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Historia da canela
A canela é uma das especiarias mais antigas conhecidas. É mencionada na Bíblia e foi usada no Egipto antigo não apenas como uma bebida aromática e um fármaco, mas também como um agente de embalsamamento.
Tinha tanto valor que era considerada mais preciosa do que o ouro. Nesta época, na China também se dava muita importância à canela, o que se reflecte ao ser referida num dos primeiros livros sobre medicina botânica chinesa, datado de cerca do ano 2700 aC.
A popularidade da canela manteve-se ao longo da história. Na Europa Medieval, tornou-se numa das especiarias em que era depositada mais confiança. Devido à sua procura, a canela tornou-se num dos primeiros produtos comercializados regularmente entre o Próximo Oriente e a Europa. A canela do Ceilão é produzida no Sri Lanka, na Índia, em Madagáscar, no Brasil e no Caribe, enquanto que a cássia é produzida principalmente na China, no Vietname e na Indonésia.
Nome Científico: Cinnamomum zeylanicum Blume. (LAURACEAE) Árvore mediana de casca castanho-claro; folhas opostas, ovaladas; flores verde-amareladas, em paniculas terminais. Originário da Ásia. Princípio Ativo: Eugenol, safrol, felandreno, ácido cinâmico e taninos. Partes Usadas: Folhas e casca das árvores.
Uso Popular
 O pó das cascas é condimento. O chá das cascas ou da folha é estimulante digestivo, carminativo, anti-espasmódico e anti-reumático. É a casca de um arbusto do Ceilão descoberto em 1505 pelos portugueses. Na Idade Média foi muito disputada, juntamente com o gengibre. Hoje em dia, a canela é vendida em forma de bastões e em pó. Seu uso foi difundido por gerações sendo comum nos doces, tortas ou mesmo em pães doces. A canela possui propriedades tonificantes e excitantes, além de entrar na composição de xarope ativante da circulação. Estimulante, digestiva, antiespasmódica. Tratamento de febre, gripes e resfriados.
Família: Lauraceae
Nomes Botânicos: Cinnamomum zeylanicum Nees. Sinonímia: Canella zeilanica Bauh.; Cinnamomum aromaticum J.Grah.; Cinnamomum iners Wight; Cinnamomum verum J.Presl.; Laurus cassia Burm.f.; Laurus cassia L.; Laurus cinnamifera Stokes; Laurus cinnamomea Salisb.; Laurus cinnamomum L.; Laurus culitlaban Buch.-Ham. ex Nees; Laurus montana Link ex Meisner; Laurus rigida Wall.; Persea cinnamomum Spreng.
Nome Farmacêutico: Cortex Cinnamomi 
Partes Usadas: casca, folhas e O.E
Sabor: doce, picante e amornante.
Constituintes Químicos: acetato de eugenol, ácido cinâmico, açúcares, aldeído benzênico, aldeído cinâmico, aldeído cumínico, benzonato de benzil, cimeno, cineol, elegeno, eugenol, felandreno, furol, goma, linalol, metilacetona, mucilagem, oxalato de cálcio, pineno, resina, sacarose, tanino, vanilina.
Propriedades Medicinais: adstringente; afrodisíaca; antiescorbútica; antiespasmódica; antileucorréica; anti-reumática; anti-séptica; aperiente; aromática; cardiotônica; carminativa; catamenial; digestiva; estimulante; galactagoga; hipertensora suave; piolhicida; sedativa; tônica; vasodilatadora; antiasmática; hemostática ; diurética; emenagoga; insulina-análoga; antiinflamatória; antioxidante; antidiarréica; diaforética; expectorante; antimicrobiana; antifúngica; alterativa; demulcente; imunoestimulante; tônica; estomáquica; eupéptica; vitalizador cardíaco; antibiótica; adipogênico; alergênico; analgésico; anti-helmíntico; antiagregante; anti-emético; antileucêmico; antilinfomico; antimicobacterial; antioxidante; antiprostaglandino; anti-pirético; antisialagogo; antitubercular; antitussígeno; antiulcerativo; antiviral; afrodisíaco; bactericida; canditicida; colerético; circuloestimulante; cordial; COX-2 inibidor; inibidor de ciclooxigenase; citotóxico; depurativo; emenagogo; emoliente; estrogênico; expectorante; febrífugo; germicida; Gram(+)icida; Gram(-)icida; hepatotônico; inibidor de redução deHMG-CoA ; hipocolesteronêmico; hipoglicemiante; hipotensor; hipotérmico; hipotrigliceridêmico; hipouricêmico; inseticida; potencializar de insulina; lactagogo; larvicida; lipolítico; inibidor de lipooxygenase; mutagênico; miorelaxante; narcótico; nematicida; nervino; neurotônico; orexigênico; refrigerante; secretagogo; sedativo. sialagogo; teratogênico; tranqüilizante; uterorelaxante; uterotônico; vibriocida; vulnerário; inbidor de xantina-oxydase; poderoso antihemorrágico; antiputrefascente.
Indicações (Uso Interno): distúrbios gastrointestinais; dismenorréia; para perda de libido e impotência; anorexia; hemorragias; desconforto abdominal; cansaço; digestão lenta; asma sem secreção; amenorréia; calafrios; choques; diarréia; dores de cabeça e de estômago; escrófula; extremidades frias; espasmos; febres adinâmicas; gases; gripe; hemorragia de parto; hipotensão arterial leve; inflamações do rosto; metrorragia; paralisia da língua; queimaduras por frio; respiração ofegante; ulcerações da gengiva e mucosa da boca; úlceras estomacais por estresse; equilíbrio dos triglicerídeos; vômitos nervosos; disenteria; melhora funcionamento dos rins; dores articulares; tensões musculares; espermatorréia; congestões nasais; bronquite; afecções respiratórias; estimula circulação; candidíase; cólicas; síndrome de fadiga pós-viral; tinha; enxaqueca; germes do couro cabeludo; age no Baço e no Pâncreas; soluços; problemas hepáticos; palpitações; auxilia a contração do útero no parto; melancolia; náusea; ansiedade e insônia em idosos; neuralgia do trigêmeo; cólicas intestinais; acrocianose; sensibilidade ao frio; depressão; demência; espasmos da musculatura lisa; miastenia gravis; complicações da Diabete Mellitus; para emoções fortes; síncopes; melhora a vitalidade; alivia cansaço; traz cor ao rosto; intestino irritado; diverticulose; inchaços; epilepsia; baixa libido; tonifica e faz a constrição dos tecidos corpóreos; alivia congestão; eleva as funções cognitivas; anemia; é ativo frente a Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhi e paratyphi, Escherichia coli, Mycobacterium tuberculosis, Candida albicans e Aspergillus spp.; estimula a função de outras ervas medicinais no organismo; purificador do sangue; previne infecções; preveni problemas estomacais.
Indicações (Uso Externo): dores do joelho; dores nas costas; dor de dente; torcicolo; artrose cervical; polineuropatias agudas; lombalgia crônica; flebite superficial; cãibra nas panturrilhas.
Indicações Pediátricas: as mesmas indicações acima.
Descrição botânica: árvore de porte médio, atingindo de 8 a 15 metros de altura por 40 cm de diâmetro. Casca pálida e sem pêlos; Folhas simples, opostas, ovadolanceolada, contendo três nervuras salientes; apresentam consistência coriácea, e aspecto luzídio na página superior; Flores pequenas, branco-amareladas, formando pequenas panículas (Carriconde et al, 1995 in Silva, É. B da, 1997).
Toxicidade: não há relatos de toxicidade nas doses terapêuticas. Existem fontes de relatam que o óleo essencial pode causar câncer, mas essa não é uma informação comprovada.

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