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CCCCaaaaddddeeee rrrrnnnnoooo :::: Direito CCCCrrrriiiiaaaaddddaaaa eeee mmmm:::: 15/09/2014 19:39 AAAA tttt uuuuaaaalllliiiizzzzaaaaddddaaaa………… 15/09/2014 20:42 UUUURRRRLLLL:::: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm Direito Processual Penal - Juizado Especial Criminal - Art 98, I e §1º da CF /Fundamento: Art. 98, I e §1º da CF // L. 9.099/95, Art. 60 e ss // L. 10.259/2001, Art. 2º Infrações de menor potencial ofensivo, cujas penas não ultrapassam 2 anos de prisão. Caos haja conexão de uma infração de competência do juizado com outra fora da competência: Fusão para vara criminal. Mesmo que deixe juizado não perde caráter de menor potencial ofensivo. Aplicam-se os mesmos institutos. Casos específicos em que penas são menores que 2 anos, mesmo assim, não tem caráter de menor potencial ofensivo. Crimes Militares - Art. 90 A da L. 9.099/95 Crimes de violência doméstica contra a mulher - Maria da Penha - 11.340/2006 Norteadores do Juizado: - Reparação do dano causado à vítima - Aplicação de pena diversa da prisão Princípios: - Oralidade - Informalidade: Aproveitamento dos atos ainda que praticados de forma diversa do previsto em lei, desde que não traga prejuízo a nenhuma das partes. - Economia processual: Evitar onerosidade das partes. - Celeridade. Evita-se a ocorrência da prescrição. Diferenças do procedimento ordinário: Ao invés de instaurar inquérito, lavra-se se Termo Circunstanciado (de Infração Penal), no Paraná fala-se assim. Busca-se apuração célere. Colheita da versão da vítima/ofendido. Em seguida, ouve-se o autor do fato. Depois, ouvidas eventuais testemunhas. São depoimentos sumários. Só será preso em flagrante se não quiser assumir compromisso de comparecer à audiência no juizado. AUDIÊNCIA PRELIMINAR - Composição civil dos danos - Transação penal. É nessa audiência que podem atuar os conciliadores, sempre sob a supervisão do juiz de direito. Em primeiro lugar, busca-se a composição civil do dano. põe-se frente-a-frente autor e vítima para tentar compor o dano. Nem sempre pode ser reparado por dinheiro mas, talvez, por conduta. p. ex.: Perturbação do Sossego. Havendo composição, juiz homologará acordo entre vítima e autor do fato. Esta sentença homologatória da composição civil é irrecorrível e constitui título executivo. Vìtima que faz composição civil, renuncia direito de propor ação privada ou representação, em caso de crime de ação civil pública condicionada. SEGUNDO MOMENTO: TRANSAÇÃO PENAL. Desde que não havido extinção da punibilidade pela composição ou arquivamento da investigação. Se nao tiver ocorrido a extinção da punibilidade ou não for caso de arquivavamento MP poderá propor ao autor do fato a aplicação de pena alternativa, diferente da prisão, de maneira imediata. Para que caiba essa proposta, deve preenche requisitos: Art. 76 da L. 9.099/95 Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta. § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade. § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado: I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo; III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida. § 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz. § 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos. § 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no art. 82 desta Lei. § 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os f ins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível. Embora não diga no art. 76, jurisprudência admitiu que mesmo em ação privada, se não houver composição civil do dano, seria cabível proposta da transação penal também. Proposta a aplicação de pena alternativa ao autor do fato, serão ouvidos tanto o autor do fato quanto seu advogado. Não basta aceitação de apenas de um deles. Se juiz achar acordo razoável, homologa a transação penal e aplica a pena alternativa. Ressalta-se juiz é quem homologa e aplica pena. Condenado não admite a autoria do fato. Apenas evita processo. Não assume culpa. Há sempre o risco de ser condenado. Essa sentença homologada não terá efeitos civis Não assume culpa penal nem civil. Vítima, se quiser, vai ter que promover ação civil contra aquela pessoa. Aplicada a pena alternativa, o sujeito, então, passa a cumprir aquilo que foi estabelecido: multa, serviço à comunidade, limitação de fim de semana, perder algum bem, entregar CNH... E se não for cumprida a pena alternativa transacional??? Depende da natureza dessa pena. Se ela for pena de multa aos cofres. Faz. Pública promove execução. Descumprida pena alternativa restritiva de direito. Juiz declara extinto o acordo, assim, cabível ação penal. Desde que não tenha havido prescrição ou decadência, pois prazos correm normalmente. O autor desta ação penal, quando lhe é dada oportunidade de propor a transação penal, esse autor vai dizer que entende não preencher requisitos do art. 76 e, por isso, não propõe a ação penal. O que fazer se juiz discorda? Aplicação do art. 28 do CPP. Remeter para procurador geral. Só tem cabimento quando tem ação penal pública.
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