produtores. 
- Área plantada: 1.220.000 ha. Empregos totais: 325.300 
1.5. Milho no Sul de Minas 
- Área plantada: 250.000 ha 
- Empregos totais: 66.700 
- Maiores regiões produtoras: Alto Paranaíba, Sul de Minas, Noroeste, Triângulo 
 
1.6. Agronegócio, Crises & Oportunidades 
- A oferta e a demanda balizam os preços das commodities agrícolas 
- 2013 – produção de grãos comprometida por: 
- Estiagem na América do Sul e na Ucrânia 
- Clima seco no EUA e na Rússia 
- O Brasil tem condições de responder com: Produtividade; Produção; Maior oferta no mercado nacional e internacional. 
- Estratégias: 
- Eficiência tecnológica: busca por produtividade 
- Gestão de risco do investimento: diversificação de culturas para evitar o efeito manada 
- Gestão de risco do custo de produção: risco de moeda e risco de preço 
- Oportunidades: Boa malha viária para o escoamento da produção, Facilidade de comercialização, Crescimento da 
agroindústria, Modernização da produção de leite, Aumento do consumo de carne, aves e ovos, Estabilidade política e 
econômica, Grande oferta de insumos, Possibilidade de mecanização, Disponibilidade e acesso a novas tecnologias, 
Presença de órgãos especializados na cultura, Aumento da demanda pelo produto, Ampliação da rede armazenadora 
- Desafios: Elevar a produtividade média, Gerar freqüência das exportações, Melhorar a infraestrutura logística, 
Melhorar a coordenação do SAG do milho, Implementar ferramentas de financiamento e comercialização, Queda do 
poder aquisitivo do produtor, Aumento no custo de produção, Falta de infraestrutura básica, Carga tributária excessiva, 
Adversidades climáticas (safrinha), Problemas na comercialização 
1.7. Considerações Finais 
- Brasil: maior potencial para aumentar a produção 
- Carne, leite, ovos: estímulo para produção 
- Alta tecnologia: ótima opção para o produtor 
- Melhoramento genético: continuará impulsionando a produção de milho 
- Cadeia produtiva do milho: grande geradora de empregos 
- Conscientização da importância da cultura 
- Potencial para ser grande exportador 
 
2. FATORES CLIMÁTICOS 
2.1. Temperatura 
- Ótima - 25 – 30ºC 
- Mínima diurna – 19ºC. Mínima noturna – 13ºC. Temperatura basal – 10ºC. Mínima para germinação – 10ºC 
- < 19ºC – redução no metabolismo e crescimento da planta 
- < 10ºC – afeta a germinação 
- Ideal: dias quentes e noites frias 
Obs: fator que pode limitar o plantio de milho 
 
2.2. Graus dias – GDU 
- GDU = (Tmax + Tmin/2) -10 → Classificação quanto ao ciclo: hiperprecoce, superprecoce; precoce, semiprecoce 
OBS: previsão do comportamento de genótipos nas ≠ regiões, bem como o período de florescimento de cada híbrido 
 
2.3. Luz 
PLANTA C4 
- Alta produtividade líquida – ↑luz ↑FS 
- Praticamente não tem FR 
- Taxa mínima de saturação lumínica 
- Intensidade: Respostas crescentes, Saturação lumínica pouco significativa 
- Duração: Respostas ao fotoperíodo em altas latitudes (>33º), Alteração do ciclo é função de Soma Calórica 
- Qualidade: Não tolera luz difusa – sombreamento Ex: dias nublados no florescimento 
FOTOPERÍODO é importante para o milho? 
Para regiões produtoras – não. Para época de plantio – sim 
Fotoperíodo: o milho é uma planta de dias curtos embora algumas cultivares tenham pouca ou nenhuma sensibilidade 
as variações do fotoperíodo. Um aumento do fotoperíodo faz com que a duração da etapa vegetativa aumente e 
proporcione também um incremento no número de folhas emergidas durante a diferenciação do pendão e do número 
total de folhas produzidas pela planta. Nas condições brasileiras, o efeito do fotoperíodo na produtividade do milho é 
praticamente insignificante. 
- Varia: estação do ano, latitude 
- Milho – PDC – florescem quando o dia (horas de luz) começa a diminuir 
 
2.4. Água 
- 3,5 a 4,5 mm/dia – até 7ª - 8ª folha. 5 a 7 mm/dia – florescimento 
- Consumo total = 400 a 600 mm/ciclo 
PERÍODO CRÍTICO: 15 dias antes do florescimento (Emborrachamento) e 15 dias após florescimento (Grãos leitosos) 
 
2.5. Altitude 
- Ideal: 720-1100 m 
- Resposta esperada: 
< 300 m: baixa; 300 à 500m: média; 500 à 700m: alta; 700 à 1200m: muito alta; > 1200m: alta à média 
- Importante – Existe grande interação dos diferentes genótipos em relação à resposta esperada para as diferentes faixas 
de altitude 
 
3. CALAGEM, GESSAGEM E ADUBAÇÃO 
3.1. Fertilidade 
- Lei do mínimo: “O rendimento de uma safra é limitado pela deficiência de qualquer um dos nutrientes essenciais, 
embora todos os outros estejam presentes em quantidades adequadas”. Justus Von Liebig (1840) 
- Análise do solo: indispensável na avaliação da fertilidade, pH e na recomendação de adubação e calagem; Grande 
possibilidade de erros; Começam na amostragem; Passam pelo laboratório; Checar qualidade do laboratório/análise; 
Interpretação correta; Adoção das recomendações pelo produtor - esta etapa decisiva foge do nosso controle. 
- Retirar amostras nas camadas de 0-20 cm e 20-40 cm; Formar uma composta para cada profundidade 
- Amostras de 0-20 cm – calagem e adubação 
- Amostras de 20-40 cm – gessagem 
 
 
 
3.2. Calagem 
- ↑ pH, ↑ Ca2+ e Mg2+, ↑ CTC, ↓ Fixação de P, ↓ Acidez potencial 
- Obs: Aplicação em área total Incorporaçãoa 20 cm 
NC = (70 – V1) x T / PRNT 
onde: NC = Necessidade de Calcário em t/ha; V1 = saturação de bases atual; T = CTC a pH=7,0 
 
3.3. Gessagem 
- Quando fazer? Ca2+ ≤ 0,4 cmolc/dm3; Al+3 ≥ 0,5 cmolc/dm3; m (%) > 40% 
- NG (kg/ha) = 300 + 20 x (% argila) (20-40 cm). - NG (kg/ha) = 25 x (% argila) (20-40 cm) 
 
3.4. Adubação 
Extração e Exportação de Nutrientes: Grão exige mais N e Restos mais K, sendo a necessidade total ~ 24,9 kg/t de N; 
5,9 kg/t de P; 26,7 kg/t de K; 6,6 kg/t de Ca; 7,9 kg/t de Mg; 2,5 kg/t de S; 66,6 g/t de Zn; 21 g/t de B; 21,2 g/t de Cu. 
- Nitrogênio: Produtividade esperada; Cultura anterior; Cultivar; Fertilidade do solo; Tecnologia; Condições ambientais 
- Período de maior exigência: 35 a 40 dias 
- Entre a 4º e 6º folha – totalmente expandida 
- Deve-se parcelar: Altas doses de nitrogênio (120 a 200Kg/ha); Solos de textura arenosa; Áreas sujeitas a chuva de 
alta intensidade 
- Fontes de nitrogênio: Sulfato de amônio (20%); Uréia (45%); MAP (11%); DAP (18%); Nitrato de amônio (33%); 
Nitrocálcio (15%). 
- SuperN: Fertilizante nitrogenado com tecnologia de inibidor da enzima urease, minimizando as perdas de N por 
volatilização, que deve ser usado quando a incorporação do nitrogênio não é possível 
- Fósforo:•Exigido em pequenas quantidades, porém, são aplicados altas doses; Solos brasileiros são naturalmente 
pobres em P disponível; Não movimenta – ↓ lixiviação; Fixação: P-precipitado + P-adsorvido 
Fosfatagem: Elevar para teores médios; É recomendável para solos arenosos, com baixa CTC e baixos teores de óxidos 
de Fe e Al; Correção do fP no solo (médio ou longo prazo); Fontes: superfosfatos simples, fosfatos reativos, etc. 
- Potássio: Semeadura: máximo de 50 Kg/ha de K2O na linha; Distanciar o K2O das sementes, no mínimo, 8-10 cm; 
Opções: aplicar em pré-semeadura ou em cobertura. 
- Enxofre e Micronutrientes: Histórico da área; Análise de solo; Análise foliar; Aplicação de forma generalizada: 
desequilíbrio de nutrientes fitotoxidade. Micro incorporado (no grânulo): Maior uniformidade adubação 
Zn: via semente ou foliar, altas doses pode inibir absorção de Cu. B: via solo. Mn: via foliar 
- Formulações utilizadas: 
Semeadura (300 a 500 Kg/ha): 08-28-16; 09-33-12; 08-30-12; 08-24-12 
Cobertura (300 a 400 Kg/ha): 30-00-20; 30-00-15; 30-00-10 
 
4. ESCOLHA DA CULTIVAR DE MILHO 
Adaptação à região; Época de semeadura – safra verão ou safrinha; Finalidade de uso; Resistência às doenças; 
Resistência ao acamamento; Empalhamento; Produtividade; Custo 
 
4.1. Cultivares Transgênicas – Safra 2013/2014 
- 5 eventos para o controle de lagartas 
- TC 1507 (marca Herculex I ®) 
- MON 810 (marca Yieldgard®) 
- MON 89034 (marca YieldGard VT PRO®) 
- Bt 11 (marca Agrisure TL®) 
- MIR 162 (marca TL VIP ®) 
- 2 eventos tolerância ao glifosato 
- NK 603 (marca Roundup Ready® - RR) 
- GA 21-TG (marca Agrisure TG® - TG) 
- 1 evento tolerância ao glufosinato de amônio 
- T 25 (marca Liberty Link® - LL) 
 
4.2. Finalidade de uso 
- Silagem de planta inteira – 170 cultivares 
- Silagem de grãos úmidos – 41 cultivares 
- Milho verde – 18 cultivares 
- Milho pipoca – 3 cultivares 
- Produção de canjica – 5 cultivares (milho branco) 
- Indústria do amido – 3 cultivares 
- Milho doce – 1 cultivares 
4.3. Outras características 
- Potencial produtivo; Estabilidade de produção; Proteína bruta, FDA, FDN, lignina, NDT e MS; Velocidade de 
emergência; Qualidade de colmo; Empalhamento; Prolificidade; Staygreen; Dry down 
4.4. Classificação de cultivares 
a) Quanto ao ciclo 
• Hiperprecoces - <790 GD 
• Superprecoces - <790-830 GD 
• Precoce – 831-889 GD 
• Semiprecoce – Tardio - >890 GD 
b) Quanto ao aspecto do grão 
Amiláceo ou farinhoso; Duro ou Flint; Dentado ou mole; Pipoca; Doce; Milho verde; Ceroso 
c) Quanto a base genética 
- HS – A x B 
- HSmod – (A’ x A) x B 
- HT – (A x B) x C 
- HTmod – (A x B) x (C x C’) 
- HD (A x B) x (C x D) 
- Variedades 
 
4.5. Etapas para o desenvolvimento de cultivares 
- Escolha e formação da população base 
- Melhoramento de populações 
- Síntese e avaliação de linhagens: Método genealógico (6 a 8 geração de autofecundação), Método duplo haplóide (DH) 
(2 a 3 gerações de autofecundação) 
- Síntese e avaliação de híbridos: Várias linhagens - centenas/milhares de híbridos. Avaliação em vários locais e épocas 
Ensaios: Estágios progressivos de teste (aumenta o nº de locais a cada ano) 
- Produção de sementes 
Classes de sementes - Certificada e não Certificada 
Categorias: Genética, Básica, C-1, C-2, S-1, S-2, Agricultor 
Obs: Qualquer Categoria Pode Vir De Outra Categoria Superior 
Para o milho não existe as categorias C-2 E S-2 
- Marketing e Comercialização 
 
4.6. Requisitos melhoramento para silagem de planta 
1. Digestibilidade De Fibra: Baixa Lignina <5.0%; FDN < 50.0%; FDA < 30%; 
2. Digestibilidade de Grãos: Grãos dentados e ricos em Amido; 
3. Volume Matéria Seca: 32 a 37% MS > 17 t/ha; 
4. %Amido (> 20%) 
5. Sanidade Foliar 
6. Conjunto: Ciclo, Stay green, Período de Colheita 
 
5. MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO 
- Conceito agronômico: planta que se apresenta onde não é desejada por interferir nas atividades do homem 
- Características: Poucas exigências para germinação, Rápido crescimento, Alta produtividade de sementes, Habilidade 
de perpetuação, Tolerância a variação ambiental, Adaptação às práticas de manejo, Prejuízos 
- Período crítico de competição: V2, V4 e V6 
 
5.1. Controle de plantas daninhas 
- Evitar perdas devido à interferência, Melhorar as condições de colheita, Evitar aumento da infestação, Evitar a 
contaminação do meio 
a) Controle Cultural: Seleção dos híbridos; Consorciação, rotação e sucessão de culturas; Época de plantio; Densidade 
de plantio e espaçamento; Cobertura morta; Manejo da água de irrigação e drenagem 
b) Controle Mecânico: Capina manual, Capina mecânica, Inundação, Cobertura morta 
c) Controle Químico: Eficiência, Danos as raízes da cultura, Não revolve o solo, Exige equipamentos adequados, 
Capacitação dos operadores 
 
5.2. Principais herbicidas utilizados na cultura do milho 
Dessecação: Paraquat (Gramoxone), Glufosinato de amônio (Finale), Glifosato (Roundup) 
Pré plantio incorporado: Acetochlor (Surpass Ec), Butylate (Sutam 720 Ce), Trifluralim (Novolate) 
Pré Emergência: Acetochlor (Kadett), Alachlor (Laço), 2,4-D (Capri) 
Pós Emergência: Atrazine(Gesaprin 500), Glifosato (Roundup), Glufosinato de amônio (Finale) 
 
5.3. Milhos Tolerantes a Herbicidas 
ROUNDUP READY® - Glifosato (Roundup) 
CLEARFIELD® - Imidazolinonas (OnDuty) 
LIBERTY LINK ® - Glufosinato de Amônio (Finale) 
Produtividade Preço Rusticidade 
Adaptação 
 
5.4. Resistência de plantas a herbicidas 
Consiste na capacidade inerente e herdável de alguns biótipos, dentro de uma determinada população, de sobreviver e 
se reproduzir após a exposição à dose de um herbicida que normalmente seria letal a uma população normal (suscetível) 
da mesma espécie 
 
5.5. Considerações finais 
- O melhor herbicida é a própria cultura (dianteira competitiva) 
- O nível tecnológico e competitivo exige aplicação de herbicidas 
- Necessidade de integrar as práticas culturais, pois o manejo otimizado une medidas culturais, às características 
específicas das plantas daninhas e o controle químico 
- Não há regra específica de quais herbicidas e quando aplicar 
- Parâmetros a serem considerados: Comunidade infestante e histórico de manejo adotado, Disponibilidade de 
herbicidas, Período de mato-competição, Custo e impacto ambiental 
 
6. SILAGEM 
- Produção de silagem de planta inteira e de grãos úmidos de milho 
Verão: Condições climáticas favoráveis. Inverno: Condições climáticas desfavoráveis 
Produção de Silagem 
Silagem éo produto da conservação de forragem de alta umidade em meio anaeróbio 
Grãos – Concentrado energético. Planta inteira – volumoso 
 
Alternativas para melhorar a qualidade da silagem 
- Manejo: Silagem de planta inteira, Silagem da parte superior da planta, Silagem de espigas, Silagem de grãos úmidos 
- Melhoramento genético: Enfoque dos programas, Potencialidades para melhorar o valor nutritivo 
- Avaliação da qualidade nutricional: Parâmetros agronômicos, Altura de plantas, Produção de espigas, Produção de 
massa verde, % de grãos na matéria verde, Resistência a doenças, Resistência a acamamento, Stay green 
 
6.1. Planta inteira 
Silagem adequada: Bom teor de carboidratos, Excelente palatabilidade, Ótima qualidade de silagem, Baixo poder 
tampão, Grande durabilidade do ensilado, Alto rendimento da matéria seca/ha, Estabilidade de Produção (Sanidade); 
FDN < 50%; NDT > 65%; Digestibilidade > 70 %; Grãos Macios e Longos; Ponto de Corte Prolongado; Baixo teor de 
Lignina, Alto teor de carboidratos solúveis (>25%) 
Deficiências do ensilado: Baixo teor proteico, Baixo teor de minerais 
Ponto de ensilagem: Período de corte: 1/2 a 3/4 linha leite dos grãos 
 
6.2. Grão úmido 
- Silagem de grãos úmidos: É o produto da conservação em meio anaeróbico de sementes ou grãos de cereais, logo após 
a maturação fisiológica. Alimento concentrado energético de alta qualidade (+200 a 250 Kcal/Kg Milho) 
- Maturação Fisiológica (Umidade 26-35%). 
>35% - Alta umidade, perda nutrientes 
< 25% – Dificulta a compactação, caramelização da silagem (perda proteica) e micotoxinas 
Vantagens: Antecipação da colheita; Uso mais eficiente da Terra (3-4 semanas); Menores perdas quantitativas, 
tombamento, quebramento; Menores perdas Qualitativas; Menor custo de produção; Alimento concentrado energético; 
Melhor digestibilidade (Matriz Protéica); Melhor sanidade animal (menos diarréia); etc 
Desvantagens: Menor flexibilidade de comercialização; Altas perdas após a abertura do silo/ação de fungos e leveduras; 
Dimensionamento ideal dos silos; Dificuldade de planejamento para grandes produtores; Trituração – funil da operação; 
Preparo diário (Não guardar misturas) 
 
7. COLHEITA 
7.1. Época 
- Colmos e folhas secas, Espigas dobradas, Palhas secas, Grão secos – 18% de umidade, 150 a 180 DAS 
- Colheita Prematura (20 a 22%): Necessidade de secagem, Menos problemas com grãos ardidos, Menos degrana, 
Menor nº de plantas acamadas 
7.2. Tipos de colheita 
- Manual: Carretas, Rendimento – 5-7 sacos debulhados por dia 
- Semi-mecanizada: Colheita – Manual; Debulha mecânica – 13 – 20% umidade 
- Mecanizada: Planejamento no plantio – espaçamento, cultivar, divisão de campos, número de colhedoras, capacidade 
de secagem; Máquinas: montadas ou automotrizes. Espigadora - espigas com palha; Espigadora despalhadora - espigas 
despalhadas; Debulhadoras - material debulhado: granel ou sacos 
SISTEMAS: Sistema de corte e alimentação, Sistema de trilha e separação, Sistema de limpeza de grãos, Sistema de 
transp., armazenamento e descarga 
 
7.3. Secagem do milho 
Tempo de secagem: até 16% - seca rápido – água livre. 16-13% - secagem lenta – água constituinte da própria célula 
 
a) Milho em espiga 
< 16% - Pode armazenar as espigas sem qualquer tratamento prévio 
16 a 25% - necessário despalhar as espigas e secá-las por circulação natural de ar 
> 25% - secagem obrigatória das espigas previamente despalhadas, por circulação forçada de ar quente 
b) Milho em grãos 
< 14% - armazenagem sem problemas 
14 a 16% - necessário secá-los em secador contínuo 
> 16% - secagem artificial com ar quente 
 
7.4. Perdas na colheita 
a) Perdas na pré-colheita 
Marcar 60 m2 em área não colhida; Recolher as espigas caídas no chão e/ou presas as plantas de milho tombadas; 
Debulhe, pese e multiplique por 167 (x167 = Kg/ha) 
b) Perdas na plataforma 
Espiga: Subtrair o total da perda na pré-colheita obtendo-se a perda pela plataforma 
Grão: Perdas no cilindro e grãos soltos, Perdas pelo rolo despigador, Perdas por separação 
c) Perdas pelos mecanismos internos 
 
PERDAS DIRETAS: Espigas não colhidas ou derrubadas, Velocidade de colheita, Plantas acamadas, Grãos, Má 
regulagem do cilindro, Colheita tardia (palha seca), Limpeza e separação – má regulagem 
PERDAS INDIRETAS: Velocidade do cilindro e menor umidade do grão, Grão quebrados ou trincados 
 
7.5. Armazenamento 
7.5.1. Espigas 
a) Com Palhas: Pequeno agricultor, Utilização de paióis, Expurgo – Deltametrine 2% (500g/ton – carência 7 dias) 
b) Sem Palhas: Melhor controle de pragas, Unidade armazenadoras fechadas, Umidade – 12,5 – 18% 
7.5.2. Grãos 
a) Em Sacos: Melhor condição de manuseio, Observar: combate a insetos e roedores, limpeza e empilhamento, 
ventilação, beiral (60-70 cm) e estrados. Desvantagem: custo, mão de obra e espaço 
b) A Granel: Tecnicamente conduzidos – tipo mais aconselhável, Umidade: 12,5 a 13,5%, Aeração: - uniformizar 
temperatura, retirar odores e ligeira secagem, Ambiente hermético – menor [ ] de O2... 
 
8. MORFOLOGIA E CARACTERÍSTICAS DA PLANTA DE MILHO 
 
8.1- SISTEMA RADICULAR 
Semeadura rasa: Ponto de crescimento próximo a superfície do solo; Poucas raízes nodais, planta sustentada pelo 
mesocótilo. 
Semeadura profunda: Requer de mais energia para emergência do coleóptilo; Danos no mesocótilo forçando formação 
de folhas abaixo da superfície do solo. 
8.1.1- Raízes primárias ou seminais: Surgem diretamente da semente, Radícula – ancora para plântula; Raízes seminais 
– absorvem água e nutrientes; Absorção de H2O, nutrientes + Ancora para planta, Elongação até V3; Crescimento 
reduzido VE – V3; Pêlos radiculares a partir de V3; Função ao longo do ciclo – maior contribuição antes estabelecimento 
raízes nodulares. 
8.1.2- Raízes secundárias ou permanentes: 2º ao 6º nós abaixo da superfície do solo, Principal fornecedor de água e 
nutrientes (a partir de V6). V1 >>> R3 (GP) conjunto de raízes desenvolve em cada nó – 2o ao 6o nó; Tendem a crescer 
de 25 a 30 graus na horizontal. 
8.1.3- Raízes adventícias ou aéreas: Crescem a partir dos nós acima da superfície, Sustentação da planta, Absorção de 
água e nutrientes em camadas superficiais do solo 
8.2- PARTE AÉREA 
8.2.1- Colmos: Formado de nós e entrenós, Órgão de reserva de fotoassimilados, Suportar as folhas e partes florais, 
Baixa capacidade compensatória 
8.2.2- Folhas: Alternadas, lanceoladas e presas aos nós dos colmos, Principal órgão de produção de fotoassimilados 
8.2.3- Pendão: 
8.2.4- Espiga 
8.2.5- Grãos 
 
 
Características Da Planta de Milho: Monóica, Protândrica, Alógama, Planta C4

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