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Fotossíntese Fase clara Fase escura Hipótese Quimiosmótica (Mitchell, 1966) Explica como a fonte de energia e a síntese do ATP são acoplados, Hidrólise do ATP ou a transferência de elétrons geram: Potencial elétrico (transmembrana), Potencial Químico, pH Os protons são transportados atráves da membrana resultando em uma força próton motriz, Desacopladores são produtos químicos (hidrofóbicos, ácidos fracos) que atravessam a membrana e desencadeiam um “curto circuito” no gradiente eletroquímico, Exemplo: 2,4- dinitrofenol Quimiosmose precisa: Membrana impermeável para prótons Bomba de prótons ATPase Similaridades: Transporte de elétrons gera gradiente de prótons Gradiente dissipado Diferenças: de onde os elétrons recebem a sua energia Mitocôndria: Alimentação; Cloroplasto: energia luminosa Fosforilação oxidativa: Conversão do potencial de redução em ATP Oxidação de coenzimas Redução de oxigênio Fotossíntese: Conversão de energia luminosa em potencial redutor Oxidação de água Redução de NADP+ Transporte de elétrons gera potencial elétrico e químico Transporte de elétrons gera gradiente de prótons Todo baseado em reações de oxido-redução A fonte de energia A fonte de energia Fonte imediata de energia ATP Fonte imediata de energia glicose A relaA relaçção entre mitocôndrias ão entre mitocôndrias e cloroplastose cloroplastos Reações Biológicas de oxidação redução Reações de oxidação e redução envolvem transferência de elétros: Oxidação = perda de elétrons, Redução = captação de elétrons. Atenção aos átomos H : Redução = número de ligações C-H aumentam, Oxidação = número de ligações C-H diminuem. Potenciais de redução: A tendência para que uma reação de oxido-redução ocorra depende da afinidade relativa do receptor de elétrons de cada par redox, Mede a afinidade por elétrons Potenciais de redução padrão, E°: É o potencial elétrico gerado por uma reação redox de encontro a um elétrodo de hidrogênio quando a concentração da espécie reduzida e oxidada está em uma concentração de 1 M, a 25° C, 1 atm e, Meia reação escolhida como padrão de referência: H+ + e- ½ H2 . Potenciais de redução padrão, E’°: Potencial de reduçao padrão em pH 7,0 Equação de Nernst: Relaciona o potencial de redução padrão (E°) ao potencial de redução (E) para quaisquer concentrações das espécies oxidadas e reduzidas na célula. E = E° + RT ln [receptor de elétrons] n [doador de elétrons] R, Constante dos gases = 96,480J/V.mol T, Temperatura absoluta em K, 25° = 295K , Constante de Faraday = 8,315J/mol.K n, Número de elétrons trasferidos por molécula Potenciais de redução padrão X Variação de energia livre A variação de energia livre disponível por meio do fluxo de elétrons (variação de energia livre para uma reação de oxido-redução) é proporcional ás diferenças nos potenciais de redução (∆E). ∆G = -n ΔE ∆G = -n ΔE’° No cloroplasto, duas reações fundamentais ocorrem durante a fotossíntese: Produção de ATP e NADPH reações da fase clara; Conversão de CO2 em carboidrato reações da fase escura Na fase clara ou reações de transferência de elétrons, a radiação da luz excita um elétron da clorofila que irá se deslocar numa cadeia de transportadora de elétrons. H+ é bombeado para o tilacóide produzindo a força proton-motriz para geração de ATP. Os elétrons juntamente com o H+, são dirigidos para o NADP+ formando NADPH. A água é utilizada como doadora de elétrons resultando na liberação de O2. Na fase escura ou reações de fixação do carbono, o ATP e o NADPH servem como energia e força redutora para a conversão de CO2 em carboidratos. Fotossíntese 6CO2 C6H12O6 Oxidação Reducão + 6O2 Luz + 6H2O + INVERSO DA RESPIRAÇÃO CELULAR! A energia para os processos biossintéticos vem da reação ATP + H2 O ADP + Pi Organismo quimiotrófico Organismo fototrófico 6 carbonos da glicose são oxidados Energia luminosa utilizada para gerar a CO2 ATP e NADPH para adicionar CO2 às moléculas orgânicas Equações gerais: C6 H12 O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2 O 6 CO2 + 6 H2 O C6 H12 O6 + 6 O2 Go´= -2870 kJ/ mol Go´= 2870 kJ/ mol Reação Clara Oxidação de água Transferência de elétrons para NADP+ Liberação de O2 , Produção de ATP O espetro de luz e a energia de fótons A energia de luz solar é primeiramente absorvida pelos pigmentos da planta. Todos os pigmentos ativos em fotossíntese são encontrados no cloroplasto. As clorofilas a e b possuem dois picos de absorção: um na região do azul- violeta (430 nm) e outro no vermelho (665 nm). Clorofila absorve a luz azul e vermelho, refletindo o verde. Experimento clássico para determinar o comprimento de onda onde acontece mais fotossíntese A energia de fótons absorvida pelos pimentos fotorreceptores é transferida para o centro da reação de clorofila Organização do fotossistema na membrana tilacoidal A ativação da clorofila O elétron excitado da clorofila pode dissipar sua energia de excitação de diversas maneiras. A clorofila excitada pode decair ao seu estado basal: 1........Por meio de emissão de calor e um fóton (3 – 6 % da energia luminosa absorvida) 2. Por transferência de energia de ressonância (de pigmentos da antena para os centros de fotorreação) 3. Por transferência de um elétron a uma molécula aceptora, portanto, reduzindo. O elétron transferido é ligado menos fortemente ao doador em seu estado excitado do que no seu estado basal. A Chl+, um radical livre catiônico, precisa um elétron arrancado de uma outra molécula para retornar ao seu estado basal. A clorofila Centro reativo Cadeia que encaixa a clorofila na membrana Radiação utilizada na fotossíntese A luz visível corresponde a uma diminuta faixa do espectro das radiações eletromagnéticas emitidas pelo sol: 380 nm (azul) a 750 nm (vermelho). Os seres vivos provavelmente se especializaram em utilizar esta banda espectral devido às seguintes razões: a) a maior quantidade de radiação que atinge a terra encontra-se dentro desta faixa; b) radiações de comprimento de onda menor do que 380 nm (ultravioleta) são muito energéticas e destroem a maioria das ligações químicas importantes em substâncias orgânicas, tais como as pontes de hidrogênio; c) radiações de comprimento de onda superior a 750 nm (infrevermelho) provocam um aumento excessivo de sua energia cinética, ou calor. Pigmentos fotossintetizantes -um pigmento é qualquer substância que absorve a luz. Pigmentos diferentes absorvem a energia luminosa em diferentes comprimentos de onda. Os principais pigmentos da fotossíntese são as clorofilas, já que desempenham um papel fundamental no processo sendo, por isto mesmo, indispensáveis. As clorofilas a e b possuem dois picos de absorção: um na região do azul-violeta (430 nm) e outro no vermelho (665 nm). Estes pigmentos absorvem muito pouco na faixa do verde e por isto as plantas em sua maioria apresentam esta cor predominante em suas folhagens. Os pigmentos acessórios ampliam o espectro de abserção da luz por um vegetal, já que possuem máximos de absorção em faixas espectrais pouco exploradas pelas clorofilas A luz irradia a clorofila e eleva os seus elétrons a um estado excitado (pigmento de antena). A energia é passada por transferência de energia de ressonânciaaté o centro de reação da fotossistema II. 4 elétrons elevados do centro de reação são transferidos para plastoquinonas. A clorofila recupera os elétrons da seguinte maneira: 2 Moléculas de água que se ligam ao magnésio da clorofila são fotolisadas em um O2 , 4 prótons e 4 elétrons. Os prótons e elétrons formam gradientes eletroquímicos, O oxigênio é liberada para a atmosfera. O mecanismo de geração de O2 em cloroplastos O centro de absorçaõ de fótons PS II (P 680) é excitado pela luz (formação de P680+) e transmite eletrons para plastoquinona. Um radical tirosina arranca elétrons da água e transmite-os no centro da reação do fotossistema II. Os prótons são jogados para dentro do lumen tilacoidal e H2 0 é oxidado para O2 . O P680 (PSII) forma um cátion P680+, que oxida água. Os elétrons da água são transportados por uma cadeia de quinonas reduzidas para o citocromo b6 -f, concomitantemente há um translado de prótons para dentro do lúmen do tilacóide. O citocromo b6f passa os seus elétrons para plastocianina que atinge P700 no PSI e gera um forte agente redutor. O elétron arrancado do P700 (PSI) é transportado por uma cadeia de transportadores de elétrons (ferrodoxinas) até reduzir NADP+ a NADPH (rota não-cíclica). Rota cíclica (independente de PSII e não produz O2 ) transporta prótons pela membrana do tilacóide e há produção de ATP. Rota ciclica Transporte de elétrons PSII oxida água e PSI reduz NADP+ A rota cíclica produz ATP mas não NADPH + H+ nem O2 • Fotofosforilação Cíclica: só fotossistema I Produz ATP, sem formação de NADPH e O2 • As atividades relativas dos fluxos cíclico e acíclico de elétrons podem ser reguladas pela célula para determinar a quantidade de energia luminosa que é convertida em força redutora (NADPH) e quantidade que é convertida em altas energias das ligações fosfato (ATP). Transporte de elétrons pelo complexo citocromo b6 f Ligação de fotossistemas I e II 4 elétrons Plastoqinol reduzido (PQH2 ) formado pelo fotossistema II passa os elétrons para citocroma b6 (PQH2 passa para plastoquinona, PQ). O citocromo b6 reduz o pastoquinol que leva prótons de fora para dentro da tilacoida. Finalmente o plastoquinol reduz o citocromo f e transfere os elétrons para fotossistema I. • Fotofosforilação Acíclica: fotossistema I e II 2 H2O + 4 fótons 4 H+ + 4 è + O2 Fotossistema II H+ + NADP+ NADPH Fotossistema IFotossistema I A equação geral das duas etapas: Etapa 1 transforma a energia da luz para um gradiente eletroquímico para gerar ATP Etapa 2 utiliza a energia elétrica para reduzir NADP. 2H2 O 4 (H+ + e-) +O2 2 NADP+ 4 (H+ +e-) 2 NADPH + 2H+ 3 ADP+Pi ATP 9ADP+9 Pi+ 2 H2 O + 2NADP+ 9 ATP+ 2NADPH + 2H+ +O2 H+ ADP + Pi ATP A equação geral das duas etapas: Etapa 1 transforma a energia da luz em um gradiente eletroquímico para gerar ATP Etapa 2 utiliza a energia elétrica para reduzir NADP. 8 fótons são absorvidos para transferir 4 elétrons da água para NADPH 2H2 O 4 (H+ + e-) +O2 2 NADP+ 4 (H+ +e-) 2 NADPH + 2H+ 3 ADP+Pi 3 ATP 3 ADP+3 Pi+ 2 H2 O + 2NADP+ 3 ATP+ 2NADPH + 2H+ +O2 Autotróficas: sintetizam seu próprio alimento. BACTÉRIAS FOTOSSINTETIZANTES 6 CO2 + 12 H2S C6H12O6 + 6 H2O + 12 S Não utilizam água como substrato doador de H Não liberam oxigênio LUZ FotossínteseFase clara Fase escura LUZ CO2 ATP H2 O NADPH O2 C6 H12 O6 FOTOFOSFORILAÇÃO FOTÓLISE DA ÁGUA CICLO DE CALVIN Fosforilação Oxidativa Fotofosforilação Na mitocôndria, o doador inicial é um elétron de uma coenzima reduzida (NADH ou FADH2) e o aceptor final é o O2 . Na mitocôndria, o transporte de prótons para fora muda o potencial da membrana e força os prótons para dentro da mitocôndria. No cloroplasto, os elétrons doados pela água são transportados pela pastoquinona e a plastocianina, para o aceptor NADP+. Os prótons são deslocados para dentro do lúmen do tilacóide (tornando ácido e gerando um gradiente eletroquímico pelo diferencias de pH). Resumo (parte I) A fotossíntese se separa nas reações de luz clara e reações independentes de luz. Pigmentos fotorreceptores absorvem a energia de luz de comprimentos de ondas 400 -700 nm, entram num estado excitado e transmitem a energia para o fotossistema (P680) [Formação de radical de tirosina; P680+]. A redução do centro da reação P680 acontece com a oxidação da água e retira se elétrons da água. A água se oxida para O2 , os prótons são liberados para lumen tilacoidal e os elétrons são transferidos para plastoquinona e o complexo b6 f. O transporte de elétrons pelo plastoquinona é acompanhado com transporte de prótons para dentro do lumen tilacoidal. O complexo b6 f acopla PS II com PSI. O fotossistema I (PS700) é excitado pelo um fóton e transfere o elétron retirado para ferredoxina e da ferredoxina para NADP+. O NADP+ é reduzido para NADPH. A rota ciclica envolve o fotossistema I (PS700), ferredoxina, o complexo b6 f, e a plastocianina. A rota ciclica produz ATP, mas não NADPH nem O2 . Nas condições anaeróbicas, H2 S serve com doador de elétrons. H2 S é oxidado para S e os elétrons transportado através da membrana Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Fotossíntese Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37
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