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ARTIGO CONSTRUÇÕES RURAIS

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Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Campus Arapiraca – Curso Bacharelado de Zootecnia
©2017 – Construções Rurais
____________________________________________________________
Construção rural para bovinos de corte no Bairro Bom Sucesso em Arapiraca – AL e comparativos construtivos para uma boa produção
Alycia Kayla da Silva Pinheiro ¹ ² ³, Cinthya Mikaelly da Silva Santos ¹ ² ³, Rayane Ferreira dos Santos ¹ ² ³
Bacharelado em Zootecnia¹.
Universidade Federal de Alagoas – UFAL, campus Arapiraca².
Disciplina de Construções Rurais³.
RESUMO 
A produção de carne bovina no mundo não está apenas associada à alimentação, mas também ao ambiente em que os animas vivem, por este motivo o objetivo deste trabalho foi comparar as técnicas construtivas em uma fazenda no Bairro Bom Sucesso (Arapiraca – AL) com a literatura e a partir dessas análises desenvolver melhorias para a bovinocultura de corte no estado. O trabalho foi desenvolvido com base em uma visita técnica numa fazenda de gado de corte no Bairro Bom Sucesso em Arapiraca, região agreste do estado de Alagoas. Os lotes de animais eram sem padrão racial definido. Teve-se auxílio do zootecnista da fazenda para ter acessibilidade em cada ambiente e compartimento da instalação. De início a visita foi feita a fábrica de rações, depois seguindo para os currais de manejo, confinamento e área de engorda. O galpão de engorda da fazenda tem 80 m de comprimento, o referencial propõe área de 3 a 5 m²/animal. Os comedouros na fazenda desta área são de 0,73 x 1,0 e altura de 0,65 cm, já o referencial comparativo é de 0,70 x 1,0 m/cabeça. Saleiro de 0,60 x 1,50 na fazenda e literatura 0,70 x 1,0 m. Bebedouros de 0,73 x 1,0 m na propriedade e de 0,70 x 1,0 no material referenciado. Concluiu-se que as comparações de material de piso, cercas, porteiras e telhado variaram, porém as medidas das porteiras foram aproximadamente iguais. Houve semelhança nos valores de bebedouros, comedouros e saleiro.
Palavras-chave: construções rurais, bovino de corte, comparativos.
Rural construction for beef cattle in Bairro Bom Sucesso in Arapiraca - AL and constructive comparatives for good production
01
ABSTRACT
	The production of beef in the world is not only related to food, but also to the environment in which the animals live. For this reason, the objective of this work was to compare the constructive techniques in a farm in the Bom Sucesso neighborhood (Arapiraca - AL) with literature and from these analyzes develop improvements for beef cattle in the state. The work was developed based on a technical visit at a cattle ranch in Bom Sucesso neighborhood in Arapiraca, a harsh region in the state of Alagoas. Lots of animals were without definite racial pattern. Assistance was provided by the farmer's zootechnician to have accessibility in each environment and facility compartment. From the beginning the visit was made to the feed factory, then proceeding to the management pens, confinement and fattening area. The farm's fattening shed is 80 m long, the benchmark proposes an area of ​​3 to 5 m² / animal. Feeders on the farm in this area are 0.73 x 1.0 and height 0.65 cm, the benchmark is 0.70 x 1.0 m / head. Salt shaker of 0.60 x 1.50 on the farm and literature 0.70 x 1.0 m. Drinkers of 0.73 x 1.0 m in the property and 0.70 x 1.0 in the referenced material. It was concluded that the comparisons of floor material, fences, gates and roofs varied, but the measurements of the gates were approximately equal. There was similarity in the values ​​of drinking fountains, drinkers and salt shakers.
Key words: rural constructions, beef cattle, comparative.
INTRODUÇÃO 
No Brasil, bovinos criados no sistema extensivo (cercado com arame liso ovalado, contendo equipamentos de manobra), apresentam crescimento considerado bom durante o período chuvoso, com média de 450g/dia, e desempenho contrário na época de estiagem, variando de 200g/dia, isso se dá a disponibilidade de alimento que variam de época em época. Por isto técnicas foram desenvolvidas para melhorar o desenvolvimento e a produtividade dos animais em todo e qualquer época do ano.
 	 O confinamento é uma das técnicas mais utilizadas, que consiste no sistema intensivo, onde os animais tem acesso a várias tecnologias, acompanhamento profissional e dieta totalmente balanceada sem acesso livre a pasto (SOUZA, 2003). Confinar equivale em reter, por um tempo definido, um determinado número de animais em uma área escolhida, com a nutrição completa exigida por cada animal (LOPES, 1996). Sem adição de tecnologias e técnicas, sejam elas construtivas ou alimentares, nenhum segmento será capaz de driblar os desafios que são postos pela globalização.
Nessa visão, o confinamento funciona como boa estratégia para oferecer maior precocidade aos sistemas de produção de carne bovina. Perante a isto, existem vários fatores que contribuem para o sucesso da produtividade em confinamento. As instalações rurais são as mais importantes e eficientes para esta produção. Neste parâmetro, estas instalações variam de acordo com a raça, idade, clima, necessidade de espaçamento e finalidade do animal.02
 	Nas fases de exploração, a de engorda ou terminação no sistema intensivo, pretende preparar o animal para sua finalidade, que é o abate. Geralmente, os bovinos são confinados por um período de 90 a 100 dias, de maneira que ganhem em média 1 kg no peso corporal por dia, até o período do abate, quando atingem cerca de 400 a 500 kg de peso vivo, com idade < ou = a 3 anos (SOUZA, 2003).
 	No galpão fechado, local do confinamento propriamente dito, consiste em um galpão com área de 3 a 5 m² por animal, com piso, geralmente, cimentado, com comedouro (0,7 a 1,0 m/cabeça) para volumosos, sal mineral, melaço-ureia e ainda bebedouro. Ter beiral do telhado com largura aproximada de 1,0 m, pé-direito de 4 m, recomendado para confinar de 50 a 60 animais. Deve ter uma porteira de entrada (3,0 x 3,5 m) para retirada do esterco produzido (= 25 kg/cab. dia) (SOUZA, 2003).
 	Outra importante instalação é o curral de manobra e manejo que é utilizado para apartar, vacinar e marcar os animais que irão iniciar a fase de confinamento, além de pesar e embarcar na saída do mesmo. Podem ser simples, para manobra de até 500 cabeças por vez ou maiores para até 1000 cabeças por vez (SOUZA, 2003). É recomendado 2m² de área para cada animal e que seja dividido em curraletes para número igual de animais e esteja localizado no centro do grupo de animais (4 curraletes com 75 cabeças em cada, com área: 75 cabeças x 2 m²/cabeça = 150 m²). Normalmente, os currais de manejo são compostos por seringa (4 a 6 m x 4 a 6 m ou 1,5 m² por cabeça), tronco coletivo (1, 5 m/cabeça, para 4 animais – 6 m, para 6 – 9 m e para 8 – 12 m), sala de apartação (porteiras com abertura de 1,8 a 2,0 m para saída dos animais = >4m), tronco individual (comprimentos de 3,0 a 4,2 m), porteiras de apartação (1,8 a 2,0 m), balança (3,5 m) e embarcadouro (rampa de comprimento > 3,0 m, 1,0 a 1,2 m de largura a diferença de nível de 0,9 a 1,1 m, cercado também com tábuas, piso concretado com frisos ásperos para facilitar o movimento do animal e porta tipo guilhotina (SOUZA, 2003).
 	Já com relação a cobertura deve-se orientá-las no sentido Leste-Oeste, com pé-direito variando entre 3 e 4 m, estrutura de madeira ou concreto pré-fabricado com telhas de cimento amianto (SOUZA, 2003). 
 	Além disso, é extremamente importante atentar-se ao controle de doenças e aos fatores ambientais (temperatura, umidade relativa, ventilação, manejo de dejetos, etc) que irão influenciar negativamente na produção se ignorados, principalmente na região Nordeste que o clima é quente (SOUZA, 2003). Apesar disto, é considerado caro, por exigir mais equipamentos.
 	Por todos estes motivos o objetivo deste trabalho foi comparar as técnicas construtivas em uma fazenda no Bairro Bom Sucesso (Arapiraca – AL), com a literatura, e a partir dessas análises, desenvolver melhorias para a bovinocultura de corte no estado. PINHEIROet al.
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MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi desenvolvido com base em uma visita técnica numa fazenda de gado de corte no Bairro Bom Sucesso em Arapiraca, região agreste do estado de Alagoas, com latitude 9 ̊80’ Sul e longitude 36 ̊61’ Oeste, com clima considerado quente e úmido.
 	Os lotes de animais eram sem padrão racial definido. Teve-se auxílio do zootecnista da fazenda para ter acessibilidade em cada ambiente e compartimento da instalação. Inicialmente, as visitas foram feitas na fábrica de ração com capacidade para 3 empilhadeiras, 1 plantadeira, 1 adubadeira, 5 tratores e 1 vagão forrageiro. Depois seguiu-se para os 3 currais de manejo, contendo curral de apartação com capacidade para 100 animais, balança que suporta 4 animais e tronco para 5 animais. Além disso, tem um curral destinado para animais doentes a serem tratados ou descartados, denominado curral U.T.I., todos estes currais de manejo de possuem piso de piçarra. 
 	Após este, direcionou-se ao galpão de engorda, com piso de calçamento, telhas de alumínio, pé direito de 4,20 m e comprimento lateral de 10 m, contendo bebedouros e comedouros. Ainda no setor de terminação, visitaram-se também currais de criação intensiva construídos com cercas totalmente de ferro e mourões de madeira, contendo neles cochos para alimentação, sal mineral e bebedouros com 2 m de área cimentada em sua base. 
 	Além destes currais anteriores, também foram visitados os 2 currais de adaptação que são destinados aos novos lotes de animais que chegam na propriedade e passam por um período de 10 dias de adaptação ao novo ambiente. Cada um deste contém piquetes de 4 ha.
 	Também foram analisados as portarias usadas nas instalações, as cancelas tinham 3,20 m de largura, com 8 divisórias de aproximadamente 7 cm entre elas.
 	Foram visitados também 1 aprisco para pequenos ruminantes criados na fazenda e 1 estábulo com 6 baias com capacidade para 6 cavalos.
 	No total, a fazenda tem 19 ha com capacidade de suportar 1.000 animais, além das áreas destinadas ao confinamento, 2 ha destes são de plantação de capim elefante (para a alimentação dos equinos), 4 ha de plantação de milho (grão), 2 buracos de silagem de milho com 100 m de comprimento, 10 m de largura e 3 m de profundidade e ainda área de apoio e alojamento para peões. Contém 3 caixas grandes de água e consome cerca de 50.000 L/d.
	Durante toda a visita técnica as informações construtivas e os dados foram anotados em prancheta de papel e no desenvolvimento do trabalho os dados comparativos foram tabelados no Excel 2010. Todos os compartimentos e áreas foram fotografadas para serem adicionadas no trabalho de apresentação em slide Power Point 2010.
03
Construção rural para bovinos de corte no Bairro Bom Sucesso em Arapiraca – AL e comparativos construtivos para uma boa produção
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
	O galpão de engorda da fazenda tem 80 m de comprimento, SOUZA, 2003 propõe área de 3 a 5 m²/animal. Os comedouros na fazenda desta área são de 0,73 x 1,0 e altura de 0,65 cm, já o referencial comparativo é de 0,70 x 1,0 m/cabeça. Saleiro de 0,60 x 1,50 na fazenda e literatura 0,70 x 1,0 m. Bebedouros de 0,73 x 1,0 m na propriedade e de 0,70 x 1,0 no material referenciado (Tabela 1).
	Nos currais de manobra e manejo da fazenda os constituintes são equivalentes a: somente 1 tronco coletivo com capacidade para 5 animais, balança com capacidade de suportar 4 animais, a seringa e o embarcadouro não obteve-se medidas e não tinha sala de apartação na construção. Enquanto SOUZA, 2003 indica seringa com 4 a 6 m x 4 a 6 m, sendo 1,5 m²/cabeça, tronco coletivo com 1, 5 m/cabeça, para 4 animais – 6 m, para 6 – 9 m e para 8 – 12 m e tronco individual 3,0 a 4,2 m, balança de 3,5 m e embarcadouro com rampa de comprimento > 3,0 m, 1,0 a 1,2 m de largura a diferença de nível de 0,9 a 1,1 (Tabela 1).04
	Com relação aos currais de confinamento, a propriedade tem 3 destes, que consistem em ocupar 16 m²/animal, dentro deste contêm cochos com 1,60 m de comprimento e profundidade de 25 cm, bebedouro com 6,20 m de comprimento e 1,20 de largura e uma área de 2 m de base cimentada. E 2 currais de adaptação com 4 ha e com cochos de 400 m de comprimento e 1,20 de largura (Tabela 1).PINHEIRO et al.
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	Além disso, na fazenda continha 1 área de apoio, 1 aprisco para pequenos ruminantes da fazenda (caprinos e ovinos), 1 estábulo com 6 baias que tem capacidade de abrigar 6 cavalos e alojamento para peões (Tabela 2).
	O telhado citado por SOUZA, 2003 é feito de cimento e amianto, com beiral de 1,0 m e pé direito de 3 a 4 m. Enquanto o da fazenda são telhas de alumínio, beiral de 2,5 m e pé direito de 4 m (Tabela 3).
O piso da fazenda consistia basicamente em calçamento no galpão de engorda e piçarra nos demais currais, já o referen-
 
Tabela 1 – Comparativos construtivos dos currais de manobra e manejo, currais de confinamento e adaptação.
FAZENDA SOUZA, 2003 
	05
Tabela 2 – Adicionais construtivos da propriedade com área de apoio, alojamento e duas áreas para outros animais da fazenda.Construção rural para bovinos de corte no Bairro Bom Sucesso em Arapiraca – AL e comparativos construtivos para uma boa produção
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Tabela 3 – Comparação de telhados.
cial tinha piso de concreto com friscos para manter a áspero e cimentado (Tabela 4).
 Tabela 5 – Comparação de cercas e porteiras.
Tabela 4 – Comparação de pisos. 
As porteiras e as cercas da fazenda eram feitas de ferro e madeira e a de SOUZA 2003 eram porteiras tipo guilhotina, e cercas de tábuas e madeira (Tabela 5). 
CONCLUSÕES
As comparações de material de piso, cercas, porteiras e telhado variaram, porém as medidas das porteiras foram aproximadamente iguais. Houve semelhança nos valores de bebedouros, comedouros e saleiros.
REFERÊNCIAS
SOUZA et al. Informações Básicas para Projetos de Construções Rurais, Viçosa – MG; DEA – UFV – 2003.06
LOPES, Luiz Roberto de S. Thiago. Confinamento de Bovinos, Brasília – DF; EMBRAPA – SPI – CNPGC – 1996.PINHEIRO et al.
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