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1. O Direito como Regras e Princípios 
1.1 - Expressos 
1.2 - Reconhecidos 
2. Princípios Administrativos Constitucionais 
2.1. Princípio da Legalidade e da Submissão da Administração Pública ao Direito 
2.2. Princípio da Impessoalidade 
2.3. Princípio da Moralidade e Probidade administrativa 
2.4. Princípio da Publicidade 
2.5. Princípio da Eficiência 
 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
O QUE É REGIME JURÍDICO? 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
É o conjunto de direitos, deveres, garantias, vantagens, 
proibições e penalidades aplicáveis a determinadas relações 
sociais qualificadas pelo Direito. 
Regime é aquele sistema que regula o funcionamento de 
algo. Jurídico é aquilo que está vinculado ao Direito. 
Regime é o conjunto de normas legais que organizam uma 
atividade. Estas normas para serem jurídicas devem ser 
concretas em termos jurídicos, ou seja, são todas as leis, 
regulamentos que se fundamentam. 
Todas as atividades e condutas que estão reguladas pelo 
Estado são regidas por um regime jurídico, caracterizado 
pela legislação em vigência que é aplicado nesta relação. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
Regime jurídico: 
Cada setor da sociedade se organiza 
por um tipo de regime jurídico. Assim 
há regime jurídico em relação a 
diversos assuntos: da Administração 
Pública, empresarial, trabalhista, dos 
servidores públicos, etc. 
Qual o regime jurídico que se submete a 
Administração Pública? 
Regime Jurídico Público ou Regime Jurídico Privado? 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
A Administração 
Pública pode 
submeter-se a 
REGIME 
JURÍDICO de 
Direito Público 
A Administração 
Pública pode 
submeter-se a 
REGIME 
JURÍDICO de 
Direito Privado 
Não PODE A 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA por ato próprio 
optar por um regime 
jurídico não autorizado 
em Lei. Decorrência da 
sua vinculação ao 
Princípio da Legalidade. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
Regime Jurídico 
Administrativo 
Em sentido 
amplo: designa 
os regimes de 
direito público e 
de direito 
privado a que 
pode submeter-
se a 
Administração 
Pública. 
Através do 
Regime Jurídico 
Administrativo se 
identifica a 
Administração 
Pública numa 
posição 
privilegiada, 
vertical na 
relação jurídico-
administrativa. 
COMO SE 
IDENTIFICA? 
Através de 
PRERROGATIVAS 
E RESTRIÇÕES. 
A Administração 
Publica possui 
prerrogativas 
frente as relações 
privadas 
Impõem a 
Administração 
Pública restrições 
mais estritas do 
que aquelas a 
que estão 
submetidas os 
particulares. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
O Direito Administrativo surgiu na modernidade, no Estado Liberal, no 
Estado de Direito. 
O Estado de Direito , alicerçado no princípio da legalidade e na 
separação dos poderes, deu lugar a dois ordenamentos distintos: 
Direito Civil no campo do regime individualista 
Direito Público no campo do regime administrativo 
Assim o Direito Administrativo nasceu e desenvolveu-se baseado em 
duas ideias opostas: de um lado a proteção aos direitos individuais 
frente ao Estado, baseado no princípio da legalidade, um dos esteios do 
Estado de Direito e ... 
A necessidade de satisfação dos direitos coletivos que precisa das 
prerrogativas e privilégios para a Administração Pública para: limitar o 
exercício dos direitos individuais em benefício do bem-estar coletivo 
(poder de polícia) e para prestar serviços públicos. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
Por isso, a doutrina diz que o Direito Administrativo é BIPOLAR. 
Liberdade do indivíduo x autoridade da administração publica 
Para garantir a Liberdade do Indivíduo: Administração Pública 
observa à Lei (Princípio da Legalidade) 
Para garantir a autoridade da Administração Pública: 
Administração Pública tem assegurada a supremacia do interesse 
público sobre o particular. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
A Administração Pública possui prerrogativas e privilégios? 
Por exemplo: As prerrogativas: Autoexecutoriedade, autotutela, 
poder de expropriar, poder de requisitar bens e serviços, poder de 
ocupar temporariamente o imóvel alheio, poder de instituir 
servidão, poder de aplicar sanções administrativas, poder de 
alterar unilateralmente os contratos, poder de impor medidas de 
polícia. 
As prerrogativas públicas são as “regalias usufruídas pela 
Administração, na relação ou, em outras palavras, são as 
faculdades especiais conferidas à Administração, quando se 
decide a agir contra o particular.” (CRETELLA JUNIOR, in PIETRO, 
p. 56) 
Os privilégios: imunidade tributária, prazos dilatados em juízo, 
processo especial de execução, presunção de veracidade de seus 
atos. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
Administração Pública tem 
PRERROGATIVAS : 
SUPREMACIA PERANTE O 
PARTICULAR e esta sujeita a 
RESTRIÇÕES 
As restrições 
LIMITAM a sua 
atividade a 
determinados 
fins e princípios 
Não 
observância 
dos FINS e 
PRINCÍPIOS 
implicam em 
DESVIO DE 
PODER. 
Consequentemente NULIDADE 
DOS ATOS DA 
ADMINISTRAÇÃO. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
Reforçando conhecimentos: 
 
O conjunto de prerrogativas e restrições a que está sujeita a Administração Pública e que 
Não se encontram nas relações entre particulares se chama: 
 
a) Princípios da Administração Pública 
 
b) Princípio da Legalidade 
 
c) Supremacia do interesse público 
 
d) Regime jurídico administrativo ou Regime Jurídico da Administração Pública 
 
e) Poder de polícia 
 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
PRINCÍPIOS? 
O que 
são 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
PRINCÍPIOS de uma ciência são as PROPOSIÇÕES BÁSICAS, fundamentais, típicas que 
condicionam todas as estruturações subsequentes. (DI PIETRO, p. 57) 
Princípios são os alicerces da ciência. (CRETELLA JUNIOR, in DI PIETRO, p. 57) 
Os princípios são as idéias centrais de um sistema, estabelecendo suas diretrizes e 
conferindo a ele um sentido lógico, harmonioso e racional, o que possibilita uma 
adequada compreensão de seu modo de organizar-se. (ALEXANDRINO; PAULO; p. 117) 
Os princípios determinam o alcance e sentido das REGRAS de um determinado 
ordenamento jurídico. (ALEXANDRINO; PAULO; p. 117) 
Há diferença entre PRINCÍPIOS e REGRAS ! 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
A moderna 
doutrina 
jurídica que se 
dedica ao 
estudo da a 
interpretação 
jurídica 
(hermenêutica 
jurídica) trata 
do tema 
PRINCÍPIOS 
e REGRAS: 
Doutrinadores
: Robert Alexy 
e Ronald 
Dworkin 
As normas 
jurídicas 
admitem 
classificação 
em duas 
categorias 
básicas: os 
princípios e as 
regras. 
Princípios: 
tem papel de 
destaque no 
sistema 
normativo e 
diversos deles 
tem natureza 
de norma, ou 
seja, 
estabelecem 
“estados 
ideais e 
objetivos que 
devem ser 
atingidos”. 
Alexy: os 
princípios são 
incorporados 
no sistema 
jurídico no 
mais alto grau 
de hierarquia 
das normas e 
pode conferir 
no direito 
positivo a 
aplicação 
direta. 
Regras: são 
normas que 
apenas 
descrevem 
determinado 
comportament
o sem se 
ocupar com a 
finalidade 
dessas 
condutas. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
***PRINCÍPIOS*** 
QUAL A IMPORTÂNCIA PARA 
NÓS (OPERADORES DO 
DIREITO) ESSA NOVA 
DOUTRINA? 
***REGRAS*** 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
As regras são operadas de 
modo disjuntivo (separa), ou 
seja, se DUAS REGRAS 
podem ser aplicadas ambas 
numa mesma situação, UMA 
DELAS APENASVAI 
REGULAR, ATRIBUINDO A 
OUTRA NULIDADE. 
Os princípios são 
operados de modo 
conjuntivo (juntos), ou 
seja, se DOIS 
PRINCÍPIOS conflitam 
em determinada 
situação, um não exclui 
o outro. Adota-se o 
critério da ponderação 
de interesses e o 
intérprete atribui no 
caso concreto terá grau 
de preponderância. 
Pode ocorrer em sede 
de Direito 
Administrativo a colisão 
entre princípios, 
sobretudo os princípios 
constitucionais no caso 
concreto que através da 
ponderação de seus 
valores um preponderá 
sobre o outro. 
** NO PLANO DA VALIDADE ** 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
PRINCÍPIOS 
ADMINISTRATIVOS 
São postulados 
fundamentais que 
inspiram todo o modo de 
agir da Administração 
Pública. 
Representam cânones pré-
normativos, norteando a 
conduta do Estado quando 
no exercício de atividades 
administrativas. 
Os princípios 
administrativos 
constituem em 
instrumento para 
integração das regras. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
Deixou expresso os 
princípios a serem 
observados por 
todas as pessoas 
administrativas de 
qualquer dos entes 
federativos. 
Capítulo VII do Título III – 
Artigos 37 e 38 
A CONSTITUIÇÃO 
DE 1988 inovou: 
dedicou um 
capítulo à 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
A conduta só será válida se estiver compatível com estes princípios. 
Diretrizes fundamentais da Administração 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] 
Princípios EXPRESSOS na CONSTITUIÇÃO: 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE - Diretriz básica 
Toda e qualquer atividade administrativa deve ser autorizada por lei. 
A atividade administrativa não prevista em lei configura em conduta ILÍCITA. 
O princípio implica em SUBORDINAÇÃO DO ADMINISTRADOR À LEI 
Enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer tudo o que a lei não veda, o 
administrador público só pode atuar onde a lei autoriza. 
Efeito do Princípio da Legalidade no direito dos indivíduos – é a consequência, a garantia dos 
direitos individuais depende da existência do princípio da legalidade. 
Lembrando: há duas funções estatais básicas – criar a lei (legislação) e executar a lei 
(administração e jurisdição). Só se pode conceber atividade administrativa diante de 
parâmetros já instituídos pela atividade legiferante. (administrar é subjacente à de legislar) 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 
Supremo Tribunal Federal: 
 
Em face do princípio da legalidade, pode a administração pública, enquanto 
não concluído e homologado o concurso público, alterar as condições do 
certame constantes do respectivo edital, para adaptá-las à nova legislação 
aplicável à espécie, visto que, antes do provimento do cargo, o candidato tem 
mera expectativa de direito à nomeação ou, se for o caso, à participação na 
segunda etapa do processo seletivo. 
[RE 290.346, rel. min. Ilmar Galvão, j. 29-5-2001, 1ª T, DJ de 29-6-2001.] 
= RE 646.491 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 25-10-2011, 1ª T, DJE de 23-11-
2011 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
Denota igualdade de tratamento que a Administração deve dispensar aos 
administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica. 
Na prática: veda favorecer ou prejudicar pessoas em detrimento de outros. 
Prega uma conduta administrativa não direcionada a determinada situação ou pessoa, 
não tendo assim atuações dissociadas no atendimento do interesse público. 
Decorre do princípio da ISONOMIA (matriz) e do PRINCÍPIO DA FINALIDADE 
Isonomia: tratamento igual, não privilegiado (matriz do princípio da impessoalidade) 
Finalidade: fim é o interesse público, não se pode perseguir o interesse particular 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE – Reforçando conhecimentos: 
 
(CARVALHO, 2017, p. 21 - adaptado) 
O sistema de cotas que prevê reserva de vagas pelo critério étnico-social para ingresso em 
instituições públicas de nível superior pode ser considerado exceção ao princípio: 
 
a) Princípio da Legalidade 
 
b) Princípio da Isonomia 
 
c) Princípio da Impessoalidade 
 
d) Princípio da impessoalidade e sua matriz, o princípio da isonomia 
 
e) Princípio da Igualdade 
 
 
 
 
 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE – Reforçando conhecimentos: 
 
(CARVALHO, 2017, p. 21 - adaptado) 
O sistema de cotas que prevê reserva de vagas pelo critério étnico-social para ingresso em 
instituições públicas de nível superior pode ser considerado exceção ao princípio: 
 
RESPOSTA – trecho da página 21. CARVALHO FILHO, Manual de Direito Administrativo. 
 
“A propósito do princípio da impessoalidade a de sua matriz, o princípio da isonomia, é 
oportuno ressalvar que têm sido admitidas exceções para sua aplicação. Uma delas diz 
respeito ao sistema de cotas, em que se prevê reserva de vagas pelo critério étnico-
social para ingresso em instituições de nível superior. O STF, fundando-se no art. 5º, 
caput, da CF, e fazendo sobrelevar a igualdade material sobre a formal, considerou 
constitucional tal ação afirmativa, que traduz política de inclusão social com o objetivo 
de suplantar desigualdades oriundas do processo histórico do país, muito embora os 
destinatários obtenham maiores vantagens que os demais interessados. Não obstante, 
a matéria é profundamente polêmica, havendo muitos setores da sociedade que não 
aceitam, nesse caso, o privilégio de tratamento e entendem que outras políticas 
devem ser executadas para a inclusão étnico-social. [...]” 
 
 
 
 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
O princípio da Moralidade impõe que o Administrador público não dispense preceitos éticos que devem estar 
presentes em sua conduta. 
Distinção: HONESTO e o DESONESTO, BEM do MAL, LÍCITO ou ILÍCITO e seus EFEITOS. Distinguir a MORAL 
COMUM da MORAL ADMINISTRATIVA. 
Nas relações: Administração com administrados (externo) e na relação com a Administração e os agentes que 
a integram (interno) – São os critérios morais que dão valor jurídico à vontade psicológica do administrador. 
Conteúdo da MORALIDADE é diverso da LEGALIDADE. Doutrina: não é pacífica. Conceito vago e impreciso. 
Origem do Princípio da Moralidade – Direito dos ROMANOS. Non omne quod licet honestum est. (Nem tudo 
que é legal é honesto) 
O princípio deve ser observado pelo Administrador e pelo administrado. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
 
Legislação Infraconstitucional define: 
a) Decreto 1.171/94 – Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil Federal: 
 
Das Regras Deontológicas 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados 
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora 
dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, 
comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos 
serviços públicos. 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, 
não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o 
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, 
consoante as regras contidas no art. 37, caput,e § 4°, da Constituição Federal. 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, 
devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a 
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a 
moralidade do ato administrativo. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
 
Legislação Infraconstitucional define: 
 
a) Lei 9784/99 – Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública 
Federal 
 
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios 
de: 
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE: 
Sempre que em matéria 
administrativa se verificar que o 
comportamento da Administração 
ou do Administrado que com ela se 
relaciona juridicamente, embora em 
consonância com a lei, ofende a 
moral, os bons costumes, as regras 
de boa administração, os princípios 
de justiça e de equidade, a ideia 
comum de honestidade, estará 
havendo ofensa ao princípio da 
moralidade administrativa. 
(DI PIETRO, p. 70) 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
 
Supremo Tribunal Federal: 
 
O princípio da moralidade administrativa – enquanto valor constitucional revestido de 
caráter ético-jurídico – condiciona a legitimidade e a validade dos atos estatais. A atividade 
estatal, qualquer que seja o domínio institucional de sua incidência, está necessariamente 
subordinada à observância de parâmetros ético-jurídicos que se refletem na consagração 
constitucional do princípio da moralidade administrativa. Esse postulado fundamental, que 
rege a atuação do poder público, confere substância e dá expressão a uma pauta de valores 
éticos sobre os quais se funda a ordem positiva do Estado. 
[ADI 2.661 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 5-6-2002, P, DJ de 23-8-2002.] 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
Publicidade: é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de 
seus efeitos externos. 
Leis, atos e contratos administrativos que produzem consequências jurídicas fora 
dos órgãos que os emitem exigem publicidade para adquirirem validade universal, 
isto é, perante as partes e terceiros. Visa propiciar seu conhecimento e controle 
pelos interessados direto e pelo povo em geral. 
Publicidade: é REQUISITO de eficácia e moralidade do ato. 
Atenção: a publicação que produz efeitos jurídicos é a do órgão oficial da 
Administração, e não a divulgação pela imprensa particular, pela televisão ou pelo 
rádio, ainda que em horário oficial. (HELY, p. 89) 
“... Os atos administrativos são publicados em órgãos de imprensa ou afixados em 
determinado local das repartições administrativas, ou, ainda mais modernamente 
divulgados por outros mecanismos integrantes da tecnologia da informação, como 
é o caso da Internet.” (CARVALHO FILHO, p. 26) 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
 
Ressalva-se as exceções que estão previstas em lei: 
 
 
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. 
 Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. 
 
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios 
de: 
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas 
na Constituição; 
 
 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
 
 
Supremo Tribunal Federal 
 
Edital de concurso público da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Alagoas. Previsão 
de pontuação aos servidores não estáveis, bem como a aprovação em qualquer concurso 
público, sem diferenciação de nível de graduação, desiguala os concorrentes, em ofensa ao 
princípio da isonomia. Ofensa ao princípio da publicidade, ao não trazer o nome dos 
candidatos e os respectivos números de inscrição. 
[ADI 2.206 MC, rel. min. Nelson Jobim, j. 8-11-2000, P, DJ de 1º-8-2003.] 
Vide ADI 3.443, rel. min. Carlos Velloso, j. 8-9-2005, P, DJ de 23-9-2005 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
 
 
Supremo Tribunal Federal 
 
A divulgação no Diário Oficial é suficiente per se para dar publicidade a um ato 
administrativo. 
[RE 390.939, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-8-2005, 2ª T, DJ de 9-9-2005.] 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
 
- Incluído pela EC 19/98 – Reforma Administrativa 
 
- O conceito do princípio segundo CARVALHINHO: “procura de produtividade e 
economicidade e, o que é mais importante, a exigência de reduzir os desperdícios de 
dinheiro público, o que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição 
e rendimento funcional. Há vários aspectos a serem considerados dentro do princípio, 
além da produtividade e economicidade, como a qualidade, a celeridade e presteza e 
desburocratização e flexibilização...” (CARVALHO FILHO, p. 31) 
 
- O conceito segundo HELY: “exige que a atividade administrativa seja exercida com 
presteza, perfeição e rendimento funcional.” (MEIRELLES, p. 90) 
 
- Doutrina administrativista dispõe: 
 Princípio da Eficiência = Qualidade do Serviço Prestado 
 (Não é unânime) 
 
 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
Eficiência não se confunde com eficácia nem como efetividade. 
• Eficiência: MODO pelo qual se processa o desempenho da atividade 
administrativa – CONDUTA DOS AGENTES. 
• Eficácia: MEIOS E INSTRUMENTOS empregados pelos agentes no exercício de 
seus misteres na Administração – INSTRUMENTAL. 
• Efetividade: voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas - 
RESULTADO. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
Reforma Administrativa: medidas efetivas propiciem melhoria contínua e crescente no funcionamento da 
Administração. 
Revela-se uma preocupação em modernizar a Administração, para que tenha EFICIÊNCIA, atue sem corrupção, 
não desperdice recursos públicos e respeito o indivíduo tratado-o como cidadão, portador de direitos, não como 
súdito que recebe favor. 
A importância da Administração se revela pelo tratamento amplo que hoje recebe nas Constituições, inclusive a 
brasileira. 
À medida que se foram ampliando as funções do Estado aumentaram as atividades da Administração. Hoje 
adquiriu dimensões gigantescas e tornou-se fundamental na vida da coletividade. 
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA Reforma Administrativa – Doutrina de Odete Medauar em Direito Administrativo 
Moderno, 20. ed, ver., atual., e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016. pág. 50. Opina a 
doutrinadora: 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
A teoria da burocracia - Max Weber 
Qualquer sociedade, organização ou grupo que se baseie em leis racionais é burocrática. 
A burocracia prevê: a organização em uma estrutura sistêmica, um grupo 
organizado e estável de meios adequados para o alcance dos objetivos. 
Burocracia=único modo de organizar eficientemente um grande número de pessoas e que detalha 
todas as tarefas. 
A burocracia promove a competência técnicae a eficiência. É a teoria aplicada por 
governos e pela administração pública. 
As organizações bem sucedidas são aquelas que atuam de maneira burocrática. 
Bases da Burocracia: formalização ou regras definidas, Divisão do trabalho 
Hierarquia, Impessoalidade, competência técnica, Previsibilidade de funcionamento. 
O modelo burocrático, da CF 88 e em todo o sistema do direito administrativo brasileiro, é baseado : 
INSTITUIÇÕES HIERARQUIZADAS e CONTROLE NOS PROCESSOS. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
Em Constituição do Brasil interpretada e legislação constitucional, de 
Alexandre de Moraes, no que tange ao Princípio da Eficiência e a 
burocracia este revela: 
 
 
Desburocratização: uma das características básicas do princípio da eficiência 
é evitar a burocratização da administração pública, no sentido apontado 
por Canotilho e Moreira, de “burocracia administrativa, considerada como 
entidade substancial, impessoal e hierarquizada, com interesses próprios, 
alheios à legitimação democrática, divorciados dos interesses da 
população, geradora dos vícios imanentes às estruturas burocráticas, 
como mentalidade de especialistas, rotina e demora na resolução dos 
assuntos dos cidadãos, compadrio na seleção de pessoal.” (Pág. 785) 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
Wander Garcia, Doutor e Mestre pela PUC/SP, autor de diversos livros voltados para 
concursos públicos, opina 
 
Antes da EC 19/98 já havia previsão do Princípio da Eficiência no Decreto-Lei 200/67 
que regula a Administração Pública Federal: 
 
a) Art. 25, VII : fortalecimento do sistema de mérito 
b) Art 25, V : dirigentes capacitados 
c) Art. 26, III: Supervisão ministerial das entidades da administração indireta 
d) Art. 100: demissão de servidor ineficiente ou desidioso 
 
A Reforma Administrativa ocorrida em 1998 trouxe EXPLICITAMENTE o princípio geral 
da eficiência. Tal reforma estava preocupada em diminuir o controle de meios 
(administração burocrática) e focar no controle dos fins (administração gerencial), 
controle que se volta para os resultados, ou seja, para a eficácia. 
 
Porém não se pode buscar a EFICIÊNCIA a qualquer custo. Esse princípio deve ser 
obedecido sem desconsiderar os demais, como Legalidade, impessoalidade, 
moralidade e publicidade. 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
 
Wander Garcia, Doutor e Mestre pela PUC/SP, autor de diversos livros voltados para 
concursos, opina: 
 
A administração pública gerencial não abandona as conquistas da administração 
pública burocrática, em especial o combate aos vícios da administração publica 
patrimonialista (corrupção, personalismo, confusão entre o patrimônio do soberano 
e o público, nepotismo, entre outros) 
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Supremo Tribunal Federal: 
 
Princípios constitucionais: CF, art. 37: seu cumprimento faz-se num devido processo 
legal, vale dizer, num processo disciplinado por normas legais. Fora daí, tem-se 
violação à ordem pública, considerada esta em termos de ordem jurídico-
constitucional, jurídico-administrativa e jurídico-processual. 
[Pet 2.066 AgR, rel. min. Carlos Velloso, j. 19-10-2000, P, DJ de 28-2-2003.] 
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Princípio da Eficiência – POSSUI ALGUMAS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS conforme 
ALEXANDRE DE MORAES. Constituição do Brasil Interpretada. Pág. 784 a 786 
 
a) Direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum 
 * Art. 3º, IV CF 
 * Vetor de interpretação seja na edição de leis seja nas suas aplicações 
b) Imparcialidade 
 * A atuação da Adm Pública deve ser imparcial e independente. 
 * imparcialidade: independência frente aos interesses privados, independência frente 
aos interesses partidários, independência frente aos concretos interesses políticos do 
governo 
c) Neutralidade: 
 * Não é abstenção, assume uma posição valorativa de simultânea e igual consideração 
de todos os interesses ponderados. 
e) Transparência: 
 * transparência das atividades dos órgãos e dos agentes públicos. Afasta qualquer tipo 
de favorecimento ou discriminação. 
f) Participação e aproximação dos serviços públicos da população: 
 * favorecer a gestão participativa. Ver § 3º do Art. 37 (formas de participação do 
usuário) 
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Princípio da Eficiência – POSSUI ALGUMAS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS conforme 
ALEXANDRE DE MORAES. Constituição do Brasil Interpretada. Pág. 784 a 786 
 
f) Eficácia 
 * eficácia material: adimplemento de suas competências 
 * eficácia formal: adimplemento no curso do procedimento, na obrigatoriedade do 
impulso ou resposta 
g) desburocratização: 
 * no sentido: rotinas e demoras nas resoluções dos assuntos dos cidadãos 
h) Busca da qualidade: 
 * qualidade de um serviço público é antes de tudo, qualidade de um serviço, sem 
distinção se prestado por instituição de caráter público ou privado. 
 * busca-se a otimização dos resultados pela aplicação de certa quantidade de recursos e 
esforços, incluída a satisfação do consumidor, cliente ou usuário. 
 
Aula 2: Direito Administrativo Princípios 
CASO CONCRETO 
 
 
Caso Concreto: 
O prefeito do município “P", conhecido como João do “P”, determinou que, em 
todas as placas de inauguração das novas vias municipais pavimentadas em seu 
mandato na localidade denominada “E”, fosse colocada a seguinte homenagem: “À 
minha querida e amada comunidade “E”, um presente especial e exclusivo do João 
do “P”, o único que sempre agiu em favor de nosso povo!” 
 
O Ministério Público estadual intimou o Prefeito a fim de esclarecer a questão. Na 
qualidade de procurador do município, você é consultado pelo Prefeito, que insiste 
em manter a situação. Indique o princípio da Administração Pública que foi violado 
e por que motivo. 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
 
A cada um dos Poderes do Estado foi atribuída determinada função. Assim os Poderes 
Estatais desempenham também funções que materialmente deveriam pertencer a Poder 
diverso. O Poder Executivo incumbe precipuamente a função administrativa. São funções 
do Poder Executivo, exceto: 
 
a) Função normativa, como função típica. 
 
b) Função normativa, como função atípica. 
 
c) Função jurisdicional, como função atípica 
 
d) Função administrativa, como função típica. 
 
e) Função administrativa residual 
 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
Não é consenso entre os administrativistas a tarefa de identificar a função administrativa. A 
doutrina contribuiu criando uma classificação . Segue: 
 
A – Critério subjetivo – realça o sujeito ou agente da função 
B – Critério material – realça o conteúdo da atividade 
C – Critério formal – realça o regime jurídico se situa a relação 
 
Classifique abaixo os serviços públicos conforme a doutrina A, B ou C. 
 
a) Empresa Privada. Transporte coletivo de passageiros (ônibus). 
b) Hospital Municipal Souza Aguiar. Prestação de serviços de assistência médico hospitalar. 
c) Vivo SA. Prestação de serviços de telefonia móvel. 
d) Colégio Pedro II. Prestação de serviços educacionais. 
e) Empresa Privada. Coleta de Lixo. 
f) Concessão Ponte Rio Niterói. Administração trecho da BR-101. 
g) Polícia Militar. Segurança Pública. 
h) Taxi. Serviço de transporte de passageiros. 
 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
O Direito Administrativo surgiu no período do: 
 
a) Estado Liberal 
 
b) Estado Absolutista 
 
c) Estado de Natureza 
 
d) Estado deBem estar social 
 
e) Estado de Social Direito 
 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
As três funções do Estado são: Legislativa, executiva e jurisdicional. Além dessas funções 
básicas e típicas, a doutrina classifica as funções administrativas da seguinte forma: 
 
A – Critério subjetivo – realça o sujeito ou agente da função 
B – Critério material – realça o conteúdo da atividade 
C – Critério formal – realça o regime jurídico se situa a relação 
 
Todas as situações abaixo são consideradas funções administrativas, para identificá-las 
adote um dos critérios doutrinários acima: 
a) Empresa Privada. Transporte coletivo de passageiros (ônibus). 
b) Hospital Municipal Souza Aguiar. Prestação de serviços de assistência médico hospitalar. 
c) Vivo SA. Prestação de serviços de telefonia móvel. 
d) Colégio Pedro II. Prestação de serviços educacionais. 
e) Empresa Privada. Coleta de Lixo. 
f) Concessão Ponte Rio Niterói. Administração trecho da BR-101. 
g) Polícia Militar. Segurança Pública. 
h) Taxi. Serviço de transporte de passageiros. 
 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
Acerca da função política ou função de governo : 
 
a) Atividade de ordem superior referida à direção em seu conjunto ou sua unidade, 
dirigida a determinar os fins e as diretrizes. 
 
b) Conjunto das funções do Estado incluindo legislação e Jurisdição. 
 
c) Prepondera sobre o Poder Executivo e Legislativo. 
 
d) Não há exclusividade no exercício da função de governo pelo Poder Executivo, há 
preponderância. 
e) Aquela que traça diretrizes, dirige, comanda e elabora planos de atuação. 
 
Estão corretas: 
 
A, B, D e E. 
A, D, E 
B, C, D 
A, C e E 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
A função administrativa é o mesmo que função de governo? 
 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
 
 
O princípio pelo qual o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, 
sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode 
afastar ou desviar, sob pena de pratica ato inválido denomina-se: 
 
a) Eficiência 
b) Publicidade 
c) Impessoalidade 
d) Legalidade 
e) Moralidade 
 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
 
 
A Prefeitura celebrou contrato de prestação de serviços com Empresa Rolinho Ltda para 
fornecimento de papel higiênico para hospitais da rede pública em 01/12/2017 para 
fornecimento imediato. O setor da Prefeitura responsável pela elaboração do contrato 
esqueceu de publicá-lo no Diário Oficial do Município no prazo definido em lei. 
Constatando seu erro, providenciou a publicação POR OMISSÃO em 01/02/2018, 60 
dias após a celebração do contrato. Pergunta-se: 
a) Qual(is) princípio(s) foi(ram) violado(s)? 
b) O contrato tem validade? 
 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
 
 
Determinado prefeito de uma grande cidade brasileira, possui quase um diário em seu 
Facebook, publicando todos as ações do dia realizados pelo prefeito, sempre usando frases 
o exaltando, algumas vezes pontuando comparações com a administração anterior e seu 
partido, e quase sempre usando as hashtag. 
 
Por conta desse marketing pessoal, abriu a discussão no mundo jurídico. 
 
Viola o princípio da impessoalidade por parte de servidores públicos que fazem marketing 
pessoal em mídias impressas e eletrônicas? 
 
 
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QUESTÕES – REFORÇANDO CONHECIMENTOS 
 
 
 
A filósofa Marilena Chauí tem um 
importante texto que trata do “O senso 
comum”. Há uma grande diferença entre 
nossas certezas cotidianas e o 
pensamento científico. Nossas opiniões 
cotidianas formam o senso comum da 
nossa sociedade, criam certezas que são 
transmitidas de geração a geração. O 
conhecimento científico desconfia das 
veracidades da nossa certeza. 
 
 
 
Não é de hoje que se escuta que a Administração Pública é lenta e burocrática. A palavra 
burocracia é utilizada de forma pejorativa para denotar ineficiência. No entanto a Teoria da 
Burocracia é amplamente utilizada em países desenvolvidos, pois além de organizar a 
Administração Pública cria um organismo lógico que facita o controle dos atos pelos 
administrados. Usando argumentos jurídicos, é possível abandonarmos a teoria da 
burocracia na Administração Pública do Brasil? Se sim, como?

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