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Relato de caso
Jovem de 18 anos procurou atendimento ambulatorial com queixa de garganta inflamada, iniciada quatro dias antes. À anamnese, relatou febre com calafrios concomitantemente à queixa principal. Ao exame físico, o médico identificou hiperemia de tonsilas e úvula, que se encontravam ligeiramente aumentadas. Na ausência de outros sinais e sintomas, o médico prescreveu repouso e hidratação, mais anti-inflamatório não-esteroidal.
Após três dias, o paciente retornou com piora dos sintomas. Apresentou-se com letargia e febre de 39 °C. Relatou dificuldade para respirar ao se deitar. À inspeção oral, constatou-se exsudato folicular nas tonsilas, cuja hiperplasia levava a se tocarem. À palpação abdominal, notou-se esplenomegalia e sensibilidade à compressão do hipocôndrio direito.
Com base no relato acima, considere as seguintes questões:
Quais diagnósticos diferenciais, infecciosos ou não, você consideraria para este caso?
Você teria feito algum exame complementar à primeira consulta? Em caso afirmativo, qual? (Esteja pronto para justificar suas escolhas.)
Você está de acordo com a conduta prescrita à primeira consulta? Por quê?
No retorno, que exames complementares você pediria? Independentemente dos resultados, já há alguma conduta a ser tomada com base na clínica do paciente? Qual?