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Universidade Estácio De Sá
Discente: Maria Cristina Gomes Barbosa França
Matricula: 201307304133
Docente: Geisa Ferreira
Processo Penal ll
AULA 2
Caso Concreto : 
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própria estabelecimento onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu Maria ao Vigário que garotas de programa atendem clientes para satisfazer seus diversos desejos sexuais mediante o pagamento de entrada no valor de R$100,00 no estabelecimento, e o valor de R$500,00 para a atendente. Maria, efetivamente, responde a processo crime onde lhe foi imputada a conduta descrita no art. 229 do CP. O Ministério Público arrolou o Padre José Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi-lo na AIJ, já que trata-se de testemunha com alto grau de idoneidade. 
Pergunta-se: Pode o magistrado obrigar o Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art. 342 do CP? 
NÃO. Com base n o art. 207 do CPP: São pro ibidas de dep or as pessoas 
que, em r azão de função, ministério, of ício ou profissão, d evam guardar 
segredo, salvo se, des obrigadas pela parte interessada, qu iserem d ar o 
seu testemunho. 
Marcellus Polastri (20 10) bem explica a diferença e ntre estes institutos : 
a) Função: é o exercício de ativi dade por força de lei, decisão judicial ou 
convenção, a exemp lo do funcionário público, d o tutor, dentre outros. 
b) Ministério: é a ativ idade decorrente de condição ind ividual ligada à 
religião, a exemplo dos padres, irmãs de caridade, pastores, dentre 
outros. 
c) Ofício: é a atividade de prestar serv iços manuais, a exemplo do 
eletricista, bombeiro, e tc; 
d) Profissão: é qualqu er ativid ade desenv olvida co m fim lucrativo, como 
ocorre com os engenh eiros, médicos e advog ados.
A prova produzida em juízo nesse caso seria considerada válida?
NÃO. A não observânci a ao alud ido preceito legal, alé m de tornar a prova 
testemunhal ilegal, implica em sanções penais de v iolação do si gilo 
profissional previst as no Art. 154, do CP.
 Exercício Suplementar
(Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que:
 a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os vestígios do crime;
 b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto; 
c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem; 
d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão prestar compromisso legal; 
X e) Todas as afirmativas estão incorretas.

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