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Coccídeos Intestinais 
Universidade de Brasília 
Faculdade de Medicina 
Parasitologia – Prof. Vagner José Mendonça 
22/09/2014 
Cystoisospora 
Cryptosporidium 
Reino: Protista 
Sub-reino 
 Protozoa 
Filo 
 Apicomplexa 
Classe 
 Sporozoea 
Ordem 
 Coccidiida 
Família Eimeriidae Cyclospora cayetanensis 
Família Cryptosporidiidae Cryptosporidium 
parvum 
Família Sarcocystidae 
Sarcocystis hominis 
Sarcocystis suihominis 
Toxoplasma gondii 
CLASSIFICAÇÃO 
Cystoisospora belli 
Coccidia – morfologia dos oocistos esporulados 
Esporocistos: 
Esporozoítos: 
0 
4 
0 
8 
1 
8 
2 
8 
4 
8 
4 
16 
Esporocistos: 
Esporozoítos: 
Fonte: Gardiner et al., 1988 
Cryptosporidium Tyzzeria Caryospora 
Besnoitia 
Cystoisospora 
Frenkelia 
Hammondia 
Cystoisospora 
Sarcocystis 
Toxoplasma Wenyonnela 
Eimeria 
Calyptospora 
Reproduz-se por: 
Esquizogonia (assexuada) 
Esporogonia (sexuada) 
 
Complexo apical 
• É formado por uma estrutura em forma de cone provido de 
um anel em seu ápice (anel polar). 
• Dá rigidez à extremidade anterior para que haja perfuração 
da membrana da célula do hospedeiro. 
• Roptrias e micronemas: organelas que produzem 
proteínas/enzimas relacionadas com aderência e invasão 
Os esporozoários 
G) Merozoíto 
 
H) Gametócitos 
 
I) Zigoto 
 
J) Oocisto imaturo 
 
K) Esporocisto 
 
E) Esporozoítas 
Reprodução Sexuada 
(B e C) 
Reprodução Assexuada 
(A) 
 
E) Esporozoíto (forma 
invasiva) 
 
F) Esquizonte 
(esquizogonia) 
 
G) Merozoíto 
(esquizogonia ou 
gametogonia) 
F 
G H 
I 
J 
K 
Ciclo dos Esporozoários 
Gênero Cystoisospora 
• Antigo gênero Isospora Schneider, 1881 
 
• Ocorrência de cistos teciduais extraintestinais 
(taxonomia controversa) – heteroxenia facultativo ???? 
 
• Monoxenos 
 
• Oocistos com 2 esporocistos e quatro esporozoítos 
dentro de cada um 
 
• C. belli e C. natalensis 
 
• Infecções oportunistas 
Ciclo de Vida 
Oocistos de Cystoisospora belli em 
diferentes fases de maturação: A, 
fase inicial, com um só esporoblasto; 
B, com 2 esporoblastos 
transformados em esporocistos; C, 
oocisto maduro, onde cada 
esporocisto já formou 4 esporozoítas. 
Parasitos nas células do intestino 
Paciente com AIDS, mostrando a mucosa intestinal severamente 
parasitada por oocistos de C. belli. 
Manifestações clínicas 
• Penetração em células epiteliais do intestino delgado 
 
• Necrose, má absorção, atrofia das vilosidades 
 
• Cistos extraintestinais: HIV + (linfonodos, traqueobronquiais, baço e 
fígado) - recidivas 
Um único esporozoíto quiescente centralmente localizado dentro do 
vacúolo parasitóforo: resistente ao tratamento (parede cística 
espessa) 
• Comum: Assintomático 
 
• Em imunocompetentes: dias ou até semanas 
de diarréia, fezes aquosas, febre baixa, 
dores abdominais (cura espontânea) 
 
 
• Crianças e imunodeprimidos 
- Diarréia aquosa crônica de longa duração 
(meses) 
- Desidratação e acentuada perda de peso 
- Morte 
• Exame de fezes: busca por oocistos (não 
esporulados) 
 
• Trimetropim-sulfametoxazol (pirimetamina) 
 
• Prevenção: 
– Uso de privadas ou fossas 
– Saneamento básico 
– Higiene pessoal (transmissão fecal-oral) 
 
Diagnóstico, Tratamento e Profilaxia 
• Regiões quentes e com condições de higiene precárias 
 
• Cystoisospora belli: mais frequente 
– 2001, Ribeirão Preto (SP): 4,4% HIV + 
– Haiti: 20% HIV + 
– EUA: 0,2% HIV + 
 
• Cystoisospora natalensis: 
– África do Sul 
– Não existe relato no Brasil 
Epidemiologia da Cystoisosporose 
Gênero Cryptosporidium 
• 22 espécies descritas, 11 capazes de infectar o homem 
 
• C. parvum e C. hominis 
 
• Monoxenos (150 espécies de mamíferos) 
 
• Oocistos (esféricos) com quatro esporozoítos 
 
• Infecções oportunistas 
 
• Ocorre nas microvilosidades de células epiteliais do trato gastrintestinal (outras 
localidades: parênquima pulmonar, vesícula biliar, dutos pancráticos, esôfago e faringe) 
 
• Intracelular extracitoplasmático 
Parasitos nas células do intestino 
Ciclo de vida 
• 2 – 7 dias 
 
• Oocistos liberados 
esporulados no meio 
ambiente (maduros) 
Responsáveis pelos 
casos de autoinfecção 
• Ingestão/inalação oocistos 
• Pessoa-pessoa – alta densidade populacional, creches e hospitais 
(inclusive via sexual) 
• Animal-pessoa 
• Água e alimentos contaminados 
• Auto-infecção 
Transmissão 
• Idade, competência imunológica e associação com outros patógenos 
 
• Má absorção, diminuição de transporte de nutrientes 
• Imunocompetentes: 
– Diarréia aquosa (1-30 dias, 3-10 evacuações/dia, 1-3 litros/dia) 
– Anorexia, dor abdominal, náusea, febre 
– Crianças: desidratação (prejudicial para o desenvolvimento), 
responsável por grande parte da diarréia infantil 
 
• Imunodeficientes: 
– Sintomas crônicos (vários meses de diarréia aquosa, 3-6 litros/dia) 
– Desequilíbrio eletrolítico, má absorção, emagrecimento acentuado e 
mortalidade elevada 
– Criptosporidiose respiratória (HIV +) – transmissão aerossóis 
 
Sintomatologia 
• Exame de fezes: busca por ooscistos 
• Testes sorológicos: IF, ELISA 
• PCR 
 
• Não há drogas disponíveis no Brasil 
– Combater desidratação (tratamento sintomático) 
– EUA: nitazoxanida (imunocompetentes) 
– HIV: tratamento anti-retroviral parece combater a 
criptosporidiose (90%) 
Diagnóstico e Tratamento 
• Cosmopolita 
– Zoonose emergente mais importante da atualidade 
– Indivíduos imunocompetentes e imunodeficientes 
– Disseminação: ar, insetos, vestuário e fezes humanas e animais 
– Prevalência variável: idade, hábitos, época do ano, densidade 
populacional, imunidade etc. 
• Países desenvolvidos: 1-3% população 
• Países subdesenvolvidos: 5-15% população 
• Faixa etária mais afetada: 6 meses a 3 anos 
• 20% dos casos de diarréia infantil 
• HIV +: 3-16% (múltiplos fatores, antiretroviral...) 
Epidemiologia e controle 
• C. hominis: prevalente na América do Norte, 
Am. do Sul, Austrália e África 
• C. parvum: Europa 
• Brasil: mananciais (510 oocisto/litro) 
• Saneamento básico 
• Higiene pessoal, escolas, creches

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